Uma fileira de oficiais de polícia estava no caminho de Geoffrey.
— Desculpe, mas essa área está fora dos limites. — Um deles disse.
O chapéu de balão verde de Geoffrey cambaleou enquanto ele olhava para a montanha de escombros e veículos atrás deles.
— O que aconteceu?
— Não podemos divulgar essa informação. — O oficial disse. — Por favor volte.
Geoffrey franziu o cenho, mas o fez.
O conselheiro do Príncipe, cujo nome Geoffrey nem se incomodou em aprender estava esperando por ele na esquina da rua mais próxima – como estava uma cobra constritora amarela e verde gigante. O homem estava claramente perturbado e ter uma cobra perto dele não estava ajudando.
— Parece que perdemos toda a diversão. — Geoffrey disse triste. — Talvez não devêssemos ter parado naquele parque de diversões no final das contas.
O conselheiro viu a cobra deslizar até Geoffrey subir em seu corpo e dar uma volta em seus ombros.
— Eu ainda não entendo co-como essa coisa te escuta.
— Ah, não escuta. Ela simplesmente não tem mais vontade própria. — Ele coçou a cabeça da cobra. — Geralmente, animais tendem a não gostar de mim, entende. Eu nunca fui muito bom com bichos, mas eles me proveram com prática valiosa.
Abruptamente, um homem ruivo virou a curva.
— Por aqui, você disse?
Sim. Deve ser, ah, aqui está.
As sobrancelhas de Geoffrey se levantaram ao avistar o ceifador se aproximando por trás do estranho.
— Ora, olá.
O estranho respondeu com um sorriso largo.
— Uou, é realmente uma aberração! Olá, carinha. Como você veio parar em Atreya? Não está perdido, está?
Geoffrey inclinou sua cabeça.
— Com licença? Quem é você?
— Ah, eu sou Desmond Grantier. Esse aqui é meu amigo Ezmortig. Eu assumo que você consiga ver ele, certo?
— Consigo. Por que vocês parecem saber sobre mim?
— Oh, porque nós pertencemos à Abolir.
— Abolir?
Desmond piscou para ele.
— Você nem sabe de onde você veio?
Foi a vez de Geoffrey piscar seus olhos.
— De onde eu vim?
Ó, Céus, garoto! Não me diga que você acha que é um ser humano!
— Não, eu sei que não. Mas eu não consigo dizer exatamente o que eu sou também.
— Você, meu caro amigo, é o que é conhecido como uma aberração. Você é uma criança do Vazio.
— O Vazio? Do que você tá falando?
— É um lugar. — Desmond explicou. — O Vazio é o que nós chamamos de lugar entre essa vida e a próxima. Ele fica entre a linha das realidades. Ezmortig aqui, ele sempre tem um pé no Vazio, por assim dizer.
Mas também é uma consciência. — Ezmortig disse. Outros podem te falar o contrário, mas não acredite neles. O Vazio tem uma vontade silenciosa própria e ele gerou você e a sua raça. Com um pouco da ajuda da Abolir claro.
— Há outros como eu?
— Claro. Você achava que estava sozinho esse tempo todo?
Geoffrey só deu de ombros, fazendo seu chapéu de balão subir e descer
— Se você tivesse nascido nos cuidados da Abolir, isso nunca teria acontecido.
Interessante. Eu não achava que aberrações podiam nascer na selva. Talvez, você simplesmente foi separado da Abolir por alguma mistura.
Geoffrey levantou uma sobrancelha e riu.
— Você está dizendo que eu fui trocado no nascimento?
Isso é possível também, mas não é exatamente o que eu quis dizer. Ao passo que eu não sei dos detalhes do processo de nascimento, eu sei que aberrações são criadas depois que o feto começou a cresce no útero. Talvez sua mãe recebeu o tratamento sem ela saber.
Desmond sorriu.
— Você acha que a divisão de pesquisa trouxe o trabalho deles para os hospitais públicos?
O ceifador pausou.
Na verdade, agora que você disse, acho que não. Eu dúvido que a P&D teria sido mandada para cá sem uma divisão de combate para proteção. Deve haver outra explicação para a presença do menino aqui.
— Curioso. — Desmond olhou para ele de novo. — Quantos anos você tem?
— Dezenove. Por quê?
— Ohh, mais velho do que eu pensava. Quantas pessoas você matou?
— Eu não fico contando sinceramente. Algumas dúzias talvez?
— Nada mal. — Desmond disse. — Talvez você não tenha percebido ainda, mas seu poder cresce conforme você consome almas.
— Oh! Isso explicaria o motivo de eu estar me sentindo mais forte ultimamente.
— Sim, aberrações são ótimas nesse sentido. Mas você devia tomar cuidado e não matar pessoas demais rápido demais ou você vai atrair a atenção da Vanguarda.
— O que é isso?
— Nossos inimigos. Eles sabem sobre aberrações. Eles temem vocês e deveriam mesmo. Se eles perceberem que você está aqui, eles não vão hesitar em enviar um dos mais fortes deles para te matar.
— Parece divertido.
— Ah, pode ser, mas só quando a hora é propícia. Aberrações dependem do momento. Você pode crescer muito mais rápido do que a gente, mas você vai ter que matar muita gente enquanto permanece escondido. Caso contrário, você vai ser esmagado antes de conseguir se tornar uma ameaça genuína para o inimigo.
— Hmm, entendo. Eu imagino que matar a Rainha de Atreya faria exatamente isso então.
Desmond riu.
— Você está aqui para matar a Rainha?
— Sim.
— Sem zoa! Nós viemos matar a Rainha também!
— Sério? Oh! Vocês são os responsáveis por toda aquela destruição lá?!
— Sim! Mas infelizmente ela conseguiu escapar. Alguns servos entraram no caminho.
— Servos?
— Pessoas com ceifadores. Na verdade, estamos em menor número. Por que não se junta a nós para caçar ela? Se você ficar com a gente, nós vamos te manter escondido da Vanguarda. Ou protegido, pelo menos.
— Isso parece ótimo!
— Excelente! Eu realmente gostei da cobra a propósito.
— Obrigado! Eles ficaram chateados quando eu peguei ele, mas o chapéu simplesmente não era o bastante para mim.
— Inteiramente compreensível.
— Eu queria te agradecer por salvar a vida de Vossa Alteza. — Lynnette disse. — Assim como a minha.
O jovem recebeu um macacão de manga curta para vestir, que era pelo menos um tamanho grande demais para ele. Ele enrolou as pernas da roupa até a altura de seu calcanhar e apertou o jeans com uma fita de metal.
Lynnette o viu durante o processo de restauração do metal de seu elmo. Mais uma coisa para ela adicionar a sua lista crescente de perguntas.
Mas quando ele olhou para ela, seus olhos castanhos se arregalaram e ele desviou o olhar.
— Eu sou Lynn. Não ouvi seu nome.
— Eu, uh… é… eu sou… He-Hec…
Sua sobrancelha se levantou enquanto ela esperava.
— He-Hector.
— Prazer em te conhecer.
— É-é, eu-eu… eu sou, ah… eu… — Ele só desistiu dessa vez.
Ela coçou sua bochecha.
— Um. Como você não está morto a propósito? E como você está moldando metal com suas mãos?
— Ah – isso… ah… eu não estou… uh… agh…
— Você está bem?
Ele se virou e colocou seu elmo antes de olhar de volta para ela.
— Sim, eu sou – quero dizer… eu… fagh… eu ainda… não consigo…
Lynnette só franziu o cenho.
O silêncio posterior a isso ficou desconfortável e Lynnette decidiu que Hector provavelmente queria ficar sozinho, então foi checar os outros.
— …você devia ligar para o Vincent e os outros, só por precaução. — Roman estava dizendo a Gerald. — Se nós pudermos encontrar algum lugar caso eles venham para Sescoria, então nós conseguiremos minimizar nossos riscos e esmagar o inimigo facilmente.
Conforme Gerald olhava para o grupo deles mais uma vez, sua expressão endureceu. Depois de um momento, ele foi para garagem, com todos o seguindo com dúvidas.
— Ei! — Ele gritou para os seus mecânicos. — Todos estão demitidos!
Eles claramente não entenderam.
— Eu disse que vocês estão demitidos! Vazem daqui agora! Não estou brincando seus merdas! Vão embora!
— O que você está fazendo? — Roman disse. — Não há necessidade de demitir ninguém. Só mande eles para casa enquanto nós tomamos conta das coisas.
— Não seja idiota. — Gerald disse. — Os outros não vão vir te ajudar. Nem eu vou.
Os olhos de Roman se estreitaram.
— O quê?
— O oponente é a Abolir. Você acha que matar dois membros deles vai fazer eles desistirem?
— Vai. — Roman disse. — Pense nisso, Gerald. Eles só enviaram dois servos. Atreya obviamente não é uma prioridade para eles. Eles estão ocupados com, o que, três guerras diferentes agora? Mais? Nós não temos que vencer. Nós só temos que tornar a nossa conquista mais problema do que vale a pena.
Gerald balançou sua cabeça.
— Tolice. Nós não sabemos quanto eles valorizam esse país. Se eles acreditarem que ele pode ter valor estratégico real para vencer uma dessas guerras que você mencionou, então matar os que já estão aqui só vão fazer eles enviarem gente mais forte ainda para lidar com a gente. Imagine se eles enviarem o Ivan ou o Dunhouser ou até o Jercash ou qualquer um de uma dúzia de outros. Esqueça causar problemas. Nós nem conseguimos fugir.
Roman franziu o cenho. — Se nós não fizermos nada, eles vão destruir Atreya.
— Mais razão ainda para sairmos do país.
A Rainha estava assistindo eles silenciosamente.
— Por favor. — Ela disse. — Eu garanto que qualquer assistência sua não ficaria sem recompensas.
Gerald sorriu zombeteiro.
— Você nem sabe quem nós somos, sabe, Vossa Majestade?
Ela meramente olhou para estoicamente.
— Eu sou um contrabandista. O melhor que você vai encontrar. — Ele apontou para Roman. — Esse idiota é um ladrão. Provavelmente o melhor também.
Helen cruzou seus braços.
— Acredito que tais transgressões não são importantes agora.
— De fato. — Gerald disse. — Mas eu quero que você entenda que ele e eu somos malditos gananciosos e que sua oferta não só entrou num ouvido e saiu pelo outro. E que eu ainda não vou te ajudar. Se você for tão inteligente quanto eu acho que você é, Vossa Majestade, então você vai aproveitar essa chance para fugir do país também.
— Você não deve me achar muito inteligente então.
Gerald franziu o cenho.
— Ainda jovem demais para coroa, entendo.
— Mil anos não me fariam mudar de ideia. — Helen disse. — Você está errado se pensa que Atreya foi feita para me proteger. Eu fui feita para protegê-la.
O velho só bufou.
Houve uma pausa e Lynnette notou que Hector se juntou a eles. Todos pareciam estar olhando para ele ou só acima de sua cabeça talvez. Ela não conseguia entender o que estava acontecendo, mas depois de um momento, Gerald falou quebrando o silêncio.
— Há muitos lugares para nós irmos. — Ele disse. — Qualquer território neutro vai servir. Se necessário, vamos dar nosso apoio para Sai-hee. Pelo menos, ela tem bom senso o bastante para não se meter nos negócios alheios.
Roman fez uma carranca.
— Covarde do caralho.
— Não deixe emoções atrapalharem seu julgamento Roman. Atreya já está morta.
— Muito melhor então. — Roman disse. — Coisas mortas estão ótimas pra gente.
Gerald revirou seus olhos. Alguns de seus mecânicos ficaram para trás, sem dúvida esperando por uma chance de falar com ele, mas quando ele os viu lá, ele começou a gritar até eles fugirem. Ele foi até as paredes do fundo e acertou uma coluna de botões. As portas da garagem todas começaram a se fechar.
O velho respirou fundo. A próxima prateleira perto dele chegava até o teto, estava cheia de caixas e pneus e todo tipo de ferramenta. Ele agarrou seu pilar central com ambas as mãos e empurrou a coisa toda alguns passos para direita. Uma porta no chão foi revelada.
Gerald a abriu. — Eu vou oferecer apenas uma pequena ajuda. Eu sugiro que vocês a aceitem. — Ele desceu até os fundos.
Roman e a Rainha o seguiram imediatamente. Lynnette e Hector trocaram olhares antes de irem atrás.
Era uma garagem subterrânea. Luzes brilhantes iluminavam o lugar e Hector conseguia ver ranhuras no teto onde mecânicos poderiam trabalhar lá de cima debaixo de carros.
Gerald estava tirando lonas de vários veículos estacionados ali.
— O Porsche verde é meu, — Gerald disse — mas vocês podem pegar qualquer um dos outros. As chaves estão todas nas escadas.
Roman se aproximou de uma caminhonete, olhando para a porta do motorista antes de olhar para Gerald.
— Nós não vamos fugir com você.
— Eu não achava que iriam. Mas vocês não deveriam ficar aqui. Não vai demorar até eles te acharem.
Helen ficou do lado de um conversível azul.
— Eles vão? Nós não escapamos o suficiente deles?
— Provavelmente não. — Roman disse. — Ceifadores são escoltas irritantemente boas. Eles provavelmente têm uma ideia vaga de onde nós fomos pelo menos. Eles podem procurar por vários lugares rapidamente.
No assento do motorista, Gerald ligou seu Porsche. O canto mais distante do teto começou a se abrir e se tornou abruptamente aparente que a longa rampa lá os levaria para o lado de fora.
Gerald tirou sua cabeça para fora da janela.
— Roman. Todo mundo. Boa sorte.
Roman deu o dedo do meio para ele.
O velho foi embora, seu ceifador que não foi apresentado o seguindo.
E agora? — Voreese disse. Nosso plano foi pro saco.
Roman respirou fundo.
— Odeio dizer isso, mas eu acho que o velho maldito estava certo. Nós não devíamos ficar aqui.
Helen franziu o cenho.
— Você quer que eu fuja também?
— Olha, é um pouco patético, mas seu meus óculos, eu estou na desvantagem numa luta. Você não tem nenhuma experiência de combate ou treino ainda e ao passo que estou muito impressionado com as habilidades da garota da espada, ela ainda é só uma pessoa normal. — Roman olhou para Hector e Garovel. — O que vocês dois acham? O grosso da luta ficaria nas suas mãos.
Com todos olhando para ele de novo, Hector deu um passo para trás.
É arriscado demais. — Garovel disse. Nós devíamos sair de Sescoria e voltar com um novo plano.
A Rainha franziu o cenho.
— Se nós entregarmos a capital agora, talvez nunca mais a conseguiremos de volta. Nós estamos em maior número e Hector parece capaz o suficiente –
Garovel cortou ela.
Com todo respeito, Vossa Majestade, essa não é sua decisão. É minha. Hector já te ajudou mais do que o suficiente.
Hector olhou para seu amigo.
Garovel…
Nós não te abandonaremos Vossa Majestade. O ceifador adicionou. Mas não estamos preparados para morrer por você também.
— Eu não estava pedindo para vocês morrerem por mim. — Ela disse.
Sim, você estava. — Garovel disse. Talvez você não percebeu, mas estava.
Irritação passou pelos olhos da Rainha, mas, então, ela fechou seus olhos por um momento e assentiu.
— Muito bem. — Seu olhar passou para Hector. — Você sabe dos seus limites melhor do que eu. Eu te agradeço, Hector, por nos proteger e eu não pedirei mais de você. Exceto, talvez, poderia me falar seu nome inteiro?
Hector era uma estátua. Sua boca não se mexia nem suas mãos ou seus pés.
Ga-Garovel! Eu – isso é – ! Ajuda!
Garovel deu uma risadinha.
O nome dele é Hector Goffe.
— Goffe. Eu me lembrarei. Mas ele não consegue falar por si?
Ele quer falar com você, mas ele é muito, muito tímido.
Sua expressão ficou pasma e ela trocou olhares com os outros.
— Você está zoando.
Não estou. Ele é uma ótima criança. Mas tem uns problemas falando com as pessoas. E vendo como você é a Rainha, eu imagino que isso deixe as coisas uma dúzia de vezes mais difícil para ele. Mesmo não sendo sua culpa, claro.
Hector conseguia sentir seu rosto queimando tanto que ele estava preocupado que daria para ver mesmo com o elmo.
Helen só piscou, incapaz de pensar em algo para falar.
Voreese começou a gargalhar.
Isso é ótimo! Roman, por que você não pode ser como ele? Você seria tão mais fofo.
— Ótima ideia. Ei, Garovel, tem algum jeito de eu poder trocar com o Hector? Eu prefiro muito mais ser o seu servo.
Não, seu retardado! Você tá preso comigo!
Ela está certa. E além disso, eu estou bem contente com o Hector.
Roman olhou para Mehlsanz.
— E você? Eu nem sei seu nome, mas por favor me salve desse pesadelo.
Helen e Lynnette estavam ocupadas observando as chaves juntas.
— Eu não dirijo um carro há dezoito anos.
— Então, talvez eu devia dirigir, Vossa Alteza.
Hector esperou elas escolherem antes de olhar para as chaves ele mesmo. Havia duas fileiras, cada chave pendendo debaixo do logo da fabricante de seu respectivo veículo.
Garovel apontou para a logo de uma roda fantasmagórica, enevoada.
Pegue essa aí. É uma Revenant.
Revenant? — Hector disse, pegando as chaves mesmo assim.
Você esqueceu? Revenant faz motocicletas.
Oh! — Ele mordeu seus lábios. E… oh. Eu acabei de lembrar… nós deixamos a moto para trás, não deixamos… ?
Com toda certeza. Opa.
A chave pertencia a uma motocicleta guardada na parte de trás da garagem. Era uma cruiser, assim como a moto anterior, porém um pouco menor e com um tanque de combustível azul, de aço. Parecia mais elegante nos olhos de Hector, talvez até feita sob medida e ele notou que o velocímetro era mais alto do que na outra.
Abruptamente, as luzes tremeluziram e todos olharam para cima. O centro do teto ficou escuro e um som chiado encheu o silêncio. Rocha e gesso derretido começaram a cair, acertando o Corvette embaixo.
Um braço enegrecido caiu do buraco no teto.
Hector imediatamente bateu seus punhos, tentando cobrir o membro decepado em ferro. Mas ele explodiu no meio do processo.
O fogo iluminou o lugar. Mas não se espalhou. Hector apertou seus olhos pela abertura em seu elmo e viu a explosão sendo segurada por aparentemente nada. Ela só flutuou lá no meio do lugar, uma bolha borbulhante de chamas e fumaça.
Os braços de Roman apertaram o espaço na frente dele, tremendo. O esforço devorando sua carne, ensanguentando seus braços e rosto.
— Preciso de uma ajudinha aqui Hector!
Hector respirou fundo e se focou novamente. Ele abriu seus braços e os juntou novamente. Pontos de ferro se reunindo ao redor da bolha, expandindo, se agrupando e logo se transformando em um orbe todo de ferro, tão grande quanto qualquer carro no lugar. Ele caiu no Corvette como uma bola de demolição.