Emily Watsken
A batalha tinha acabado. Gideon me puxou para a carroça mais próxima e segurava um pedaço de seu manto na minha ferida para tentar estancar o sangramento, mas o pano escuro já estava vibrando de sangue.
“Vamos, Watsken. Temos que te levar a um curandeiro. Para cima, para cima!”
Seus braços finos me puxaram, me deixando desajeitadamente de pés. Cada movimento enviava pulsos de dor na ferida, me fazendo sentir como se fosse vomitar, ou desmaiar, ou talvez ambos.
Não estava prestando atenção de verdade nas orientações dele, e me concentrei somente em manter os pés firmes. Cada respiração profunda doía.
“Vocês todos!” gritou. Havia um grupo de jovens da minha idade por perto.
”De onde é que vieram?’ Me perguntei, distraída.
“Algum de vocês é emissor?” Quando o grupo nos olhou com cautela, estalou a língua. “Hein?!”
“Não, senhor.” Quem falou foi um rapaz loiro magro. Parecia familiar, mas tive dificuldade em focar no seu rosto. “Mas há um farmacêutico e curandeiro na cidade, assumindo que ele não fugiu. Nós também temos feridos, podemos mostrar o…”
O menino parou, e o olhar dele passou por nós. Gideon virou para olhar, me arrastando com ele.
O ar parecia vibrar na direção das Grandes Montanhas, embora não pudesse dizer se era real ou apenas meus olhos tremendo na minha cabeça. Então senti o tremor do chão, audível, que correu pelos meus ossos.
Enquanto olhávamos as silhuetas azuis distantes que se estendiam ao noroeste, o céu atrás deles ficou branco de repente, como se um relâmpago tivesse coberto todo o céu do distante país de Elenoir.
Lilia Helstea
Foi um dia incaracteristicamente claro. A cidade de Xyrus quase sempre tinha o céu azul acima dela e nuvens brancas abaixo, mas hoje as nuvens sumiram, e parecia que eu podia ver toda Dicathen. Com meus deveres na Academia Xyrus suspensos devido ao ataque das Lanças, comecei a andar pela borda da cidade, apenas observando e ouvindo.
O céu estava tão claro que conseguia ver todo o caminho para as Grandes Montanhas e as Clareiras das Bestas e Elenoir além delas. A pequena cidade de Greengate não era visível a essa distância, mas sabia que estava lá fora, escondida na base dos sopés ao sul, cercada por campos.
Jarrod, Clara, Cleo, os Havenhursts e vários dos outros que ajudei a escapar da Academia Xyrus estariam lá, seguros. Saber disso me dava calor e esperança, orgulho e medo, felicidade e paixão juntos.
A professora Glory disse que seria preciso todos para ganhar a luta. Ninguém podia ficar de fora. Todos nós tínhamos que estar preparados para fazer sacrifícios. Seria difícil, mas se cada homem, mulher e criança revidasse, poderíamos retomar o nosso continente e salvar o nosso povo.
Parei perto do armazém onde me despedi de Jarrod Redner, meu primeiro refugiado, para contemplar a terra que estávamos tentando salvar. Era realmente linda. A maneira como o sol brilhava nas Grandes Montanhas ao longe, a maneira como o céu atrás delas quase ficou branco…
‘Branco?’
Atrás do cume irregular da montanha, parecia que a cor foi drenada do céu sobre Elenoir, e nuvens de fumaça e poeira podiam ser vistas acima de Elshire, mesmo de Xyrus.
Houve um vislumbre de luz roxa, e observei com horror crescente enquanto uma onda de destruição crescia para fora, envolvendo lentamente Elenoir antes de surgir uma grande nuvem negra.
Mica Earthborn
Flutuei sobre as Clareiras das Bestas, olhando para o norte. Algo na terra élfica liberava enormes quantidades de mana. Não podia ver mesmo com a visão melhorada, mas sentia.
A sensação foi tão avassaladora que nem notei Aya voar para pairar ao meu lado até que ela falou. “O que é isso?”
“Não faço ideia…”
Ficamos em silêncio, perdidas em um derramamento de poder mágico do tipo que nem podíamos imaginar. Parecia que alguém havia rasgado o tecido da realidade e mana pura havia começado a inundar. Porém, da maneira que diminuía e fluía, tinha certeza de que era uma batalha.
‘Mas quem, ou o quê, poderia causar isso?’
Ela de repente ofegou e pressionou a mão contra o peito. Caiu vários metros, então corri para baixo e envolvi meu braço em torno dela, a impedindo de mergulhar na floresta.
“Qual é o problema, Aya?”
Seu rosto estava pálido, os olhos arregalados e enlouquecidos. Olhava para além de mim em direção a Elenoir, onde a cor parecia ter sido drenada do céu.
Daí, senti: uma explosão de mana tão intensa fez meu coração pular uma batida. Segurando a Lança, só pude assistir uma nuvem negra começar a encher o céu branco. Uma parede de força e fogo corria através da floresta em nossa direção, consumindo tudo no caminho.
Nos meus braços, a elfa começou a gritar.
“Não sei com que armas iremos lutar na terceira guerra mundial. Mas sei que na quarta, será com paus e pedras.”
Faz sentido nesse mundo tbm, pelo jeito. Puro genocídio nessa obra. Não tão nem ligando.
Eu realmente amo a aya e fico muito triste que o Tortuguita odeie elfos.
pois tbm percebi q o autor odeia elfos…
Rapaz oq mais teve nessa obra ultimamente é genocidio slk mkkkkkkkk
Taporraaa…
tô ansioso quando os grandes se envolverem numa luta, espero algo dessa magnetude… destruindo tudo ao redor…kkkk🍷🗿
Nesse ritmo o capítulo 500 vai ser os cara lutando num barco pq toda a terra habitável foi dizimada KKKKKKK muito op os asuras slk
Batalha Naval kkkkkkkkkkk