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The Regressed Demon Lord is Kind – Capítulo 56

Capítulo 56

A floresta desolada estava silenciosa e quase arcana, apesar do barulho de seres se mexendo. No entanto, o silêncio que parecia durar mil anos foi de repente quebrado por alguns convidados indesejados.

Crash!

O ar vibrou e o chão tremeu, fazendo os pássaros descansando nas árvores dispararam de surpresa. 

Crash!

Com outra explosão, várias árvores caíram, e um grande buraco apareceu. Sob o céu azul, o chão antes escondido nas sombras apareceu. 

Uma batalha ocorria ali: Hans e Snoc contra Zich. Hans mexia a espada de maneira brusca, e Snoc criou uma enorme pilha de terra para atacar Zich. Contudo, ele evitou e destruiu todos os ataques.

— Ugh!

— Ouch!

Hans voou após ser atingido na bochecha pela bainha, e Snoc caiu depois de um chute no estômago.

— Seus merdas! Por que tão me atacando errado! Esqueceram tudo que ensinei!

Os dois se levantaram nas pressas ao grito de Zich, mas empalideceram de imediato quando uma espada azul voou em direção a eles. O criado ergueu a sua lâmina para se proteger e o garoto ergueu outra barreira.

Crack!

A espada de Zich atingiu ambas as proteções, fazendo eles soltarem um grito.

— Primeiro, você! — Em um instante, Zich ficou na frente de Hans e o chutou — Eu disse para distribuir a força! A burrice tá afetando esse teu cérebro de merda?! E não é retórico! Tu só vive o momento e não pensa em nada no futuro, né? Mas mesmo eles pensam por pelo menos um segundo, imbecil!

Hans rolou no chão.

— E você!

Agora era a vez de Snoc ser repreendido. Ele tossia enquanto se protegia com uma cobertura de terra.

— Numa luta, tem que acompanhar sempre o adversário. Por que caralhos tu bloqueou a visão com uma parede de terra? Burro! Burro! Como vai ver o inimigo sem os olhos?!

Crash!

Ele também foi chutado e desabou no chão.

— E você! — Antes de Snoc cair, Zich pegou Nowem e rosnou para ela — Sua porra de toupeira! Você é só uma ferramenta que dá a esse idiota algum poder? Eu disse para se aproveitar das tuas propriedades mágicas! É pra você colaborar com ele ou criar uma distração, participar da batalha também, cacete! Do que adianta fazer um contrato?! — Também a jogou forte.

Koooooo!

— Ah! Nowem!

Os seus gritos pareciam tristes durante o voo de apenas ida antes de ser pega pelo contratante.

— Inúteis! Inúteis! Venham de novo! Vou corrigir todos esses comportamentos idiotas hoje! — Empunhou a espada mais uma vez.

Mesmo que estivesse controlando a força, não mostrou misericórdia. Os outros três gritaram alto e logo buscaram a sobrevivência. E voltaram os sons da batalha pela floresta.


Crack! Crack!

A lenha estalou no fogo e espalhou calor para todos. Mas aqueles ao redor não tinham lazer para se sentirem gratos por isso.

— Ughhhh!

Deitado em cima de uma pilha de folhas, Snoc soltou um gemido de dor. Todo o corpo doía.

Koo… Koo…

Nowem, que estava por trás dele, também se deitou na mesma posição e soltou um grito dolorido.

— Você está bem?

— Ah, parece que vou morrer em breve. — Conseguiu levantar a cabeça e olhar para Hans junto de Nowen — Mas, sênior, e você?

Ele o chamava de “sênior” porque esteve com Zich há mais tempo que ele. Sempre que o chamava assim, Hans se sentia envergonhado, mas não era uma sensação ruim.

— Claro que não. Como poderia estar bem? — Tornou o fogo maior e torceu o corpo de maneira exagerada. Apenas se mexer doía, e ele franziu a testa de dor — Acabei de me acostumar. O senhor Zich não é nada piedoso, mesmo durante treinos.

— Mesmo que me acostume, acho que não posso continuar.

— Acha que não? — Riu. A luz do fogo e a escuridão circundante fizeram o seu sorriso parecer escuro e distorcido — Também pensei isso. Mas ele fez com que eu continuasse.

— Não parece muito reconfortante…

— Não é para te consolar. Estou somente te falando da futura realidade.

Snoc enterrou o rosto no cobertor, e a toupeira fez o mesmo nas suas roupas.

— Não achei que seria tão difícil. Quando ele nos treinou em Suol, não era tão duro.

— Claro que não. — Não foi Hans quem respondeu, e Snoc ergueu a cabeça na hora.

Tut!

Algo caiu ao lado da fogueira: um enorme cervo. Snoc olhou para ele por um tempo e rapidamente se levantou.

— S-senhor, j-já voltou?!

Com o movimento repentino, Nowem caiu no chão e gritou: Koo!

Enquanto Zich se sentava ao lado da fogueira, falou:

— Não precisa prestar atenção em mim. Faça o que quiser durante o intervalo.

Snoc olhou de lado para Hans. Essas palavras eram confiáveis?

Ele assentiu em resposta; Zich de fato não se importava com o que faziam durante as pausas. Mesmo que roncassem alto, não ficaria irritado. Ao seu aceno, o garoto deixou seu corpo relaxar, mas não podia se deixar deitar completamente na frente de Zich. Ao mesmo tempo, a toupeira se esforçava para voltar às roupas do dono.

— Vamos esfolá-lo. — Tirou a adaga e chamou Snoc.

Era um dos deveres dos dois esfolar os animais para cozinhar. Snoc lutou para se afastar da dor, mas conseguiu ajudar desajeitadamente Hans a esfolar o cervo. Zich, que estava deitado e os observava trabalhar, disse:

— Você está reclamando porque o treinamento ficou mais difícil do que quando estava em Suol?

— Não, claro que não! — Fez uma careta por conta da visão sangrenta e negou nervoso.

— Foi por causa do Sam. Até eu me sentiria culpado se te treinasse feito um louco na frente da sua família.

Culpa: uma palavra que estava longe da personalidade dele saiu de sua boca. Mas Hans se concentrou em cortar em silêncio o cervo; ele tinha a atitude exemplar de um lacaio treinado.

— Você não sabe o quão frustrado eu estava por só poder treiná-lo pouco naquele momento…

— Foi leve?!

O treinamento em Suol foi suficiente para ele tossir sangue. Por outro lado, em comparação ao treino de hoje, foi muito leve.

Hans também pensou: “Não é de admirar que seu treino parecesse diferente.”

Não importava como ele olhava, parecia muito mais fácil do que o habitual.

“Eu pensei que era por causa das circunstâncias especiais de Snoc, mas acho que não era isso.” Enviou um olhar solidário para o novo integrante do grupo.

Os pedaços de carne espetados no topo do fogo começaram a se expandir. A boca de Snoc salivou conforme mais observava o óleo da carne cair gota por gota. Hans habilmente virou a carne espetada para não a queimar e depois perguntou:

— Senhor, posso perguntar qual é o nosso próximo destino?

Mesmo que parecesse que ficariam nas montanhas devido ao treinamento, avançavam devagar. Ele pensou que atravessariam a floresta sem usar trilhas, como de costume.

“Felizmente, temos um destino.”

Esperava que chegassem rápido ao ponto final. Quando perguntou para onde iam, estava esperando por isso.

— Ospurin. 

— Onde é?

Já que nunca tinha ouvido falar, achou que deveria estar longe dos Steelwall. Pensando nisso, se sentiu triste com a situação e soltou um suspiro. Por mais que estivesse um pouco acostumado com a vida agora, não conseguia se livrar das saudades de sua vida pacífica no passado.

— É do nosso país?

— Não, é num país vizinho, em Busutaku.

Hans tentou procurá-lo no mapa e depois desistiu.

“Não adianta tentar saber onde está.”

Não podia fazer nada. Simplesmente desistiu de pensar no seu futuro e sentiu-se aliviado. Snoc estava familiarizado apenas com a geografia de Suol, então nem se preocupou em fazer perguntas, embora tenha se sentido meio animado por estarem indo a um país estrangeiro.

“É, seja feliz enquanto pode” falou mentalmente para ele.


Se concentraram em cozinhar a carne e Zich ficou olhando para a fogueira em chamas. A luz vermelha estimulava a sua mente.

“O que ele está fazendo agora?”

Zich estava recordando das memórias da vida passada. Havia apenas uma razão pela qual queria ir para Ospurin: nenhum outro demônio apareceu lá por um tempo. Claro, existia uma possibilidade de que houvesse alguém que não conhecia. 

Todavia, como resultado, decidiu voltar ao plano que fez no início da jornada: encontrar os outros quatro demônios que serviram sob ele quando era o Lorde Demônio da Força. Um deles era de Ospurin.

“Como ele se parece hoje em dia?”

Queria saber o quão diferente seria. Deu um leve sorriso, feliz por poder logo saciar sua curiosidade.

Contrários ao humor dele, Hans e Snoc estremeceram com o seu sorriso repentino, com medo do que ele havia planejado para eles. Tentaram com todas as suas forças não fazer contato visual.


Enquanto treinava ambos até seus limites, fez um grande progresso através da floresta. Às vezes, paravam em aldeias próximas, mas sempre dormiam em terreno duro e frio, em vez de no conforto de uma pousada ou de uma casa. Snoc já foi desajeitado na preparação de acampamentos um dia, porém agora era capaz de fazer uma fogueira e um acampamento com relativa facilidade.

Seguiram assim por vários dias.

— Uma aldeia vai aparecer em breve.

Hans e Snoc ficaram encantados ao ouvir isso, e seus rostos se iluminaram. Pelo que sabiam, a próxima aldeia estava na mesma região de Osuprin — era o quão perto estavam do destino. O garoto se sentiu energizado, pensando que sua vida de viver do mesmo jeito que uma besta selvagem enfim acabaria.

— Sênior, você acha que seremos ficaremos em Osuprin por um tempo?

— Sim. Pelo menos, não por apenas um dia que nem nas outras aldeias.

Ao contrário das expectativas de Snoc, havia um toque de pessimismo na voz de Hans. Pensou que ele estaria pulando de alegria, mas seu tom era negativo. Achou estranho que ele não estivesse feliz por logo chegarem ao fim da vida terrível nas montanhas. 

— Tem alguma coisa te preocupando?

— Desde que comecei a viajar com o senhor Zich, um grande evento explode toda vez que chegamos em algum lugar importante.

Este foi o caso de Suol e Porti. E pensando bem, Zich também provocou uma enorme comoção em Steelwall. Sabendo um pouco do que aconteceu no passado a partir da narrativa, Snoc deu um sorriso estranho.

— Deve ter sido coincidência.

— Espero que sim.

Mas porque é que ele se sentia tão inseguro? Foi porque teve a sensação ameaçadora de que também não seria capaz de descansar pacificamente. 

Zich caminhava sem se importar com a conversa, e depois de um tempo olhou para o penhasco à frente deles. Depois de ouvir de uma aldeia próxima a distância aproximada para a aldeia seguinte, voltaram para as montanhas sem um momento de hesitação. Não tinha maneira de andarem por um caminho confortável. Contudo, Zich não era estúpido. Subiram em direção ao pico mais alto, tão alto que quase podiam ver todo o arredor.

“A quantidade de força que eu preciso é…”

Colocou os dedos no penhasco. 

Crush!

Encheu os dedos de mana e perfurou o penhasco feito lama. 

“É, boa o suficiente.”

Forçou os dedos a se prenderem e começou a subir. Os outros dois, que olhavam para ele, se entreolharam.

“Temos que segui-lo?”

“Claro.”

Eram capazes de se comunicar com apenas alguns olhares. Depois de respirarem fundo, subiram logo atrás. Snoc usava seus poderes para criar grandes buracos no penhasco e escalar. Da mesma forma, Hans também os utilizava. Tinha cerca de vinte metros de altura, e Zich subiu rápido demais, parecendo estar familiarizado.

Ao chegar ao topo, limpou a sujeira nas mãos. De lá, via o que esperava ver: o céu azul, as nuvens brancas, as águas azuladas e a terra negra avermelhada; só não esperava ver uma nuvem de fumaça subindo de longe.

— … Espera, aquela não é a aldeia que estamos indo?

— Sim, deve ser? Mas por que tem tanta fumaça saindo…

Chegaram depois de Zich, e ficaram surpresos com a visão. Não importava como alguém olhasse, havia algo extremamente sério acontecendo.

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