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The Regressed Demon Lord is Kind – Capítulo 164

Capítulo 164

Uma guerra de lances eclodiu pela segunda vez. Mas mesmo na competição mais feroz, tinha que haver um vencedor.

— Dou-lhe uma! Dou-lhe duas! Vendido! — O leiloeiro levantou a voz, atraindo aplausos.

Midas suspirou, sentindo uma mistura confusa de alívio e raiva por ter obtido a Lágrima do Lago. No fim, ganhou os dois objetos principais, mas sofreu grandes perdas. Perdeu toda a economia e estava endividado. No entanto, ele se consolou. “Tudo bem, posso ganhar dinheiro, de qualquer jeito. Não vai levar muito tempo. Ainda assim, não acredito que tive que fazer empréstimos. Mesmo que eu estivesse com pressa, não acredito que dei a minha carruagem de garantia… Logo o meu símbolo de riqueza e poder.”

Esta era a realidade, todavia.

“Provavelmente não devolverão de imediato, certo? Não usei todo o dinheiro, então a dívida vai diminuir um pouco se devolver. Só que eles não vão devolvê-la até que eu pague tudo de volta. Por um tempo, terei que passar noites em claro fazendo ouro. Grande futuro de pobreza.”

Mas quando ele viu o funcionário entrando na sala com a Lágrima do Lago, o coração dele se acalmou um pouco.

“Bem, posso manter a minha parte da promessa agora. Por mais que tenham me dado o meu poder, vai ser bom não ter mais que me envolver com aquele grupo só pelo tesouro da elfa. Hahaha! Se eu os encontrar mais tarde, estarão ajoelhados diante de mim.”

Imaginando o cenário, o mau humor dele desapareceu. Ele havia terminado com tudo o que precisava fazer, dando a ele o luxo de ver o resto do leilão passar sem preocupações.


Após o fim e venda do último item, começaram a sair. A maioria pensou que o dia acabou; talvez voltariam para casa e iriam para a cama depois de organizar as compras.

Não era o caso de Zich. As suas atividades começavam de verdade a partir desse ponto.

— Vocês podem voltar primeiro — falou Zich, acenando — Ou querem se divertir comigo?

— Não, vou indo nessa — respondeu Lyla — Vocês, vamos.

Seguindo-a, Hans e Snoc saíram da sala VIP.

— Senhorita Leona! — gritou ele — Terá a Lágrima do Lago em mãos amanhã de manhã. Durma bem esta noite. Ah, sim! Só vocês saberem, a cidade ficará bem barulhenta esta noite.

— Pode deixar. — Assentiu a elfa, se segurando para não pular de alegria. Então, também foi embora.


Depois que mandou os companheiros embora, ele passeou pela casa de leilões. Sentado numa cadeira perto da entrada, viu uma parte apenas com as carruagens extravagantes de canto a canto. A mais notória, claro, era a de Midas, cujas tochas exibiam a luz dourada, mesmo tão tarde da noite.

Entretanto, parecia que ela tinha perdido parte da dignidade original, pois um papel certificando que aquela era a garantia de empréstimos fora anexado.

Os transeuntes saindo viram a certificação e murmuraram. Por causa de sua aparência única e conspícua, a carruagem era famosa, tornando mais surpreendente que tivesse sido usada para um empréstimo.

Risos baixos e se espalharam entre o povo com rumores, como suposições convincentes de que quem lutou a batalha de lances no leilão era o proprietário do veículo. Enquanto diziam isso, o dono surgiu. Midas olhou para o papel, enojado. Havia várias pessoas ao lado dele.

“Alguém da casa de leilões deve ter feito isso.” pensou. Ele pediu emprestado dinheiro dela, que também oferecia crédito aos clientes. “Eles são mesmo um bando de obcecados por dinheiro.”

Um funcionário aparentava estar dizendo o vencimento e juros do empréstimo para Midas ao seu lado, deixando o ricaço com um olhar azedo no rosto.

“Midas, não adianta ouvi-los.” Zich tirou uma barra de ouro da caixa mágica. “Não vai mais se dar bem com eles.”


— Com isso, terminei a minha explicação — disse o empregado.

Midas assentiu. Se sentiu um pouco ansioso, já que ela era a maior parte da riqueza dele. Logo ele reprimiu a ansiedade.

“Posso sempre chamá-la para mim se estiver dentro da cidade. É um adeus por pouco tempo.”

Com emoções complicadas, ele olhou para a carruagem dourada. Foi naquele momento…

Hã?

De um lugar próximo, sentiu uma das peças de ouro especiais e desviou a atenção para ela. Sem muita dificuldade, encontrou Zich, acenando com um sorriso brilhante no rosto e segurando a barra de ouro dada perto da boca.

“— Pode me ouvir?”

O rosto dele endureceu na hora. “Ele sabia disso?”

“— Como vê, sei quais são os seus poderes.”

— Senhor Midas? — O funcionário o encarou estranhamente.

“Como?”

Havia muito poucas pessoas que sabiam da habilidade dele. Os únicos eram aqueles que a deram a ele, na verdade. Mas mesmo antes que ele pudesse organizar os pensamentos, Zich continuou as revelações chocantes.

“— Gostou do leilão de hoje? Conseguiu as duas coisas que mais queria. Foi um pouco caro, mas você foi o vitorioso. Sério, eu achei isso incrível.”

Os elogios se mantiveram, porém o homem não estava nada feliz. Um sentimento ameaçador subiu devagar no seu peito.

“— Sinto muito por isso, mas estou me sentindo culpado demais para continuar mentindo para você. Então, por conta disso, quero confessar os meus imperdoáveis crimes.”

Por que era assim? Por que Midas via Zich, que estava a uma boa distância dele, com tanta clareza?

“— A Lágrima da Terra é falsa.”

— O quê? — Sem nem perceber, Midas soltou uma pergunta, confuso.

“— O que comprou não é ela. Não, pensando melhor, até é, porque inventei tudo, até o nome. Por que não continuamos chamando assim, então? Não é um bom nome? Bem, por que não tenta primeiro pegar ela?

Ele rapidamente tirou a joia da sua caixa mágica.

“— Tá vendo que é vermelha? É porque é de cobre. Tem um pouco de mithril misturado e ilusão mágica também. Em outras palavras, não é um tesouro. Você até pode tirar um pouco de dinheiro, mas talvez não tanto quanto o que pagou.”

Ele tirou várias barras da sua caixa mágica e começou a fazer malabarismo. Eram as que foram entregues a ele para comprar a Lágrima da Terra.

“— Obviamente, não era um item que eu pudesse colocar em leilão no mercado negro, mas, felizmente, tive um colaborador incrível. Recebi tanta ajuda sua. Você até chegou ao ponto de comprar por um preço extravagante. Nem a minha própria mãe seria tão generosa comigo.”

O corpo do homem tremia, o rosto ficando vermelho como se fosse explodir.

“— Pensando bem, não tinha um nome aí para alguém tipo você? Calma aí… Como é que você chamou a elfa…” Zich pôs a mão no queixo e inclinou a cabeça, pensando antes de sacudir o dedo em um movimento exagerado. “— Presa fácil! Pode crer, era presa fácil!”

Com um barulho quebradiço, a da Terra foi esmagada na mão de Midas. Foi uma demonstração impressionante de poder; até o funcionário, ainda insistente, deu alguns passos para trás.

“— Não, você me ajudou tanto que não posso chamá-lo assim. Imbecil de primeira classe? Não, não é suficiente para mim para te descrever. Hmmm… Não tem como te descrever com perfeição. Vamos com a opção simples.”

Depois de uma pausa, Zich falou de novo.

“— E te chamar de neandertal de primeira classe.”

Crack!

A Lágrima da Terra — o que sobrou — caiu no chão ao som do riso intenso de Zich através da barra de ouro, assustando quem assistia à cena.

“— Acha que viu todos os meus planos através desta barra? Por isso que não hesitou em comprar um pedaço de metal de má qualidade. Pena para você, mas te enganei por mim desde o início. Toda a conversa que ouviu foi uma ceninha, e você caiu que nem idiota! Ficou tão feliz por poder destruir a sua fraqueza… E aí, como foi o seu doce momento de esperança?”

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