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The Villain Wants to Live – Capítulo 342

Estrada de Ferro (1)

— Você assassinou a Imperatriz?

Uma conversa de um dia numa vinha branca. A Imperatriz Sophie emprestou o poder de Rohakan para olhar a linha do tempo. Deculein perguntou sobre o assassinato da imperatriz e Rohakan respondeu.

— Quem mais seria senão eu?

Confessando que a culpa foi dele. No entanto, Deculein não acreditou nele.

“…Eu vejo.”

Rohakan tinha um sorriso suave. Por causa disso, Sophie percebeu. Ela cerrou os punhos.

Afinal, o verdadeiro culpado que assassinou a Imperatriz não foi Rohakan. Sophie já pensava assim.

— Deculein. Você acredita em Sophie?

Sophie observa o rosto de Deculein para ver sua reação.

“Claro.”

Não houve hesitação na resposta. Rohakan assentiu como se estivesse satisfeito.

— Mesmo que Sophie acabe te matando… você não vai deixá-la, certo?

“Claro.”

Sem calcular nem um pouco, sem se preocupar, apenas com confiança, Deculein respondeu.

“Meu coração deve ser só dela.”

— Por que?”

“-“É simples. Por causa das minhas falhas de personalidade.”

Um sorriso malicioso apareceu em seus lábios.

“—”Uma pessoa que pode existir acima de mim? É apenas Sua Majestade neste continente. Ela é a única pessoa que Deculein, o crente mais tacanho e convicto do sistema de classes e da sociedade aristocrática, pode respeitar e admirar.”

A expressão de Rohakan era perplexa. No entanto, Deculein balançou a cabeça como se não pudesse evitar.

“—”Fui projetado dessa forma em primeiro lugar.”

—…Ninguém mais pode estar acima de sua cabeça, mas Sophie?

“Sim. Exceto por Sua Majestade, nem mesmo uma pessoa pode estar acima de mim, e eu não seria capaz de assistir isso acontecer.”

Naquele momento, Sophie sorriu. Era um motivo muito absurdo.

“— “De qualquer forma, como sou obsessivo, não posso ficar parado vendo Sua Majestade ficar mais baixa do que qualquer outra pessoa.”

Deculein era o mais difícil de ler, mas também mantinha um certo padrão do que qualquer outra pessoa.

“Então, só agirei para que Sua Majestade se torne grande.”

No entanto, muito tristemente, Deculein não foi incluído nisso.

“—”Sua Majestade deve ser assim mesmo que seja para mim.”

Graças a isso, Sophie agora sabia por que Deculein estava forçando sua morte.

“Se eu te matar.”

Ela sussurrou com um sorriso.

“Você quer dizer que eu vou me tornar grande…”

…Sua voz a deixou como um suspiro.

Eventualmente, ela voltou ao presente. Ela não estava mais no passado, mas agora enfrentava um servo que ousava encará-la.

“Você pode confiar em mim?”

Deculein perguntou desrespeitosamente. No entanto, Sophie achou isso engraçado. Toda a existência de Deculein era absolutamente adorável e a atraía. Ela queria segurá-lo em seus braços e cair juntos no mar. Ela queria rolar no deserto. Ela queria pular no céu.

Não importava se ela se afogasse, queimasse ou caísse. Ele era um homem que tornaria até a morte encantadora.

“Não force minha confiança.”

Disse Sophie.

“Eu só confio em mim mesmo.”

As sobrancelhas de Deculein se juntaram.

“Você deve ir primeiro para a Aniquilação e esperar por mim. Lá, duvidarei de sua lealdade.”

Todos os criados ficaram surpresos. Dizer a ele para ir para a Aniquilação primeiro era o mesmo que um exílio, e dizer que ela duvidaria dele era o mesmo que chamá-lo de rebelde. Naquele momento, Deculein perguntou de volta.

“Você será capaz de lidar com isso?”

O momento era pouco convencional para uma conversa entre a Imperatriz e seu súdito. No entanto, para Sophie, suas palavras soaram como, ‘Você pode me matar?’ Sophie zombou.

“…Claro.”

* * *

…Dois dias depois.

“Uau…”

Na sala comum da residência de Masal, Louina respirava fundo. Ela tinha acabado de acordar e estava suspirando desde então.

Ihelm perguntou, olhando.

“Então, havia algo escondido naquele feitiço?”

“Não sei.”

“…”

Ihelm balançou a cabeça.

“De qualquer forma. Se o feitiço tem qualquer outro significado ou não, é correto divulgar os resultados da análise.”

“…”

Louina voltou-se para olhá-lo.

“Onde? Deculein deve estar nos perseguindo agora.”

“Deculein será expulso logo de qualquer maneira. Você não ouviu a notícia?”

“…?”

Ihelm esfregou a nuca.

“Finalmente, Sua Majestade mudou-se. Ela disse a Deculein para ir primeiro à Aniquilação e esperar por ela.”

“…Ah.”

“Portanto, não temos muito tempo. Não há tempo para analisar objetivos ocultos. O cometa cairá em breve.”

Ihelm apontou para o céu do lado de fora da janela. Os olhos de Louina arregalaram-se.

“É… visível.”

“Certo. O cometa agora é visível a olho nu.”

Embora ainda muito pequeno e fraco, ele brilhava como uma estrela em plena luz do dia. Ihelm pegou um monte de documentos para analisar o farol.

“Vamos abrir isso ao público. Se revelarmos essa loucura, muitos estarão do nosso lado. A maioria dos magos ainda nem sabe para que o farol foi construído.”

“…”

“Se fizermos isso, podemos derrubar Deculein. Ele se tornará um inimigo público pior do que uma besta negra.”

Ihelm disse. Louina ponderou por um momento. Algo nas palavras de Ihelm de que Deculein se tornaria o inimigo do continente era confuso.

“…Ah, certo. E os Sangue Demoníacos?”

“Sangue de Demônio?”

“Sim. Elesol…”

“Ela está lá fora esperando por você. Ela disse que iria acompanhá-lo até que você o revelasse.”

“…”

Louina pensou, mas Ihelm insistiu com ela.

“O que você vai fazer? Você vai revelar isso ao continente ou não?”

O que aconteceria com o mago que completasse o feitiço? Algo que poderia definir Deculein como um grande mal…

“Vamos fazer isso.”

Uma certa voz apoiou a decisão de Louina. Louina olhou para trás, para Lia.

“Sua Majestade vai querer isso também.”

* * *

No 66º andar da Torre Imperial, escritório de Relin.

“O presidente Deculein tem que ir para a Aniquilação…”

Agora, Deculein estava se preparando para ir para a Aniquilação. Sophie o chamava de ‘guarda avançada’, e seu propósito era estabelecer um acampamento e relatar os movimentos do Altar. Mas, na realidade, foi o exílio. Claro, os eventos centrais podiam ser ouvidos pela rede do Altar, mas a diferença entre estar lá e não era enorme.

“…Então!”

Mas essas coisas não importavam para Relin. Sua atenção estava voltada para duas pessoas, Louina e Ihelm, que escaparam de sua prisão. Eles estavam se segurando de alguma forma, mas se Deculein descobrisse, ele morreria.

“Você os encontrou ou não?!”

Relin gritou para a bola de cristal que ele segurava.

— Não encontramos.

Os idiotas do Altar não conseguiram encontrar dois magos. Relin apertou sua cabeça.

“Foda-se… encontre-os rapidamente. Rapidamente. Quer dizer, o presidente Deculein está no 99º andar agora…”

Depois de dizer isso, ele ajeitou os cabelos crespos e ergueu os óculos com os dedos trêmulos.

“Esse lixo… eu disse a ele para não trancá-los em primeiro lugar…”

Naquele momento, enquanto ele expressava seu ressentimento-

— Professor Relin!

Alguém ligou para Relin. Relin se assustou e se endireitou. Ele endireitou sua postura e se preparou para saudar.

Bater-

Porém, a porta se abriu, e quem entrou era um universitário. Relin franziu a testa.

“O que você quer?”

“Eu sou o assistente Lefund!”

“… Você é meu assistente?”

“Sim? Oh, sim! Já se passaram seis meses!”

“Por que você veio? Seu bastardo atrevido.”

Relin acalmou seu coração que estava prestes a explodir e tirou o casaco. O assistente de ensino prontamente estendeu um tabuleiro mágico.

“Veja isso!”

“…O que é isso?”

“O verdadeiro propósito do farol construído pelo Altar, alguém o revelou anonimamente à academia!”

“…”

Assim que o professor assistente mencionou o Altar, Relin sentiu calafrios. Mas hoje em dia, não havia muitos bruxos que não recebessem um elixir do Altar. Relin limpou a garganta e pegou o tabuleiro do mago.

“O verdadeiro propósito do farol?”

“Sim. O farol não é apenas para o Altar de adoração ao deus do culto!”

“… Culto? Você fala um pouco duramente.”

“Sim?”

“Nada. Shh, quieto.”

Relin levou a mão aos lábios e começou a ler. Ele também estava curioso para saber se o propósito do grande farol era apenas adoração e oração. Para ser honesto, Relin não tinha interesse na fé secreta do Altar e cooperou com eles apenas por causa do elixir…

“…!”

Relin disparou. O fluxo desse feitiço, que Louina resumiu, foi bem organizado e analisado para que até mesmo um professor de magia incompetente pudesse entendê-lo. Então, em um instante, Relin percebeu seu propósito.

“O cometa… atraindo…?”

De repente, Relin virou a cabeça e olhou pela janela. Ao lado da lua havia um pequeno ponto de luz. Aquilo foi…

“…Isso é loucura!”

Relin correu pelo corredor e apertou os botões do elevador. Seu destino era o gabinete do presidente.

* * *

O último andar da torre.

Eu estava me preparando para minha última viagem. Com a luz da lua e as estrelas acima, eu estava escolhendo o que levar para Julie e quais roupas me serviriam melhor no final.

“Qualquer coisa vai bem com você, mas… ainda assim, essa roupa é a melhor.”

Como esperado, Julie escolheu um traje com a Mão de Midas aplicada a ele. Eu sorri levemente e assenti.

“Ok. Eu queria usar algo um pouco diferente no final, no entanto.”

“Qual deles?”

“Aqueles chamativos.”

Apontei para um terno brilhante. O forro era vermelho, o exterior era azul e a gravata era xadrez. Julie olhou para ele e sorriu.

“Você está mentindo.”

“Sim. Era mentira.

Roupas que nem Kim Woojin usaria. Sorri um pouco e peguei um vaso que continha o miosótis que a Lia me deu.

Julie assentiu alegremente.

“… Essa flor está crescendo bem.”

“Não é uma flor que tem vida longa. Não está morrendo porque estou cuidando bem dela.”

A vida útil dos miosótis não durou muito, pois floresceu entre a primavera e o verão.

“Mas… por que Lia te deu essa flor?”

“…”

Olhei para a flor sem dizer uma palavra, sorrindo um pouco.

“Bem. Você descobrirá em breve.”

“Como você sabe disso?”

Julie perguntou com uma expressão inocente. Eu olhei em seus olhos.

“Porque eu mesmo vou perguntar a ela.”

“…Oh.”

Quando Julie sorriu um pouco-

Ding-!

Um elevador chegou ao último andar. Nesse momento, Julie colocou o capacete e eu coloquei o vaso no saco de preservação.

“…Presidente!”

Um professor entrou correndo assim que a porta do elevador se abriu. Não foi um. Relin, Ciare, Fadel e os professores que cooperavam com o Altar correram sem medo para o gabinete do Presidente.

“Presidente! Isso é terrível!”

Os professores esqueceram sua dignidade e fizeram barulho, mas não eram os únicos. Ouvindo atentamente, pude ouvir inúmeras outras vibrações pelo chão.

Eu sorri um pouco. Finalmente chegara a hora.

“Olhe isso, olhe isso!”

Relin disse primeiro, segurando o tabuleiro mágico.

“O Altar nos enganou!”

Eu peguei. Eles ainda não sabiam qual era o real propósito do Altar. Afinal, eles devem ter cooperado voluntariamente com Quay porque não sabiam.

“O Altar, o verdadeiro propósito deste farol é destruir o c-continente…”

“…Eu sei.”

“…Sim?”

Naquele momento, os professores ficaram atordoados. E para eles, que estavam de boca aberta como porcos estúpidos, continuei calmamente.

“Eu mesmo fiz este feitiço. É um farol que eu construí.”

Foi uma confissão que me fez sentir melhor por algum motivo.

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