Switch Mode
Participe do nosso grupo no Telegram https://t.me/+hWBjSu3JuOE2NDQx

Upgrade Specialist in Another World – Capítulo 11

Primeiro encontro com bandidos

“O quê?”, ouvindo as palavras do homem, o chefe da aldeia ficou com uma expressão desconcertada. No entanto, os aldeões logo atrás ficaram com expressões furiosas.

“Oh? Então você não está disposto? Hmph! Eu pensei que você fosse inteligente o suficiente para me ouvir obedientemente, mas no fim das contas, eu mesmo ainda vou ter que pegar tudo.”

A voz impaciente do homem com olhos de peixe morto soou. O chefe da aldeia finalmente se virou e disse com uma voz trêmula: “Senhor… nós… nós vamos ouvi-lo, daremos toda a nossa comida e dinheiro. Por favor, nos poupe…”

“Pare de enrolar! Parece que estou negociando? Já que você não está disposto a dizer para elas saírem, irei encontrá-las eu mesmo!”, com uma expressão cruel e selvagem, o grandalhão balançou o chicote que segurava na direção do chefe da aldeia. Um estalo foi ouvido quando o mesmo foi enviado voando de cabeça para baixo. Vários aldeões apressadamente o pegaram e viram uma marca vermelha de chicote em seu peito, sua pele rasgada e a carne aberta.

O grande homem liderando desceu do cavalo. Levantando seu sabre, ele caminhou em direção à casa de uma família ao lado. As pessoas atrás dele também se espalharam, entrando nas casas para procurar. Apenas quatro ou cinco bandidos não se mexeram, eles estavam olhando ferozmente para os aldeões do lado de fora, ao mesmo tempo as armas em suas mãos cintilavam sob a luz do sol poente.

Vendo os bandidos entrando em suas casas, alguns moradores correram para resistir, mas foram derrubados com facilidade. Dois deles foram atingidos por armas e imediatamente caíram em poças de sangue.

Aquele homem grande estava caminhando em direção a uma casa. De repente, um jovem saiu correndo dos aldeões, seus passos eram um tanto instáveis. Aparentemente porque ele estava muito apavorado. Caindo no chão quando chegou perto do homem, sem se esforçar ele agarrou uma das pernas do mesmo e implorou com uma voz trêmula: “Por favor… deixe-as em paz… Não vá, eu te imploro…”

Este jovem não era outro senão Xiao Feng. Ele tinha se escondido atrás da multidão o tempo todo. Mas agora, apesar de estar extremamente assustado interiormente, ele ainda assim saiu correndo, porque Ling’er estava naquela casa.

Ao vê-lo assim, o grandalhão ficou estupefato por um breve momento. Então ele deu uma risada estranha: “O que? Há algo importante para você nesta casa? Hahaha, pois bem, então observe enquanto saio levando-a comigo!”, depois, ele levantou um pé e mandou Xiao Feng voando com um chute.

Xiao Feng cuspiu um bocado de sangue quando ainda estava no ar. Suas costelas pareciam ter sido quebradas com aquele chute. Depois de cair no chão, ele lutou para levantar-se, mas então um bandido veio e pisou em suas costas, impedindo-o de levantar.

Não muito tempo depois do grande homem entrar na casa, gritos aterrorizados de uma jovem vieram de dentro. Aquele homem então riu alto em agradável surpresa e complacência: “Hahaha! Eu não esperava que esta pobre aldeia tivesse uma menina tão suculenta! O pirralho do lado de fora quer te proteger, certo? O que há de bom naquele fracote? Venha e deixe-me te ensinar uma coisa ou duas…”

Xiao Feng continuava querendo lutar, mas não conseguia se soltar do pé em suas costas o prendendo contra o chão. Ele desesperadamente estendeu as mãos para a casa na frente dele, com os olhos quase vermelho-sangue: “Ling’er… Não tenha medo, Ling’er. Estou indo te salvar… Estou indo…”

Quando sua amada estava prestes a ser violada, seu profundo medo transformou-se em um extremo ódio. Ele odiava os céus por serem tão injustos, odiava os bandidos por serem tão desumanos, e principalmente, odiava a si mesmo por ser tão fraco.

Uma força estava surgindo em sua mente e estava despertando nas profundezas de sua alma. O jovem cuspiu outro bocado de sangue. Suas mãos fizeram força contra o chão e veias azuis surgiram por todo seu corpo. Ele se levantou pouco a pouco, mas sua consciência gradualmente ficou nublada.

O bandido que pisava nas costas do jovem, de repente sentiu a resistência sob seu pé ficar cada vez mais forte, era como algo irreprimível. Seus olhos brilharam com ferocidade. Ele levantou o grande sabre em sua mão, pronto para revidar.

Neste exato momento, ele ouviu várias pessoas exclamarem atrás dele. Antes que pudesse se virar, sentiu uma grande força bater na parte de trás de sua cabeça. Então seu corpo foi enviado voando vários metros e caiu no chão. Nem sequer preferiu um gemido, ele havia perdido a consciência.

Sem parar, uma silhueta correu para a casa de onde vinham os pedidos de socorro da jovem.

Não era outro senão Bai Yunfei!

Quando chegou à entrada da aldeia, ele viu uma cena de caos. Algumas pessoas estavam caídas em poças de sangue enquanto outras eram tratadas ao lado. Vários canalhas com armas bloqueavam o caminho em frente aos aldeões. Além disso, na frente de uma pequena casa, um jovem estava sendo pisoteado por um homem, que então levantou a arma na mão, pronto para atacar.

“Bandidos!”, em apenas um piscar de olhos, Bai Yunfei adivinhou a identidade dessas pessoas. Sem pensar muito, ele canalizou sua força vital para as pernas e correu rapidamente. Depois de enviar aquele homem voando com um chute, ele se dirigiu para o quarto em frente.

Assim que entrou, ele viu um homem grande empurrando uma jovem no chão, a mão esquerda segurando o pescoço e a direita rasgando as roupas em seu corpo. Havia uma marca de palma brilhante no rosto daquela jovem. Lágrimas continuavam escorrendo de seus olhos enquanto ela lutava e implorava sem parar. Um pedaço de pano em seu ombro direito foi arrancado, revelando sua pele branca como a neve.

Aquele homem obviamente era cuidadoso, ele notou assim que Bai Yunfei entrou no quarto. Virando-se de repente, ele agarrou com a mão direita um grande sabre ao lado.

Ele foi rápido, mas Bai Yunfei foi ainda mais rápido! Quase ao mesmo tempo em que o grandalhão se virou, Bai Yunfei chegou ao lado com um impulso. Depois, o homem deu um grito miserável. Acontece que a mão com a qual ele tentou agarrar o grande sabre foi pisada por Bai Yunfei. Sons de estalos ecoaram, obviamente os ossos de sua mão haviam sido esmagados.

Com um olhar solene, Bai Yunfei não se importou nem um pouco com aquele grito miserável. Ele levantou o pé e sons de ossos quebrados novamente ecoaram, desta vez do peito do homem. Seu corpo enorme foi inesperadamente enviado voando, e só depois de chegar a três ou quatro metros de distância do quarto é que caiu no chão.

Depois que o homem foi enviado voando, as pessoas do lado de fora ficaram presas em um estranho silêncio. Todos, bandidos ou aldeões, observavam de uma maneira estupefata enquanto o homem no chão jorrava sangue sem parar.

Somente quando Bai Yunfei deixou o quarto que os bandidos reagiram, correndo até o homem enquanto choravam. Mesmo os vários bandidos em outras casas se apressaram ao ouvir o que tinha acontecido.

A situação de diálogo em que os bandidos faziam uma pergunta: “De onde você é, irmão…?”, e Bai Yunfei diria indiferente: “Vocês tiveram o azar de esbarrar em mim. Em nome da justiça, eu vou destruí-los…” não ocorreu.

Depois de sair do quarto, Bai Yunfei olhou para os onze bandidos que ainda estavam de pé. Sem lhes dar tempo para se reorganizar, ele atacou diretamente o bandido mais próximo a ele.

Aquele homem estava assustado. Ele prontamente levantou o grande sabre em sua mão e balançou-o para Bai Yunfei, que se inclinou para um lado, evitando a lâmina. Ele então estendeu a mão esquerda, agarrou o pulso do homem e deu um aperto. Aquele homem soltou um grito miserável. O grande sabre caiu de sua mão. Bai Yunfei pegou e jogou para trás, em seguida, bateu no rosto dele com um soco. O homem imediatamente caiu de costas e desmaiou.

Apenas quando Bai Yunfei derrubou outro patife que os bandidos restantes reagiram. Brandindo suas armas, eles vieram até ele e o cercaram.

Bai Yunfei agarrou o homem que acabara de ser derrubado ao lado de seus pés, girou-o em círculos e jogou contra outros três homens. Ele então correu para fora do cerco e caminhou rapidamente entre os bandidos, pegando suas armas e batendo neles com os punhos.

Em pouco tempo, as armas foram empilhadas e os dez bandidos caíram no chão em desordem. A maioria deles havia sido nocauteada. Os poucos que ainda estavam conscientes estavam gemendo no chão, agarrados a seus pulsos ou estômagos.

Bai Yunfei levou apenas alguns minutos, depois olhou para os bandidos que estavam deitados por todo o chão. Havia até uma expressão um pouco insatisfeita em seu rosto — era isso que significava ser um cultivador da alma. Mesmo que ele ainda estivesse no estágio inicial do reino Aprendiz da Alma, ele não era alguém que pessoas comuns pudessem se igualar.

Nesse momento, Bai Yunfei de repente ouviu o som de um cavalo galopando. Ele se virou para dar uma olhada, e acontece que ainda havia um bandido que escapara impune. Em algum momento, ele montou no cavalo mantendo silêncio absoluto e agora estava fugindo como louco pela mesma estrada que chegaram.

Bai Yunfei naturalmente não poderia deixá-lo fugir. Dando o primeiro passo, ele começou a perseguição. Como não sabia montar em um cavalo, ele não tinha escolha a não ser correr como um louco.

O homem à frente pensou que havia escapado de um desastre e estava feliz por ter fugido rápido o suficiente. Bastava seguir mais um pouco adiante, e ao fazer a curva em frente chegaria ao ponto que poderia ver o topo da montanha, onde o Mestre de Salão e os outros estavam descansando.

Caso mais tarde, ele e seus outros irmãos fossem juntos, eles definitivamente seriam capazes de matar Bai Yunfei.

Apenas quando soltou um suspiro de alívio, de repente ele sentiu que havia algo incomum ao seu lado. Dando uma olhada de canto de olho, ficou tão assustado que quase caiu do cavalo. Correndo com todas suas forças, Bai Yunfei finalmente tinha o alcançado.

Com uma expressão aterrorizada, o homem viu o exato momento em que Bai Yunfei agarrou uma de suas pernas e puxou com força, jogando-o ao solo. Caindo do cavalo que corria em alta velocidade, o homem deu de cara com o chão miseravelmente, então quando parou de rolar, ele já estava expelindo mais ar do que inalava.

Quando Bai Yunfei, carregando o homem fugitivo com ele, chegou à entrada da aldeia, ele de repente ouviu um grito miserável. Seu coração pulou uma batida: “Será que aqueles bandidos acordaram? Impossível, eu bati com bastante força…”

Rapidamente entrando na aldeia, Bai Yunfei parou como se tivesse sido atingido por um raio ao ver o que estava acontecendo; ele encarava uma área encharcada de sangue.

Os aldeões estavam bem, mas eles estavam similarmente olhando para o centro da aldeia com uma expressão aterrorizada.

Aquela área vaga relativamente larga no centro estava agora completamente coberta de sangue; sangue este que, pertencia àquela gangue de bandidos!

Um jovem cujo corpo inteiro estava encharcado de sangue levantava um grande sabre de um metro de comprimento, cortando incessantemente um corpo à sua frente. O corpo era vagamente reconhecível e não era outro senão o grande homem com olhos de peixe morto.

Os dez bandidos à sua volta estavam todos mortos, com os peitos e pescoços cheios de feridas profundas causadas pelo corte de um grande sabre. De alguns, o sangue ainda escorria sem parar…

Em meio à pilha infernal de homens mortos, aquele jovem chamado Xiao Feng, com os olhos vermelhos e aparentemente sem foco, cortava mecanicamente o cadáver à frente dele, repetidamente com o sabre enquanto rosnava como um animal

“Morra, morra! Todos os bandidos devem morrer! Para pagar a morte dos meus pais! Para pagar pela morte da minha irmã! Morra! Morra! Eu protegerei Ling’er! Você não está autorizado a prejudicar minha Ling’er…”

Bai Yunfei olhou para o jovem em estupefação. Ao ver o desespero e ódio em seus olhos e ouvir suas palavras, de alguma forma ele sentiu uma tristeza indescritível, mas também uma sensação de estar no mesmo barco.

Antes no Coliseu, onde os ricos buscavam prazer e as vidas humanas não tinham valor, havia igualmente um jovem com lágrimas de sangue escorrendo pelo rosto enquanto brandia um tijolo em sua mão ao desferir golpes furiosos, esmagando o corpo de Lobo Hediondo de novo e de novo…

“Xiao Feng!”

Um grito adorável fez com que Bai Yunfei acordasse. Uma jovem em roupas danificadas saiu correndo de uma pequena casa.

Mesmo Xiao Feng estando completamente coberto de sangue e com uma expressão maluca, ela abraçou sua cintura e disse com uma voz chorosa: “Irmão Xiao Feng! O que aconteceu com você? Não me assuste… Irmão Xiao Feng…”

No momento em que a jovem começou a falar, Xiao Feng interrompeu seus movimentos e virou a cabeça um pouco distraído. Depois de ser abraçado por ela e ouvir suas palavras preocupadas, seu corpo gradualmente parou de tremer. O sabre em sua mão caiu no chão quando seus olhos lentamente voltaram a pureza de antes.

“Ling… Ling’er! Você está bem… Você está bem! Que ótimo, que ótimo…”

Os dois se abraçaram soluçando bem no meio da área coberta de sangue, cercados por uma dúzia de cadáveres. Essa cena era um tanto estranha de se ver, mas a sinceridade deles aqueceu um pouco o coração de Bai Yunfei. De alguma forma, ele estava secretamente feliz por aquele jovem chamado Xiao Feng.

Bai Yunfei não desejava ver a expressão triste e desesperada daquele jovem. Talvez tenha sido por causa de um sentimento familiar…

Considere fazer uma Doação e contribua para que o site permaneça ativo, acesse a Página de Doação.

Comentários

0 0 votos
Avalie!
Se Inscrever
Notificar de
guest
0 Comentários
Mais recente
Mais Antigo Mais votado
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários

Opções

Não funciona com o modo escuro
Resetar