POV ARTHUR LEYWIN
A cidade de Chama Eterna parecia pequena em comparação com as colinas que se espalhavam consistentemente em direção à base do Monte Geolus. Embora eu já não pudesse ver o pequeno jardim do qual havíamos acabado de sair, ainda conseguia sentir a assinatura de mana de Tessia mesmo entre as milhares de auras mais potentes.
— Tome cuidado, Arthur — repetiu Sylvie enquanto eu acelerava, voando ao lado de Kezess.
O próprio Kezess não falou nada. Eu já havia experimentado seu tratamento silencioso antes e já tinha mostrado a ele que não ficaria simplesmente sentado esperando sua atenção como um de seus servos. Ele podia optar por manter Windsom esperando por horas ou até dias se o outro asura o irritasse, mas eu não era um de seus servos, um membro de seu clã ou sequer um asura. Eu não lhe devia nenhuma lealdade.
Com o Gambito do Rei parcialmente ativado, eu conseguia pensar melhor nos possíveis resultados da nossa conversa. Não podia ver o futuro, mas podia ler os pequenos movimentos de seu corpo — os tiques de seu rosto e sua assinatura de mana — e puxar da memória tudo o que sabia sobre Kezess, tanto de nossas interações anteriores quanto do que aprendi na pedra-chave, tudo ao mesmo tempo e com mais rapidez do que normalmente seria capaz.
E, no entanto, esse aprimoramento mágico das minhas habilidades cognitivas também serviu para enfatizar o quão perigosa minha situação era agora. Minha família, Tessia e Sylvie estavam sob o poder de Kezess, e era muito de seu feitio usá-los contra mim. Eu havia entregado seu maior inimigo e ameaça em uma bandeja de prata; ele não precisou levantar um dedo, apenas vir buscar o corpo inconsciente de Agrona. O maior perigo agora, porém, era o que eu sabia. O ciclo de manipulação e genocídio que os dragões perpetraram contra o meu mundo vinha desde antes mesmo dos asura o deixarem, e dado seu longo tempo de vida, parecia altamente provável que o próprio Kezess tivesse sido responsável pela destruição de mais de uma civilização.
— Que progresso você fez com Agrona? — perguntei para quebrar seu silêncio de pedra.
Ele me olhou de soslaio enquanto voávamos, sua expressão calculista. Sem dúvida estava considerando se deveria me responder ou não. No fim, porém, ele escolheu responder após uma pausa significativa.
— Ele continua mudo. — Houve uma breve hesitação, e pensei que ele pudesse voltar a me dar o tratamento silencioso, mas então ele perguntou: — O que você fez com ele, Arthur? Preciso de detalhes específicos. Isso parece…antinatural.
Considerei o que havia acontecido e o quanto eu poderia dizer a Kezess com segurança. Ou mesmo queria dizer a ele. Felizmente, O Gambito do Rei me ajudou a conter minha raiva e a prosseguir logicamente.
— Myre compartilhou o que eu disse a ela?
— Sim, ela o fez — respondeu, levantando uma sobrancelha com o uso casual que fiz do primeiro nome dela. Havia uma emoção mais profunda escondida por trás de sua máscara plácida, enterrada profundamente em seus olhos e visível apenas por sua ligeira dilatação.
Medo.
Registrei essa emoção sem pensar muito sobre ela. Haveria tempo para dissecar essa conversa mais tarde. No momento, concentrei-me em controlar meus próprios pensamentos e linguagem corporal.
— Receio não saber descrevê-lo agora melhor do que descrevi a ela dias atrás. Talvez trilhar o Caminho da Percepção possa nos ajudar a entender melhor.
Os olhos de Kezess se estreitaram, pouco mais que um tique. Ele não esperava que eu me voluntariasse para percorrer o Caminho tão prontamente ou tão cedo, o que eu havia previsto. Estávamos voando sobre um vasto campo de talos altos, semelhantes a milho, com bulbos dourados no topo, e ele observou os agricultores trabalhando por vários longos segundos antes de responder.
— Tenho certeza de que você aprendeu muito naquela última pedra-chave para compartilhar. Posso sentir a ânsia com que seu éter se ergue para fazer sua vontade.
Eu sabia que isso era uma alusão sutil ao fato de ter cancelado sua tentativa de nos teleportar de volta ao castelo mais cedo. Ele estava mostrando contenção, mas não acho que isso estivesse relacionado àquela centelha de medo que vi antes. Em vez disso, parecia mais provável que ele desejasse me manter confortável e confiante para que eu não hesitasse no Caminho da Percepção.
Ele também poderia estar sentindo o Gambito do Rei, uma ramificação dos meus pensamentos identificou. Windsom e Charon já lhe teriam contado sobre a habilidade da runa divina, embora só o tivessem visto quando totalmente ativado. Kezess saber que eu possuía tal ferramenta era uma coisa, mas não tinha dúvida de que ele consideraria um ato de hostilidade se eu a usasse abertamente contra ele.
— Sim, aprendi — admiti, não vendo benefício em negar meu progresso. — Não tenho dúvida de que posso compartilhar insights suficientes para mantê-lo ocupado com sua pesquisa por bastante tempo.
O que não disse, é claro, foi que sabia que o controle dos dragões sobre o éter havia diminuído lentamente ao longo do tempo. Na última pedra-chave, aprendi que o éter era na realidade a essência mágica destilada de uma vida e até mantinha alguma consciência e propósito. Os dragões haviam colocado fim a tantas vidas que o reino etéreo agora estava repleto dos remanescentes de pessoas que odiavam os dragões, e, portanto, o éter tornava-se cada vez mais difícil de ser influenciado pelos dragões.
Como meu núcleo purificava o éter, isso criava um vínculo entre a energia e eu que os dragões não conseguiam replicar, então não sabia quanto do insight que eu fornecesse seria realmente útil para Kezess.
Espero que não muito, pensei de forma antagônica.
O Castelo de Indrath se erguia à nossa frente. Passamos por uma espécie de bolha invisível que ondulava sobre minha pele como água morna. Houve uma hostilidade inerente, como dezenas de olhos famintos voltados para mim do escuro, mas essa sensação desconfortável se assentou instantaneamente. Kezess nos conduziu até uma torre familiar.
As janelas em arco se abriam para olhar em todas as direções, algumas mostrando apenas os telhados íngremes do castelo, outras as colinas e campos distantes do domínio de Kezess. Estranhamente, achei que podia distinguir Chama Eterna ao longe, embora nunca a tivesse notado enquanto estive na torre antes.
O anel gasto no chão de pedra parecia ainda mais profundo do que antes, mas, logicamente, eu sabia que era só um truque da minha percepção.
— Mostre-me — disse ele simplesmente, gesticulando para o Caminho.
Olhei para a pedra erodida pensativamente, considerando a runa divina Gambito do Rei. Deixá-la ativa dentro do Caminho da Percepção aumentaria minha capacidade de controlar meus próprios pensamentos e lidar com qualquer magia que o Caminho carregasse, que puxava os insights diretamente da minha mente. No entanto, também havia o risco de revelar mais sobre a runa do que queria, ou até mesmo de meus pensamentos ramificados levarem ideias ao Caminho que eu não desejava. O fato de a runa divina ampliar minha consciência e me permitir pensar em várias coisas ao mesmo tempo poderia ser uma bênção ou uma maldição, dependendo de como o Caminho da Percepção funcionasse. Infelizmente, eu não sabia o suficiente sobre isso para tomar uma decisão consciente.
Preciso de toda vantagem, finalmente decidi, deixando-a parcialmente ativada enquanto pisava no Caminho. Meus pés se moveram por conta própria, e os ramos da minha mente se prenderam firmemente como uma armadilha de aço em torno das memórias do meu tempo na quarta pedra-chave.
Primeiro, caminhei pela pedra-chave em si, um fio de pensamento focando em sua mecânica e outro repetindo as memórias de quando eu os desenrolei. Não havia nenhuma versão desses eventos que pudesse tecer sem revelar o aspecto do Destino, então mergulhei nessas memórias, nas conversas que tivemos. Concentrei-me atentamente na insistência do Destino de que o reino etéreo era antinatural e precisava ser rompido. Com esses fios, contei-lhe cuidadosamente uma história que contornava o que o Destino havia revelado sobre os dragões e não revelava meu acordo com o Destino.
Entretanto, quanto mais tentava conter, contornar ou ofuscar, mais sentia uma força externa atraindo meus pensamentos, puxando-os em direções diferentes. De repente, estava pensando sobre as pedras-chave e os desafios que haviam sido necessários para reivindicá-las. Cortei esse fio, mas outro estava considerando a complexa chave necessária apenas para entrar na quarta pedra. Rapidamente podei esse pensamento também, concentrando-me na confusão do Destino sobre o cristal de memória que eu carregava em minha runa de armazenamento dimensional, o que resultou em minha rápida descoberta de sua tentativa de enganar. Esse pensamento se transformou em minhas memórias do próprio Destino, que se espalharam por todos os ramos da minha consciência aprimorada pelo Gambito do Rei, e por um momento lutei para controlar tantos pensamentos de uma vez.
Apoiando-me nessa força, segui o Destino até o fim, revivendo os momentos após ser liberado da pedra-chave, quando o Destino estava atrás de mim depois que reapareci na caverna de Sylvia para encontrar minha dimensão de bolso colapsada e a piscina de sustentação agora incrustada no chão da caverna. A força estava me puxando de volta, procurando por uma memória ou linha de pensamento diferente que eu ainda não havia focado. Soltei os ramos que exigiam mais luta e um controle mais feroz, e concentrei o restante em Agrona exigindo a vida de Sylvie, em Nico já perto da morte, e em Cecilia e sua recusa em obedecer.
Os caminhos alternativos de pensamento vieram mais rápido e lutei para desviá-los. Em vez de pensar nos eventos e como eu estava em sua confluência, deixei a força levar cada ramo de pensamento para o aspecto do próprio Destino. Em vez das conversas, do conhecimento compartilhado, da busca através de todas aquelas linhas do tempo futuras por uma solução viável para o problema do éter, foram aqueles últimos momentos que ficaram claros. Os fios dos meus pensamentos emaranhados se entrelaçaram na forma grosseira de um homem, assim como os fios do Destino formaram o próprio Destino. E no foco desse destaque, foi revelado como o aspecto do Destino me guiou, movendo-se através de mim como se eu fosse aquele mantido por cordas.
Chega, pensei, tentando retomar o controle sobre meus pés. Tropecei e quase caí enquanto meu corpo resistia a mim, minhas pernas ansiosas para continuar percorrendo o ciclo interminável enquanto o poder do Caminho sugava meu insight de mim. Cerrando os dentes, forcei contra a inclinação antinatural, e meu passo se acalmou. Fiquei respirando pesadamente ao lado do anel de pedra desgastado.
Kezess não estava olhando para mim. Seu olhar apontava para o nada, focando a uma certa distância em algo que eu não podia ver. Lentamente, como se acabasse de acordar, ele olhou ao redor sem realmente enxergar. Finalmente, uma faísca de vida e compreensão brilhou em seus olhos dourados, e suas sobrancelhas se curvaram para baixo como lâminas descendentes enquanto ele olhava para mim… para dentro de mim.
A torre desabou ao nosso redor. Canalizei éter, mas, pego de surpresa, não consegui conter o ataque do poder de Kezess. Além da torre, todo o castelo estava desmoronando em pedra, areia e poeira. O céu escureceu, e nuvens negras foram rasgadas por raios vermelhos. Estávamos em um precipício, um círculo irregular de pedra escura que se estendia da rocha negra e estéril sobre um mar de magma borbulhante. O calor e o cheiro sufocante queimaram minha garganta enquanto eu puxava uma respiração pesada.
Cambaleei, forçado a mudar meu equilíbrio para me manter em pé. Meus calcanhares escorregaram, e percebi que estava apenas mal ficando de pé na borda da esfera irregular.
Não era o poder de Kezess que me mantinha congelado, mas a amargura e frustração de sua raiva desenfreada enquanto ele dizia:
— Você não pode saber o que sabe, Arthur Leywin. Vivo, você representa um perigo grande demais. Agrona achou que poderia aprender a natureza do seu núcleo mesmo após a sua morte. Talvez eu possa fazer o mesmo. Você tem uma mensagem para minha neta antes de morrer?
Minha mente girava. Não posso saber o que sei? Mas o que…
Todos os pensamentos e memórias entrelaçados do meu tempo no Caminho da Percepção voltaram de uma vez, e percebi meu erro.
— Ela também sabe — falei, minha voz rouca pelo ar escaldante e a fumaça sufocante. — Você vai executar seu próprio sangue para manter seu segredo? Embora Kezess tenha me pegado desprevenido, eu estava começando a me recompor. Havia uma turbulência caótica no éter aqui, mas o meu permanecia firme.
Ele balançou a cabeça.
— Quando você vai tão longe quanto eu fui para proteger seu povo, não há nada que você não faça para garantir que essa proteção continue. — Sua mão avançou, num movimento lento e implacável.
Éter liberado do meu núcleo, fluiu pelos meus canais e imbuiu as runas divinas Gambito do Rei e Realmheart. Minha visão mudou, trazendo ao meu alcance visual os pontos individuais de mana que sentia na atmosfera. Enxames vermelhos selvagens de mana do atributo fogo ondulavam na brisa criada pelos rios de rocha derretida, batendo contra o éter atmosférico espesso e criando a sensação de caos que eu havia notado antes.
Uma parede de pura mana bateu em mim. Uma luz radiante de ametista brilhou pela plataforma áspera em resposta. A divisão de éter e mana na atmosfera, duas forças pressionando uma contra a outra, delineou-se ainda mais quando as partículas roxas empurraram de volta contra as brancas e vermelhas.
Em vez de ser jogado para fora da plataforma, eu levitei no ar. O éter tremulou, mas o feitiço de Kezess se quebrou contra mim.
Todavia, não foi surpresa que vi no estreitamento dos olhos de Kezess, mas um cálculo frio. Sua mão caiu ao lado do corpo. A rocha derretida bem abaixo de nós chiava, estalava e borbulhava, alta para meus sentidos hiper-focados.
— Eu não pretendia que você descobrisse o que aprendi ainda — falei, minha voz amarga. — Calculei mal minha capacidade de resistir aos efeitos do Caminho da Percepção enquanto controlava meus próprios pensamentos entrelaçados e sobrepostos. Ainda assim, talvez seja melhor que não haja mentiras entre nós. O aspecto do Destino me mostrou o que os dragões fizeram a este mundo, mas você mesmo conhece apenas metade da história.
Seus olhos escureceram para um roxo tempestuoso. Embora ele estivesse casual por fora, cada músculo estava tensionado para entrar em ação e carregado de mana. Eu podia ver como ela se enrolava no dragão dentro dele, pronta para saltar e transformar sua carne.
— Nenhum dos que aprenderam o que você sabe e ameaçaram usá-lo contra mim permaneceu. Nenhum, exceto Mordain, que seus pensamentos traíram. Vi sua jornada até a pedra-chave e o papel dele nisso. Todos esses séculos, e não apenas ele sobreviveu, mas continua a trabalhar contra mim.
Senti o gosto de bile na parte de trás da minha garganta enquanto ele falava. Pior do que revelar o que sabia sobre as ações dos dragões, entregar Mordain e seu povo foi um resultado muito infeliz do meu tempo no Caminho. Eu teria que lidar com a ameaça entre Mordain e Kezess mais tarde, então deixei isso bem no fundo da minha mente.
— Uma vez — comecei —, seus ancestrais eram tão potentes nas artes etéreas que formaram um mundo inteiramente novo, uma dimensão dentro de uma dimensão, para abrigar seu povo, longe de um mundo que não podia sustentá-los. Agora, no entanto, você mal consegue sobreviver implorando ao éter para moldar seus desejos. Estou curioso, Kezess. Você ao menos sabe o que mudou?
Um brilho em seus olhos. Um aperto de sua boca. A mudança mais sutil de seus pés e o embranquecimento de seus nós dos dedos. Palavras que ele desejava dizer estavam presas atrás de dentes cerrados, e sua língua correu ao longo deles para empurrar as palavras para baixo.
— À medida que manter um certo equilíbrio se tornou essencial, também foi necessário reduzir a magia etérea dos dragões — continuei. Desci lentamente de volta para a plataforma. A pedra estava quente sob as solas de couro das minhas botas. — Você sabe que não pode desfazer o que foi feito simplesmente arrancando meu núcleo, assumindo que você seja capaz de fazê-lo. Meu núcleo sozinho não lhe daria meus insights, não apenas sobre as artes etéreas, mas também minha capacidade de atrair e purificar o éter. Para ligá-lo a mim. Nem minha capacidade de navegar livremente pelas Relictombs, onde repousa toda uma civilização de insights. Eu reivindiquei e usei as pedras-chave dos djinns, e conheci o próprio Destino. Só eu tenho o que você precisa, e somente enquanto eu viver e permanecer cooperativo você pode ter acesso a isso. É por isso que esse pequeno estratagema nunca teve como objetivo me matar.
Os olhos de Kezess permaneceram sobre a coroa brilhante que eu podia ver refletida neles.
— O que te faz pensar que não estou disposto a fazer esse sacrifício?
— O fogo voraz queimando em seu peito.
Kezess balançou levemente a cabeça.
— Você realmente é incomensuravelmente arrogante, criança.
Outro fio do meu pensamento consciente prendeu-se a um detalhe. Embora Kezess tivesse sido muito cauteloso para não deixar suas emoções transparecerem, não havia nada que eu tivesse lido dele que achasse incomum, exceto talvez uma coisa. Kezess mostrou essa fachada de raiva porque meu conhecimento dos genocídios repetidos vazou para o Caminho da Percepção, mas não houve nenhum sinal de surpresa em relação aos próprios eventos. Ele sabia sobre todos aqueles outros genocídios também, desde o início.
— Acho que talvez devêssemos retomar sua caminhada outra hora, depois que ambos tivermos tido tempo de processar esta conversa — disse Kezess.
Olhei para baixo e me vi dentro do anel desgastado no chão da torre. Pela janela, pude ver o céu azul, nuvens brancas e colinas distantes. Porém, o cheiro de enxofre persistia no ar, e o calor ainda irradiava para as solas dos meus pés. Considerei o que havia dito anteriormente sobre as habilidades etéreas dos dragões. Kezess ainda tinha alguns segredos para mim.
Liberando Realmheart e diminuindo Gambito do Rei o suficiente para dissipar a coroa de luz, mas mantendo vários ramos de pensamento simultâneo ativos, saí do Caminho.
— Acho que talvez precisemos renegociar os termos do nosso acordo. Foi sua promessa defender meu povo, mas preciso de sua garantia de que esse acordo se estenda não apenas para Agrona e os alacryanos, mas também para o seu próprio povo.
Kezess zombou, um raro deslize de seu controle.
— Você busca renegociar depois que minha parte do acordo já foi cumprida?
Aproximei-me da janela voltada para Chama Eterna, que eu ainda podia distinguir a muitos quilômetros de distância. Inclinei-me na janela, com as mãos no peitoril.
— Considerando o que estou pedindo e o porquê, não vejo razão para você recusar.
Minhas costas estavam voltadas para Kezess, e fechei os olhos para me concentrar melhor em meus outros sentidos. Minha capacidade de hiperfoco era muito menor sem o Gambito do Rei totalmente ativado, mas meus sentidos imbuídos de éter ainda eram aguçados, e ainda tinha múltiplos fios de consciência funcionando em paralelo.
Kezess flexionou os dedos. Seu pulso batia irregularmente. Sua respiração era forçada, controlada demais. Ele lambeu os lábios antes de falar.
— Você nem sabe o que está pedindo, Arthur.
— Então me esclareça — falei calmamente.
Minha mente percorreu nossas conversas anteriores, mas mesmo com a runa divina, suas falas sobre equilíbrio e sua cautela em enviar mais asuras — asuras mais fortes — para o meu mundo ainda não faziam sentido completo para mim.
— Terminamos por agora — disse Kezess, sem emoção, ainda como uma estátua. — Vou considerar sua proposta. Agora, você prefere voar de volta para Chama Eterna ou posso nos teletransportar a distância?
Virei-me, recostei-me no peitoril e cruzei os braços.
— Esta conversa já durou tempo suficiente — respondi. Não vou te impedir de me teletransportar.
Uma pequena elevação de sua sobrancelha foi o único sinal de sua irritação. Ele não perdeu tempo e não disse mais nada, mas o espaço se dobrou à medida que a torre se afastava, e de repente estávamos na sala de estar de nossa propriedade em Chama Eterna. Houve um momento de pausa, e então minha irmã, que estava sentada em uma cadeira ali, olhou para cima e soltou um grito assustado. Boo se ergueu ao lado dela, soltando um rosnado baixo e derrubando uma delicada mesa lateral de bronze.
Minha mãe entrou correndo na sala, mana já se formando ao redor de sua mão, mas ela parou ao ver Kezess. Seus olhos se voltaram para mim, depois para Kezess, e ela fez uma reverência rígida. Ellie, se recuperando rapidamente, levantou-se e fez o mesmo. A cortina para o quarto de Tessia se moveu, mas ela congelou na porta. Eu me afastei de Kezess para ficar ao lado de Ellie e coloquei uma mão em seu ombro, oferecendo-lhe apoio em silêncio. Para Tessia, dei uma piscadela rápida, dizendo a ela que estava tudo bem.
— Ah, Lorde Indrath — disse uma voz trêmula da cozinha, que se estendia da câmara central.
Lorde Eccleiah estava lá ao lado da ilha da cozinha, parecendo incrivelmente deslocado. Como antes, notei sua pele pálida e enrugada, as elevações que percorriam suas têmporas e o filme branco leitoso que cobria seus olhos. Seu rosto enrugou-se ainda mais profundamente enquanto ele sorria para nós. Ele não fez nenhum movimento para se curvar.
Ao lado dele, Myre fez uma respeitosa reverência para seu marido.
— Momento auspicioso — disse ela. — Lorde Eccleiah e eu estávamos discutindo uma… proposta interessante do resto dos Grandes Oito.
Myre, com o rosto juvenil e belo que combinava perfeitamente com o de seu marido, saiu da cozinha e se moveu de forma majestosa para o lado de Kezess. Seus olhos se encontraram, ambos de um tom impressionante de lavanda, e algo que não consegui ler passou entre eles. Considerei que eles tinham algum tipo de telepatia, assim como eu com meus companheiros.
Enquanto pensava em Sylvie e Regis, a cortina para a rua se abriu, Sylvie segurando-a para que Regis pudesse entrar primeiro. Ele evitou se aproximar Kezess enquanto circulava para o meu lado. Sylvie se encostou em uma parede, mantendo a distância.
Kezess se virou para ela, esperando.
— Ele espera que você o reconheça formalmente — pensei para ela.
— Eu sei — respondeu ela em um tom irritado. — Mas não lhe devo nenhuma fidelidade. Dicathen é meu lar, não Epheotus.
Eu me contive para não sorrir enquanto Kezess continuava esperando em silêncio.
Lorde Eccleiah, ou Veruhn, como ele havia solicitado que eu o chamasse, deu uma tosse áspera.
— Arthur Leywin e Lorde Indrath, ambas as pessoas com quem eu queria falar. Realmente um momento oportuno.
Kezess virou as costas para Sylvie, que permaneceu desafiadora.
— Talvez isso seja algo que deva ser discutido em ambientes mais oficiais, Lorde Eccleiah… — disse ele.
— Porque os outros estiveram discutindo, e chegamos à decisão de que nós — Veruhn se inclinou contra o balcão que separava a sala de estar e a cozinha, sorrindo em sua maneira hesitante que eu sabia ser uma projeção — gostaríamos de formalizar nossa crença de que Arthur Leywin representa não apenas os interesses humanos em Epheotus, mas que ele mesmo evoluiu, e agora é o primeiro membro de um novo ramo da família asura!
Os olhos de Veruhn brilharam enquanto ele olhava para cada membro do grupo agora na sala. O único som era um suspiro abafado e o sussurro da cortina do quarto de Tessia voltando ao lugar enquanto ela saía de vista.
— Gostaríamos de peticionar oficialmente para que essa nova raça asura seja reconhecida e que o Clã Leywin se torne seu clã fundador. — Um sorriso feliz tremeu em seus lábios enrugados. — Claro, uma nova raça exigiria um novo senhor ou senhora a ser nomeado, e um novo assento a ser adicionado aos Grandes Oito. Ou Nove, suponho! — O velho asura riu.
No centro da sala, o olhar ardente de Kezess permanecia sobre o lorde da raça leviatã, evitando cuidadosamente o meu. Ao seu lado, porém, Myre estava me observando com uma expressão feroz e terrível.
— Vamos ser realeza? — Regis e Ellie disseram ao mesmo tempo, Regis bem alto e Ellie em voz baixa.
— Duvido que seja tão simples assim — respondeu Sylvie.
Eu espero que ele recusei firmemente essa proposta, eles lutaram contra os asuras, eram firmemente contra eles e agora vem com essa história aí de que “ah, agora tu é um asura também, tu é da família” mané família asura os cara só não se mata pq o indrath tá lá pra coloca ordem atravéz do medo, eu espero que recuse e continue na pegada de que é humano, mesmo não sendo mais a um bom tempo.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
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Ok, está tudo certo.
Como lord, o Art pode ter uma esposa asura e duas concubinas humanas.
Pronto. Fim da história com um harém divino.
Ideia maravilhosa
Nem Tess, Nem Caera. As duas juntas
E aínda Seris como esposa asura só vejo vantagens
Tava aqui brisando um pouco, a Tess foi o receptáculo do legado. E se ela conseguir recuperar os poderes da quase onipotencia sobre a mana, mas ao invés de ser uma simples integração, ela e a mana se tornassem um só. Mas ai que vem meu ponto, e se ela e o arthur se casam, formam um novo clã asura e os filhos deles nascem com a mana no corpo todo(igual a integração) e com um núcleo de éter, se… Ler mais »
VERUHN SÓ IGNOROU O KEZESS HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA EU VOU AMAR ESSE VOLUME 12, TENHO CERTEZA
Po tem algum Discord pra entrar essa galera das teorias aqui dos comentários? Seria um grupo dahora pra conversar de Tbate e outras obras
Acho que não, mas deveríamos criar um, sinto muita falta de ter mais gente pra conversar sobre TBATE.
pqp só tem comentário grande aqui né? resumindo bem acredito q se o arthur virar um lorde aí ele vai ter bastante tempo pra evoluir no éter e surrar o indrath mais tarde, mas só o Arthur entre os leywin q merecia realeza Asura ja q o resto é totalmente Humano(só com descendência djinn)
Por enquanto, duvido q todo aquele desenvolvimento da Ellie tenha sido em vão, provavelmente ela vai passar do núcleo branco, e quem sabe que tipo de interação ela terá com o éter, já que ela também tem sangue djinn, e um emblema alacryano. Acho q ela vai ser bem importante pro desfecho da obra
Vindo do futuro dizer que o autor vai dar uma enrolada pra fazer o Arthur e Tess voltarem a ficar juntos, pois ele vai fazer o Art no mínimo virar noivo da filha desse velhote Leviatã. Esse coroa com certeza sempre teve segundas intenções, pq Asura que age de boa fé é algo que não existe. No passado ele deu Três Lágrimas da Mãe pro Arthur e agora vem com essa história de formar um novo clã pra entrar nos… Ler mais »
Por um breve momento eu pensei que o cap 486 já tinha lançado. Começando pelo Veruhn, vimos pouco dele pra poder dizer qualquer coisa, mas até o momento ele parece alguém que ao invés de mais poder deseja uma revolução. Imagino que assim como Seris, ele viu no Arthur o potencial para ser o pivô de uma revolução por isso o apoia tão fervorosamente. No fim das contas, independente do motivo dele, obviamente o Arthur é alguém importante em seus… Ler mais »
Acho que eu exagerei na parte dos velho não agir de boa fé, mas não duvido nada que tudo isso (a derrota de Agrona e a crescente tensão entre Arthur e Kezzes) estivesse dentro de suas previsões e por isso ele veio com essa ideia de clã Leywin. Ele deve ter boas intenções, mas sabe que o Arthur é uma peça indisponível pra se livrar do Kezzes e esse possível matrimônio seria uma forma de amarrar os laços entre o… Ler mais »
Pior que faz sentido
Com o casamento o Arthur seria firmado como membro da sociedade asura querendo ou não, fazendo com que a criação do clã asura dele fosse mais fácil ou mais aceita, aumentando influencia e cada vez mais diminuindo o poder do kezess tanto político quanto poder msm
Mas fds a lógica eu quero ver o Arthur casado é com a tessia não com uma asura random porra
Tartaruga não vai fuder com o meu romance não 😡
eu não acho que a filha do leviatã, vá aceitar se casar com o cara que matou o homem que ela amava, se for pra casar eles devem escolher outra asura, seria uma boa ideia pro arthur ser reconhecido, mais acho que com a ex mulher do aldir imposivel.
Q isso só textão ;-;
Sinto que Art e Tess não ficarão juntos… Tortuga já enrolou demais. Se ele mandar mais uma de eles se separando pelo motivo de “se sentirem” diferentes, podem preparar os lencinhos pq o Art e Tess ficarão só na friendzone mesmo.
Amassou muito nesse comentário viu
Autor faça o que quiser, MAS NAO FODA MAIS COM DICATHEN!! Esse povo já sofreu além da razão, desproporcional até. De resto, pode mandar para o além, obrigada
Cara, adimito, não esperava um clã ashura leywin nem um lorde leywin kkakakkaakakak, que plot senhores.
Ja deu pra perceber na obra, que quando a sylvie fala pra tomar cuidado é porque vai dar merda!
Regis sendo Regis é sempre um show a parte, muito bom
Tessia apareceu só pra dar um oi e foi embora hahahahahah.
Cap muito bom 10/10
Tô começando a achar que tbate vai ser uma das poucas histórias que vai entregar um final a altura da trama. O kezess ainda não percebeu que vai ter um momento que o éter não vai mais abençoar os assuras, então a matança recorrente não vai ser mais possível e seu povo vai ter um final com o restante do mundo. Só existe uma pessoa que pode buscar uma salvação para o mundo, nosso garoto Arthur. Tomara que kezess tenha… Ler mais »
Klopp não entende apenas de futebol, mas, também entende de TBATE! Kkkkkkk
Que capítulo interessante, Veruhn mandou o maior papo brabo no meio da cozinha e o kezzess querendo fzr reunião (provavelmente com o Arthur de fora), num tem jeito o mlk corre da coroa mas ela vai atrás dele kkkkk, o Regis sendo Regis foi de rachar o bico kkkkk, um bom humor pra contrastar com a tensão que foi no caminho da percepção. Quero muito ver o reencontro da tessia com o virion, se o autor quiser ele consegue fzr… Ler mais »
O encontro desses dois vai competir para o TOP momentos que o Tartaruga fez terrorismo emocional contra seus fãs kkkk
O maluko sentiu medo, medo …
kkkkkkk
Tá muito bom, o ruim é esperar pra ler a continuação
O Arthur sempre vai ser da realeza kkkkk
Seja um Rei ou uma ( Princesa ) kkkkk
Ele consegue sempre bater de frente com os mais perigosos e temidos do mundo
Eu tô mto ansioso pra ver qual vai ser a reação do povo de dicathen quando a Tessia voltar pra lá
Também quero ver
Nem fala, tô super ansiosa pro reencontro dela com o Virion e também quero muito ver ela conhecendo a Caera.
Tu quer é ver as duas discutindo, isso sim(não julgo pq também quero)
Metade de mim quer ver um barraco e a outra metade quer que elas sejam amigas… E também tem aquela pequena parte que quer um pov da Caera vendo a Tess e o Art flertando só pra ver a reação dela… Pensamentos intrusivos
Que capítulo senhores! Absolute Cinema! Mesmo esse sendo o último volume de tbate, e tendo somente 3 caps até agora, acredito que esse pode ser o melhor volume da obra, já que todos eles foram emocionantes e sempre deixando o gostinho de querer mais e me deixando ansioso pelos próximos que virão. Arthur mostrou que cansou dos jogos do Velho Dragão e que pode ir para a porradaria tranquilo. E foi bom ver o posicionamento de Silvie deixando claro seu… Ler mais »
Foi mal gente. Achei que o post não tinha sido enviado e fiz outro. Agora existem dois bem parecidos e eu não sei como apagar kkkk.
Que capítulo senhores! Absolute cinema! E com isso, acredito que mesmo sendo o último volume, acredito que poderá ser o melhor, já que mesmo tendo somente 3 caps. todos eles foram emocionantes. Arthur monstrou que cansou dos jogos do Velho Dragão e que pode ir pra porradaria tranquilamente. Além, da posição de Silvie que deixa claro seu lado nessa disputa. Imagino que o próximo capítulo será tenso. Kezess não vai deixar Arthur se tornar lorde de graça. Já que com… Ler mais »
O manhwa de tbate vai entrar em hiato (3 meses), vão mudar de artista de novo🤦♀️
Put@ que pariu, sério?
Sim, o autor postou no instagram.
Eu dropei quando censuraram a morte da Alea, mas confesso que voltaria a ler se os caras desenhasem no nivel de Tower of God ou Solo Leveling, mas isso é quase impossível de acontecer kk Os fãs da webcomic choram nesse exato momento, mas se eles voltarem com uma arte melhor então irá valer a pena no fim
Do jeito que o autor falou… Ele quer colocar uma arte de alto nível.
Esperemos que seja só nível arte da novel pra cima
Sim
Tem versão que não é censurada não, mas tava no finado mangá livre se bem lembro.
Calangão n aguentou a pressão. Que capítulo insano, art botou o pau, qr dizer a espada na mesa e mandou medir, sem palavras p esse momento
Que capítulo, meus amigos. Arthur jogou o pau na mesa e botou o Kezess pra medir com a língua. Finalmente começou a exploração de Epheotus. Sinto que faltava essa noção de dimensão explicada para nós leitores até o momento. O tempo todo provocando, o tempo todo ligado, mas sabendo que poderia fazer algo agora. Atitude totalmente diferente daquele último capítulo onde o Arthur disse que não poderia brigar com alguém que estava num nível de poder bem acima dele (… Ler mais »
Capítulo top!!
A revolta dos asuras contra o calango Kezess está cada vez mais próxima.
Prevejo uma batalha épica acontecendo num tempo não muito distante…
Wow. Eu raramente comento aqui mas com esse capítulo não vai ter jeito. Já faz um bom tempo que penso sobre o personagem Arthur Leywin, e nessa brincadeira, eu vi que ele já não é um humano a muito tempo. Desde o sacrifico de Sylvie, o art já se tornou algo além de um asura. Seu corpo combinado com suas artes de éter tem um potencial praticamente infinito, onde com o tempo pode superar tranquilamente qualquer asura. E como nos… Ler mais »
Não é pq tá no último volume que a história vai acabar do nada. Não é pq tem pontas soltas que elas não vão ser resolvidas. Tá literalmente no início do volume, nem tem como advinhar quantos capítulos faltam pro final e tem que ser muito precoce pra dizer que vai ser ruim
Se você pensa assim tudo bem, porém eu discordo. Eu não acho que o autor vai conseguir fechar tudo em um único volume. Já li tantas obras magnificas que tiveram finais ruins que já não sou iludido só porque gosto de uma obra. Olha o final que o autor deu pro Agrona. Não adianta falar que vai ser resolvido pra no final não resolver. Óbvio, espero que eu esteja errado mas pra mim ao que tudo indica não terá um… Ler mais »
Oferecendo apenas meu ponto de visão sobre o assunto: Eu entendo sua opinião sobre achar que o final de TBATE pode ser ruim pelo quesito tempo, afinal, já estamos no último volume e possuímos vários elementos e arcos para serem completados. O problema dela, é que se mantém apenas como o que ela é, um achismo. A obra não acabou ainda para dizermos: Que final ruim esse de TBATE. Pelo contrário, temos um volume inteiro para acompanharmos, e um volume… Ler mais »
Caralho maluco, tu escreveu uma redadação opinativa do caralho. Nota 1000, parabéns!! kkkkk
Valeu, =D
Interessante o seu ponto de vista, mas, assim como sua opinião é diferente da minha nossos pontos de vista também são. Não gosto de certos rumos que essa obra tomou e isso por si só já impactou na minha visão. Pode até ser pessimismo mas prefiro não hypar uma obra pra no final se decepcionar. A morte do Aldir, a conclusão que Nico e Cecília tiveram, o motivo patético do porquê Kezzes não fez nada todo esse tempo e deixou… Ler mais »
RESPECT
Valeu =D
Concordo com tudo o que você disse, não consigo imaginar como o autor vai conseguir finalizar bem essa história só com esse volume. São muitas pontas soltas e algumas conclusões bem decepcionantes
De fato meu caro. Até hoje quando penso em certas conclusões fico muito decepcionado com certas coisas. Como o Mordain por exemplo. Uma fênix que rivalizou em força contra o ser mais forte de epheotus ser um completo bundão não me desce até hoje kkk
Mano as opinião de voces tão certa, eu não vejo como a obra vai acabar bem se esse é o ultimo volume, tem tanta coisa pra explicar, fora que não vejo sentido ou como o autor vai fazer pro arthur, alcança o nivel de poder pra lutar contra o kezes, só com um volume, precisava de mais desenvolvimento o poder do arthur. Sempre esperei batalhas fodas entre o arthur vs agrona e arthur vs kezes, o autor vai e faz… Ler mais »
Concordo meu guerreiro. Eu sempre imaginei que o primeiro clã que o Art iria enfrentar seria os panteões Thyestes. Pelo motivo de que o Art matou Taci e também disse para todos os Asuras que foi ele quem matou Aldir. É claro, a obra já disse que os Panteões não são emotivos e vingativos, mas ainda sim um ser “menor” que matou um fucking general panteão e um prodigio? Porra, eu pensava que haveria uma interação foda do Art com… Ler mais »
Não tenho certeza se todos os outros lideres discutiram, o autor gosta de fazer isso acho que depois, o autor vai falar que só varios lideres tão apoiando o veruhn não todos, o que faria mais sentido já que uma das raças asuras é uma cadela dos dragões, aldir diz que uma raça raça tem uma aliança muito antiga com os dragões. ainda não engoli o arthur falando, “voce sabe que não pode desfazer o que foi feito simplismente arrancando… Ler mais »
Não tenho certeza se todos os outros lideres discutiram,o autor gosta de fazer isso, acho que depois, o autor vai falar que só varios lideres tão apoiando o veruhn não todos, o que faria mais sentido, já que aldir diz que uma raça tem uma aliança muito antiga com os dragões, ainda não engoli o arthur falando “voce não pode desfazer o que foi feito apenas arrancando meu nucleo assumindo que voce seja capaz de faze-lo”, como assim autor, dá… Ler mais »
Papo reto, a história dos djinn realmente é uma merda kkk
ví que postei mais de uma resposta, os dois comentarios abaixo vâo falar a mesma coisa é que quando postei a primeira, não carrego ela pra mim de jeito nenhum,por isso postei duas vezes a mesma coisa foi mal.
Falou tudo, mano. Se for parar pra pensar, nem o próprio Kezzes foi desenvolvido direto ainda. O autor deveria ter começado a trabalhar epheotus bem antes na história, ou como você disse, investir uns dois volumes pra desenvolver melhor. Não curti nem um pouco esse último arco da guerra, me pareceu que o autor quis rushar pra terminar logo. Como deve ser com o arco final agora? Só Deus sabe, espero que fique bom kkkkkkk
mano o autor não desenvolve ninguem, o arthur vai vencer epheotus sozinho e a guerra contra epheotus vai ter duas lutas e depois dessas lutas arthur vai derrota o kezess, pra ter só um volume só pode ser desse jeito. Quando as relictombs apareceu, era a chance de todos os menores ficarem fortes, pra bater de frente contra os asuras, aí o autor coloca que as relictombs só funcionam pro arthur, a chance de fazer todo mundo ficar forte, pra… Ler mais »
Esse é outro ponto mesmo, não vejo nenhum personagem de alacrya ou Dicathen ajudando nessa possível guerra em epheotus, a não ser o chul, mordain e aquele titã. Como consequência, diversos personagens vão ser descartados ou vão participar muito pouco desse arco final – como as Lanças, Seris, Caera e mais um bocado de gente que o autor incluiu na história e depois abandonou. Lembro que geral aqui ficou animado com a possibilidade de integração das lanças, fez um capítulo… Ler mais »
acho que o autor vai ser um mito se fizer a historia acabar boa, a obra precisaria de uns 2 ou 3 volumes pra cubrir tudo, sempre foi dito que os menores tem potencial pra igualar asuras, ai o autor vai e coloca todos menores só conseguindo lutar com os fazendeiro de epheotus kkkk. Nesse volume ainda tem de desenvolver as relações dos asuras de epheotus com o arthur e escrever a rebelião dos asuras de forma bem construida, e… Ler mais »
Tu citou o Mordain, eu fico impressionado com o tanto de personagem que o autor desperdiça, bicho. Mordain, Chul, Lanças, Agrona, Nico, Cecília, Aldir, aquele titã que esqueci o nome… Todos personagens com potenciais altíssimos na história e muito desperdiçados
Delirem comigo um pouco. É uma tarde ensolarada de domingo e você está de boa no seu quarto mexendo no telefone. Você pode ouvir o som da TV ligada passando algum filme na tela quente e da cozinha você sente o cheiro de feijoada emanando das panelas. Está tudo em ordem, mas de repente você percebe uma agitação e sai do seu quarto em busca de entender o que está acontecendo. Ao passar pela porta você se depara com ninguém… Ler mais »
Passou de duas linha eu nem leio
Fico triste pelo fato do Deus Leywin ser tão piedoso, depois de tudo que aprendeu, até a Sílvie quer que ele mate o Kesess
O começo vei… Eu ri tanto kkkkkkkkk
Não aguentei com esse começo kkkkkkkkkkkk
Cara, o que tu usou pra escrever esse comentário? Kkkkkkkkkk agora eu só consigo ver o Lula e o bolsonaro nesse capítulo
comentaram abaixo sobre o gambito do rei ser uma alegoria à jogada de xadrez e que exige um sacrificio, nesse caso as emoçoes do art. achei mt interessante essa observação pois nao tivemos uma visao clara de como era o rei grey, e agora podemos ver o quao maluco ele era. o cara simplesmente teve culhoes de peitar o kezess como se fosse um qualquer, fez questao de botar as exigencias dele em evidencia e deixou claro que esta pronto… Ler mais »
“— Você sabe que não pode desfazer o que foi feito simplesmente arrancando meu núcleo, assumindo que você seja capaz de fazê-lo.” Nessa parte, eu vibrei muito. Arthuzão bem ousado…kkk Quando ele fala “(…) assumindo que você seja capaz de fazê-lo.”, foi uma clara provocação caso o calango Kezzers esteja pensando que é fácil matá-lo e simplesmente dissecar seu corpo e extrair seu núcleo. E para Arthur fazer essa afirmação diretamente bem nas fuças do Kezzers, provavelmente ele já está… Ler mais »
Nossa, eu preciso ler o capítulo com mais calma, pq eu tinha interpretado essa frase do Arthur como “pode arrancar meu núcleo igual o Agrona queria fazer, mas isso não significa que vc vai conseguir extrair algum uso dele”
No gambito do rei ele literalmente vira o rei. Fico pensando na ironia do nome e a forma como esse poder está sendo utilizado na história.
Talvez, seja algum foreshadowing, porque um Gambito do Rei no xadrez, exige um sacrifício, será que o Arthur terá que sacrificar algo para se tornar um Rei? Algo como o poder ou a sanidade (estamos vendo que se não fosse pelo GR ele provavelmente estaria a beira da insanidade).
Pelo que o Arthur já mencionou em outros carnavais, ao usar os “Cambitos” do Rei, ele fica frio, sem emoção, totalmente racional e lógico.
Se esses Cambitos, assim como no Xadrez, exigir algum sacrifício, provável que seja o usuário ter que renunciar às suas emoções.
Slk qualquer hora esse Arthur vai mete um lok
Geral decidiu tirar o Keeses pra bosta kkkkkkkkk. E pelo jeito a revolta dos asuras está próxima
Agora temos um numero impar de lordes, o que leva a uma facil maioria de “congresso” para tomada de decisões, levando em consideração que tem uma pá de lordes a favor do em breve lode Leywin. Levando em consideração que a Silvie é uma descendente direta dos Indrath e caso o vovo Indrath vá de arrata pra cima e a vó dela provavelmente não queira assumir esse trono, vai sobrar para a Silvie assumir o trono. Mesmo sendo algo que… Ler mais »
Kakkakakaka, mn o kezsses é mto viadão pprt.
PUTA QUE PARIU! OBRIGADO TAE HA LEE! OBRIGADO TURTLE ME!, OBRIGADO, OBRIGADO. NUNCA TE ODIEI. NUNCA TE CRITIQUEI. A MAIOR OBRA DA HISTÓRIA DA LITERATURA. FODA-SE! O DEUS DOS ALTOS PROCLAADOS: DEUSES ASURAS, SENTIU MEDO! PELA PRIMEIRA VEZ E PELAS MÃOS DE UM “MORTAL!!” E AGORA, O LORDE LEYWIN DEVE SER RESPEITADO! ESSE VOLUME COMEÇOU BOTANDO O INCRÍVEL VOLUME 7 EM RISCO EM APENAS 3 CAPÍTULOS, E COMEÇA A PASSOS LARGOS DE SER O MELHOR VOLUME DA OBRA E FODA-SE!!!… Ler mais »
(Comentário corrigido e completo) PUTA QUE PARIU! OBRIGADO TAE HA LEE! OBRIGADO TURTLE ME!, OBRIGADO, OBRIGADO. NUNCA TE ODIEI. NUNCA TE CRITIQUEI. A MAIOR OBRA DA HISTÓRIA DA LITERATURA. FODA-SE! O DEUS DOS ALTOS PROCLAMADOS: DEUSES ASURAS, SENTIU MEDO! PELA PRIMEIRA VEZ E PELAS MÃOS DE UM “MORTAL!!” E AGORA, O LORDE LEYWIN DEVE SER RESPEITADO! ESSE VOLUME COMEÇOU BOTANDO O INCRÍVEL VOLUME 7 EM RISCO EM APENAS 3 CAPÍTULOS, E COMEÇA A PASSOS LARGOS DE SER O MELHOR VOLUME DA… Ler mais »
Acha que o Arthur ou o Kezzes vão aceitar essa proposta? Porque além de benefícios muitos riscos vão vir para ambos.
Tbm estou adorando o rumo q esse volume está tomando,espero q isso escale ainda mais.
CARA, EXCELENTE PERGUNTA! Dissertando da perspectiva do Arthur: É uma excelente oportunidade para o Arthur, mas, com certeza, isso não é apenas um presente de bom grado, o Lord Ecchleia deve querer algo em troca ou ele quer apoiar o Arthur como uma forma de tentar diminuir a influência dos Indrath nos Oito Grandes Clãs, para que assim, ele consiga: Opção A: Melhorar a posição do Clã Leviatã ou Opção B: Destronar os Dragões de uma vez por todas, com… Ler mais »
Acho que o lord ecleiah quer pelo menos nivelar o nivel de poder, colocando outra raça usuaria de eter em epheotus, não tenho creteza se lord ecleia vai conseguir fazer o arthur, ser um dos oito grandes, embora os oito grandes possam fazer pressão, dá a entender que nenhum deles quer precionar muito os dragões, a não ser pra defender seu proprio povo. Embora não vejo motivo pro kezess aceitar o arthur como asura, acredito que seria a melhor forma… Ler mais »
Essa proposta me deixou com muito medo, estou traumatizada por completo depois de todas ás vezes que o Arthur governou terem acabado em desastre e quando vi essa cena só consegui ser negativa, mas seu comentário me trouxe outra perspectiva. Sigo negativa e ainda não sei se essa é uma boa escolha ou ainda o tipo de finalização que considero boa pro Arthur, mas agora sinto que isso é algo que quero realemnte ver. Além de que senhor e senhora… Ler mais »
Já deu pra entender que a política de epheotus ao é tão unificada assim. As Fênix, a líder de Everburn, e agora o clã Eccleiah, tudo leva a crer q os outros clãs também não são fãs dos dragões, e Veruhn já devia tá há milênios esperando uma oportunidade de puxar o tapete do Kezes. Arthur era a peça que faltava pra desestabilizar os calangos e ele vai usar bem a oportunidade. Não acho q ele seja mais confiável que… Ler mais »
Esse proposta dos Grandes oitos o Arthur pode esquecer o acordo que ele fez com o Kezess de proteger os dois continentes. E quero ver o Arthur encontrando-se com o windson pois sabemos que que ele sempre esteve procurando destacam-se de alguma forma e não contentando-se a ser o guardião de Dicathian, para agora saber que o Arthur pode ser um dos seres mais influentes de todo mundo . E em relação a Myre, eu já não confio nem um… Ler mais »
Que Capítulo heim senhores? Seria louco presumir que veremos algum outro clã que simpatize com os Leviathan? Não acho que o Veruhn meteria uma dessas sem ter qualquer apoio. Isso só gera ainda mais teorias sobre os possíveis aliados que o Art pode ter em um futuro próximo, qual vai ser o posicionamento da recém apresentada Preah e do clã Inthirah? No capítulo passado nós vimos que os asuras não são tão unidos quanto aparentavam, e agora o Veruhn mete… Ler mais »
Que capítulo foda!!!!!!!! Arthur se mantendo contra esse Dragão desgraçado foi de fato muito gostoso, não tem mais essa de opressão ao povo de Dicathen por parte dos Asuras seu desgraçado, lide com isso. VERUHN a cada capítulo que ele aparece, ele nos mostra o quanto ele é PIKA e CASCA GROSSA, o Leviathan é das antigas e não rende pra ninguém porra!! Máximo respeito!! E que proposta em… Clã Leywin? Hihihohoho Lorde Leywin será aquele que ficará responsável pelos… Ler mais »
Acha que Arthur superou o Kezess em poder?E sobre os leywin se tornar realeza,Acha mesmo que Arthur aceitará? Tenho certeza que Veruhn planeja algo ainda maior!
Depende do ponto de vista, se forem os dois pra pancada agora, eu sinceramente acho que e o Art seria humilhado. Porém, se ele tivesse a oportunidade de fazer algo similar ao que fez ao agrona já seria outra conversa, se ele conseguisse interagir com os fios do destino ligados intrinsecamente ao kezess, o resultado seria imprevisível, mas podemos dizer que pelo menos o Art sairia só o bagaço da laranja. Mas estamos todos supondo que ele não tem a… Ler mais »
Apanha onde fi, Arthur tá com tudo masterizado por conta do “anos” na pedra, ele até n pode ganhar, mas taca ele n leva, e não se esqueça que o Régis tá potente, se ele usar a destruição, ele pode matar o dragão. 🐉
N esquece q a Syiv para o tempo
A briga ia ser boa
Mas o kezz TB tem, ele usou no ART na outra vez que ele conversou com ART, e o ART fez meio que uma barreira etérica e saiu, então se ela usar, acho que o kezz consegue sair tb.
Eu não acho que o Arthur está tão atrás em poder assim, ele desfez o feitiço de teletransporte facilmente, resistiu aos ataques de kezess e ele comanda completamente o éter já os dragões só o influenciam. A única arma de kezess contra Arthur é a mana, e mesmo feitiços a base de mana podem ser cancelados por éter. Fora os poderes do Arthur sendo a runa da destruição com Regis e o god step os mais apelões. Não acho que… Ler mais »
Supondo que ele consiga fazer com o Kezzes oq ele fez com o Agrona, eu acho que ele não faria. Kezzes zela muito pela anomalia de Ether que o destino quer que o Arthur faça estourar. Assim como os fios do destino de Agrona estavam ligados ao Legado, os fios do destino de Kezzes devem estar ligados a anomalia de Ether. E romper esses fios, deve significar catástrofe instantânea
lembrando que a irmã do arthur ta de olho no filho do djin com a fenix hahaha. vem ai a união dos clãs.
arthur gastou uma das pedras, para salvar a vida dele. é hora da fenix retribuir!
Capitulo muito peak, Arthur além de humilhou o betinha do calango ainda botou a pica na mesa e mandou medir.