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The World After the End – Capítulo 204

Um mundo solitário (13)

[Pena? De mim?]

Myad caiu na gargalhada, mas Jaehwan não riu nem sorriu.

— Você destruiu seus olhos, só porque não conseguiu colocar a mão na estrela.

[…]

— É como se… Seus olhos fossem o problema, porque você pode ver a estrela.

Jaehwan olhou para o céu. Nuvens vermelhas o cobriam como se estivessem tentando esconder o fato de que havia um céu lá em cima. Mas quanto mais as nuvens tentavam escondê-lo, mais isso mostrava que havia algo escondido atrás delas.

[Você é um poeta ou algo assim agora? Não tenho certeza do que está falando.]

— Não finja.

[Haha. Jaehwan, eu sou a ‘estrela’. A estrela está dentro de mim agora.]

— Não, não tem mais estrela. Você a perdeu para sempre.

[Bem, isso está ficando chato. Vou terminar com tudo de uma vez por todas.]

O mundo de repente avançou em direção a Jaehwan. Lâminas vermelhas surgiram do nada e a parte do céu atingiu Jaehwan. Mãos dispararam do chão para agarrar as pernas dele e a luz que Machina liberou foi disparada contra ele.

Jaehwan usou toda a sua força para sair do alcance do poder mundial.

[Nu]

A luz dourada explodiu contra o raio de luz do Machina.

[Fim]

Suas espadas lutaram contra as inúmeras lâminas vermelhas voando contra ele. Mas mesmo depois de tudo isso, o espírito de Jaehwan foi atingido impiedosamente.

O poder das Peças que Myad estava usando era uma versão muito mais fraca do Olho de Geshtalt ou da Espada do Vazio. Mas a enorme quantidade de poder mundial compensava a perda de poder. Todo o corpo de Jaehwan agora estava cheio de feridas. Seus músculos foram rasgados e seu ombro foi deslocado. Mas mesmo assim, Jaehwan não parou.

Ele destruiu, cortou e estocou. Caiu e se levantou novamente.

Ele era um homem nu resistindo contra um mundo. Todo o <Abismo> agora estava assistindo à sua luta.

—Droga!

—Se tivéssemos mais tempo…

—Desculpe.

Foram as roupas de Jaehwan que pereceram em vez dele. Eles estavam perdendo o poder. Mesmo com vinte milhões de poder mundial, era impossível lutar contra todo o <Abismo>.

A última batalha do <Abismo> estava indo direto para um fim trágico.

Eram cem milhões? Ou talvez um bilhão?

Karlton sentiu seu espírito sendo destruído enquanto observava a luta se desenrolar à sua frente. Era um poder mundial que um único espírito não poderia resistir. A luta de Jaehwan era um milagre em si. O inimigo realmente representava um mundo verdadeiro, e Jaehwan estava lutando contra isso.

“Mestre.”

Karlton sentiu vergonha de si mesmo. Ao contrário de Chunghuh, ele ainda estava consciente. Se não fosse pela ligação que fez para enviar seu poder mundial para Jaehwan, e se não fosse por Jaehwan que recuperou a ligação quando estava sendo destruído pela [Destruição de Ligação], Karlton estaria no chão com uma convulsão.

A única razão pela qual Karlton era ele mesmo agora era porque Jaehwan estava lutando contra aquele mundo. A ligação que existia para ajudar Jaehwan estava salvando sua vida agora.

“Isso é vergonhoso…”

Karlton forneceu o restante de seu poder mundial para Jaehwan, um poder mundial de apenas cem mil. Era um poder fraco que não ajudava a mudar a situação.

“Viemos de tão longe para isso…”

Karlton sentiu seus olhos ficarem quentes de lágrimas enquanto observava Jaehwan caindo. Ele imaginou que estava acabado. Os dias que viveu passaram por ele.

Um garoto que havia sido abandonado como mestiço entre um humano e um anjo. Alguém que tinha que fazer parte da Fortaleza Gorgon para sobreviver. Foi a ‘justiça’ que manteve Karlton vivo, ou as leis estabelecidas para governar Gorgon.

—Só a justiça pode salvar um ser.

O ex-mestre de Gorgon, Aimel, que criou Karlton, ensinou isso a ele. Karlton lembrou-se dos dias em que aprendeu a usar a palavra da lei.

Essas eram as palavras invencíveis que impunham a justiça.

Karlton as usou para proteger Gorgon. Ele havia memorizado tudo para ser um protetor da justiça. E assim, se tornou a Prisão de Prata de Gorgon.

Sua justiça criava retidão e protegia a justiça.

Ele pensou que era o suficiente.

— Droga…

Mas era inútil. Não havia justiça.

A justiça estava prestes a cair diante de seus olhos. O homem que representava a justiça mais do que qualquer outro estava prestes a morrer. Por que ele tinha que morrer?

Karlton não conseguia entender a injustiça deste mundo enquanto olhava para Jaehwan. Karlton então caiu no chão. O livro de leis que estimava caiu de seu bolso. Ele sorriu sombriamente.

O poder em que mais confiava não tinha mais utilidade.

Nenhuma lei estava ali para proteger aquele homem, e nenhuma lei era capaz de lutar contra o mundo.

Suas lágrimas ficaram prateadas enquanto desciam por sua bochecha. O livro se transformou em prata quando as gotas tocaram a capa. Karlton pensou enquanto olhava para baixo.

“Se este mundo fosse justo e se houvesse lei e ordem aqui, então por que Jaehwan não estava sendo recompensado por seu passado?’

Mesmo o ser que enganou a todos e massacrou inúmeras pessoas recebeu um mundo, apesar do fato de que o ser teve que adquirir uma fé poderosa para abrir um mundo.

Por que Jaewhan não tinha seguidores? Por que — ninguém tinha crença nele?

Foi quando algo surgiu em sua cabeça.

“Ninguém crê nele?”

Karlton imediatamente ficou parado em seu lugar. E então começou a caminhar em direção a Jaehwan. Ele atravessou a tempestade de sangue e, mesmo quando os destroços destruíram seu corpo, ele não parou. Jaehwan encontrou Karlton se aproximando e tentou detê-lo.

O mundo único era baseado no ‘sonho’ de alguém.

O corpo de Karlton começou a brilhar em prata. Todo esse tempo, a justiça dentro dele agora havia nascido.

Karlton sempre foi curioso. Por que seu mundo único não apareceu? Era porque seu ‘sonho’ não era certo? Então… O que era um sonho?

Para Chunghuh, seu sonho era a saudade de seu mundo natal, e para Myad, era o ódio e a raiva que haviam perdido a direção.

E quanto ao Karlton? Ele fechou os olhos para encontrar a resposta. E então viu um lugar familiar.

Ele viu a fortaleza gigante com muralhas. Era o lugar em que viveu por tanto tempo, o lugar que protegeu contra Homens Mortos e monstros com chifres. Era o lugar onde as pessoas haviam perdido a ‘morte’, mas ainda tinham ‘vida’. O lugar da pequena justiça e da vida.

Estava longe de ser grandiosa, mas era o que havia de mais precioso para Karlton.

Karlton abriu os olhos. Eles brilhavam em prata. Myad falou.

[E que diabos…]

A luz prateada explodiu de Karlton e uma entrada para um mundo gigante foi aberta.

A grande muralha da fortaleza externa se estendia por centenas de quilômetros. A forma de chifres de guardião foi gravada em todas as torres. A fortaleza interna estava escondida dentro como um monstro gigante.

[Fortaleza Gorgon]

Uma das quatro fortalezas do <Caos>. Apareceu na forma do mundo único de Karlton.

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