Trash of the Count’s Family – Capítulo 393

Cale não se importou se Alberu o ignorou ou não enquanto se aproximava e se sentava em uma cadeira.

— Por favor, sente-se.

Ele então fez sinal para Rosalyn se sentar em outra cadeira.

— Ei, príncipe herdeiro! Eu disse a eles que viríamos para cá! Cheguei às coordenadas da última ligação que tivemos no aparelho de comunicação por vídeo!

— Entendo, Raon-nim…

Alberu apenas acenou com a cabeça fracamente ao grito imponente de Raon.

Trinta minutos atrás.

Alberu estava se perguntando que bobagem Cale estava falando quando de repente recebeu uma ligação dizendo que Cale iria ao seu quarto.

No entanto, ele não teve escolha a não ser dizer a Cale para se apressar depois de ouvir do que se tratava.

— Os outros chegarão em breve.

Ninguém perguntou quem eram os outros.

— Vossa alteza, esse biscoito está delicioso.

Cale parecia relaxado enquanto comia um biscoito de uma cesta em cima da mesa. Ele parecia em casa.

— Senhorita Rosalyn, coma um pouco. É muito bom.

— Estou bem, jovem mestre Cale.

— Ou você gostaria de um pouco de chá?

— Hmm.

Rosalyn espiou Alberu antes de balançar a cabeça com uma expressão estranha.

— Chá parece bom.

— Por favor, aguarde…

Alberu suspirou antes de se levantar e ir até um armário na lateral do quarto. Havia dispositivos simples de cozinha mágica embaixo dele.

Alberu gostava de tomar um chá para sobreviver enquanto trabalhava até tarde da noite. Havia diversos chás no armário e Alberu parecia experiente ao colocar a panela no fogo para ferver um pouco de água.

— Parece que você faz isso com frequência, vossa alteza.

Alberu acenou com a cabeça depois de ouvir Rosalyn soar como se o fato do príncipe herdeiro estar preparando chá pessoalmente e ter tais dispositivos em seu quarto fosse estranho.

— Eu gosto de chá desde que era jovem, então já preparei bastante.

“Ah.”

Rosalyn conteve o suspiro.

Príncipe herdeiro Alberu Crossman. Na verdade, ele teve uma infância infeliz.

Alberu Crossman, que cresceu sozinho no palácio após a morte de sua mãe, não tinha ninguém que pudesse ser publicamente um escudo forte para ele.

Claro, ela agora sabia que Tasha e os Elfos Negros ajudaram Alberu por trás dos panos, mas o príncipe herdeiro Alberu cresceu praticamente sozinho ao lidar com os outros.

“É por isso que tenho certeza de que ele teve que fazer muitas coisas sozinho desde que era jovem.”

Era até possível que Alberu tivesse sofrido ainda mais do que Rosalyn imaginava enquanto crescia.

Ele parecia alguém que cresceu sem nenhum sofrimento na vida, porém, Rosalyn sabia que isso era resultado de seu preconceito e comentou casualmente.

— Já estou ansiosa pelo chá que você preparou pessoalmente, vossa alteza.

— Bem, sou apenas razoável nisso.

Alberu respondeu com um sorriso estranho antes que Cale e Raon começassem a falar.

— Vossa alteza, uma xícara para mim também, por favor.

— Ei, príncipe herdeiro! Você não tem suco?

“Aaaaghh.”

Alberu sentiu uma dor de cabeça chegando. Ele pressionou as têmporas com uma das mãos enquanto tirava mais duas xícaras com a outra.

Ele então tirou um pouco de suco de maçã de uma caixa encantada com magia fria e despejou em um dos copos.

— Ahhhh! Ei príncipe herdeiro, eu sabia que você era um bom príncipe herdeiro! Eu gosto de maçãs! As tortas de maçã são as melhores!

— Devo te dar uma torta de maçã também, Raon-nim?

— Eu tenho muitas delas! Eu vou te dar uma!

Alberu observou Raon pegar o copo de suco com as patas, voar até Cale, sentar-se na cadeira e começar a sorver o suco antes de voltar para o bule.

Raon usou sua magia para tirar um monte de tortas de maçã e encher a cesta de biscoitos naquele momento.

— Humano! Coma muitas tortas de maçã!

— Certo.

Cale começou a comer um pedaço de torta de maçã sem pensar muito.

Rosalyn apenas observou calmamente Cale e Alberu.

“Tenho certeza de que a mente dele está uma bagunça complicada agora.”

Ela podia ver a agonia de Alberu ao observá-lo olhar para o bule de chá. Ela então começou a pensar no Reino Breck que ela deixou para trás.

Seu irmão mais novo acabou assumindo o cargo que ela havia jogado fora.

As costas de seu irmão mais novo não seriam parecidas com as de Alberu?

Os líderes dos reinos do continente ocidental que sabiam um pouco sobre a situação atual estavam cheios de preocupação e dúvidas.

Este era especialmente o caso dos reinos que sabiam da existência da Estrela Branca.

Eles estavam com medo de saber o que o futuro reservava.

Era isso que significava ser responsável por uma nação.

“Tenho certeza de que esse é o caso do jovem mestre Cale também…”

Na opinião de Rosalyn, Cale Henituse era provavelmente quem mais sofria. Ela não conseguia nem imaginar o quão complicada era a mente de Cale agora.

Ela olhou com pena para Cale, que estava comendo tortas de maçã em seu breve momento de descanso.

A pessoa que era conhecida como lixo por beber demais quase não bebia mais. Ele também não tinha hobbies nem brincava.

Ele trabalhava duro e apenas comia e dormia quando tinha tempo livre.

Rosalyn empurrou a cesta de biscoitos na frente de Cale.

Tap.

Uma xícara de chá foi então colocada na frente dela.

— Muito obrigada, vossa alteza.

— Não foi nada.

Alberu acenou para Rosalyn com a mão para dizer que não era nada antes de colocar a outra xícara de chá na frente de Cale e sentar-se na cabeceira da mesa entre Cale e Rosalyn.

Ele então acrescentou indiferentemente.

— Você está encarando o nada?

— Sim, vossa Alteza.

Cale deu uma resposta curta antes de tomar um gole de chá.

“Ah, isso é legal.”

Cale decidiu que sempre teria uma cesta cheia de biscoitos na mesa, além de pegar um monte dessas folhas de chá do príncipe herdeiro e entregá-las a Beacrox ou Ron assim que ele descansasse na Vila da Super Rocha.

Foi naquele momento.

Toc. Toc, toc.

Algumas batidas silenciosas vinham da porta do quarto.

Raon lentamente ficou invisível e voou até a cama de Alberu.

Plop.

Um lado da cama estava pressionado, mas não era muito visível.

— Entre.

A porta do quarto se abriu lentamente. Um dos subordinados Elfos Negros de confiança de Alberu em sua forma humana levou duas pessoas para a sala.

— Faz muito tempo que não nos vemos, pessoal!

— Há alguém que não conheço e também algumas pessoas que não me encontro há algum tempo.

Cage estava cumprimentando a todos com entusiasmo.

Embora ela tenha recebido o título de sacerdotisa maluca em ‘O Nascimento de um Herói’, ela agora era chamada apenas de Cage.

Ela estava hospedada com seu amigo íntimo Taylor depois de deixar os gêmeos do Deus Sol no Império Mogoru.

Taylor Stan cumprimentou calmamente a todos atrás dela.

O primogênito da casa do Marquês Stan que machucou as pernas. O herdeiro destruído curou as pernas e agora se tornou a figura central dos nobres da região noroeste do Reino Roan.

— Jovem mestre Cale-nim.

Taylor Stan estendeu a mão para apertar a de Cale.

Ele ainda falava respeitosamente com Cale, embora agora fosse um marquês.

— Já faz um tempo, Marquês-nim.

Cale apertou alegremente a mão de Taylor.

Cale contatou muitas pessoas no Reino Roan depois de conversar com Witira.

Alberu, Cage e Taylor foram algumas dessas pessoas.

— Todos, sentem-se.

Alberu sentou-se à cabeceira da mesa e os outros sentaram-se também. Taylor Stan foi o primeiro a falar.

— Estou feliz em ver você depois de tanto tempo, mas nunca esperei que me contatasse assim de repente.

Ele estava olhando para Cale. Havia muitas emoções complicadas em seus olhos.

Choque, deleite, alegria e respeito.

Todas eram emoções bastante positivas.

Não poderia ser evitado.

Ele viajou para muitos lugares ao redor do Reino Roan com Cage na tentativa de curar suas pernas. Tudo deu certo para ele desde o momento em que conheceu Cale.

Cale era um símbolo de sorte para ele e também um de seus modelos.

Foi por isso que Taylor viajou alegremente para o quarto do príncipe herdeiro hoje.

— Você ficou chocado por causa da ligação repentina?

Taylor sorriu com a pergunta de Cale.

A expressão fraca, mas firme, de Cale ainda era a mesma.

— Sim, fiquei um pouco chocado. Eu especialmente não esperava que você me contatasse sobre poderes antigos.

Cale começou a sorrir.

A Ilha do Vento, onde conseguiu a corda do pião dourado.

Uma vez ele olhou para a arte do teto do templo negro e ouviu a história sobre a antiga Estrela Branca…

Cale decidiu que precisava encontrar a pessoa com mais conhecimento sobre poderes antigos e imediatamente pensou em Taylor Stan.

Taylor tocou seu joelho.

— Fiz muitas pesquisas sobre poderes antigos e tempos antigos. Acredito ser quem mais sabe sobre os poderes antigos do Reino Roan.

— Você está certo. Você se lembra de me contar sobre o Guardião Pedregulho no passado?

— Lembro. Viajamos juntos para a capital naquela época.

Alberu estava com o queixo apoiado na mão enquanto observava calmamente Cale e Taylor conversando.

Era uma atmosfera agradável e gentil.

Ele viu a excomungada sacerdotisa Cage começar a tirar algo de suas mangas largas antes de colocá-lo de volta no momento em que ele estava prestes a se encantar com aquela atmosfera.

“Taças de vinho?”

Ele se perguntou se tinha visto corretamente, mas não houve tempo para pensar nisso por muito tempo.

Foi porque ele ouviu a voz de Taylor.

— Você quer que eu forje um documento antigo falso?

Cale começou a sorrir.

— Não é possível?

— É ilegal.

Taylor olhou para Cale com uma expressão séria.

— Mas vou tentar.

Alberu começou a rir.

— Veja esses nobres falando sobre infringir a lei dentro do quarto do príncipe herdeiro.

Ele então encolheu os ombros enquanto Cale e Taylor olhavam para ele.

— Bem, não estou dizendo que sou contra.

Cale se afastou de Alberu e continuou a falar com Taylor.

— Marquês Stan-nim, você deve saber melhor do que ninguém como são documentos antigos.

Os tipos de papel neles utilizados, a idade dos papéis e até mesmo o texto utilizado em seu interior.

Taylor era excelente quando se tratava dessas coisas.

Ele pesquisou esses documentos antigos dia e noite para encontrar um poder antigo que pudesse curar suas pernas.

— O que preciso colocar nesse documento antigo?

Cale tirou um documento do bolso ao ouvir essa pergunta.

Taylor abriu o documento após recebê-lo de Cale.

— Isso é…?

Ele começou a franzir a testa.

Olhou para o documento por um longo tempo antes de olhar para Cale e fazer uma pergunta.

— Que língua é essa?

Havia cerca de vinte páginas de texto.

Cada página era dividida ao meio.

Taylor apontou para o final das páginas.

— Esta é a língua comum do continente ocidental usada desde os tempos antigos.

Seu dedo subiu lentamente.

— Mas essas letras na metade superior das páginas são algo que nunca vi antes.

Um sorriso largo apareceu no rosto de Cale.

Este documento foi algo que Cale e Choi Han criaram juntos.

Cada página tinha o coreano na metade superior e o idioma comum do continente ocidental na metade inferior.

Taylor olhou novamente para o documento depois de ver Cale sorrir sem responder.

A metade inferior da primeira página do documento.

As palavras escritas na língua comum do continente ocidental, abaixo da língua misteriosa, eram as seguintes.

<Este sou eu, outro registro de Nelan Barrow.>

<Estou deixando um registro no Ocidente, assim como deixei no Oriente. Aqueles que vivem sob a luz nunca serão capazes de encontrar isto.>

— Nelan Barrow.

Taylor murmurou esse nome.

— Jovem mestre Cale, quem é essa pessoa?

— Eu não tenho certeza.

Cale também não respondeu desta vez. Ele então se inclinou na direção de Taylor e começou a sussurrar.

— O que posso dizer é que é falso para nós, mas precisa ser real para todos os outros.

Taylor não se importou mais com o conteúdo do documento. Agora que sabia o que precisava fazer, colocou cuidadosamente o documento no bolso interno.

— Somente as pessoas nesta mesa saberão a verdade.

Cale sorriu de satisfação ao ouvir a resposta de Taylor.

— Você precisa de mais alguma coisa?

Cale não hesitou em responder à pergunta de Taylor.

— Preciso de informações sobre os poderes antigos do Reino Roan. Não preciso de detalhes específicos, apenas versões curtas das lendas.

— Hum, dentro do Reino Roan.

Pat. Pat.

Taylor deu um tapinha no joelho algumas vezes antes de balançar a cabeça e fazer uma pergunta.

— Por volta de quando você precisa disso?

— Seria melhor se fosse concluído no próximo mês ou dois.

— Então vou tentar.

Taylor respondeu rapidamente e Cale sorriu para mostrar sua gratidão antes de desviar o olhar. Ele podia ver Cage sentada ali com um sorriso no rosto e a mão na manga.

— Senhorita Cage?

— Ahem, jovem mestre-nim. Você não está desejando álcool?

— Estou bem.

Cage pareceu desapontada com a resposta rápida de Cale. Alguém começou a falar em sua mente naquele momento.

“Cage! Ultimamente temos um cara chamado Bud que adora beber! O grande e poderoso Raon Miru irá apresentá-lo a você na próxima vez!”

A expressão de Cage rapidamente ficou brilhante depois de ouvir a voz de Raon em sua mente enquanto se escondia de Taylor, que não sabia sobre ele.

Cale ficou duvidoso com a rapidez com que a expressão de Cage mudou, mas ele ainda começou a falar.

— Senhorita Cage, se possível—

— O que foi? Você quer que eu vá com você? Ou quer que eu responda suas perguntas, se possível? Está relacionado a um juramento de morte?

— Perdão? Ah, bem. Sim, é esse o caso. Como você sabia?

Cage começou a sorrir para Cale, que perguntava com uma expressão confusa.

— Jovem mestre-nim, meus sonhos têm sido bastante memoráveis nos últimos dias.

O Deus da Morte a visitava com frequência ultimamente, depois de ter estado ausente por um tempo.

Cage, que foi excomungada, mas ainda era querida pelo Deus da Morte, que não retirou suas habilidades, estava sendo atormentada pelo Deus da Morte nos últimos dias.

— Ele me contou algo em meus sonhos. Disse que você viria me procurar. E disse que você perguntaria sobre um juramento de mil anos atrás.

A expressão de Cale endureceu.

Ela estava certa.

Como mencionou, Cale estava curioso sobre o juramento que Lorde Sheritt fez ao Assassino de Dragões através do Deus da Morte.

Ele estava curioso sobre o Deus da Morte colocar uma maldição de reencarnação.

E o mais importante.

Ele queria saber se poderia acabar com a maldição, já que ele poderia lançá-la em primeiro lugar.

— Ele me contou no meu sonho.

Cage colocou a mão na manga dela. Alberu se encolheu novamente, mas ninguém percebeu, pois todos estavam focados na mão dela saindo da manga.

— Ele disse para te dar esse papel quando eu te visse novamente.

Um papel enrolado estava nas mãos de Cage.

— Ele também disse para lhe dar este livro.

O livro preto também estava nas mãos de Cage.

Este foi o item divino do Deus da Morte que Cale encontrou no Império Mogoru.

Era o livro que só tinha uma frase escrita repetidamente quando a sacerdotisa Cage o leu.

Ela calmamente começou a ler.

— Você está curioso sobre o método para matar a morte?

Ela então olhou para Cale.

— É o que diz o livro. Meu sonho me disse para entregar essas duas coisas para você. Também me disse para não fazer perguntas.

“Não fazer perguntas?”

Cale começou a pensar enquanto olhava para o livro preto e o papel enrolado nas mãos de Cage.

“Devo levar isso ou não.”

No entanto, ele precisava aceitar.

Cale recebeu os dois itens que estavam nas mãos de Cage.

Cage começou a falar enquanto os entregava.

— Para ser sincera, não sei dizer se o que está escrito no papel são palavras ou imagens.

Ela apenas copiou o que viu em seus sonhos.

— Porém, ele disse que você precisa ver isso sozinho, jovem mestre-nim. Ele disse para não mostrar a mais ninguém. O papel queimará e desaparecerá assim que você o mostrar a outra pessoa.

— Que tipo de…

Rosalyn estava prestes a reclamar antes de se conter.

Cale se levantou.

— Vou ler naquele canto. Ele disse para olhar sozinho, então terei que fazer isso.

— O quê?

Alberu começou a franzir a testa.

— Você nem sabe o que é, mas vai abrir no canto?

— O que há de errado nisso?

Cale fez parecer que não era nada enquanto se dirigia para um canto da sala.

Ninguém estava perto dele.

“Humano… Não há ninguém ao seu redor. Mas acho que também não posso ir? Tudo bem, eu não irei. Mas você tem que me contar!”

Cale não respondeu a Raon antes de ir até um canto e abrir o papel.

O papel tinha apenas o tamanho da palma da mão de Cale.

Ele podia ver palavras escritas ali.

Não eram imagens.

Eram palavras.

Não foram escritas em uma língua deste mundo.

Também não era coreano.

Eram palavras que nem Choi Han nem ninguém seria capaz de ler.

Cale também não sabia disso.

No entanto, Cale percebeu que eram palavras.

Ele poderia de alguma forma ler.

Cale começou a ler essas coisas que de alguma forma ele conseguia ler.

Ele então começou a zombar.

<Usuário de habilidade de grau um Kim Rok Soo.>

“Merda.”

<Você deseja retornar ao seu mundo original?>

<Ou você vai morrer neste mundo?>

Então a próxima frase.

Na verdade, a próxima parte não era uma frase.

Era uma contagem regressiva.

Estava caindo um segundo de cada vez.

Estava em um idioma que ele não conhecia, mas de alguma forma conseguiu ler que aquilo era uma contagem.

Um segundo.

Continuava a diminuir um segundo de cada vez.

O tempo estava acabando.

<Você precisará decidir quando esta contagem regressiva chegar a zero.>

Cale fechou os olhos por um momento antes de abri-los novamente.

Mais tempo havia passado no papel.

Ainda faltavam mais do que algumas semanas, não, mais do que alguns meses. No entanto, o tempo continuava diminuindo.

<Choi Jung Gun, Choi Han, Choi Jung Soo. Todos nasceram em anos diferentes, mas compartilham a mesma data de nascimento.>

“Os aniversários de Choi Jung Soo e Choi Han são iguais?”

As pupilas de Cale começaram a tremer.

<Choi Jung Soo e Kim Rok Soo. Os dois faziam aniversário no mesmo dia?>

<Duas pessoas morreram enquanto salvavam Kim Rok Soo quando ele deveria ter morrido.>

<Um deles foi Choi Jung Soo.>

Cale já havia pensado nisso antes.

Poderiam Choi Jung Gun, Choi Han e Choi Jung Soo estarem todos relacionados?

Nesse caso, por que foi ele em vez de Choi Jung Soo depois de Choi Jung Gun e Choi Han?

Por que foi ele quem veio a este mundo?

<Choi Jung Soo não deveria morrer naquela época.>

As palavras do Deus da Morte ficaram gravadas na mente de Cale.

<Kim Rok Soo.>

<Você era quem deveria morrer.>

Cale relembrou as memórias do dia em que seus amigos morreram.

Não, os registros em sua mente foram o que Cale trouxe à tona.

Os registros que ele não poderia esquecer, mesmo que quisesse, sobrecarregaram sua mente.

De repente, tudo ficou escuro.