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The Villain Wants to Live – Capítulo 341

A Imperatriz e Sophie (3)

Dentro do palácio ainda escuro. Sophie sentou-se na sala interna, enfrentando um visitante inesperado – Rohakan. Ele tomou seus sentimentos com um sorriso, tolerando seu desprezo, raiva e tristeza. O silêncio se alongou naquela atmosfera estranha.

“…”

Como se estivesse entediado, Rohakan olhou ao redor da sala sem dizer uma palavra. De um lado da parede estava pendurado o retrato de um homem, o ex-imperador e pai de Sophie.

“Ele era um grande rei e um bom amigo.”

O tom de Rohakan era amargo com a lembrança. Sophie o encarou e apoiou o queixo nas mãos. Seus olhos se estreitaram bruscamente.

“Ele também era o marido da imperatriz que você matou.”

Enquanto ela acrescentava isso, Rohakan abaixou a cabeça.

“…Certo.”

Ele murmurou em voz baixa, mas ela não gostou de como ele parecia. Sophie cerrou os dentes e exalou um suspiro quente.

“Rohakan.”

Esse nome odioso.

“Vou perguntar de novo.”

A voz da imperatriz era fria e profunda como o mar do inverno.

“Você deve dizer a verdade.”

Mesmo depois de se tornar a imperatriz, era um assunto que ela não conseguia abandonar. Sophie não se lembrava daquele dia. O dia em que a Imperatriz morreu, o dia em que sua mãe foi assassinada. Como se enganada pela névoa do esquecimento, como se estivesse afundando em um abismo profundo, alheio e fraco.

“Você a matou?”

A expressão de Rohakan endureceu.

“…Você precisa perguntar isso de novo?”

“Pergunto porque minha memória é fraca. Essa é minha única prova do que aconteceu.”

“A sua memória não é suficiente? É a sua memória como uma Imperatriz.”

“Pode ser, mas o certo é você.”

Sophie apontou para Rohakan.

“Só um idiota ficaria satisfeito com ‘basta’ quando há uma certeza.”

“…”

Rohakan sorriu discretamente. Ele juntou o dedo médio e o polegar.

“Bem.”

Foto!

Whooosh…

A paisagem mudava com o vento. Sophie contou os segundos que passavam enquanto olhava ao redor. Agora, ela estava em um vinhedo branco cheio de fragrâncias frutadas.

A vinha de Rohakan.

“Mais importante, você não está curiosa sobre como eu morri?”

Perguntou Rohakan. Sophie franziu o cenho, mas olhou além dele para uma figura aparecendo na névoa.

“Veja por si mesma. Minha linha do tempo está espalhada aqui.”

Rohakan sorriu enquanto Sophie observava em silêncio. Ele estava sentado ao lado de um jovem Rohakan em uma cabana no meio do vinhedo. Ele estava tão perfeitamente vestido, tão bonito e adorável.

Sophie silenciosamente soltou seu nome.

“…Deculein.”

“Sim. É Deculein. Para ser exato, o Deculein do passado. Ele veio até mim para conversar.”

Rohakan apontou para Deculein.

“Aquele cara mostrou seus sentimentos íntimos na minha frente. A maioria deles era sobre você.”

“…”

Sophie se virou para Rohakan enquanto ele sorria gentilmente.

“Esta é uma linha do tempo que guardei para mostrar a você. Então, assista daqui.”

Que tipo de conversa Deculein teve?

–Rohakan. Você matou a imperatriz?

Deculein fez a Rohakan a mesma pergunta que ela acabou de fazer. Começando com isso, a atenção de Sophie se concentrou nele…

* * *

Completo, Imaculado, Elegante e Lindo.

Os pensamentos ficavam mais claros quanto mais ela analisava o feitiço dele. Essa foi a conclusão obtida ao se recusar a comer e se concentrar apenas em seu feitiço. Claro, a magia estava no reino da subjetividade, assim como era uma ciência e um mistério que não podia ser avaliado uniformemente. Portanto, não havia resposta correta e, claro, a avaliação dependia da opinião e do gosto de cada um.

Mesmo assim, alguns resultados pareciam lindos para todos.

“Esse….”

Para Louina, a obra de Deculein já era assim. Não, todo bruxo pensaria assim.

Rustle-

Deitada ao lado do documento que estudava, Louina segurou o rosto e suspirou.

“Haah…”

Se ela fosse desvendar e descrever sua magia aplicada a este farol, mil páginas não seriam suficientes. Era vasto e mais profundo que o oceano. Até um feiticeiro com excelente teoria enlouquecia, e até Louina se perdeu dezenas de vezes em analisá-la.

No entanto, se você derramasse todos os seus esforços e capacidades para olhar para a coisa toda, se descobrisse o espetáculo de milhares de feitiços mágicos interligados como engrenagens requintadas, girando sem um único centímetro de erro… você desmaiaria.

E mesmo o pior bruxo, o pior criminoso, nada poderia fazer a não ser respeitá-lo.

“Não há necessidade de classificar uma magia tão vasta.”

Não havia necessidade de separar a série. Todos estavam em harmonia e corriam livremente. Com sua magia, ela percebeu que atributos, séries e notas eram apenas classificações feitas para sua conveniência.

“Cada circuito tem uma base.”

Todo circuito tem uma base. Nenhum circuito é inútil ou ineficaz. Todas as linhas, pontos, círculos e até mesmo as menores partes do feitiço que poderiam ser descritas como inumeráveis ​​funcionaram perfeitamente. Então, parecia mais arte do que qualquer outra coisa. Este foi o estado de iluminação que um mago chamado Deculein alcançou de todo o coração.

“…Limite.”

Louina sentiu que havia chegado ao limite.

“Ele já se tornou um Gigante?”

Ela nem mesmo sentiu uma sensação de inferioridade. Deculein já se tornou um gigante. Suas teorias, magia, conhecimento e habilidades transcendiam os limites das atividades humanas.

“…Mas por que?”

Se sim, o propósito dessa magia era a destruição do continente? Essa era a preocupação de Louina.

“Realmente….”

O verdadeiro propósito da magia desse Gigante, que reuniu milhares de circuitos e implementou um farol como meio, era trazer destruição?

“…Por que?”

Considerando as ações de Deculein agora, considerando suas atrocidades e comportamento, a destruição do continente parecia ser seu objetivo.

“Por que não parece verdade?”

A perspicácia de Louina podia pressentir vagamente outro propósito nesta magia.

“…Deculein.”

Ela pegou uma caneta, esfregando-a na testa.

“Você é um gênio.”

Apesar de ser chamado de ‘professor de plágio’, ele era um gênio.

“Dizem que não há fim para a educação, mas não. Você parece ter chegado ao auge da ciência da magia. Você parece entender a raiz.”

Apesar de ser dito que se você estudar até morrer, não seria o suficiente e não haveria fim. No entanto, Louina quis corrigir essa afirmação. Havia um fim para a magia, e não era uma metáfora nem um elogio vago. O fim da magia estava aqui agora, diante dela.

“Você não é falso.”

Ele era real, e a magia que deixou para trás foi uma inovação que mudaria completamente o continente. Se eles pegassem emprestada a própria lógica dessa magia, inúmeras novas teorias apareceriam.

“…Você está conectado com a verdade.”

Louina cerrou os dentes.

Deculein já havia atingido o estado chamado algo além da magia, por isso Louina estava curiosa. Que motivo, que determinação e que tipo de habilidade tornaram Deculein tão majestoso?

“É por isso que é ainda mais difícil de acreditar.”

O Deculein que Louina conheceu não se deixou abalar. Esse poder mental e a crença em si mesmo eram absolutos.

“Então, você não é leal ao Altar.”

Tal mago não se entregaria ao mundo exterior. Ele não seria seduzido por desejos como prolongar sua vida e não poderia dedicar sua lealdade a um culto. Aquele que viu o fim da magia, que finalmente alcançou a verdade, nunca destruiria o continente.

Portanto, a conclusão de Louina foi:

“…Você está escondendo alguma coisa.”

Louina levantou-se, e nesse momento.

“Escondendo quê?

Uma voz mecânica assustadora a chamou.

“Kyaaah!”

Louina tropeçou ao tentar girar.

“…Você É…”

Os olhos de Louina tremiam.

— Deixe-me eu me apresentar. Eu sou Elesol.

O líder do Sangue Demoníaco, Elesol. Ela tinha um olhar muito sério, como se tivesse acabado de ouvir toda a conversa interna de Louina.

— O que diabos Deculein está escondendo para fazer você falar verdade e tal? O que é essa confusão?

“…”

Louina olhou em volta. Estava uma bagunça aqui; quando todos esses papéis foram espalhados?

“…Ahh.”

─?!

Ela desmaiou e Elesol, perplexa, rapidamente a apoiou. Só agora Louina percebeu que não comia há dias.

* * *

…Foram cinco dias. Por pelo menos cinco dias, Sophie não abriu a porta e eu me ajoelhei na frente dela. Não era só eu, no entanto.

Todos os oficiais do Império estavam reunidos, sem comer ou beber água, e ajoelhados para piar como papagaios, dizendo, ‘Sua Majestade, nós imploramos por sua gentileza!’

“… A chuva vai parar em breve.”

Choveu durante esses cinco dias e, graças a isso, meu corpo estava coberto de lama. Mas hoje foi diferente. O céu estava claro e o sol quente.

“Sua Majestade, imploramos sua gentileza!”

Os servos gritaram novamente.

“Tsk. Suas gargantas ainda estão intactas?”

Eu olhei para eles como se fosse muito incômodo, e os servos da Imperatriz olharam para trás com desprezo…

Riacho…

A porta rangeu. Foi um som pequeno e um movimento ainda menor, mas ficou claro porque os olhos de todos estavam focados nele.

Creeeeek…!

“—!”

Todos ficaram em silêncio enquanto esperavam.

Gole-

Os segundos se arrastaram.

Marcação…

Chocalho-!

Os portões do Palácio Imperial se abriram. Todos levantaram a cabeça e olharam além dela.

─Ah…!

Ao sol brilhando…

─Sua Majestade!

Lá estava a resplandecente Sophie. Ela calmamente olhou em volta, e eu encontrei seus olhos.

“…”

O que ela estava pensando? Como foi tomada a decisão dela? As coisas mais importantes para mim ainda eram incertas.

“…Todos reunidos aqui, ouçam.”

A voz de Sophie estava rouca. ela chorou? Ou ela tinha sido tão perturbada?

“Eu….”

Sophie olhou para mim. Meu coração já morto não conseguia nem bater, mas senti minha pele formigar com a tensão.

“Eu irei para a Aniquilação agora.”

Fiquei aliviado ao ouvir isso e, no momento seguinte, Sophie continuou como se estivesse com nojo de mim.

“Todos os meus guarda-costas acompanharão a marcha.”

Guarda imperial. No momento em que Sophie mencionou isso, todos os olhos focaram em mim.

“Você me ouviu, Deculein?”

Era porque eu ainda era o comandante da guarda pessoal do imperador.

“… Sim. No entanto.”

Eu respondi e me levantei. Limpei a lama e olhei diretamente para o Imperador Sophie.

“Sua Majestade. Você pode confiar em mim?”

Palavras e ações desrespeitosas seriam consideradas uma declaração de guerra pelos outros servos. Foi contra o que era certo quando um servo ousou perguntar ao imperador se ela confiava neles. Foi por isso que os outros servos olharam como se fossem me matar, apesar do medo em seus olhos.

Mas a questão era bem diferente para Sophie e para mim.

“Você confia em mim?”

Perguntei se ela poderia me matar.

“…”

Sophien não disse nada por um momento enquanto olhava para mim. Então, como se estivesse absorta em pensamentos ou escolhendo cuidadosamente o que dizer, os lábios mais bonitos deste continente moveram-se para falar.

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