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Warlock Apprentice – Capítulo 13

Viajando no País das Maravilhas

No momento em que Angor tocou a Esfera do Talento, um flash brilhante de luz vermelha apareceu do objeto.

“Luz–Luz vermelha!” Todos olharam para a Esfera do Talento com a boca aberta. Desta vez, o talento era verdadeiro!

Leon observou com alegria. O irmão Angor tinha talento? Leon cerrou os punhos por causa da excitação que não conseguia suprimir. Ele ficaria feliz se um dos servos aparecesse com um talento. Ainda assim, servos eram apenas servos, e só podiam fornecer à família uma conveniência limitada. Angor, no entanto, era um verdadeiro membro da família e seu irmão mais próximo. Mesmo que Angor tivesse que permanecer um aprendiz, a Família Padt se beneficiaria muito disso!

A surpresa só apareceu no rosto do conde Eton brevemente antes de ser substituído por um pensamento profundo. Não se podia negar agora que a Família Padt ascenderia. Se a Família Morn oferecesse sua aliança agora, eles poderiam ganhar o apoio de mais detentores de poder.

Alan e Aleen, por outro lado, não deram pensaram sobre a situação quanto seu pai. O rosto rechonchudo de Alan não carregava nenhuma emoção em particular, ele apenas olhou para Angor com a cabeça inclinada e um traço de curiosidade em seus olhos. Quanto a Aleen… Ela sorria para Angor parecendo uma boba. Ela estava feliz porque agora pode aprender magia junto com Angor. O único arrependimento em seu coração, era ter que deixar sua terra natal, mas agora havia desaparecido, só havia uma grande expectativa em relação ao futuro.

Mara também se recuperou de sua surpresa rapidamente.

No entanto, a pessoa que estava no centro da multidão, Angor, tinha caído em uma estranha experiência…

Ao tocar a esfera do talento, Angor se viu flutuando. Ele imediatamente sentiu entusiasmo, essa era a “mudança” que ele estava esperando.

A felicidade subiu em sua expressão quando percebeu que era realmente talentoso.

De repente, ele ouviu o som de melodia e batidas de bateria fora da sala, como se uma equipe de coro estivesse cantando uma canção.

Estranho. Seu irmão já havia pedido aos dançarinos e músicos que saíssem. Eles ainda estão aqui?

Angor virou a cabeça para perguntar a Leon, apenas para notar algo ainda mais estranho.

Além de si mesmo, que flutuava no ar, não havia uma única alma na sala. Seu irmão, Sr. Mara, Conde Eton e seus filhos… Todas se foram.

Porém, a sala não estava totalmente vazia. A Esfera do Talento na mesa ainda estava lá e, como sempre, a vela queimava silenciosamente. Tudo parecia bem, além da ausência de todos.

A música lá fora ficou mais alta. Angor franziu a testa. Ele flutuou lentamente em direção à porta e a abriu.

O corredor exterior estava decorado em um estilo elegante. Cortinas graciosas e grandes pinturas de parede estavam nas paredes de ambos os lados, com armaduras de cavaleiros e estátuas ocupando os cantos. Seu pai, Padt, gostava do estilo de nobre muito luxuoso, e os irmãos nunca o mudaram depois de sua morte.

O vento da noite afastou a cortina. Angor olhou pela janela. Havia apenas silêncio e escuridão.

Estranho… Muito estranho. Tudo o que via, móveis, tapeçarias… era familiar para ele. No entanto, por que sentia uma estranheza indescritível?

Cada porta da Mansão Padt tinha duas lâmpadas em forma de coração de leão em ambos os lados. O coração do leão era o emblema da família Padt. Servos enchiam óleo neles todos os dias e os acendiam ao anoitecer, para que o fogo continuasse queimando até o próximo amanhecer. Isso tinha um significado: “O fogo no coração do leão nunca morre”.

No entanto, Angor não via nenhuma luz de fogo do lado de fora. Até mesmo o portão de ferro fora do castelo estava envolto em escuridão.

Essa é mesmo a Mansão Padt? Onde está todo mundo?  

Perguntas surgiram da mente de Angor.

A música melodiosa ainda tocava, mas Angor começou a sentir algo estranho quanto a isso.

Ele olhou pela janela mais uma vez. O céu estava cheio de estrelas com vários padrões que ele nunca viu antes. No entanto, dificilmente deveria haver estrelas que pudessem ser observadas em Grue Town uma vez que o Mês da Terra Congelante chegasse. Apenas estrelas limitadas e fixas que estavam extremamente distantes apareceriam nesse mês. Um clima limpo durante este mês exporia sete ou oito estrelas na melhor das hipóteses. Mas agora, o céu lá fora estava cheio delas, como se a Cidade de Grue ainda estivesse aproveitando o meio do verão.

O medo surgiu da consciência de Angor.

Isso não estava certo. Talvez ele não estivesse mais na verdadeira Mansão Padt.

Respirando fundo, Angor se virou e se preparou para voltar para a sala. Não importava o que estava acontecendo lá fora, voltar para lá poderia confortá-lo.

Em seu caminho, no entanto, dois grandes cartas de poker apareceram de repente na frente dele.

Não havia pôquer na Terra Arcaica, embora Jon uma vez tenha feito um baralho de tais cartas e as tenha dado ao velho Padt. Padt gostou muito do jogo de cartas tão criativo, o que se tornou popular na mansão por um tempo. No entanto, como Angor lembrou, o jogo nunca foi além das terras da Mansão Padt. Isso poderia estar relacionado com a Terra?

O par de cartas na frente de Angor era o mesmo que os feitos por Jon. Mesmo os padrões neles eram idênticos, a diferença era que o que ele estava olhando agora era várias centenas de vezes maior.

Eram do tamanho de um adulto. Ases. Um era coração, o outro era espada.

O que mais surpreendeu Angor foi que ambos tinham “membros”, como varas de bambu. Eles balançavam para a esquerda e para a direita enquanto caminhavam. O Ás de Copas carregava uma espada cruzada e uma lança, enquanto o Ás de Espadas segurava um escudo redondo e um martelo de corrente.

Eles eram rápidos. Eles correram para Angor antes que pudesse reagir. No momento em que reagiu, não teve mais a chance de correr.

No segundo seguinte, Angor ficou preso entre eles.

As cartas continuaram avançando, como se Angor não existisse. No entanto, Angor não conseguia se afastar das superfícies largas das cartas, então só pôde se mover junto com elas.

Ele tentou muito escapar, mas o melhor que pôde fazer foi tirar os pés do chão, o que ainda não impediu que as cartas o levassem embora. Angor desistiu no final e apenas seguiu os soldados cartas.

Logo, Angor se viu no corredor, de onde a música que ouviu estava vindo. A música era do palco de dança, mas quando Angor olhou para lá, ninguém tocava. Várias xícaras de chá com corações impressos nelas estavam pulando na frente dos instrumentos, criando a música.

Desde quando xícaras de chá conseguem fazer música?? Angor não se acalmou até perceber que o “Espadachim de Copas” e o “Guarda de Espadas” haviam desaparecido.

Desde que estava no corredor e testemunhou uma grande parte do mundo estranho, Angor inchou sua coragem e caminhou em direção ao centro do salão, em vez de tentar voltar para a sala.

O salão estava bem iluminado, com todos os tipos de objetos estranhos cuidando de seus “de suas coisas” em todos os lugares. Além das xícaras de chá, Angor viu soldados de brinquedo caminhando, corujas de pelúcia voando e brincando ao redor do lustre de cristal, libélulas com cores de arco-íris patrulhando o ar, e pedras solares e lunares desconhecidas piscando em cores diferentes.

Olhando para visões cada vez mais estranhas, Angor ainda se sentia nervoso, mas seu medo havia desaparecido. Ele notou que todas as “criaturas” aqui estavam cegas à sua presença. Ele flutuou em direção às libélulas coloridas para observá-las, mas elas simplesmente voaram para longe sem prestar atenção a Angor.

Ele não sabia se não podiam vê-lo, ou simplesmente não estavam interessados nele.

Depois de flutuar um pouco mais, viu a ponta da roupa em uma cadeira perto da mesa principal se mexendo. A cadeira estava de costas para ele, então não tinha certeza.

Alguém estava sentado lá?

Angor controlou cuidadosamente seu corpo para se mover em direção à mesa principal.

Ao se aproximar, ficou certo do que tinha visto, já que já ouvia o som da faca tocando nos pratos e o barulho de páginas de um livro sendo viradas.

Alguém comia enquanto lia? Angor estava realmente curioso sobre a figura agora.

Ele tinha uma vaga ideia de que não estava mais na Mansão Padt, mas em um espaço paralelo. Seu professor mencionou mundos paralelos antes, mas era apenas hipotético na Terra. Porém… esta não era a Terra, talvez nem mesmo o mesmo universo onde a Terra estava. Talvez a existência de mundos paralelos fosse possível?

Neste mundo paralelo, havia a Mansão Padt, mas não a Família Padt.

Talvez aquele sentado na cadeira fosse o dono da Mansão Padt neste mundo? Angor deu um palpite.

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