Luke virou a cabeça e sorriu: — Pareço familiar, certo? Olá, Srta. Karen Thompson. Prazer em conhecê-la novamente. Além disso, Srta. Larvene Hooks. Você pode me chamar de Luke.
As duas garotas no assento de trás se entreolharam: — Olá, Luke.
Um momento depois, foi Karen quem falou: — Você… como nos conhece tão bem?
Fazia sentido com Karen. Ela falou com Luke no primeiro dia de escola e estava confiante de que sua aparência e personalidade deixariam uma impressão.
Porém, Hooks era uma garota negra, baixinha e tímida. Poucos homens se lembrariam do nome dela.
Luke sorriu e apontou para o cartão de funcionário no painel: — Sou um membro temporário da academia de polícia. Vejo muito vocês.
Ele normalmente se escondia na distância para avaliá-las, e Karen e Hooks nunca notaram durante seu treinamento rigoroso. Após conversar por um tempo, eles chegaram a um restaurante.
Todos se sentaram e continuaram conversando após pedirem a comida.
Claire sempre teve boas habilidades interpessoais, pelo menos na superfície.
Do que Luke podia ver, ela era mais próxima de Karen e Hooks, mas as três não estavam no mesmo dormitório. As outras duas garotas eram colegas de quarto de Claire e Karen, que tinha acompanhado.
E seus olhares arderam quando olharam para Luke.
Um irmão gentil, generoso e atencioso que estava disposto a levar sua irmã e amigas para uma refeição era o sonho de várias garotas.
Mais importante, este irmão era muito bonito e não era irmão de sangue.
Após comerem e a sobremesa ser servida, eles começaram a falar de verdade. As duas garotas aleatórias continuaram focando em Luke, mas ele trazia o tópico de volta à vida na academia de polícia.
Claire e Hooks eram mais ingênuas e abordariam o tópico imediatamente.
As duas garotas aleatórias não podiam dizer nada. Claire era a verdadeira irmã do cara bonito e elas não tinham direito de dizer porque não era delicado.
A irmã de um cara lindo sempre foi o maior obstáculo para se aproximar dele. Elas já estavam mentalmente preparadas para isto.
Porém, a conversa rapidamente foi numa direção que não conseguiram resistir.
— Por que vocês querem se tornar policiais? — Luke perguntou com um sorriso, mas estava olhando para Karen e Hooks.
Como membros da D15, que ele prestou mais atenção, poderia dizer que as duas estavam sérias sobre se tornarem policiais.
Karen, que nasceu numa família rica, já parecia ter uma resposta: — É bom para encontrar pessoas e coisas interessantes.
Luke olhou para Hooks com um sorriso. A garota tímida abaixou a cabeça e falou: — Eu… acho que ser uma policial me ajudará a me abrir mais.
Luke assentiu: — Você está indo bem. Você deve conseguir realizar este objetivo se trabalhar duro.
Hooks abaixou ainda mais a cabeça e sussurrou: — Obrigada.
Luke então olhou para Karen de novo: — Mas ser um policial é chato na maior parte do tempo. Você encontrará muitas coisas sombrias. Tem certeza de que aguenta isto?
Os olhos de Karen brilharam: — Ainda não existe o Batman?
Luke ficou atordoado: — O que isto tem a ver com o Batman?
Karen olhou ao redor furtivamente, como um espião num filme. Vendo que ninguém estava olhando, ela disse baixinho: — Você acha que tudo que o Batman fez naquela noite foi salvar muitas pessoas?
Naquele momento, até a atenção das duas garotas aleatórias foi atiçada: — Ele não as salvou?
Luke riu. Como vocês entenderam isso? O que ela provavelmente quer dizer é que fez mais do que salvar pessoas?
Karen balançou a cabeça e diminuiu o tom misteriosamente: — Não, ele salvou pessoas e foi mais do que o reportado na TV. Porém, o Batman apareceu de novo após aquela noite. Sabiam disso?
Surpreso, Luke balançou a cabeça com todo mundo.
Ele ficou realmente surpreso por Karen saber.
Uma família rica comum não deveria ter acesso às notícias do Batman.
Olhando para seus rostos, Karen ficou muito satisfeita. Por fim, lançou a notícia explosiva: — Dez dias atrás, o Batman apareceu à noite e ajudou a polícia a capturar centenas de extremistas de uma vez. Impressionante, certo?
As duas garotas aleatórias exclamaram de surpresa. Claire queria gritar também, mas cobriu a boca.
Hooks abriu a boca, mas esqueceu de gritar.
Karen gesticulou rapidamente com as mãos: — Não gritem, não gritem.
Dito isso, ela parecia ainda mais satisfeita.
Ela compartilhou esta notícia para chocá-los.
Agora, até o cara que estava sorrindo ficou claramente surpreso. Ela sentiu que tinha valido a pena.
Surpreso, Luke perguntou baixinho: — Por que não saiu nos jornais?
Karen balançou a cabeça: — Não sei. Pode ser uma operação secreta. Sabe que não podemos dar uma oportunidade para os extremistas lutarem. Talvez seja por isso que a operação foi mantida de forma tão confidencial que poucos na LAPD sabem disto.
Todos ficaram surpresos e olharam para a jovem bem-informada com admiração.
Contente, Karen continuou: — Então, vou ser uma policial! Talvez eu encontre o Batman algum dia e enfrentemos os criminosos juntos.
Luke assentiu de acordo. Selina, que estava ocupada comendo no canto, teve que cobrir o rosto com seu grande copo de sorvete.
Ela sentiu que sabia o tipo de pessoa que o Batman era, melhor que qualquer um no mundo.
Formar equipe com o Batman? Não seja ridícula!
Espera um minuto? Se a Karen se tornar uma policial, pode realmente conseguir formar uma equipe com o Batman! Selina percebeu de repente o erro em seu pensamento.
Os olhos de Claire brilharam enquanto discutia baixinho os feitos magníficos do Batman com Karen.
Ela também ficou obcecada com o Batman recentemente.
No entanto, a coisa de que ela mais gostava… era que o Batman podia voar, o que era legal.
Ela invejava as pessoas com quem o Batman havia voado. Esse definitivamente era o esporte extremo mais empolgante.
Por um momento, Luke e Selina se tornaram espectadores.
As cinco garotas da academia de polícia conversaram sobre o Batman.
O mais estranho foi que as duas garotas aleatórias também eram fãs do Batman.
Quando começaram a falar no assunto, nenhuma tinha mais energia para cantar Luke. Ele ficou muito contente. Não desperdiçou seus esforços criando o Batman!
Ele precisava evitar os avanços destas duas garotas e deixá-las à vontade; quão difícil isso era?
Definitivamente era mais difícil que insistir em filmar e cantar com uma febre altíssima e uma perna quebrada.
No final, Luke e Selina não tiveram escolha além de interromper a discussão acalorada das cinco fãs do Batman e levá-las de volta para a academia.