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The Great Mage Returns After 4000 Years – Volume 2 – Capítulo 215

Capítulo 215

Min Ha-rin deixou Lirua naquela noite.

Quando ela partiu, tinha uma expressão conflitante. Isso porque ela tinha fé que Lukas voltaria em segurança, mas ainda estava preocupada com ele.

Lukas notou sua agitação interna, mas ele ainda a mandou embora calmamente sem mencionar isso. Já que acreditava que ela resolveria seus problemas internos mais facilmente se estivesse sozinha.

Agora, a única coisa que ele estava esperando eram as “roupas” que havia encomendado com Nekdu.

Segundo ela, roupas que pudessem bloquear a energia demoníaca na Ilha da Morte levavam cerca de três dias para serem feitas.

Fazia apenas um dia, então Lukas ainda tinha que esperar mais dois.

Durante esse tempo, ainda havia coisas a se fazer. Primeiro, ele tinha que encontrar a rota mais rápida para a [Ilha do Templo] que Arid havia mencionado.

De acordo com o mapa que Arid havia dado a ele, a maneira mais rápida de chegar lá era passar pelo maior porto ao norte da Ilha de Combate chamado [Porto de Akad].

Dizem que, pelo menos, um navio sai de lá para a Ilha do Templo todos os dias.

No entanto, havia uma grande distância entre Lirua e Akad.

Mesmo se ele usasse um Carruagem do Céu, levaria cerca de duas semanas.

Se a viagem de ida e volta em si fosse de quatro semanas, mesmo que Lukas se movesse como um raio, não seria capaz de salvar Sedi e voltar a tempo para o campeonato.

É por isso que Lukas decidiu abusar de um dos privilégios que só os Grandes Lordes tinham.

A Carruagem do Sol.

Ele decidiu usar o meio de transporte supergrande que apenas as principais cidades construíam para uso particular.

Com a Carruagem do Sol, era possível chegar a Akad em três ou quatro dias. Na verdade, quando ele matou o Dragão Ancião, Spera, o Grande Lorde de Akad, conseguiu chegar quase ao mesmo tempo que os outros Lordes da Cidade Principal.

Depois de decidir sobre seu meio de transporte, Lukas passou o resto de seu tempo fazendo preparativos e planos detalhados para a longa jornada.

— O tamanho está bom.

Nekdu assentiu e comentou.

Lukas estava na frente dela, vestido com roupas feitas exclusivamente para a Ilha da Morte.

— Achei que você preferia usar roupões, então fiz algo parecido. Embora seja um pouco simples, pois não possui padrões ou desenhos, não haverá problemas em termos de praticidade.

Lukas assentiu.

— Não há necessidade de levantar o capuz já que gravei runas de feitiçaria nele. É basicamente à prova d’água e a durabilidade não é ruim, mas não resistirá às garras ou dentes de um Dragonete, então tome cuidado.

— Obrigado.

— Não se preocupe com isso. É o mínimo que posso fazer.

Nekdu acenou com a mão ao dizer isso.

— Ouvi dizer que você está planejando usar a Carruagem do Sol, isso é verdade?

— Sim.

Um leve sorriso se espalhou em seus lábios.

— Se você a usar corretamente, é uma viagem de ida e volta que custará alguns milhões de erus.

— É porque é urgente.

— Entendo… Bem. Desejo tudo de bom. Boa sorte.

Lukas também disse palavras de despedida para Nekdu. Depois, os dois seguiram caminhos separados sem dizer mais nada.

Nekdu não mostrou a expressão perdida que tinha da última vez que se encontraram. Talvez estivesse intencionalmente escondendo seus sentimentos, ou talvez já tivesse clareado sua mente, ele não sabia dizer.

Afinal, Nekdu sempre foi boa em esconder seus pensamentos internos.

Se ele tentasse, provavelmente conseguiria descobrir, mas isso não seria educado.

Com a Carruagem do Sol estacionada na frente, Bargan saiu do castelo para vê-lo partir.

— Vou esperar pelo seu retorno seguro.

Lukas sorriu levemente com seu tom de voz característico e pesado.

— Bargan.

— Sim.

— Tenho certeza de que você se lembra do pedido que fiz a você da última vez.

Quando ouviu isso, a expressão de Bargan tornou-se solene.

— Sim. Mas tenho certeza de que isso não vai acontecer. Meu Senhor retornará em segurança e a tempo.

— Claro, isso seria melhor. Mas não há nada de errado em assumir o pior em uma situação. Se isso realmente acontecer, por favor…

— …

Bargan hesitou por um momento antes de abaixar a cabeça.

— Sim…

Depois de ouvir sua confirmação, o coração de Lukas também ficou um pouco mais leve. Então, com passos igualmente leves, ele entrou na Carruagem do Sol.

Roar!

Com um rugido do dragão voador gigante, a Carruagem do Sol flutuou no ar.

Isso por si só fez com que as árvores nas proximidades dobrassem perigosamente. Poeira voou em todas as direções, e ventos fortes puxaram as roupas de Bargan.

No entanto, ele não tirou os olhos da carruagem subindo.

Em pouco tempo, a carruagem subiu alto no céu e disparou para o norte em alta velocidade.

Levou apenas alguns minutos para que ela desaparecesse completamente de sua vista. No entanto, Bargan continuou a olhar para o céu.

— Se eu não conseguir voltar a tempo…

E lembrou-se do pedido que Lukas fizera antes de partir.

— Por favor, entre no Campeonato como Campeão de Lirua.

Ele se recusou a aceitar as palavras de Lukas.

— Isso não vai acontecer.

Lukas definitivamente voltaria em segurança.

Ele murmurou para si mesmo enquanto se lembrava da conversa que tinham acabado de ter.

— Por favor, volte para casa em segurança, meu Senhor.

Bargan orou sinceramente.

E um mês depois.

A cerimônia de abertura do Campeonato que todos esperavam, finalmente começou.

E naquele lugar onde dezenas de Campeões da Ilha de Combate se reuniram,

Lukas, o Campeão de Lirua, não estava em lugar nenhum.


— …

Min Ha-rin engoliu em seco enquanto olhava para a armadura na frente dela.

Sua primeira armadura.

Sua aparência mostrava que havia sido moldada em forma de armadura, mantendo ao máximo a forma original dos ossos. Parecia ter sido criada por todo o esqueleto de um Dragonete, mas, na verdade, foi criado a partir de um osso.

O osso que Lukas deu a Nekdu não era outro senão o crânio do Dragão Ancião.

Mesmo que quisessem manter a forma do crânio, essa armadura graciosamente curvada não poderia ser feita.

Afinal, o produto final não consistia apenas em armaduras para peito e pernas, mas também sapatos e capacete.

Min Ha-rin tinha um pouco de conhecimento de armaduras, mas para este conjunto, isso não era necessário.

Mesmo um novato completo seria facilmente capaz de dizer com um olhar que essa não era uma armadura simples.

Mas apenas Min Ha-rin sabia o verdadeiro valor dessa armadura.

「Armadura do Dragão Explosivo」

Uma obra-prima criada por uma ferreira excêntrica, mas extremamente talentosa. Criada a partir do crânio de “Bultasie”, governante da Grande Floresta de Samas.

Sua durabilidade é tão alta que não será arranhada pela maioria das armas, e possui uma forte resistência a ataques da maioria dos atributos por causa das runas que foram gravadas nela. No entanto, é vulnerável a ataques do elemento gelo, portanto, atenção especial deve ser dada.

Permite que o usuário conjure [Fúria do Dragão] uma vez por dia, mas não é recomendado, pois a habilidade sobrecarrega o corpo.

Não era apenas a armadura.

Um porrete vermelho, mais fino que a maioria das espadas, estava ao lado.

「O Bastão do Dragão do Espírito de Luta Transbordante」

Uma obra-prima criada por uma ferreira excêntrica, mas extremamente talentosa. Criado a partir do crânio de “Bultasie”, governante da Grande Floresta Samas.

Permite que o portador colete energia natural, e se atacar com essa energia, ele liberará um ataque comparável ao das espadas mais famosas.

Em outras palavras, este bastão de dragão era uma arma que poderia desempenhar os papéis de bastão e espada.

Não havia nada mais adequado para Min Ha-rin, que aspirava ser uma Espadachim Mágica.

Uma nota ao lado deles continha explicações sobre a armadura e o cajado, supostamente escritas por Nekdu. Embora ela pudesse receber uma descrição da janela de status, ela não ousaria negligenciar nenhum conselho dado pela criadora dos itens.

Min Ha-rin leu o bilhete cuidadosamente algumas vezes antes de colocá-lo no bolso.

— Mas…

Seu olhar então se voltou para o homem que havia entregado os itens para ela.

— Onde está o Mestre?

Bargan respondeu com uma expressão pesada.

— Ele não voltou ainda.

— …

Ainda.

Faltavam apenas dois dias para o início do Campeonato.

— Ele não lhe disse nada?

— Disse sim, mas…

O rosto de Bargan estava rígido quando ele respondeu de uma maneira mais hesitante do que antes.

— Ele disse que se não houvesse notícias dele quatro dias antes do início do Campeonato, eu deveria participar em seu lugar.

— Entendo…

Desta vez, o Campeonato estava sendo organizado por “Uruk”, uma das principais cidades, e sorteios e partidas aconteceriam ali, mas o Campeonato inteiro não seria realizado em Uruk.

Depois que um certo número de lutas fossem travadas, eles se mudariam para outra grande cidade e hospedariam as lutas lá.

“Se você não comparecer à cerimônia de abertura, será automaticamente eliminado do Campeonato.”

Faltavam dois dias.

Até onde Min Ha-rin sabia, a maioria dos Campeões já havia se reunido em Uruk.

Mas ainda não era tarde demais.

Embora a posição do Campeão de Lirua estivesse sendo ocupada por Bargan, ele ainda havia reservado um lugar entre os três primeiros, o que era um privilégio concedido apenas às grandes cidades, em preparação para o retorno tardio de Lukas.

Mas esse arranjo seria inútil se Lukas não chegasse a tempo.

Min Ha-rin sentiu a animação que havia sentido ao receber sua armadura e arma esfriar lentamente como se água tivesse sido derramada sobre ela.

“Ele não vai se atrasar…”

Amanhã.

Não, Min Ha-rin rezou para que ela visse o rosto de Lukas o mais tardar na manhã do último dia.

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