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The Villain Wants to Live – Capítulo 224

Um Relógio de Bolso de Madeira (4)

—… Já faz um tempo, filha de Luna.

Na escuridão dos sonhos, Decalane apareceu.

“…”

Epherene estava com medo, mas durou apenas um momento. Agora, ela não tremia mais. Ela nem deu um passo para trás. Isso foi graças à auto-realização oportuna que adquiriu com os atributos de objeto e origem. Era difícil para uma pessoa comum ter qualquer um desses dois talentos, mas ela tinha os dois.

Epherene sabia que seria um desperdício de seu potencial se fugisse com medo.

“Pode vir.”

Epherene o provocou e se preparou, mana faiscou dela. Então, Decalane sorriu um pouco.

-Você mudou. Mas criança, não tenho intenção de lutar com você.

“Que merda…”

— Devemos nos sentar?

Duas cadeiras e uma mesa apareceram na escuridão. Decalane se arrastou e se sentou, então apontou para o vazio.

-Sente-se.

“…O que?”

Epherene ficou perturbada por um momento. Mas, Decalane assentiu calmamente para assegurá-la.

“… Que tipo de truque é esse?”

— Não é um truque. Eu só quero conversar.

“Conversar?”

-Isso mesmo. Venha e sente-se, e eu lhe direi tudo o que você não sabe. Não apenas sobre meu filho, mas também sobre seu pai.

“…”

Deculein e seu pai, e a relação entre os dois. Ela estava desconfiada de Decalane, mas sua proposta era tentadora. Epherene perguntou de volta com um tom espinhoso.

“… Por que de repente?”

— Não é repentino. Eu queria te dizer isso até agora. Mas havia um empecilho.

Decalane sorriu antes de puxar a cadeira com Psicocinese para que ela se sentasse mais facilmente.

— Você vai ouvir ou vai embora? Eu respeitarei a sua escolha.

“…”

Curiosidade e dúvida estavam subindo do fundo de seu peito. Havia uma pequena faísca de ressentimento no canto de seu coração por seu pai e Deculein. Incapaz de suportar mais, Epherene sentou-se e olhou para Decalane. Ele sorriu brilhantemente.

— O que você quer saber, criança?

“Seu objetivo. Por que, como, por que motivo você está entrando na minha cabeça?

-É simples. Tentei me implantar em seu corpo.

“Meu… meu corpo?”

-Sim. Você provavelmente não sabia, mas o subproduto permanece em você, e eu posso continuar te visitando assim.

“…Você é louco!”

Epherene olhou para Decalane com desgosto absoluto em seus olhos.

“Tão sujo…”

Com um sorriso, Decalane continuou.

— Foi sugestão do seu pai.

Epherene franziu a testa.

“…O que?”

— Eu te disse, criança. Kagan Luna não te amava.

“…”

Sua expressão endureceu; Decalane manteve um sorriso no rosto, depois bateu na mesa entre eles.

— No passado distante, sua mãe deu à luz a você e fugiu.

“…Mãe? Minha mãe?”

-Isso mesmo.

Epherene não sabia como era sua mãe. Ela não tinha mais fotos ou retratos; apenas o nome dela existia em uma lápide em sua cidade natal.

“O que você está falando?”

— Foi a conciliação de Iliade. Se ela abandonasse a família Luna, eles lhe dariam dinheiro. Sua mãe aceitou de bom grado.

“…”

A boca de Epherene estava aberta.

— Como resultado, Kagan se ressentiu da Ilíada. Ele detestava sua mãe, e também você que se parece com ela. A única coisa que restava em sua vida era magia, e ele vivia como um louco obcecado por teorias mágicas… mas.

Pega-

Um cavaleiro de xadrez apareceu em cima da mesa. Depois um soldado, um peão.

— Seu pai, Kagan, vivia na ilusão.

Atrás de suas fileiras, um grande rei sentou-se.

— Ele me conheceu.

Epherene cerrou os punhos.

— Ele me ofereceu você, que estava preocupado com questões sucessórias. Ele me deu você para que eu o ajudasse a se vingar. Destruir Iliade e encontrar sua esposa e matá-la.

Um sorriso iluminou o rosto de Decalane.

— Aquele cara não era normal.

“Isso é mentira. Merda, pare de falar bobagem!

Epherene rugiu. Seu clamor alto derrubou o rei e os peões na mesa.

“Você não tem nenhuma evidência! O meu pai-“

— Evidência.

“Sim-!”

Epherene pulou, quase derrubando a mesa, e olhou para Decalane.

“Como meu pai pode me odiar?! Como ele pode-“

— Ele teria lhe contado.

A voz de Decalane estava fria. Seus olhos que se assemelhavam aos de Deculein endureceram.

—Esse subproduto sempre esteve com você.

“O que…”

De repente, Epherene encontrou os olhos de Decalane e os seguiu.

— A filha de Luna.

…No seu pulso. A pulseira em seu pulso, o que seu pai deixou para trás. Conhecendo seus atributos.

— Isso é um subproduto.

“…Oh.”

— Você se tornar um mago, você ir para a universidade, o objeto que lhe foi dado, todas as emoções que sentiu, todas as suas ações, foram induzidas por ele.

Decalane falou.

—Sua vida é falsa. Nunca foi real.

“…”

Os olhos de Epherene ficaram escuros. Ela perdeu o foco, e sua respiração ficou instável. Quanto mais ela se dobrava, mais profundo o sorriso de Decalane crescia.

-Você compreende agora? Sua vida não tem absolutamente nenhum valor-

“…Então.”

Mas, Epherene eventualmente cerrou os dentes. Ela se endireitou pouco antes de desmoronar e esfregar o nariz escorrendo.

“Ele sabe disso e não me contou.”

-Quem?

Epherene olhou para seu pulso.

“…O professor.”

Dizendo isso, ela olhou para as mãos novamente. O aço de madeira estava em sua palma.

-…Hum.

Decalane recostou-se. Então, ele olhou para Epherene com os olhos cheios de desprezo.

“O professor sabia de tudo, e ainda me deixou odiá-lo. Ele disse que matou meu pai.

A voz de Deculein de repente veio à mente e permaneceu em seus ouvidos.

“… Assim como você está tentando me quebrar, pensando que eu já posso estar quebrada.”

Epherene levantou a cabeça. Seu rosto já estava inchado como um pão cozido no vapor, mas ela colocou o aço de madeira na mesa entre eles.

Estrondo-!

O aço de madeira derrubou o peão e o rei.

“Este é o meu cavaleiro.”

—…Tsk.

Decalane balançou a cabeça, e Epherene cuspiu as palavras com os dentes cerrados.

“Eu não jogo xadrez porque é muito difícil, mas isso é dezenas de vezes mais forte que o peão, ou o rei, ou qualquer outra coisa.”

Kaaaaaaaa…

Naquele momento, a escuridão ao seu redor começou a tremer. Epherene reuniu mana no aço de madeira.

“Eu não vou quebrar.”

Ela enxugou as lágrimas. Seu coração parecia que ia rasgar; não, já tinha sido rasgado.

“Porque é isso que o professor quer.”

Screeeeeech—!

O mundo em seu subconsciente estava sendo dilacerado. Entre os fragmentos em colapso, Decalane olhou para Epherene.

…Eventualmente.

“Ei!”

Quando abriu os olhos novamente, Epherene estava de volta na cabine de Sylvia.

“Kugh!”

Epherene levantou e colocou a mão no peito.

Bum, bum, bum, bum—

Ela acalmou seu coração batendo.

“…Uh.”

Ela encontrou uma pulseira ao lado de sua cama. Era o de seu pai que ela sempre usava, sempre mais preciosa que sua vida…

“Foi desconectado.”

Como um elástico esticado, esparramou-se sobre a mesa.

“…”

Epherene olhou para a pulseira por um tempo sem dizer nada. Essa era a única coisa que ela podia fazer.

*****

Na tarde seguinte, na cidade de Yuren, onde o sol brilhava forte. Epherene caminhou pela rua com Sylvia e Allen.

“…”

“…”

“…”

Todos os três ficaram em silêncio, sentindo-se desanimados, exaustos e desajeitados um com o outro sem motivo.

“A livraria.”

Sylvia apontou, quebrando o silêncio. Havia uma placa de uma livraria situada no meio do distrito comercial, apontando para um prédio bastante grande para uma livraria.

“O… ok, vamos lá.”

Epherene reagiu primeiro, e Allen seguiu com um aceno de cabeça. Entraram juntos na livraria.

“Hum?”

Assim que entraram, os olhos de Epherene se arregalaram.

“…Há um monte de pessoas.”

A livraria estava lotada, e a maioria deles estava de túnica, bruxos. Não era nem mesmo uma livraria na Ilha Flutuante. O que estava acontecendo?

“O que é isto?”

Sylvia franziu a testa com insatisfação. Allen falou.

“Sim. Veja isso; vai ter um evento hoje.”

“Evento?”

“Sim.”

Epherene olhou para onde Allen estava apontando. Havia um cartaz.

[#3333 Competição de Leitura Yuren! Será um programa de rádio ao vivo!]

“Programa de rádio ao vivo… o que é um programa ao vivo?”

“Não sei.”

Sylvia foi procurar um livro, deixando Epherene olhando para o pôster.

“Huh?”

Uma voz intrigada ecoou atrás de Epherene. Epherene e Allen olharam para trás.

“Ah, é você, Lia?”

Um dos membros dos Aventureiros da Granada Vermelha. Lia estava lá. Ela se curvou com livros em seus braços.

“Olá!”

“Sim. Faz algum tempo. O que te traz aqui?”

“Vou participar da competição de leitura.”

“… Competição de leitura?”

“Sim, a recompensa é enorme, você sabe.”

Lia respondeu com um grande sorriso, mas seu rosto rapidamente escureceu.

“Ah, isso mesmo. Eu também ouvi a notícia da morte do Professor…”

“Oh aquilo? Está tudo bem.”

“…O que?”

“Realmente, está tudo bem. Vai ser tão bom que você nem vai se lembrar.”

Lia inclinou a cabeça enquanto Epherene olhava para a competição de leitura que havia sido preparada.

— Todos, preparem-se bem! A princesa também está participando da competição!”

Ela não sabia o que era um programa de rádio ao vivo, mas de qualquer forma, eles pareciam estar ocupados fazendo alguma coisa.

“O que vão te dar se você ganhar?”

“Ah, só o prêmio em dinheiro é de trinta mil Elnes, e você será convidado a entrar no palácio. A propósito, o que você quer dizer com bem? Ouvi dizer que a Imperatrizestá em estado crítico; ela está bem?”

“Prêmio em dinheiro e um convite dentro do castelo…”

“Desculpe-me, Epherene? Epherene?”

Lia era estranhamente falante, mas Epherene estava apenas olhando para a plataforma no meio da livraria.

— Você está pronto para o programa de rádio ao vivo?

-Sim!

Epherene de repente se encheu de curiosidade.

“Lia, ainda posso me inscrever?”

“O que? Ah, sim, você pode. Mas, Sua Majestade está bem?”

“Sim, ela está bem.”

“Oh! Ufa, ufa, ufa…”

Deixando Lia para trás, cujo rosto estava cheio de grande alívio, Epherene foi se inscrever.

“Com licença; Eu gostaria de me candidatar a isso. Eu também sou um mago.”

“Oh, tudo bem. Preencha seu nome e envie.”

“Ok…”

Epherene assentiu enquanto pegava o formulário, e então.

Estrondo-!

“Eca!”

Houve um grande tremor e toda a livraria afundou no subsolo.

*****

…Isso estava fora do mundo e um espaço ideológico que não pertencia ao continente ou ao universo. Havia apenas um lago e uma pessoa neste lugar tão vasto quanto um deserto e não ligado a qualquer providência.

Ela olhou para o lago, e o lago falou com ela.

— O que você está fazendo, Deus?

Uma voz que se conectava ao continente distante. A pessoa chamada deus respondeu em voz baixa.

“Estou pescando.”

— Existe vida lá, deus?

“Não.”

Eles pegaram a vara de pescar e a sacudiram. Nenhuma vida poderia ser capturada pela isca, então não ficaram entediados?

— Estou grato. Mas a carne cozida não está longe.

O sacerdote do Altar falou em código. Ele disse que a hora de recuperar seu corpo e chegar ao continente logo chegaria.

“Ok.”

Eles assentiram. A felicidade era fraca, mas a punição pela apostasia era necessária.

“Espere.”

Então, eles puxaram sua vara de pescar. Como não havia nada para pegar, não segurava isca. Mas, quando colocaram a mão sobre ele, um camarão animado foi criado e amarrado.

Poong—!

Jogando a linha no lago, o deus murmurou.

“… Pescar em um lago sem sentido não tem sentido, ou tem valor em si mesmo?”

Pensando nessa epifania, eles se perderam em pensamentos.

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