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Unlimited Power – Arcane Path – Capítulo 100

Capítulo 100

“Bem-vindo de volta, Mestre.” Gisela disso, exibindo uma expressão complicada: “Me desculpe, mas parece que vai levar um tempo…”

Gisela passou as últimas horas tentando congelar a água de um balde, mas não havia sinal de gelo. Porém, Leon notou que a água ficou mais fria.

“Você está no caminho certo, continue praticando.” Leon disse: “Não precisa sentir vergonha; só aprendi isso depois de treinar minha magia por meses.”

Leon acariciou a cabeça de Gisela e então ela assentiu. Enquanto estava treinando naquela ilha, Leon notou que era fácil congelar água se inserir sua mana em uma pequena porção de água. Congelar a água de um balde seria ainda mais fácil, pois não tem que controlar. Depois de dar algumas dicas, ele saiu da casa e foi para a entrada da dungeon onde Tom estava. Desde que estava focado em vigiar as redondezas, ele rapidamente notou Leon se aproximando.

“Algum problema, Leonard?” Tom perguntou: “Você passou a noite acordado e matou muitos esqueletos essa manhã; você deveria descansar quanto pode.”

“Só vim fazer algumas perguntas.” Leon disse.

“O que é?” Tom perguntou.

“Vocês já encontraram o cristal da dungeon, certo?” Leon mostrou uma expressão intrigada: “Pelo o que vi hoje, os esqueletos comuns não tem chance contra vocês. Então, por que ainda não limparam a dungeon?”

“Você está certo.” Tom assentiu: “É óbvio, mas é devido ao chefe. Aquela coisa… é muito perigosa. Você já ouviu falar das dungeons de fantasmas? O Japão tem uma, mas não temos uma aqui. O chefão desta dungeon é parecido com o chefão daquela dungeon; o chamamos de Ceifador 2.0. porém, ele pode invocar esqueletos quase infinitamente. Não só isso, mas também pode sugar nossas almas bem rápido… perdemos um membro da primeira vez que lutamos contra o chefão.”

“Parece muito assustador…” Leon disse.

“Como se não fosse o bastante, só podemos ferir com feitiços e ataques que são fortalecidos com mana.” Tom explicou: “Não temos mana o bastante, e também tentamos lutar enquanto usávamos poções, mas não duramos muito tempo.”

“Por que você não pediu aos diretores para enviarem alguns arqueiros e magos?” Leon disse.

“Tentamos antes, mas é inútil.” Tom respondeu: “A menos que tenhamos um mago ou arqueiro que cause muito dano, não podemos impedir o Ceifador de invocar mais esqueletos. A besta aparentemente tem mana infinita e mesmo que destruamos todos os esqueletos com um único golpe, eventualmente ficaremos sem gás. É por isso que os diretores enviaram você aqui; acredito que achem que você tem potencial para impedir o Ceifador. Seus ataques são poderosos, mas não o bastante.”

“Bem, acho que preciso treinar então.” Leon disse e então começou a se afastar.

“Isso me ajudaria muito se você se tornasse poderoso o bastante para parar aquela coisa.” Tom sorriu: “Embora esteja feliz pelo seu entusiasmo, você deve descansar apropriadamente. Isso não é uma corrida; é uma maratona.”

“Posso perguntar por que eu acabaria ajudando você? Você é o capitão da equipe, mas não tem que ficar aqui todos os dias, certo?” Leon perguntou.

“Bem, com o pagamento deste trabalho e as moedas que posso obter do chefão, acho que serei capaz de tirar algumas semanas de folga.” Tom disse: “Você está certo, posso tirar alguns dias de folga, mas isso complicaria as coisas. Sou casado, minha esposa e eu abrimos um orfanato em Nova Iorque e para mantê-lo funcionando, precisamos de moedas.”

“Entendo… você é um cara de sorte.” Leon disse.

“Não, me casei recentemente.” Tom explicou: “Você pode rir se quiser, mas ela originalmente era minha empregada. Embora não possa soar tão convincente considerando que ela tinha que obedecer a todas as minhas ordens, nos casamos porque tínhamos muitas coisas em comum, éramos órfãos e vivemos muito tempo nas ruas. Então, tínhamos esse sonho de construir um lugar onde os outros como nós não seriam maltratados ou evitados pela sociedade.”

“Nunca riria de você… para ser honesto, estou bastante impressionado.” Leon disse enquanto mostrava sua admiração.

“Ah, não diga isso.” Tom riu: “Isso faz minhas costas sentir coceiras.”

Leon realmente estava impressionado, até aquele momento, ele só pensou em fazer as coisas em benefício próprio. Claro, ele estava trabalhando pelo Makoto para impedir uma guerra, mas estava preocupado sobre como uma possível guerra afetaria o estilo de vida de sua irmã em vez do número de perdas.

Depois de resolver essa situação entre as duas nações, Leon passaria sua vida em Las Vegas perto de sua irmã e sobrinha para protegê-las do perigo e talvez proteger Hector também, pois não queria vê-las chorar.

“Acho que em algum ponto parei de me importar com muitas coisas… embora tenha trabalhado duro para fugir daquele lugar sozinho, esperei para ser resgatado o tempo todo. Como ninguém me ajudou, não sinto a necessidade de ajudar aqueles que não amo ou não me importo. Me tornei uma pessoa egoísta…”

Não podia ser ajudado; no fundo, Leon estava ciente que não podia contar com ninguém além da família com o mundo naquele estado. Ainda assim, isso era o bastante? Ele protegeria sua família e veria todos os outros morrerem? Ele queria viver nesse tipo de mundo? Leon não tinha respostas para essas perguntas, mas não queria ver Amanda e Maya vivendo em um mundo de morte e destruição. Era hora de Leon parar de ser tão mente estreita…

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