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The Regressed Demon Lord is Kind – Capítulo 44

Capítulo 44

Sangue jorrou do pescoço de Drew e encharcou o chão, como se sua ganância estivesse escorrendo de seu coração. O homem de manto limpou o sangue de sua espada e colocou-a de volta em sua bainha.

“O plano está arruinado.” Olhou aborrecido para o cadáver, mas a missão pessoal dele logo substituiu as emoções. “Tenho que seguir para o próximo plano? Não, esta situação significa que todas as rotas possíveis mudaram. Mesmo que eu não use Drew, há uma grande chance de que o plano falhe.” De certa forma, já sabia a resposta. “Não tem o que fazer, preciso forçar o resultado.”

Não era o que seu mestre queria, mas era a única maneira de obter um resultado semelhante.

“Necessito de mais gente. Pensei que ficaria bem sozinho, mas parece que terei que recorrer à última medida.”

Isso feriu o seu orgulho. A importância e o nível de dificuldade deste lugar e missão estavam no lado baixo. Era por isso que ele era o único que havia sido encarregado dela e, desde o início, as habilidades e o seu status não eram adequados para um lugar como este. Simplesmente aceitou o trabalho em seu tempo livre, pensando nele como uma espécie de minivaga. No entanto, seus planos foram arruinados agora.

“Eu tenho que mostrar algumas conquistas para proteger meu orgulho. E…”

Havia um assunto ainda mais importante.

“Eu tenho que descobrir a variável desconhecida.”

Tudo estava correndo bem até agora; ele tinha que descobrir a causa da mudança. Provavelmente era a tal variável.

“Preciso investigar quem é esse cara e depois matá-lo!”

Um par de olhos frios brilhava dentro do manto.


Como se a casa de Snoc estivesse imitando os sentimentos do dono, exalava uma atmosfera sombria. A entrada de madeira não se abriu desde que Drew o abandonou.

Embora fosse tarde, uma única vela não estava acesa e o interior da casa estava escuro. Snoc estava deitado na cama e olhou distraído para o teto. As roupas estavam no chão em uma bagunça, e pratos desarrumados cobriam a mesa. Snoc não se moveu, o suficiente para fazer alguém se perguntar se ele estava realmente morto. Apenas seus olhos piscando e o peito erguido sugeriam que ainda vivia.

Grrr!

Mesmo que mal se movesse e usasse a energia, seu sistema digestivo continuava funcionando. Sem considerar os sentimentos de seu dono, o estômago de gritou para que jogasse um pouco de comida dentro dele.

— Devo comer alguma coisa?

Mesmo que cortasse todos os contatos externos e se fechasse em sua casa, não pretendia morrer e levantou, os olhos afundados. Saiu da cama e calçou os sapatos.

Koo. Koo.

Um pequeno ser se aproximou das pernas dele e bateu os pés.

— Você tá com fome também?

Foi a toupeira que conheceu na mina há alguns dias. Encontrou o animal recentemente, mas era o mesmo que um membro da família para ele. Gostou dela ao conhecê-la após sentir uma sensação de afinidade com ela por instinto.

Ademais, depois que foi traído, ela era a única com quem podia compartilhar sentimentos. Era muito estranho, mas sentiu que poderia desistir de sua vida por esse espião que conheceu há apenas alguns dias.

— Tá bom. Bora comer. Nós só seremos capazes de viver se comermos. — Pegou a toupeira e a abraçou, e ela se aconchegou no peito dele, acostumada — Vamos, Nowem.

Ao chamar o nome que a deu, Snoc foi até onde estava o armário. Ele acendeu uma vela e vasculhou a área em busca de comida.

— Não tem nada pra comer.

A única coisa que sobrou foi um pedaço de pão seco.

“Eu deveria sair para comprar comida quando ficar claro.”

Embora Drew tenha roubado a maior parte de seu dinheiro, ainda tinha o suficiente para comer durante o dia, mas sempre que pensava nisso, se sentia sombrio. Snoc pegou uma fatia de pão e a rasgou. Então, colocou um pedaço na frente do nariz de Nowem.

Uff! Uff!

Nowem cheirou o pedaço de pão.

Pega!

Abriu a boca pequena o mais larga que pôde e mordeu em pedaços menores. Parecia adorável, mastigando com a boca cheia.

Snoc colocou o resto do pão em sua boca. Ele sugou toda a umidade da boca, e mastigou com força o pão quebradiço e desagradável. Depois que engoliu, sentiu o estômago vazio ficar um pouco mais cheio.

O ar parecia abafado e úmido, então abriu a janela. Um leve luar penetrou na sala. A lua cheia pairava no céu hoje e espalhava sua atmosfera peculiar e onírica, confortando a sua mente perturbada.

Colocou o cotovelo no peitoril da janela e olhou para a lua.

“Hã?”

Uma sombra escura foi lançada sob o luar.

“O quê?”

Um delírio? Esfregou os olhos e ficou mais perto da janela. Alguém estava lá. Sob o luar, um homem que exalava o mesmo humor de um ceifador sombrio ficou a uma curta distância da casa de Snoc e olhou para ele pela janela. E ele não era o único; eram cinco ao total.

Todos usavam vestes escuras, tornando difícil separá-los da escuridão. Era impossível decifrar suas idades ou gênero, tornando isso uma visão aterrorizante de se ver. Snoc logo fechou a janela e a trancou.

“O que foi isso?”

Tarde da noite, figuras misteriosas estavam ameaçadoramente olhando para sua casa. De imediato trancou todas as janelas da casa e verificou a fechadura da porta e se sentou ao lado da cama abraçando Nowem. Assim que ouviu alguém invadir a casa, planejou se esconder debaixo da cama e prendeu a respiração focando na audição, caso alguém abrisse a porta.

“Eu imaginei isso?”

Não ouviu a porta aberta ou qualquer outro som. Talvez tenha imaginado a cena por estar cansado ou entendido mal um grupo de pessoas que não tinham interesse nele, mas estavam se movendo por algum outro motivo. Ccomeçou a desprezar a si mesmo por ser tão covarde e levantou a cabeça, para ver uma sombra escura na frente dele.


Mesmo que fosse tarde, um grande fogo crepitou no quarto de Zich e Hans. Zich sentou-se na frente da única mesa da sala, contando moedas da montanha de moedas de ouro à sua frente. À primeira vista, ele parecia um comerciante ganancioso que ganhou muito dinheiro e agora estava gritando internamente de felicidade. Mas para que esse fosse o caso, sua expressão parecia muito indiferente.

Clink!

O último pilar de dez moedas estava sobre a mesa.

“Aquele desgraçado com certeza ganhou muito.”

Os dedos de Zich bateram nas camadas puras de pilares de ouro. Ao seu toque, os pilares se inclinaram e desmoronaram. Seus sons de tilintar eram suficientes para satisfazer uma alma faminta.

Hans observou a cena de sua cama. Zich disse a ele que poderia dormir mais cedo, mas não conseguia dormir com os barulhos ruidosos. Era também a primeira vez que viu tantas moedas de ouro brilhando diante dele e não conseguia tirar os olhos de cima.

Zich preparou uma sacola e despejou uma certa quantidade de moedas de ouro nela.

— Esta é a quantidade que Drew roubou de Snoc. Se eu incluir sua compensação por danos mentais, isso provavelmente será suficiente. Eu também separei o valor que Sam poderia me pedir por compensação.

Depois de tirar algumas moedas, Zich olhou para o resto das moedas de ouro.

— Isso é meu.

A quantidade restante de moedas era uma quantidade substancial.

— Ei.

— Sim, senhor!

Era uma reação automática nessa altura. Quando Zich o chamou, respondeu sem um momento de hesitação.

— Pega. — Jogou descuidadamente um punhado de moedas nele, e moedas de ouro choveram sobre a cama em que Hans estava sentado.

— O que é isso?

— Você pode usar isso até pra pagar puta. Mas também pode gastar com comida, equipamento, ou o que quiser mesmo.

Hans olhou para a pilha de moedas de ouro. Não esperava receber uma parte, e isso não era nem uma pequena quantidade; nunca possuíra antes.

— É-é meu mesmo?

— Colega, você precisa disso, né?

— N-não. Não é isso…

— Só cala a boca e pega.

Hans olhou para a pilha. Em cima delas, uma bolsa que Zich jogou para que pudesse colocar suas moedas de ouro dentro.

— Não seria melhor economizar… e se não tivermos despesas de viagem suficientes, senhor? — Tentou colocar alguns ares, já que era uma quantidade tão grande.

— Se eu combinar o valor que embalei antes de viajar, a recompensa que recebi dos Karuwiman e o dinheiro desse cara que não conhecia seu lugar, não precisaremos nos preocupar com dinheiro por um tempo. E mesmo que esse dinheiro caia, há muitos lugares onde podemos obter mais.

Agora que Hans pensou nisso, Zich nunca pareceu economizar. Embora dissesse que estava salvando as poções caras, também as usava sem sobressaltos quando precisava. Se Hans pensasse em como Zich usou todas as suas três poções só porque seu amigo foi espancado, quase parecia um desperdício.

“Ele tem algo para apoiá-lo?” pensou, mas logo apagou da mente. “É inútil pensar nisso, mesmo assim.”

Até agora, sabia que a lógica comum não funcionava nele. Colocou as moedas de ouro na bolsa e selou sua abertura firmemente. Então, a empurrou para um canto profundo de sua bagagem.

— Devo ir? — Zich levantou da cadeira e se esticou, indo apagar as velas.

— O que é isso?

Zich virou a cabeça e abriu a janela.

— Por que você diz isso?

— Tá muito barulho lá fora.

Viu uma multidão de figuras correndo em cima de telhados sob a lua amarela. Pareciam claramente suspeitos e bandidos.

“Devo intervir?”

Podia ser uma chance para fazer um ato gentil. Estava pensando por um momento quando viu que um dos membros do grupo carregava alguém.

“Não é o Snoc? Por que ele está lá?”

Percebeu que enão eram amigos imediatamente. Era evidente que Snoc estava envolvido em algum novo problema.

“Ele é um cara tão azarado. Não faz muito tempo desde o incidente com Drew.”

— Vou sair por um tempo.

— Perdão?

E pulou pela janela.

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Gustavo200AD
Membro
Gustavo200A
6 meses atrás

O Snoc só se ferra

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