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The World After the End – Capítulo 130

Deus e Seguidor (10)

Enquanto os dois homens nus tinham um clima estranho entre eles, havia uma mulher observando-os à distância.

— O que diabos estão fazendo?

Era a mulher loira, Benya. Ela calmamente se aproximou dos dois.

— Hã?

Runald a viu primeiro. Ele apontou para ela e falou.

— Ah, é a mulher que fez xixi no chão.

— Eu não fiz xixi. — Benya retrucou e olhou para Jaehwan. Ela olhou para baixo quando Jaehwan olhou em sua direção. Ela ficou lá em silêncio e hesitou por alguns segundos antes de entregar uma sacola de compras.

— A-Aqui!

— O que é isso?

— Roupas. — Disse ela com a voz trêmula.

— Roupas?

— Chama-se Casaco Longo de Reinholdt…

Foi a [Peça] que Jaehwan viu na área inferior da casa de leilões mais cedo. Jaehwan enfiou a mão na bolsa e o tirou.

[Casaco Longo de Reinholdt]

Descrição: Casaco comprido usado pelos Vice-gerentes do Deus de nível alto — Reinholdt. É durável e mantém a temperatura do usuário. Diz-se que empunha a Configuração de Reinholdt — [Voo de alta velocidade].

O holograma que continha a descrição apareceu assim que Jaehwan o tocou. Ele costumava não ter acesso a nada do <Sistema> até seu terceiro estágio, mas alguns deles voltaram quando alcançou o quarto estágio do Despertar. Isso não significava que poderia usar níveis ou atributos, mas permitia que lesse descrições ou algo semelhante. Não tinha certeza do motivo da mudança ter acontecido, mas Jaehwan imaginou que tinha algo a ver com ele abrindo uma ‘Criação’. Jaehwan olhou para o casaco e sentiu uma espécie de déjà vu.

— Ei, qual é o tamanho?

— Tamanho?

Perguntando sobre o tamanho quando era grátis? Parecia rude, mas Jaehwan não se importava com boas maneiras.

— Tenho más lembranças de pegar o tamanho errado.

— Uh… Bem, você não precisa se preocupar com tamanhos. Ele muda para se adequar ao usuário.

— É mesmo?

Jaehwan ficou surpreso quando olhou para o casaco novamente. Minora lhe deu roupas quando ele chegou no <Caos>.

“Algo ruim acontece quando recebo coisas assim.”

Ele acabou em uma situação complicada.

“Acho que deve ficar tudo bem desta vez.”

Jaehwan decidiu receber o presente.

— Mas por que você está me dando?

Benya achou que a ordem das perguntas estava errada, mas decidiu não se importar.

— Eu senti pena.

Ela não conseguia nem olhar para Jaehwan.

— Se for sobre o que aconteceu antes, não se preocupe, já esqueci.

— Você está me perdoando?

Jaehwan assentiu e o rosto de Benya se iluminou. Jaehwan então pegou o casaco e o vestiu. O casaco começou a encolher em Jaehwan e logo mudou sua forma para caber no corpo de Jaehwan. Não impedia em nada seus movimentos. Era realmente uma boa [Peça].

— Obrigado.

Jaehwan mostrou sua gratidão.

— Fica bem em você!

Benya também acrescentou. Mas o outro homem, o único seguidor de Jaehwan, não parecia compartilhar a ideia.

— Estou decepcionado, Jaehwan.

Runald, que agora estava nu sozinho, olhou para ele com uma expressão desapontada.

— Por quê?

— Você está usando roupas! Não é bonito! É revoltante para o nosso ‘jeito nu’!

Jaehwan estava prestes a se opor e refutar o fato de que nunca quis defender aquele ridículo ‘Jeito’, mas Benya pulou em vez disso. Ela ficou orgulhosamente na frente de Runald e olhou para baixo.

— Ei, garotinho. Você não sabe de nada, não é?

Runald sentiu como se estivesse sendo menosprezado por uma pessoa mais velha, mas não conseguiu revidar. Benya zombou.

— Uma criança como você não conheceria a ‘verdadeira beleza’. Sem chance.

— Verdadeira beleza?

Benya então sorriu arrogantemente enquanto continuava:

— A verdadeira beleza não aparece quando você está nu.

— O quê?

Runald se lembrou das seguintes palavras de Andersen assim que chegou ao Abismo.

-A verdadeira beleza está na nudez.

Ele não se importava no início, mas logo não ligou se era verdade ou não. Então, quando percebeu, estava totalmente submerso na ideia. Era verdade. A Deusa estava certa. A verdadeira beleza está em… Não. Era a nudez que era a definição de beleza!

No entanto, aqui estava essa mulher, uma inimiga poderosa que se opunha diretamente à ideia.

Runald ficou zangado.

Quem era ela para falar sobre ‘nudez’?

— É a diferença entre arte e pornografia… Mas você é muito jovem para entender.

Certamente, era muito difícil para Runald entender. Ele retrucou:

— Então, o que é a verdadeira beleza?

— Só quando você mal consegue ver é que consegue ver a verdadeira beleza.

Mal consegue ver? O que ela quis dizer? Runald não conseguia entender.

— Nada a ver. A verdadeira beleza de um ser humano está na nudez!

— Hmm… Que tal eu colocar dessa forma, garoto. Um ‘Deus’ é um ser misterioso, certo?

Runald ficou confuso com a súbita mudança de assunto, mas decidiu responder assim mesmo.

— Sim, suponho que sim.

— Então por que ele é misterioso? Você sabe por quê?

— Uh, o que isso tem a ver com a verdadeira beleza?

— Apenas me responda primeiro.

Runald pensou um pouco na pergunta, mas não conseguiu encontrar a resposta. Ele ficou desapontado consigo mesmo e balançou a cabeça enquanto olhava para a mulher.

Benya sorriu.

— É porque não podemos vê-los.

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