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Supreme Magus – Capítulo 1185

Mundo Mental (1)

“Quero saber como libertar Solus da torre dela. Como consertar a força vital de Lith. Como posso deixar de ser um híbrido e me tornar um ser completo. Com–”

“Chega.” Mogar o interrompeu. “Cada pergunta requer uma resposta complexa e duvido que sua mente humana consiga entender sequer uma delas.”

Com um balançar das mãos de Mogar, três pequenas esferas de luz apareceram de trás de suas costas. Nalrond avançou para pegá-las, mas seu doppelganger ficou em sua frente.

“Esse conhecimento pertence a mim e você não fez nada para merecê-lo. Consegue entender isso?”

“Você vai me impedir?” Nalrond perguntou.

“Claro que não. Foi simplesmente um aviso amigável.” Mogar se moveu para fora do caminho, deixando-o livre.

Nalrond não fazia ideia de qual pergunta cada esfera responderia, então ele começou pela da direita. No momento que o Rezar estendeu sua mão, a esfera se transformou em um homem com um rosto definido, uma barba bem cuidada e olhos prateados cruéis.

A figura desconhecida tinha ambas mãos e pés acorrentados à cintura. Ele vestia trapos sujos que tinham a insígnia de um Grifo quebrado, a marca dos traidores sentenciados à morte.

Seu corpo estava mais sujo que suas roupas e possuía marcas de extensas tonturas, mesmo assim o homem continuava ereto como uma flecha. A autoridade que o homem emitia e seus olhar de aço intimidou Nalrond, tornando difícil para ele sequer olhá-lo nos olhos.

“Como ousa um camponês tentar tocar o Rei?” Arthan disse enquanto estapeava Nalrond com tanta força que o golpe o fez cair esparramado no chão.

Mesmo que o Rei Louco tivesse morrido séculos antes e nenhum dos eventos no espaço branco fosse real, Nalrond sentiu dor. No mundo real, sua boca se abriu e sua bochecha ficou rocha como se alguém tivesse batido nele.

Com a visão ainda turva pelo choque, o Rezar se aproximou da esfera central. No momento que a transformação se iniciou, ele saltou para trás antes que o que parecia ser um inestimável martelo de Maestria da Forja abrisse seu crânio.

“Você tem coragem de tentar roubar meus segredos, criança. Faça isso de novo e eles estarão por todo o lugar.” A mulher segurando o martelo era baixa, por volta de 1,56m de altura, e seu cabelo era colorido com as sete cores dos elementos que o fizeram lembrar de Faluel.

Menadion estava coberta de feridas e sangue, a maioria do qual pertencia a ela. Seu cabelo desgrenhado e roupas rasgadas faziam parecer que ela tinha acabado de sair de uma luta até a morte, contudo a luz em seus olhos disse a Nalrond que ela estava pronta pra ir de novo.

“Deixe-me ver…” Ele estendeu sua mão em direção à última esfera e evitou no último segundo de ter sua garganta aberta por uma mão cheia de garras.

Um Rezar tomou seu lugar, mas diferentemente das outras aparições, ele não falava. Um rosnado transmitia tudo que ele queria dizer

“O que isso significa? Você concordou em responder às minhas perguntas?” Nalrond disse sem tirar seus olhos dos espíritos.

“Quando eu fiz isso, exatamente?” Mogar inclinou a cabeça. “Eu vim aqui porque você me chamou e perguntei a você quais eram as suas questões simplesmente porque essa é a única razão pelas quais os humanos me procuram. Para pegar o que não lhes pertence.”

“Pela última vez, não sou humano. Sou um híbrido!”

“Assim diz o homem que acredita ser literalmente o centro do mundo e que não pode nem mesmo mudar de forma dentro de sua própria mente.” Mogar balançou a cabeça, irritado.

“Eu não sou uma biblioteca. É assim que eu processo informações. Registrando toda a existência de todos aqueles que caminharam em minha superfície. Se você quer suas respostas, tudo o que você precisa fazer é tocá-las. Um único toque será suficiente.”

“Se são apenas lembranças, como podem ser tão fortes?” Ele perguntou.

“A morte não torna a mente mais fraca. Essas sombras representam tudo o que eram e sabiam. Para conseguir o que deseja, você deve superá-los.” disse o doppelganger.

Nalrond tentou ativar o Fusão Mágica, mas nada aconteceu. Então, ele tentou tecer um feitiço para restringir as sombras apenas para perceber que não havia energia elementar para invocar.

‘Droga, eu continuo esquecendo que esta é a minha mente. Não entendo por que Mogar se incomoda em receber não Despertos se alguém sem Magia Espiritual não tem como lutar. Alvorada tinha…’ O pensamento o atingiu como um martelo.

‘Alvorada esteve dentro da Margem por séculos e, no entanto, quando Lith e eu a enfrentamos, ela recorreu à tecnologia Odi para pesquisar uma maneira de resolver seu problema. Por que ela faria isso se já tivesse obtido a resposta de Mogar?’

‘A boa notícia é que, se ela falhou, deve haver uma maneira de ter sucesso que não esteja relacionada à Magia Espiritual. A má notícia é que não sei o que é.’

Nalrond avançou contra o Rezar, o inimigo que ele conhecia melhor. A criatura desviou da mão estendida e cortou sua cabeça com suas garras de 30 centímetros.

Nalrond desviou do ataque enquanto seguia os movimentos do inimigo. As outras duas sombras não interferiram em sua luta, simplesmente retornando à sua forma de energia pura.

Nalrond sentiu-se tranquilizado e seguiu em frente. No espaço branco, a velocidade não era uma questão de músculos, apenas de vontade. Ele quase agarrou um dos braços da criatura várias vezes ao perceber a verdade sobre sua condição.

A cada tentativa fracassada que fazia, Nalrond podia sentir as ideias surgindo em sua mente, alcançando uma clareza e compreensão sobre os híbridos como nunca antes. O problema era que assim que o Rezar se afastasse um passo, todo o conhecimento que Nalrond havia adquirido desapareceria, como as memórias de um sonho.

Depois que a mão de Nalrond roçou uma de suas garras, a criatura rosnou e lançou um feitiço que se parecia muito com a Aurora de Alvorada. Lanças abrasadoras de luz perfuraram os membros e o peito de Nalrond enquanto a nuvem de escuridão que os cercava comia todo o seu ser.

Nalrond tentou conjurar seu próprio construto de luz sólida para se defender, mas falhou. A Fusão da Vida também não ativou, deixando-o completamente aberto ao ataque. Quando seu ser começou a desaparecer, o espaço em branco rachou em todas as direções, deixando o fluxo de consciência de Mogar entrar.

“Você mordeu mais do que poderia mastigar, humano. Agora venha para mim.” disse Nalrond-Mogar.

Nalrond podia sentir sua mente à deriva enquanto um coro de vozes invadia sua cabeça. No mundo real, seu corpo havia sofrido os mesmos ferimentos que sua mente, sangrando profusamente por ferimentos tão grandes que seus companheiros podiam ver através deles.

“O que raios está acontecendo?” Friya começou a curar seus ferimentos no momento em que eles se formaram, assim como ela havia curado o dano do tapa de Arthan.

No entanto, sem a proteção que apenas o círculo de Quylla lhe fornecia, Nalrond já teria morrido no local como todos aqueles que falharam em se comunicar com o planeta.

“Acho que ele falhou e Mogar está reivindicando seu prêmio.” Morok disse enquanto fazia o possível para apoiá-la. Apesar de seus melhores esforços, o corpo do Rezar estava se dissolvendo lentamente devido à magia das trevas.

“Menos conversa, mais cura. Vá com tudo.” Quylla disse enquanto usava seu feitiço de cura de nível um, Injeção, para espalhar poções de nutrientes e tônicos diretamente na corrente sanguínea de Nalrond.

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Ramareqo
Membro
Ramareqo
1 ano atrás

Obrigado pelo capitulo! S2

RicardoINF10
Visitante
RicardoINF10
1 ano atrás

Eita poxa, que reviravolta, achei que ele ia conseguir as informações e meter o pé, cad o diálogo Nalrand?
Vlw pelo cap bankay._. .

Ramareqo
Membro
Ramareqo
1 ano atrás
Resposta para  RicardoINF10

Sim, tá faltando um discurso no jutsu aí

kurumiD
Membro
kurumi
1 mês atrás
Resposta para  RicardoINF10

pô, mas se fosse fácil assim… tem que ser difícil, iguais aqueles testes mentais de obras de cultivo

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