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The Player that Can’t Level Up – Capítulo 314

O Preço da Corrupção (2)

‘Já começou?’ Gi Gyu se perguntou quando sentiu a energia de Hamiel atacando por perto. Ele tinha certeza de que a batalha havia começado; ele não conseguiu esconder seu choque.

— Eu não tinha ideia de que ele tinha se tornado tão forte — murmurou Gi Gyu. À medida que Hamiel começou a lutar, seu poder gradualmente veio à tona. Gi Gyu sabia que havia completado sua evolução, mas nunca teve a chance de testar o resultado final.

‘Ele é tão poderoso quanto El era antes.’ Hamiel agora era tão forte quanto El antes de sua evolução. Não, talvez ele fosse ainda mais forte que isso. No geral, a evolução de Hamiel foi um sucesso. A evolução fez de Hamiel um anjo corrupto – a marca de vergonha mais humilhante para um anjo – mas deu-lhe poderes incríveis que ele poderia usar para vingança.

– Estou eternamente em dívida com você, Mestre.

Gi Gyu sorriu ao ouvir a mensagem telepática de Hamiel. Hamiel agora poderia vingar os outros anjos, e Gi Gyu estava feliz por ele, mas se perguntava qual preço o anjo teria que pagar para se tornar um anjo caído.

‘Boa sorte.’ Gi Gyu respondeu a ele e olhou para frente. Era uma sorte que Hamiel tenha se tornado tão poderoso. Afinal, feixes de luz semelhantes àqueles focados no Coliseu podiam agora ser vistos por toda Roma.

– Já faz um tempo que não enlouqueci.

Lou murmurou.

– Vou me apressar para não sobrecarregá-lo, Mestre.

El parecia um pouco ansiosa, provavelmente ainda culpada por não ter conseguido evitar a morte dos dois anjos. Eles eram como seus seguidores junto com Hamiel, e perdê-los também foi difícil para ela. Ela parecia determinada a não cometer um erro novamente.

‘Não, El, você precisa vir para cá’, ordenou Gi Gyu.

– Claro, Mestre.

As enormes forças de Gi Gyu se moviam de acordo com seu comando, travando obedientemente as batalhas designadas. E agora era hora de Gi Gyu entrar na briga.

Gi Gyu olhou para o feixe de luz caindo do céu. Enquanto esperava por El, ele murmurou: — Estou tão feliz por não ter que sair pessoalmente à procura dos anjos.

O feixe de luz do Coliseu – aquele mesmo em frente de Gi Gyu – era o mais forte de todos os feixes de luz de Roma. E ainda estava ficando mais forte. Consequentemente, Gi Gyu suspeitou que o anjo mais forte do grupo desceria a Roma através deste raio.

— El — Gi Gyu a chamou quando ela chegou. Ela havia acelerado aqui a uma velocidade incrível, chegando aqui antes mesmo do anjo inimigo. Ela deve ter se esforçado porque parecia um pouco cansada.

El sorriu: — Estou aliviada por não estar atrasada.

Embora Gi Gyu se sentisse tenso, o sorriso dela o fez sorrir também. — Eu sei.

Gi Gyu se voltou novamente para o feixe de luz; agora estava mais espesso e brilhante do que antes.

‘Que quantidade incrível de energia divina.’ E seu poder estava afogando a área circundante.

— Obrigado, Hamiel. — Gi Gyu ficou grato porque, com a evolução de Hamiel, ele agora tinha mais pessoas ao seu lado para proteger os cidadãos romanos. Portanto, ele agora poderia se concentrar na luta.

Quando Gi Gyu disse anteriormente que não precisava sair em busca dos anjos, ele não quis dizer que esperaria até que eles chegassem. Não havia necessidade de ele ser esse paciente.

— Vamos — disse Gi Gyu a El antes de pular.

Só então, um anjo com asas gigantes começou a descer do feixe de luz. Gi Gyu sorriu, vendo o olhar confuso no rosto do anjo ao ver Gi Gyu.

— Não fique tão surpreso — Gi Gyu sussurrou para o anjo enquanto mergulhava a mão no peito do anjo masculino. A ação foi tão rápida que o anjo só respirou  algumas vezes na Terra. O rosto do anjo caiu; ele agora podia ver o braço de Gi Gyu que havia perfurado seu peito.

— É chocante, não é? — Gi Gyu sussurrou em seu ouvido e torceu o braço para ir mais fundo.

‘Isso é nojento’, pensou Gi Gyu com desgosto. Mesmo que seu braço estivesse alojado dentro do peito do anjo, ele podia sentir a carne do anjo em volta de seu braço se mexendo para se regenerar. O poder de regeneração do anjo foi aumentado porque este lugar estava saturado de energia divina?

Gi Gyu não queria mais sentir essa sensação desagradável.

— Fiquei chocado quando vocês também fizeram uma cena antes — murmurou Gi Gyu.

— Mestre.

— Certo — Gi Gyu parou de insultar o anjo e puxou seu braço.

— Cof cof — o anjo tossiu um bocado de sangue. Mesmo que o braço de Gi Gyu não estivesse mais dentro do peito, ele não se regenerou. Em vez disso, a energia negra começou a envolvê-lo.

Era a Morte, que Gi Gyu havia injetado no anjo quando seu braço estava alojado dentro dele.

— Adeus. — Gi Gyu perdeu o interesse no anjo moribundo. Ele olhou para cima e subiu para o céu. Encontrar e matar os anjos não era tão difícil quanto ele esperava.

El anunciou: — É um desafio manter a porta aberta. Devemos nos apressar.

As gotas de suor em sua testa mostravam o quanto ela estava trabalhando. Não houve necessidade de esperar que os anjos descessem do céu. Os feixes de luz ricos em energia divina foram portas que os anjos usaram para entrar em Roma. E foi por isso que ninguém conseguiu encontrá-los em Roma. Os feixes de luz eram como o portal de Gi Gyu, que ele usava para mover o Éden de um lado para outro.

El e Gi Gyu saltaram para esta luz.

— Vamos encontrar nossos inimigos. — Deixando para trás essas últimas palavras, Gi Gyu e El desapareceram com o feixe de luz.

Enquanto isso, o anjo com o peito perfurado finalmente desabou, parecendo fuligem.


— Quem é você? — A figura que usou o nome de Cardeal Castro perguntou a Hamiel. Ele não fingia mais ser humano porque suas asas gigantes estavam expostas. Parecia que ele reconheceu Hamiel.

— Você deve ter se tornado corrupto. Que nojento. — O Cardeal Castro olhou para Hamiel com desgosto.

Hamiel caiu na gargalhada. — Hahaha! Não acredito que você disse isso para mim. Que divertido.

As asas negras de Hamiel e as brancas de Castro bateram enquanto eles se entreolhavam.

— Kwerrrk. — No chão, os políticos que viraram monstros enlouqueceram, mas quando Hamiel bateu as asas uma vez, suas penas voaram como balas e perfuraram os monstros.

— Kwerrk! — Os monstros gritaram. Sua incrível regeneração os curou rapidamente, mas eles não conseguiam mais se mover, pois algo negro os devorava pedaço por pedaço.

— … — O rosto de Castro ficou tenso, reconhecendo a energia negra.

— É a Morte…? — Castro sussurrou. Apenas um rei do inferno detinha a Morte, o poder oposto ao poder dos anjos. Castro sabia como Hamiel conquistou esse poder.

Hamiel não deu tempo a Castro para refletir. — Assim como você disse, eu me tornei corrupto. Mas realmente acredita que você não?

— O que…?

Um sorriso sombrio apareceu nos lábios de Hamiel enquanto ele continuava: — Você matou os seus e os inocentes. E ainda se considera inocente?

— Isso não é verdade!

— Você realmente acredita que manter as asas brancas prova que você não se corrompeu?

O rosto de Castro ficou pálido.

— Se é apenas a cor das asas que importa, então… suponho que você possa dizer que caí em desgraça. — As asas de Hamiel ficaram ainda mais negras enquanto ele continuava: — No entanto, se essa é a única maneira de proteger minha fé, ficarei feliz em cair o mais baixo que for necessário.

Boom!

Hamiel bateu as asas uma vez e voou tão rápido que parecia que um jato supersônico havia passado.

— Ackkkk! — Alberto gritou, mal conseguindo suportar a enorme tempestade que Hamiel havia criado. Castro não ficou parado enquanto Hamiel fazia seu movimento. Ele também moveu suas asas para receber o ataque de Hamiel.

Os dois anjos colidiram um com o outro. As asas negras e brancas se misturaram, criando uma cena quase artística. Os dois anjos lutaram tão rápido que suas penas pretas e brancas começaram a nublar o céu.

Boom! Boom!

Cada vez que eles caíam, ocorria uma explosão. À primeira vista, parecia uma batalha entre um anjo inocente e um anjo corrupto. Porém, Alberto pensou no que Hamiel havia dito. ‘Quem realmente é o corrupto aqui?’

As asas negras eram a única diferença? Talvez fosse assim no mundo dos anjos, mas Alberto discordava.

Como poderia alguma criatura não cair se perdesse seus amigos? Como alguém poderia perdoar aqueles que apunhalaram o coração de sua família?

A reação de Hamiel era compreensível. Foi Castro quem deixou Alberto com nojo. Castro via os humanos como nada mais do que insetos e os usou. Ele acreditava que enquanto suas asas permanecessem brancas, ele poderia cometer todo tipo de atrocidades.

‘Ele é nojento.’ Mas Alberto balançou a cabeça, sabendo que não era hora de pensar. A batalha de Hamiel e Castro estava se tornando ainda mais violenta e os seus efeitos se intensificavam. Os dois anjos eram estavam em pé de igualdades.

‘Devo fazer o que puder.’ Alberto mordeu os lábios e o cheiro do sangue fez cócegas em seu nariz. Para cumprir sua responsabilidade e ao mesmo tempo manter seu foco, ele tinha que despertar seu poder dessa forma.

— Hup! — Alberto direcionou sua habilidade para o chão. Uma parede se ergueu do chão, envolvendo o Coliseu e os anjos lutando. Tudo o que ele podia fazer era proteger os cidadãos desta batalha. Alberto nunca se ressentiu tanto do fato de não pertencer à categoria de ataque como agora.

— Kyaaa!

De repente, Alberto ouviu um grito próximo. Ele se virou para a área fora do Coliseu e murmurou: — O que…?!

— Socorro!

Kaboom!

Numerosos sons de explosão seguiram os gritos das pessoas.

— …! — Alberto percebeu que os evacuados fora do Coliseu estavam em apuros. Os raios de luz do lado de fora do Coliseu não pararam de transformar os viciados em Lágrimas de Deus em monstros.

Alberto sussurrou: — Poderia haver… viciados em Lágrimas de Deus fora do Coliseu também.

Alguns dos evacuados poderiam de fato ser viciados nas Lágrimas de Deus. A Lágrima de Deus não era como as outras drogas, e até mesmo Gi Gyu achava difícil detectá-la em alguém. Eles tentaram separar os viciados do resto, mas não conseguiram separar completamente os viciados.

— Não… — De repente, Alberto percebeu que não havia jogadores suficientes para controlar a situação. Tudo aconteceu tão rápido que não tiveram tempo de reunir reforços suficientes.

Em condições ideais, eles teriam separado os viciados, derrotado os monstros e salvado as pessoas. Mas não havia jogadores suficientes em Itália para conseguir isso. Mesmo com a ajuda de Éden, a situação parecia incontrolável.

– Não, você não pode.

Albert de repente ouviu a voz de Hamiel. Hamiel colidia continuamente com Castro em sua intensa batalha, mas parecia se sentir relaxado o suficiente para conversar com Alberto.

‘Mas…!’ Alberto protestou. Hamiel percebeu que Alberto queria sair do Coliseu para salvar os evacuados. Deve ter sido óbvio pela expressão no rosto de Alberto.

Hamiel ordenou,

– Proteger você faz parte do meu dever; então, não posso deixar você correr perigo.

Alberto ficou tenso. Hamiel estava certo. Ele era um jogador da categoria suporte, então mesmo que saísse não ajudaria muito.

— Droga! — Alberto praguejou alto, incapaz de controlar sua frustração.

Kaboom!

Boom!

Em pouco tempo, o céu acima do Coliseu e das ruas de Roma ficou repleto de explosões.

— Droga! — Alberto estava morrendo por dentro.

– Este não é o seu trabalho.

— …?

– Ainda não…

Kaboom!

Outra explosão ocorreu no céu. Quando a fumaça se dissipou, Alberto viu que Castro estava sangrando enquanto Hamiel parecia bem.

Hamiel estava agora olhando para Alberto enquanto dizia em voz alta: — Nem todos os nossos reforços chegaram ainda.

Hamiel parecia feliz, talvez porque Castro não parecesse uma ameaça agora. Ele parecia despreocupado e um sorriso apareceu em seus lábios. Hamiel continuou: — Mas agora… acho que eles estão aqui.

— …!

Alberto olhou para fora do Coliseu. O muro que ele criou ainda estava de pé, mas havia buracos na luta de Hamiel e Castro. Alberto podia ver a luz azul do portão do Éden através desses buracos.

— O portal! — exclamou Alberto.


Várias pessoas saíram do portal que se formou fora do Coliseu. Um indivíduo com um manto revelou seu rosto e anunciou: — Que bom. Parece que não chegamos tarde demais. Mas acho que precisamos nos apressar.

Outro homem segurando uma espada longa ordenou: — Matem todos os monstros! É hora de retribuí-lo e provar nossa lealdade!

— Siiiiiiim! — gritaram os jogadores alinhados atrás dele.

— Haa… — o homem de manto suspirou como se estivesse aliviado.

Tao Chen sugeriu a Sung-Hoon: — Você deveria ir ver Alberto agora.

— Tudo bem. Por favor, fique seguro e não morra, Tao Chen — respondeu Sung-Hoon.

Com Tao Chen como líder, os jogadores chineses estavam aqui para salvar Roma em chamas.

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