A Rainha ficou tão irritada quanto constrangida, não tendo ideia do que Han Sen estava fazendo. Mas, quando olhou para a área atingida, percebeu que a ferida estava começando a desaparecer conforme a raposa prateada a lambia. Perplexa, não conseguiu tirar o olho da criatura.
Han Sen olhou para a raposa prateada, mas seus olhos subconscientemente se moveram para outro lugar. Ele notou que a Rainha estava respirando muito rápido e seu peito estava batendo forte. A sacudida quase fez Han Sen perder toda a compostura.
A Rainha ficou surpresa ao ver que a raposa prateada possuía essa habilidade. Por um momento, esqueceu tudo sobre Han Sen estar perto dela. Quando ouviu o tarado ofegando ao seu lado, ela olhou e ficou chocada ao vê-lo olhando descaradamente para os seus seios.
Seu rosto ficou vermelho, e ela moveu as mãos para cobrir seu peito exposto, só que não conseguiu tampar, porque a raposa prateada estava em cima e por causa dos tamanhos dos seios também. Tudo o que pôde fazer era gritar: — Você ainda está olhando?!
— Ah, desculpa! — Han Sen usou as mãos para cobrir os olhos.
A Rainha quase desmaiou de vergonha. Embora Han Sen tenha colocado as mãos na frente dos olhos, ainda se certificou de continuar espiando por meio do rápido afastamento dos dedos.
— Vire-se! — a Rainha disse com raiva.
— Tá bom, tá bom. — Han Sen se virou relutantemente, ficando com inveja da raposa prateada. Enquanto ele era forçado a desviar o olhar, ela estava sendo autorizada a desfrutar livremente do prazer que todo homem desejava.
Depois disso, a raposa prateada saltou de volta para Han Sen, mas ele não ouviu a Rainha dizer nada.
— Já posso me virar? — ele finalmente perguntou.
— Me dê uma Armadura de Alma de Besta. — Sua voz ficou fria mais uma vez; um sinal de que tinha voltado ao normal.
— Claro. — Han Sen se virou para olhar para a Rainha e congelou.
O sol estava se pondo, transformando o oceano em uma bela tina de ouro derretido e cintilante. A Rainha, em toda a sua beleza elegante, estava sentada diante da cena nua, com os braços enrolados nos seios volumosos. Seus ombros redondos, curvas sensuais, cintura fina e pernas flexíveis; diante da luz do sol se pondo, ela poderia ter sido confundida com uma sereia rainha.
— Ainda olhando? — A rainha disse essas duas palavras com os dentes cerrados.
— Os olhos foram feitos para ver as belezas do mundo; não posso ignorar os desejos deles. — Han Sen deu de ombros enquanto falava.
Ele desviou o olhar, pegou a armadura da Escamas de Sangue e entregou para a Rainha.
Ela equipou de imediato, e a armadura escondeu seu peito volumoso. Embora fosse possível distinguir curvas esbeltas, a visão geral era menos excitante. Ainda assim, tinha um rosto bonito. Era o rosto de uma deusa elegante, que nenhum homem poderia tocar.
— Você estava melhor antes. Agora parece muito fria — disse Han Sen.
— Não pense que me salvar te dá um passe livre. Ainda quero te matar, e se disser mais uma palavra sobre o meu corpo, vou acabar com a sua raça agora mesmo. — A rainha direcionou um olhar furioso para Han Sen. Se o olhar pudesse matar, ele já teria sido cortado em pedaços.
— Tudo bem. Parei, parei. — Han Sen fechou os olhos, mas começou a sorrir.
— E também nem pense nisso — a Rainha acrescentou isso, porque o sorriso que Han Sen estava dando era insuportavelmente presunçoso, de modo que acreditou que ele estava memorizando algo que não tinha direito.
— Acho que isso não vai dar. A mente é minha, mas não posso controlar completamente as cenas maravilhosas que ela quer ver. — Han Sen abriu os olhos enquanto falava.
A Rainha cerrou os dentes e não disse mais nada, só que parecia furiosa.
— Acho que você fica melhor quando está brava; fica bem feminina — Han Sen falou.
A Rainha pensou que devia ter feito algo bastante terrível na vida passada para se aproximar de alguém como Han Sen. Ele rasgou as roupas no corpo dela quando se encontraram na última vez, e agora praticamente fez o mesmo de novo. Parecia que todos os seus momentos mais embaraçosos continuavam ocorrendo com Han Sen.
No fim, a Rainha acalmou seu humor e ficou fria novamente. Ela decidiu não ficar tão irritada, para que algo ainda mais embaraçoso não acontecesse.
Afinal de contas, Han Sen a salvou, então se sentiria péssima se fizesse algo ruim com ele.
Mas sempre que abria os olhos e via Han Sen, ficava irritadíssima e começava a ferver. Em seguida, ela se virou e decidiu olhar para o mar em vez dele, perguntando em seguida: — Onde estamos?
— Não sei. Minha principal preocupação era fugir do Tigre Branco, então fiz um monte de curvas e voltas. Não faço nem mais ideia para que direção a ilha fica. — Han Sen piscou.
A Rainha franziu as sobrancelhas e disse: — Deixe a sua raposa prateada aqui. Vamos voltar, mas precisamos arrumar comida por enquanto.
— Não é preciso. Eu posso cuidar disso. — Han Sen colocou a raposa prateada na parte de trás da baleia e depois pulou na água. Um tempo depois, voltou carregando um peixe de meio metro de comprimento.
Ele esfolou e desossou. Em seguida, cortou a carne em fatias finas e pegou uma.
— Eu… — A Rainha pensou que Han Sen estava dando para ela. No entanto, antes que pudesse rejeitar, viu que Han Sen estava é alimentando a raposa prateada, de modo que rapidamente fechou a boca e corou.
— Ah, você quer um pouco? Pode pegar. — Han Sen ouviu a frase interrompida, então pegou outra fatia e levou para ela. — Vamos, abra a boquinha.
A Rainha sentiu como se fosse explodir, à medida que mais e mais sangue bombeava para seu rosto. Ela fechou a mandíbula com força e não disse nada. Em seguida, sentou-se atrás dele e pegou uma fatia de peixe sem olhar para ele.
Han Sen deu de ombros e colocou o peixe que estava segurando na boca, depois segurou a raposa prateada e se sentou na frente da rainha. Ele e a raposa compartilharam alegremente a porção, dividindo igualmente. Quando só sobrou uma fatia, ele pegou e começou a colocar na boca. Mas, antes que pudesse comer tudo, a raposa prateada pulou no braço dele e mordeu a outra metade da fatia.
Nenhum deles queria desistir, o que irritou a Rainha. Por dentro, perguntou-se: ‘Que tipo de pessoa em sã consciência luta por comida com o animal de estimação?’
Contudo, a Rainha sentiu que algo estava errado. Os lábios da raposa prateada e do Han Sen estavam conectados, mas a raposa prateada acabou de lamber seus mais belos troféus antes.
O rosto frio da rainha de repente ficou todo vermelho. Ela se virou e foi até a cabeça da baleia e olhou para o oceano.
— O que eu fiz para irritar ela desta vez? — Han Sen ficou surpreso porque estava apenas brincando com a raposa prateada e não sabia por que ela ficou tão brava de novo.
A essa altura, ambos tinham reconhecido que estavam perdidos. A baleia estava nadando há meio dia, sem sinal de terra.
Parece q o autor ta querendo colocar harem nessa boosta, se a mulher do prota n se importa eu tbm n me importo mas se rolsr ntr aqui eu dropo sem ressentimento