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The Regressed Demon Lord is Kind – Capítulo 226

Capítulo 226

Zich olhou para Lyla, tão fixada no item mágico à sua frente que pareceu não notar que a vendedora era Elena Dwayne.

Ele bateu nos ombros dela. Como se ela estivesse irritada por alguém a estar incomodando enquanto fazia compras, se virou e franziu a testa. Ele gesticulou para Elena com o queixo e Lyla enfim viu o que era. No início, inclinou a cabeça como se não pudesse entender o que ele queria dizer.

“Ela não tem lembranças de Elena? Achei que ela se lembrava do grupo de Glen”, pensou.

Logo ela abriu os olhos amplamente, indicando que ela apenas não conseguiu reconhecer Elena de primeira.

— Há muitos mais, então, por favor, dê uma olhada neles — falou a mulher de cabelos castanhos, tirando mais coisas do compartimento interno. Assim, não notou a surpresa de Lyla.

Lyla deu um passo para trás com cuidado. Então, pegou ele e se distanciou do carrinho.

— Ela é quem estou pensando?

— Sim, é.

Um diálogo incompreensível passou entre eles, mas não tiveram dificuldade em falar sem revelar muito, já que ambos conheciam o tópico. Ademais, tinham que se certificar de que ninguém iria entender o que falavam. Mesmo no meio da rua, Hans e Snoc conseguiam ouvir toda a conversa.

Por mais que não parecessem estar preocupados, a menos que tampassem os ouvidos, não poderiam selecionar o que escutavam. Não importava o quanto Zich confiasse neles, o segredo dele e Lyla era importante demais pra revelarem.

— Que surpresa.

— Pois é.

Se pensassem um pouco mais a respeito, não era uma coisa tão estranha. Os talentos de Elena eram esplêndidos o suficiente para que ela fizesse parte da equipe de Glen. Se Zich tivesse que classificar as suas habilidades mágicas antes da regressão, havia apenas duas pessoas acima dela: o Lorde Demônio da Torre Mágica e Lyla.

Em termos de poderes, os de Lyla ainda não estavam em pé de igualdade com os de Elena antes da regressão. No entanto, se ele pensasse em como Lyla poderia se retratar de encantamento duplo e silencioso com total facilidade, o seu potencial inato era esmagadoramente maior. Era compreensível, já que Elena aprimorou a habilidades através de muitas experiências e tempo.

“Aposto que não vai demorar muito para Lyla alcançá-la também.”

— O que você vai fazer?

— Quem sabe? — Ele encolheu os ombros. — Não tenho muita opinião.

Além disso, Elena era uma pessoa diferente agora e era a sua primeira vez os conhecendo. O que poderiam fazer?

— Então, por que você não se familiariza melhor com ela como fez com os outros? — falou Lyla, relembrando Lubella e Leona. Zich fez uma careta, e aí ela sorriu, batendo no seu ombro. — Se você tomou a sua decisão, vamos embora. Como disse, não há necessidade de fazermos algo.

Lyla voltou a olhar os itens no carrinho de novo.

— Ah! — Elena cobriu a boca, surpresa e com os olhos trêmulos. — É-é ela?!

— Sim…? — indagou Snoc. Os olhos dela estavam nele.

— Esse animal no seu ombro!

— O Nowem, você quer dizer? — Ele pôs a mão na frente do animal.

Koo!

Nowem rastejou na palma da mão de Snoc.

— Ele é minha família.

Koo! Nowem, alegre, ergueu o nariz, o que o fez parecer ainda mais adorável. Todavia, Elena não estava interessada em estudar fofura e aproximou o rosto dele.

Koo? Ele se encolheu. Quando um rosto muito maior do que seu corpo se aproximou dele respirando de modo estranho, entrou em pânico.

— É a besta mítica da terra? — questionou Elena.

Koo! Nowem endureceu de surpresa. Por mais que tivessem conhecido muitos até o momento, ninguém o reconheceu à primeira vista, exceto ela, o que chocou Snoc e Hans.

— É a primeira vez que vejo uma. Não posso acreditar nisso! Eu poderia examinar um pouco esse ser?

Koo? Nowem recuou por um passo.

— Está tudo bem, não vou te machucar.

Porém, Elena parecia estar fora de si, na melhor das hipóteses, ou uma lunática, na pior. As suas palavras não tinham poder de persuasão.

Kooo!

Ao sentir medo, a besta correu ao braço de Snoc, rastejou sobre os ombros e se escondeu atrás das costas do menino, se segurando nas suas roupas e expondo somente a cabeça. Ele não parecia tão aterrorizante assim.

— Ah, prometo que não farei nada tão assustador! Eu não vou…

— Por favor, pare. Entendo que você está curiosa, mas eles estão ficando com medo — disse Lyla, os salvando como uma heroína e se pondo na frente deles.

Elena abaixou a cabeça, concordando com o pensamento de que ela havia cruzado a linha. Snoc recuou um passo, meio amedrontado.

— M-me desculpe. Foi tão fascinante que eu…

— Mas você sabe que fez errado, não é?

Não havia nada que Elena pudesse dizer, então baixou os olhos.

— E pode ir entrando na fila. Se alguém vai examiná-lo para pesquisar, eu sou a primeira.

— O quê…? — Elena respondeu humildemente.

Nowem e Snoc, que foram atingidos pelas costas pela aliada de confiança, congelaram.

Koo!

Apenas os gritos lamentáveis de Nowem expressaram seu desespero.


Após a pequena comoção passar, Elena voltou a vender os seus produtos, e Lyla voltou a escolher feito como uma cliente normal. Snoc e Nowem ficaram longe, tanto que as roupas do garoto tremiam por conta do aterrorizado Nowem.

A qualidade do artefato que Lyla pegou, o mais próximo dela, tinha o formato semelhante ao que ela comprou antes. Entretanto, os efeitos eram muito piores do que o superlixo.

— É ferro.

A magia era uma coisa engraçada extremamente particular dos ingredientes. Quanto mais raros e caros eram os metais, melhor a magia infundida neles. Se havia um deus da magia,

tinha certeza de que eles amavam a extravagância.

Com isso em mente, havia duas razões pelas quais alguém faria um artefato de ferro: primeiro, eles eram tão talentosos que não estavam mais vinculados à qualidade de seus ingredientes até certo ponto; segundo, não tinham dinheiro. Para a última opção, as habilidades do artefato eram tão pobres que era quase o mesmo que inexistentes.

“Hum?”

Ela examinou os símbolos mágicos gravados na superfície da placa de ferro. Quando as pessoas pensavam em círculos mágicos, se lembravam de linhas e formas complicadíssimas entrelaçadas umas às outras, e não estavam errados. Mas, o círculo dessa placa era diferente e complicado, mas não ao ponto de alcançar as expectativas.

“Isso é de alta qualidade”, pensou Lyla, impressionada.

Em comparação com a primeira placa de ouro que comprou, todos os círculos se sobrepondo, essa era quase que uma obra de arte.

“O que é isso áspero atrás de pla…?”

— Uau!

Ela admirou os círculos também gravados na parte de trás da placa de ferro. Ela continuou a virar para frente e para trás, analisando.

— Tem algo de interessante nisso? — perguntou Zich.

— Olhe para isso.

Hans também demonstrou interesse, enquanto Snoc não se afastou de sua posição, mas inclinou a cabeça com Nowen sem ficarem muito próximos de Lyla e Elena.

— Os círculos mágicos na parte superior e inferior são diferentes, certo?

— Sim, senhorita, é verdade — respondeu Hans.

— É um círculo mágico tridimensional. Até eu sei.

— Aham.

Era um tipo de círculo que aumentava a eficácia utilizando o plano e o espaço do material em que era desenhado.

— Para um círculo mágico tridimensional, não é nada incrível de verdade. Mal posso chamar disso. É bem simples, mas não muda o fato de que é um artefato muito impressionante.

Apenas o título de mago trazia grande admiração das pessoas; um mago que pudesse desenhar um círculo mágico tridimensional era considerado bastante experiente e engenhoso com magia.

Zich olhou para Elena, que aparentava ter ouvido os elogios. As suas expressões eram muito brilhantes. Contudo, o seu rosto ficou rígido com as próximas palavras da outra.

— Além disso, não sinto nenhuma mana. Ela fez um trabalho incrível cobrindo a mana nisso.

— Sim, senti também. É mesmo um encobrimento impressionante.

— A julgar pelo círculo mágico, é um artefato de fogo. Não é muito, mas os símbolos são desenhados de forma muito eficiente, e como o desenho está numa placa de ferro, ela deve ser bem impressionante.

Ele também ficou intrigado, afinal, foi o primeiro item que ela elogiou. Até agora, só fez insultar umas centenas de vezes, e o resto eram comentários sobre as coisas serem medíocres.

— Quanto é isso? — indagou, focada na tarefa. Elena hesitou um pouco antes de responder, fazendo com que Lyla arregalasse os olhos. — O quê? Tão barato assim?

— Ah, na verdade…

E aí…

— Vai comprar?

O mago vendedor do carrinho ao lado do de Elena chegou mais perto. O carrinho dele, mais vazio e limpo, estava à distância, então não devia ter escutado a conversa. Parecia ser hora de fecharem.

— Entendo a curiosidade de vocês, mas não tem por que comprar isso — falou, estalando a língua em seguida. — Qual é o sentido de comprar de uma pobre que não é maga e não pode nem usar mana?

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