Era quase tarde quando Amanda parou de ensinar. Depois que as crianças saíram do edifício, ela notou a presença de Leon e Hector. Embora estivesse se sentindo um pouco estranha, foi dizer oi, já que reconheceu Leon… como a figura misteriosa que apareceu alguns dias atrás.
“Ei… você parece mais humano agora,” Amanda disse: “Desculpe pelo outro dia…”
“Não precisa,” Leon disse: “Suas ações foram justificadas.”
“… Realmente precisamos ter algumas similaridades físicas,” Amanda esfregou o queixo: “Seu cabelo e olhos… Embora eu sinta que obviamente tinha um irmão e pais… não me lembro de nada sobre eles. Sinto muito por dizer isso assim.”
“Sem problemas,” Leon sorriu: “Você está viva e bem, e isso é a única coisa que imposta.”
“Obrigada pela compreensão,” Amanda disse.
As coisas realmente ficaram estranhas sobre isso, Leon não sabia o que dizer ou perguntar, e Amanda claramente não tinha interesse no estranho que proclamava ser seu irmão. Esse era o preço daqueles que viveram muito tinham a pagar… Amanda viveu tanto, chorou tanto, riu tanto e lutou tanto que aquelas emoções perderam seu peso após tanto tempo. Embora ela fosse sua irmãzinha, ao mesmo tempo, não era… era inevitável, era como comparar uma mulher de quarenta e cinco anos com a criança que era quando era um bebê.
Sem fotografias, vídeos ou até pinturas, não havia como alguém manter suas memórias do rosto ou voz de alguém por nove séculos… era absolutamente impossível. Notando esperava um pouco demais por uma reunião feliz, ele começou a se sentir como um tolo.
“Bem, você parece cansada, então não ocuparei mais do seu tempo,” Leon disse.
“Sim, com licença,” Amanda sorriu e então saiu.
Leon aguardou e observou Amanda enquanto a mesma saia do edifício… algo estava errado, e ele era apenas uma pequena parte da equação.
“Algo aconteceu entre vocês dois?” Leon perguntou.
“… Nos divorciamos duzentos anos atrás,” Hector respondeu.
“Entendo…” Leon disse.
Leon reconheceu mais uma vez que nada podia derrotar o tempo… o tempo pode derrotar tudo, até mesmo as emoções humanas que muitos pensaram ser poderosa.
“… Vamos terminar com isto,” Leon disse depois de um longo suspiro: “Leve-me até onde a Maya está.”
“Por quê?” Hector perguntou, mostrando cautela em seu olhar.
“Só quero conversar com ela por um tempo,” Leon disse: “Depois de conversar com ela, a Sasha, a Betty e a Sarah, prometo que não vou mais incomodar vocês.”
“… Tudo bem,” Hector disse.
Se Amanda não conseguia se lembrar de Leon, as chances de Maya se lembrar de alguma memória de quando só tinha um ou dois anos eram muito finas. Ainda assim, isso era necessário.
Leon e Hector encontrou Maya mantendo os Hipogrifos longes de um cristal roxo. Parecia que um grupo de soldados usou aquele cristal e atualmente estavam caçando em outro mundo. Para a surpresa de Leon, Maya era a única protegendo o cristal, mas parecia que ela era mais que o bastante. Ele viu vários Hipogrifos mortos por perto, e também chegou a tempo de vê-la em ação.
Maya era como um míssil tático enquanto voava, Leon mal conseguiu segui-la com os olhos. Num momento, um Hipogrifo estava voando e então no outro, estaria caindo sem cabeça. A arma que Maya escolheu era uma espada verde e Leon conseguia sentir a magia de vento emanando dela.
“Pai! E nosso… visitante.” Maya correu na direção de Hector, mas desacelerou quando viu Leon: “O que vocês estão fazendo aqui?”
“Apenas caminhando e tomando um ar fresco,” Hector sorriu: “Está tudo bem por aqui? Você achou algum mutante hoje?”
“Não, está tudo calmo como sempre,” Maya sorriu.
Embora Leon quisesse conversar com Maya, não sentiu vontade depois da troca inicial de olhares. Maya não gostava de estranhos… muito provavelmente devido às pessoas que eram usadas como humanos bombas no passado. Assim, Leon decidiu parar de atrapalha a conversa entre pai e filha.
Naquele mesmo dia, Leon visitou Sarah, Sasha e Betty. Todas estavam entre a multidão quando Leon visitou a cidade, então olharam para ele com cautela e severidade. Não era tão surpreendente, já que eles eram muito bonita, mas todas estavam casadas e tinham filhos… Betty era a líder de uma família que tinha membros de seis gerações.
“Bem, é isto,” Leon disse: “Desculpe por incomodar você.”
“Não foi nada, você pode vir nos visitar a qualquer momento,” Hector disse.
“Se meu objetivo for assediar o líder da cidade e fazê-lo me observar o dia todo enquanto permanece pronto para atacar, então farei isso.” Leon sorriu.
Hector sorriu nervosamente; suas habilidades de atuação poderiam ser mais trabalhadas. Ele não era só o líder da cidade porque era popular, mas provavelmente porque era o mais forte. Independente disso, Leon foi ao cristal que o levaria de volta à Terra. Contudo, parou para observar aquele mundo… que era a nova casa de Amanda e Maya. Era evidente que eles não tinham motivo ou desejo de retornar à Terra. Mais importante, parecia que finalmente encontraram paz lá. Embora ainda tivessem que lutar contra os monstros, não era como a vida infernal que viveram igual a Leon naqueles cinco anos… Eles reconstruíram uma sociedade humana lá e agora caçar monstros era como trabalhar e estudar.
“Eles se tornaram pessoas comuns de novo… eles podem usar mana e fazer coisas que humanos não podiam fazer antes. Mas eles não são mais soldados e guerreiros… não havia como alguém se manter lutando uma guerra por anos. Eles só recuperarão sua vantagem quando este mundo alcançar o próximo estágio de assimilação.”
Era uma pena, mas Leon nunca encontraria sua família e amigos, não aqueles que foi forçado a deixar oito anos atrás… enquanto isso era verdade para Leon, também era verdade que ele se tornou uma relíquia de um passado que não conseguiam se lembrar.
Só tristeza em fml
Permissão pra chorar?
machucou veio, demais