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The Regressed Demon Lord is Kind – Capítulo 169

Capítulo 169

A ruína era espaçosa, mas a erosão do solo destruiu muitos lugares. Não demorou muito para vasculhar todo o lugar. Não encontraram nada particularmente especial. Havia uma sala vazia ao lado de um grande corredor, mas não havia mobília, muito menos bens preciosos. Apenas a grande sala com uma pilha de tesouros era distinta em comparação com as outras.

O grupo se dispersou para procurar por quaisquer peculiaridades, mas logo se reagruparam na sala do tesouro como haviam prometido.

— Alguém encontrou algo especial? —perguntou, Zich. Todos negaram.

Lyla, por ter sido quem havia sugerido o retorno, se sentiu culpada. Também temia que parassem a busca agora. Porém, em contraste com seus medos, Zich não pretendia parar.

— Então, vamos descansar por hoje e vasculhar as áreas esmagadas amanhã. Snoc?

— Sim!

— Pode fazer isso, certo?

— Coisas como arrancar o chão e as paredes são difíceis, senhor, por conta da contenção mágica daqui. É possível mover o que foi destruído.

— Perfeito. Além disso, as áreas desmoronadas provavelmente não têm nenhuma das habilidades defensivas da ruína, então seus poderes funcionarão lá. Não teriam desmoronado se tivesse, afinal.

— Ah, você está certo, senhor!

—Descanse cedo hoje para amanhã.

Com as palavras de Zich, o resto se preparou para dormir.


Lyla deixou a ruína para chegar à entrada da caverna. Entre as lacunas da cachoeira rugindo, ela viu estrelas cintilantes no céu escuro. Então, de repente, ouviu a voz de alguém por trás.

— Você saiu para tomar ar fresco?

Ela se virou, vendo Zich caminhando na sua direção pelo interior da caverna no processo.

— Ou tem algo em que pensar?

— Um pouco. — Olhou para o céu estrelado.

— Cerveja? Vinho? Rum? Bora, manda as ordens — disse ele, preparando uma mesa para ambos.

— Rum.

— Iô, rô! Procurando por um porto seguro, né, mocinha? Deve estar inquieta.

Zich entregou para ela um copo cheio até a borda e ficou com a garrafa. Cada um se sentou e brindaram as bebidas.

— Tem algo nestas ruínas?

— Eu não… sei — respondeu, o álcool queimando a garganta — Mas tenho um sentimento estranho.

— Que tipo de sentimento?

— Sei lá. É difícil expressar em palavras.

— Positivo ou negativo. Se tivesse que escolher entre os dois, qual escolheria?

— Negativo.

— Não é bom, então.

— E nem definitivo.

— Agora que penso nisso, quando nos encontramos, você estava usando uma ruína antiga de esconderijo. Se você comparar com esse tempo, como se sente agora?

— Não tive uma sensação sinistra lá. Também era um lugar em minhas memórias.

“Esta daqui é mais especial para ela do que a anterior, pelo visto.”

— Hm. E se tiver algo como a Estellade ou Tornium aqui? Já que você está sentindo algo ruim, talvez seja uma espada demoníaca mais demoníaca do que a Tornium. Se for o caso, não parece uma má ideia procurar pelo mundo todo, viu.

— Acho que não. Elas são especiais, e não acho que terá uma espécie de Windur também.

— Amém. Se tiver muitas, não serão tão legais. — Se virou, vendo a caverna escura — Isso me deixa curioso, sabe? Essa coisa de ruína antiga. Talvez devamos dar uma olhada em outras quando pudermos. Tem outra que você conheça?

— Duas.

—Se você encontrar mais como esta, acha que vai recuperar as suas memórias?

À pergunta repentina dele, ele esvaziou a garrafa em um instante, ignorando o olhar surpreso dela, chocada por ele ter percebido o seu interesse no assunto.

— Não tenho certeza, mas como tenho um sentimento estranho sobre isso, acho que pode desencadeá-las.

— Entendo.

Um período de silêncio se seguiu de novo. No entanto, não um constrangedor onde eles não tinham nada a dizer. O tremor estrondoso da cachoeira continuou a rugir.

— Obrigada… por ouvir o meu pedido para vasculhar aqui.

— A gente também só ia vagabundear sem nada pra fazer, bicho. Pelo que me disse, parece que as ruínas podem ajudá-la a recuperar as suas memórias. Se for grata, me conte coisas úteis assim que recuperar a sua memória.

— Tudo bem. Vou te falar algumas coisas, menos as que que você pode usar para o mal. — Riu da atitude imutável dele.

— Você não pode adicionar condições em situações como essa.

Então, continuaram a conversa. O luar que passava pela cachoeira os acariciava suavemente.


No dia seguinte, voltaram à busca.

Rrrrrr!

Snoc estendeu a mão e as rochas e detritos que bloqueavam o túnel começaram a se mover lentamente. As rochas e os detritos começaram a se reunir e formar grumos gigantes que rolaram para o lado. Hans enfiou esses pedaços em uma sala vazia — não demorou muito para limparem tudo que bloqueava o túnel.

Logo, um golem saiu, mas não tiveram problemas em derrota-lo. Como os outros túneis, tinha um longo salão e vários quartos vazios. Devido a isso, cavaram mais outro túnel e exploraram aquele também. Foi só depois de várias escavações que encontraram algo diferente.

— É uma escada?

Era uma escada que os levava para mais fundo. Após descerem, notaram que o piso inferior tinha a mesma estrutura do superior, exceto pelos túneis sem bloqueio, dando liberdade a eles de explorarem e investigarem todos.

— Me pergunto o que na verdade é tudo isso…

Snoc bateu no nariz de Nowem e murmurou essa pergunta. Claro, não achava que alguém responderia, já que mesmo Zich e Lyla, que eram muito bem informados sobre vários assuntos, não pareciam saber. Contudo, uma resposta surpreendente voltou para ele.

— Não é uma ruína de um império? — A atenção de todos mudou para Leona — Hã? O que tem com todo mundo?

— De um império? Você sabe algo a respeito daqui? — questionou Lyla.

— Sim. Como eu estava tão focada na Lágrima do Lago, não consegui pensar nisso da última vez que viemos. Não é nada específico, mas ouvi dizer que nos velhos tempos, quando edifícios importantes eram construídos no império humano, as paredes eram feitas para que não pudessem ser danificadas por métodos comuns.

— Do que você está falando?

Mesmo que não houvesse muitos países poderosos o suficiente para serem chamados de impérios, não era como se houvesse apenas um ou dois na história. A palavra por si só não poderia ajuda-los a identificar qual império era.

— Hum? Havia vários impérios? Eu pensei ter ouvido que havia apenas um país humano durante esse tempo?

— Só um?

Pela memória dele, nunca houve um tempo na história da humanidade onde houvesse apenas um império. Mesmo na história mais antiga que conhecia, construíam novas nações e lutavam entre si.

— De que período de tempo você está falando?

— Não sei. Ouvi dizer que existia um império só há muito tempo. É uma história transmitida em nossa tribo.

— Não deve ser uma de mil ou dois mil anos atrás.

A expectativa de vida de um elfo era de cerca de mil anos. Por essa razão, cresciam muito mais devagar do que os humanos e geralmente tinham filhos depois de umas centenas de anos. Uma história passada por eles deveria ter vários milhares de anos, e Zich não tinha conhecimento disso.

— Você sabe mais alguma coisa sobre esse império? — perguntou, mais uma vez, Lyla.

Leona cruzou os braços e fechou os olhos, tentando se lembrar de mais informações.

— Me contaram que era um extremamente poderoso. Mesmo nós elfos não ousamos lutar contra os humanos. Também ouvi dizer que os imperadores eram todos muito competentes. Normalmente, quando as posições são passadas, é normal ter um par incompetente. Independentemente da personalidade deles, aqueles imperadores tinham, no mínimo, as melhores habilidades.

Era uma história interessante. Todos os imperadores eram competentes por causa da maneira como foram educados ou era outra coisa?

“Se tiver mesmo uma forma de tornar cada herdeiro competente, cada família nobre e a família real estariam tentando descobrir como com todas as suas forças.”

— Então por que o império entrou em colapso?

— É porque o último imperador não tinha só uma personalidade horrível; ele era louco por morcegos. Por causa da loucura dele, houve uma revolução, e foi assim que o império acabou.

— E o quê mais?

— Isso é tudo que eu sei.


Conforme andavam mais e mais, outros golens pulavam para lutar. Todavia, após um tempo, restos de golens que eles não derrotaram começaram a aparecer no chão.

— Parece ter tido uma batalha. —Hans virou o mithril que saiu de um com a sua Estellade.

Zich examinou os pedaços caídos no chão. Quem destruiu o golem usou a força física e deveria ter uma enorme. Ao lado dele, havia outro, que parecia ter sido derretido com altas temperaturas. Enquanto continuavam, mais sinais de batalha apareceram, como armas aparentemente humanas em todo o chão.

Nenhum cadáver podia ser visto em lugar nenhum — Zich não sabia se todos apodreceram ou se alguém cuidou deles. Então, ele ergueu uma espada antiga.

“Não parece que humanos e golens estavam lutando uns contra os outros. Deviam estar do mesmo lado. Tinha um intruso contra o qual tiveram que lutar?”

O grupo desceu mais um andar, nervoso. Lá, também encontraram outra escada para descer. Porém, aquele lugar era diferente, pois estava bloqueado por uma porta gigante. O problema não era que era diferente dos outros conjuntos de escadas, mas sim que havia várias correntes e objetos que a cobriam.

Todos podiam ver que ela estava selada para evitar que alguém a abrisse.

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