Switch Mode
Participe do nosso grupo no Telegram https://t.me/+hWBjSu3JuOE2NDQx

The Player that Can’t Level Up – Capítulo 291

Dias estranhos (3)

Gi Gyu sabia que Andras poderia ter plantado um espião no governo coreano. E foi em parte por isso que ele tinha que se encontrar com Kim Sung-Moo, apesar de achar isso incômodo.

‘Mas Andras não seria tão descuidado.’ 

Aparentemente, Gi Gyu estava errado ao presumir que Kim Sung-Moo era o espião de Andras. Andras e seus aliados nunca usariam métodos tolos como esse. Somente um humano ganancioso poderia fazer algo assim – alguém que se superestimou muito.

Parado em frente a uma porta gigante, Gi Gyu tocou a campainha. Ninguém atendeu, embora ele tenha tocado algumas vezes.

Só então, ele sentiu várias presenças próximas. Gi Gyu tocou a campainha novamente e anunciou: — Se você não se livrar dos jogadores que estão se aproximando de mim, as coisas vão ficar muito feias. Se ainda quiser resolver isso com uma conversa, abra esta porta agora mesmo.

Porém, os jogadores não pararam, fazendo Gi Gyu franzir a testa. Ele estava prestes a recuar quando a porta firmemente fechada se abriu de repente.


— Gostaria de um pouco de chá? — Kim Sung-Moo tentou agir com indiferença, mas suas mãos tremiam. Ele não era um jogador. Ele era um não-jogador funcionário de escritório, talentoso em política. Então, ele não aguentava a energia raivosa de Gi Gyu.

— Não, obrigado — Gi Gyu recusou e se sentou no sofá.

Um silêncio constrangedor caiu.

— Peço desculpas. — Kim Sung-Moo quebrou o silêncio. — Estávamos apenas… Já que você é uma figura tão importante… Estávamos apenas tentando protegê-lo, ranker Kim Gi Gyu. Um guarda-costas, se preferir assim.

A desculpa de Kim Sung-Moo era ridícula, então Gi Gyu olhou feio para ele; ele ficou quieto.

Após outro breve silêncio, Kim Sung-Moo deu outra desculpa: — E sobre os jogadores lá fora… Eles são apenas meus guarda-costas. Por favor, não entenda mal.

Gi Gyu caiu na gargalhada. Kim Sung-Moo realmente achou que suas mentiras iriam funcionar? Mentir era reflexo dele? Algo que ele nem sabia que estava fazendo?

Quando Gi Gyu pegou o jogador o seguindo, ele ouviu Kim Sung-Moo xingar o jogador grosseiramente.

— Você não consegue nem seguir uma única pessoa? Acho que não quer o dinheiro para a conta do hospital da sua mãe, hein? — Gi Gyu repetiu o que tinha ouvido. O rosto de Kim Sung-Moo ficou pálido enquanto Gi Gyu continuava: — Se pode matá-lo, mate-o agora. Esta pode ser a nossa chance. Se ele vier à minha casa, terei uma desculpa para matá-lo.

Kim Sung-Moo de repente se ajoelhou no chão e pediu desculpas: — Sinto muito!

— Haa… — Gi Gyu suspirou profundamente. Ele não conseguia acreditar que alguém assim havia se tornado chefe do Departamento de Assistência de Jogadores.

Kim Sung-Moo simplesmente não conseguia avaliar o poder do seu oponente. Havia apenas uma razão pela qual Éden estava em paz com o governo coreano: Gi Gyu permitiu isso. Um poderoso inimigo ameaçava o mundo e Gi Gyu era o melhor escudo contra ele. Para aqueles que conheciam bem a situação atual, ele era o “escudo mais forte e a lança”.

‘Ouvi dizer que este homem trabalha como bandido para os ricos e poderosos.’  Isso explicava como Kim Sung-Moo conseguiu se tornar secretário assistente do Departamento de Assistência de Jogadores.

Ele era secretário assistente, mas tinha autoridade de ministro porque era apoiado por algumas das pessoas mais ricas do país. O aparecimento da Torre e dos jogadores beneficiou enormemente este homem.

Os ricos sempre quiseram o poder dos jogadores. Então, quando surgiu o Departamento de Assistência de Jogadores, eles tentaram controlá-lo. É claro que, depois que este departamento perdeu o poder, os ricos também perderam o interesse nele.

‘Mas agora eles acham que têm outra chance de poder.’ 

Essas pessoas poderosas provavelmente acreditavam que Kim Sung-Moo e sua falta de inteligência e ética lhes dariam o que queriam. Como puderam pensar isso?

Gi Gyu acreditava que Kim Sung-Moo estava nesta posição apenas porque era filho do dono da maior instituição financeira do país.

Gi Gyu perguntou: — Você se ajoelha diante de mim porque sabe que seus guarda-costas não podem me derrotar, correto?

— …

— E se eu acreditar em suas palavras e te deixar hoje, você tentará fazer algo para me irritar novamente.

Kim Sung-Moo cerrou os punhos, mas Gi Gyu não se importou.

— Então não tenho outra escolha. — Gi Gyu se levantou lentamente e caminhou até o homem.

— Ackkk! — Kim Sung-Moo gritou e tentou correr, mas uma força invisível o segurou e o fez se levantar.

— Ugh! — Kim Sung-Moo grunhiu quando Gi Gyu colocou a mão na cabeça dele.

‘Eu realmente não queria fazer isso…’ Gi Gyu nunca quis usar esse poder em um não-jogador, e ele não precisava fazer isso até agora.

‘Não era disso que aquelas pessoas estavam falando antes?’ 

Sua capacidade de sincronização produzia resultados semelhantes à lavagem cerebral. Forçou o alvo a se tornar seu servo com lealdade incondicional. Usar tal poder contra um não-jogador parecia…

De qualquer forma, Gi Gyu não hesitou por muito tempo.

— Sincronizar. — Gi Gyu sabia que apenas uma palavra dele poderia mudar muitas coisas. Ele tinha o poder e precisava usá-lo.

— Ugh! — Kim Sung-Moo engasgou quando Gi Gyu recebeu todas as informações de Kim Sung-Moo rapidamente. Gi Gyu viu a vida de Kim Sung-Moo, que estava cheia de desejos imundos e ações antiéticas.

Gi Gyu franziu a testa e colocou Kim Sung-Moo no chão.

— Não vale a pena sincronizar com você — Gi Gyu murmurou.

— Aaahhhh! — Kim Sung-Moo gritou porque o processo de sincronização foi interrompido abruptamente. Gi Gyu se ajoelhou e agarrou a boca de Kim Sung-Moo.

Gi Gyu avisou: — É melhor você não me irritar de novo. Passe o resto de seus dias expiando seus pecados. Se não…

Uma faixa negra saiu da mão de Gi Gyu e entrou na boca de Kim Sung-Moo. Chegou ao estômago pela garganta.

Gi Gyu acrescentou: — Você verá como é realmente o inferno.

Plop.

Kim Sung-Moo foi finalmente libertado e caiu no chão. E então, Gi Gyu já havia partido há muito tempo.


A cabeça de Gi Gyu estava latejando. Ele deixou o Éden para fazer uma pausa, mas acabou vivenciando algo desagradável.

Ele comeu uma comida deliciosa, assistiu a um filme interessante e passou algum tempo com pessoas preciosas para ele, mas…

‘Onde… elas estão?’

Sua família ainda não estava com ele. Elas deveriam estar com Suk-Woo, e Gi Gyu estava muito descontente com a situação. Ele se arrependeu de tantas coisas.

Ele não estava lutando pela paz mundial. Ele havia começado sua jornada para se proteger e se vingar. E ao conseguir isso, ele também estaria trazendo paz para todas as pessoas do mundo. De certa forma, era um meio para um fim.

Mas…

‘E a minha família…?’

Sua família era a que mais merecia essa paz e felicidade. Infelizmente, elas estavam presas em algum lugar. Gi Gyu não conseguia deixar de imaginar o sofrimento de sua família, e isso o atormentava.

‘Kim Sung-Moo.’ Já era ruim o suficiente que ele ainda não conseguisse encontrar sua família, mas seu humor piorou ao pensar naquele homem desprezível. Kim Sung-Moo tentou prejudicá-lo e o fez perder um tempo precioso.

Gi Gyu cerrou os dentes ruidosamente. Ele sentiu náuseas, lembrando como este homem tentou matá-lo por seus desejos egoístas. Gi Gyu queria matá-lo agora, mas se conteve.

— Haa… — Gi Gyu suspirou, sabendo que Kim Sung-Moo provavelmente não viveria muito de qualquer maneira. E mesmo que o fizesse, ele não viveria uma vida normal. Durante o processo de sincronização, Gi Gyu injetou Morte nele, o que significava que Gi Gyu deveria ser capaz de controlar esse homem pelo resto de sua vida.

Se Kim Sung-Moo se arrependesse e ajudasse Gi Gyu, ele estaria disposto a dar a ele uma vida pacífica.

Toc, toc.

Soo-Jung bateu na porta e entrou.

— Acho que você não está se sentindo melhor? — ela perguntou apaticamente. — Não se importe muito. Essas criaturas simples veem esta situação como uma ameaça ou uma chance.

Ela se sentou ao lado de Gi Gyu, que manteve os olhos fechados e respirou fundo. Muitos pensamentos passaram por sua cabeça, os quais ele achou difíceis de suportar.

— Esta guerra pode ser longa ou curta, mas é apenas o começo. Então você precisa descansar um pouco enquanto pode, discípulo… — A voz de Soo-Jung soou como uma canção de ninar.

Gi Gyu contemplou com os olhos fechados como se estivesse dormindo. Então, ele ouviu alguém em sua cabeça.

– Grande Mestre.

Era Hal.

– Heo Sung-Hoon tem uma mensagem para você.

‘Vá em frente.’

Gi Gyu agora tratava seus Egos como se fossem realmente seus servos.

– Ele disse que encontrou um homem chamado Kim Tae-Oh.

— …! — Os olhos de Gi Gyu se abriram.


Era um quarto luxuosamente decorado. A cama parecia elegante, o lustre era extravagante e havia até uma mesa gigante no meio. Como uma propriedade de algum nobre medieval, tudo na sala era enorme e opulento.

— Droga — um homem sentado na cama praguejou em voz alta.

— Droga, droga, droga… — O homem parecia furioso. No entanto, ele apenas murmurava para si mesmo enquanto estava sentado na cama como uma boneca indefesa.

Chacoalha.

A porta se abriu e um homem idoso entrou. Ele perguntou: — Descansou bem?

— … — O homem franziu a testa em vez de responder.

— Você não deveria desistir agora? — O idoso ofereceu um sorriso gentil enquanto observava o homem na cama.

O homem na cama cuspiu no homem mais velho. O homem idoso franziu a testa um pouco, mas limpou silenciosamente a saliva.

O idoso não franziu mais a testa, mas agora parecia zangado. Ele sorriu e murmurou: — Eu entendo o motivo de se sentir assim. Mas não adianta. Só desista logo.

— Cale a boca — o homem na cama finalmente falou. — Como poderia um homem de Deus vender sua alma a um demônio?! — O homem na cama gritou furioso: — Por que…? Deus está te observando!

— … — O idoso permaneceu quieto. Em seguida, ele suspirou profundamente e disse: — Haa… Isso é tão chato. Eu era perfeito, mas… acho que é por causa daquela criatura.

O idoso parou de resmungar e olhou para o homem novamente. — Você não passa de uma marionete. Menos de uma fração do que você costumava ser. Então desista do seu corpo logo. Pare de desperdiçar meu tempo. Arrastar isso é inútil, pois acabarei levando seu corpo. Não me importo se preciso sofrer a penalidade.

O idoso franziu a testa, aborrecido, e continuou: — Será tarde demais se você se arrepender mais tarde. Michael, você deve se lembrar quem lhe deu esse nome. Isso não é algo que você possa lidar. Esta vida não é algo que você possa suportar.

Com isso, o idoso foi embora.

Michael, o homem na cama, sussurrou: — Como pôde o papa…?

O homem idoso que o ameaçou era o papa.

— Gabriel… — Michael sussurrou o nome do papa.

Considere fazer uma Doação e contribua para que o site permaneça ativo, acesse a Página de Doação.

Comentários

0 0 votos
Avalie!
Se Inscrever
Notificar de
guest
0 Comentários
Mais recente
Mais Antigo Mais votado
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários

Opções

Não funciona com o modo escuro
Resetar