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The Regressed Demon Lord is Kind – Capítulo 77

Capítulo 77

Zich e Joaquim chegaram na zona de batalha. Cavaleiros e soldados aliados cercaram o terraço e lutaram para adentrar no castelo, defendido pelas forças de Biyom.

— O senhor Joaquim chegou! — gritou Brod, apoiado pelos outros.

Joaquim já havia saído das costas dele. Embora a sua saúde estivesse em declínio devido à prisão, tentou esconder a má condição. Ele endireitou a postura ao ponto de Brod se admirar.

— Parem a batalha! — Seguiu adiante, afastando o cavaleiro. Abriram um caminho, e ele parou bem à frente do portão — Já faz um tempo, senhor Carlowen.

— Pois é, Joaquim — respondeu o idoso de cabelos brancos.

— Presumo que você seja o líder desse grupo.

— Sim, você está certo.

— Não se renderá a nós?

— Isso nunca vai acontecer, senhor

— Estou desapontado. Não sabe o que Biyom fez? Como ajudante do meu pai, você não tentava proporcionar as melhores vidas aos cidadãos? Tudo foi mentira?

Em vez de raiva, ele sentiu decepção. Gloce Carlowen, assessor do conde, era conhecido por ser leal, bom e, acima de tudo, forte. Era difícil acreditar que ele ficaria do lado de uma pessoa faminta pelo poder.

— Biyom isso, Biyom aquilo… Você continua mencionando ele — murmurou o nome para si, cínico — Acha que eu… não, nós estamos apoiando aquele obeso desgraçado?

Com as palavras, os arredores se tornaram barulhentos. Aquela não era uma maneira adequada de chamar o filho do mestre.

— Quer dizer que não o segue? Então, por que participar desta guerra?! Por favor, não me diga que é a vontade do meu pai.

— Como eu saberia a vontade do moribundo conde? Ele está no seu fim. Você, o seu filho, realmente não sabia o quão grave era a condição dele?

Ele não podia acreditar que aquele era Carlowen. Se dirigir ao conde daquela maneira? Todos se surpreenderam, porque presumiram que sua lealdade aos Draculs era imutável.

— Você jogou fora a honra!

O sarcasmo expresso no seu rosto desapareceu, restando somente a frieza do cavaleiro.

— Honra? Você quer falar de honra, senhor Joachim?

— Sim!

Carlowen riu alto histericamente, parecendo estar soltando toda a ira e frustração reprimida de uma vez.

— Qual é a graça? — gritou Brod, vermelho que nem uma beterraba ao ver alguém que respeitou a vida inteira zombar de quem ele servia.

— Brod, você é jovem. Sua mentalidade ainda é imatura.

O exército de Carlowen era composto por cavaleiros mais velhos e, portanto, mais experientes.

— Você não tem muito a perder e é confiante. Quer melhorar constantemente a si mesmo, mas, acima de tudo, não sabe de nada.

— Me diz o que eu não sei!

— Está tudo bem. O plano já foi arruinado, e provavelmente morreremos aqui. Não quero viver, de qualquer jeito. Pergunte o resto àquele atrás de nós. — Sacou a espada.

A atmosfera ficou violenta e tensa de novo. No entanto, o exército de Joaquim hesitou em se aproximar do portão interno.

Eles foram pegos no calor da batalha e ergueram as lâminas, porém todos lutaram por um igual. Além disso, os cavaleiros oponentes eram muitíssimo respeitados pelos mais jovens, o que, ao ser somado ao fato de serem mais fortes, dificultou a luta. Entretanto, não podiam continuar parados.

— Eu irei. — Avançou Zich antes de receber a ordem — Já que seus soldados respeitam tanto eles, é melhor que eu vá.

— Tem certeza? Carlowen é o melhor do nosso território.

— De boa.

Após aliviar as preocupações de Joaquim, prosseguiu. A atitude fez Carlowen se tocar de algo.

— Foi você o imprevisto que estragou nossos planos.

— Eu não tô a fim de conversar com vocês, sério. — Desembainhou a espada.

Por mais que Carlowen fosse o mais forte da região, não era nada comparado aos de Steelwall, como Tiner e Chris Nunn. Era uma força militar tão poderosa que foi apelidada de fortaleza de metal do reino.

Vum!

Ele saltou pelo portão, e lâminas desceram para perfurá-lo. Todos os movimentos deles eram precisos, e apesar de terem menos força muscular, seu controle de mana os tornavam muito mais fortes. Mas Zich era diferente, pois seu reservatório de mana era semelhante ou maior do que o deles, e ele tinha mais experiência e proficiência em suas habilidades.

Classsh!

Ele se defendeu de todas, surpreendendo os cavaleiros. Perceberam que Zich era muito superior, o que não fazia sentido para eles, a menos que ele entrasse em batalhas tão frequentemente quanto jantava. Não aceitavam que um aparente jovem adulto que nem ele vencesse.

Clash! Clash! Claaaaash!

Embora tivessem bloqueado partes da entrada para dificultar as forças de Joaquim, estava saindo pela culatra. Claro, por ser de um castelo, a entrada era bem mais ampla do que o normal, o que Zich usou a seu favor.

— Maldito! — Um de bigode branco correu à sua direção e acabou errando o ataque depois. E ele pagou o preço.

Craaackkk!

— Ai, porra!

A lâmina banhada em mana atravessou a armadura e atingiu o coração, o fazendo recuar. Os outros apontaram as espadas para Zich a fim de salvar o companheiro, contudo os movimentos dele estavam um passo à frente.

Pugh!

Ele acertou o seu rosto, e o cavaleiro largou a espada.

— Filho da pu…

Com a morte, o restante ardeu de raiva. Joaquim notou a abertura na defesa e não perdeu a chance.

— A hora é agora! Avancem!

Uma morte bastou para quebrar a resistência dos inimigos. Ademais, Joaquim a usou para guiar os aliados.

— Mesmo que tenhamos virado inimigos deles, eles são os nossos seniores que admiramos. Vão deixá-los morrer nas mãos de outra pessoa, ou se provarão superiores à antiga geração?

Os olhares deles mudaram, e colocaram mais força no aperto das armas.

“Ele é diferente de Biyom.” Carlowen olhou para Joaquim.

O segundo filho do conde sem dificuldades motivou os seus guerreiros. Se não tivesse uma constituição tão fraca, teria herdado o posto há tempos.

“Mas é inútil.”

Era tarde demais para pensar nisso, e o velho aceitou o destino para ter um fim pacífico.

As tropas avançaram. Lanças longas empurraram a resistência para trás e espadas adentraram nas lacunas das defesas dos cavaleiros. Contra-atacaram, mas no final, não superaram os números dos oponentes.

Graças à liderança de Zich, os aliados se moveram sem atrapalhar um ao outro, e sem receber comandos diretos, seguiram naturalmente o que ele fazia.

“Como isso é possível? Ele é só um menino!”

Tut! Swish!

No final, mesmo Carlowen foi decapitado. E o portão caiu abaixo.

— Vamos! — gritou Joaquim — Entrem e encontrem Biyom Dracul e Besnol Shalom! Irei até o conde!

Ele entrou com Brod e alguns outros. Zich, que estava esperando, o acompanhou junto de Hans. Eles se dirigiram ao quarto do conde de imediato, impedidos por mais ninguém.

Após andarem um tanto, descerem escadas e atravessar o corredor, o quarto chique logo apareceu.

Bam!

Brod derrubou a porta, quebrando a dobradiça, e viram o quarto à plena vista. Em contraste com a situação caótica do castelo, o cômodo estava pacífico, decorado e limpo como de costume. Acima da cama, o dormente conde estava vivo, todavia com uma doentia pele.

Ao verem outra figura aparecer atrás da cama, aumentaram a guarda.

— Olha só quem chegou.

— Shalom…! — Joaquim saiu das costas de Brod e observou fixamente o mordomo.

— Olá, senhor Joaquim. Levando em consideração que está aqui, creio que o inútil daquele homem de manto falhou. Ele ficou falando sobre corromper as pessoas e tudo, mas acho que era só conversa.

— Onde está o meu irmão?

— Você ainda tem algum afeto por ele depois de passar por tanta coisa? Que comovente. Até os porcos dos celeiros o admirariam por isso.

— Carlowen me contou que vocês não o apoiam. Pelo visto, você é que nem eles.

— E… o que aconteceu com eles?

— Mortos.

— Ah… É sério? Não sobrou nenhum? — Expressou um pouco de tristeza, porém não durou tanto — Me deixei levar pelas emoções por um momento. Você falou que queria saber onde está Biyom Dracul? Não tem por que não dizer.

Ele arqueou as costas e estendeu a mão para a parte de trás da cama. O que apareceu era um humano, entretanto não em condições normais.

A força-tarefa já vira pessoas em estados parecidos nas aldeias infectadas que visitaram.

— Aqui está ele. Por que não o cumprimenta?

— Uh, ooh, uhhh… — gemeu. A dor era tanta que nem isso conseguia direito.

— I… irmão?

— Sim, é ele. — Bateu nele com a ponta dos pés, fazendo ele gaguejar.

Joaquim pensou que o culpado por ter espalhado a doença dentro do castelo era Biyom, contudo após ouvir as palavras do velho cavaleiro e ver a situação à frente, descobriu a verdade.

— Foi você! Você era a cabeça por trás disso tudo!

— Até que enfim, senhor Joaquim — admitiu friamente.

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