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The Regressed Demon Lord is Kind – Capítulo 224

Capítulo 224

Na biblioteca, procuraram por livros sobre Clowon por um tempo. Não muito depois, a ajuda dos elfos chegou. Lyla entregou papéis com inscrições e pediu para encontrarem letras semelhantes. Para aqueles que não tinham os papéis, os elfos fizeram as próprias cópias e as entregaram.

O projeto progrediu incrivelmente rápido, mas nem tudo correu bem.

Irritado, Zich viu o livro se desintegrando feito folha seca. Mesmo que a biblioteca estivesse bem conservada, o tempo ainda fazia efeito. Ele estalou a língua, jogou o livro numa lata de lixo cheia de papéis irreconhecíveis e pegou outro. Felizmente, esse estava em melhores condições e não parecia que esfarelaria assim que o tocasse.

“As letras parecem diferentes das inscrições de Lyla”, pensou Zich, pondo o livro ao lado e pegando outro.

— Ah, você estava aqui?

Ele olhou por cima da parede de livros que cobria a sua visão. Entre as lacunas, viu as pupilas brilhantes e cabelos balançando de Lyla. Parecia ter chegado aonde ela estava enquanto procurava.

“Então até ela poderia ser o Lorde Demônio…”

— Por que… você está olhando para mim? — perguntou ela ao notar o olhar dele.

— Talvez o mundo tenha te deixado frustrada?

— O quê? — indagou, deixando escorregar o livro em mãos. Então ela o pegou e voltou a olhar para ele. — Por que está falando coisas sem sentido de repente?

— Ou você acredita que deve usar todos os meios necessários para alcançar os seus objetivos?

— Tá achando que eu sou você?!

Se estivessem próximos, ela o teria chutado. Mas ela simplesmente olhou para ele, caminhou para um ponto diferente e disse:

— Vá ver outro livro. Talvez esse talento especial de ser um idiota lhe ajude.

“Lorde Demônio? Mas nem fodendo. Foi um sonho sem sentido mesmo? Ou são as memórias perdidas dela. Você nunca sabe quando uma pessoa vai mudar. O Steelwall virou o Moore, por exemplo?”

Ele não tentou desenterrar mais informações dela depois. Já havia organizado os pensamentos e se dirigiu para uma pilha diferente para olhar mais livros.


Um tempo considerável se passou desde que chegaram à Floresta Adrowon. Após o fim da guerra e procurarem livros na biblioteca durante a estadia em Mentis, chegou a hora de irem embora.

— Vou sentir saudades! — Leona abraçou Zich e Lyla, chorando.

Foi decidido que ela não seguiria o resto do grupo. Só deixou a família por conta da Lágrima do Lago, e como ela foi devolvida à tribo, não havia razão para deixar a floresta. Ela achou que não seria uma má ideia andar com eles, por mais que no passado demonstraria descontentamento, mas o título de herdeira xamã, agora mais importante por conta da árvore de fogo, a fez hesitar.

Ela também abraçou Hans, Snoc e Nowem, e com uma grande lágrima pendurada no olho, sorriu vibrantemente.

— Mesmo que estejamos nos separando agora, tenho certeza de que não será a última vez que nos veremos.

— Claro. Planejo visitar Kalpunar vez ou outra, então poderemos possamos nos ver — respondeu Lyla.

— Sempre que vier, tem que falar comigo, certo? Promete?

— Com certeza!

— E você, Zich?

Leona olhou para ele com um pouco de ansiedade, mas ele assentiu. Pensando bem, o relacionamento dos dois era muito estranho. Ela trabalhou com Glen para matá-lo antes, mas ele não sentia um pingo de rancor por isso.

“Os perdedores têm que manter a boca fechada. E eu já ajudei Lubella antes, por que seria diferente com Leona?”

Ele não tinha uma boa imagem dela; o fato de ela aparecer nos sonhos dele como companheira de Brave era desagradável. Era só isso, contudo, e ele a reconhecia como uma das suas parceiras.

“Não vai ser difícil encontrá-la quando a oportunidade surgir.”

Por essa razão, ele não precisou pensar muito na resposta. O olhar intenso de Lyla para que ele assentisse também desempenhou um grande papel.

— Obrigada!

Ela voltou para o lado da família, que observava com calma. A rainha a abraçou e enxugou as lágrimas dela com Romanne. Os únicos que estavam fora era a realeza da Tribo do Lago, já que os outros reis se despediram na noite passada.

— Quero expressar a minha gratidão mais uma vez por nos ajudar — disse o rei ao dar um passo à frente.

— Vossa majestade, você nos agradece demais. Também ganhamos muito com tudo, como os livros de Kalpunar. Achamos vários com letras semelhantes às inscrições.

No entanto, não puderam descobrir o conteúdo deles e transcrever todos. Por não saberem os significados das letras, poderiam errar, e não dava para ficar em Mentis o dia todo para tentar decodificá-las. Os elfos reconheceram isso e permitiram que eles pegassem emprestado todos os que encontraram.

Estava clara a boa relação do grupo de Zich com Adrowon, visto que, como o irmão de Leona disse, os livros de Kalpunar eram tratados como tesouros, e mesmo assim deixaram que eles os levassem.

— Se precisarem de mais algo, venham quando quiser. Já terminei de falar com os outros reis. Mesmo se destruírem todos, permitiremos que peguem mais.

— Obrigado, vossa majestade.

Eles terminaram de se despedir dos outros membros da família real. Romanne estava decepcionada que eles, em especial Lyla, estavam saindo. As duas se aproximaram muito depois de trabalharem juntas.

— Se encontrarem dificuldades, peçam-nos ajuda imediatamente. Mesmo que as outras tribos se recusem, nós ajudaremos todos vocês sempre que possível.

Guiados por D’niel para fora da floresta, seguiram o seu caminho. O elfo voltou à posição original de um dos guardas reais, mas por boa vontade, a Tribo do Lago e ele próprio se ofereceu para escoltá-los.


Depois de chegarem à última aldeia da Tribo do Lago, se separaram dele. Os únicos que restavam eram eles mesmos.

— Parece um pouco vazio — falou Lyla, olhando pra onde Leona costumava ficar ao seu lado. Mesmo que não tivessem saído por muito tempo, aparentavam ter ficado muito apegadas umas às outras.

Já que ela não tinha as suas memórias, as pessoas próximas a ela podiam ser contadas em uma mão. Ela também era surpreendentemente rica de emoções, então Zich não estranhou muito ela se sentindo sozinha.

“Uma pessoa assim se tornou um Lorde Demônio?”

— O que acha que aconteceu com a Tribo do Ferro? — perguntou ela após enxugar uma lágrima.

— Parece que as outras tribos estão os administrando. Vão receber o pagamento pelo dano que receberam.

— Eu me sinto mal pelos elfos comuns. Eles não devem ter nenhuma relação com Renu ou com as forças dominantes, mesmo que os seus ancestrais tivessem feito algo.

— Se Renu ficasse quieto, teriam continuado a desfrutar da paz. E parece que não planejam fazer nada severo contra os elfos normais.

— Isso é uma boa notícia. — Ela se sentiu aliviada. — Então, para onde estamos indo agora?

— Hum…

“Devo ir a Shootuol?”

Era o lugar mencionado nos seus sonhos e onde o Lorde Demônio, talvez Lyla, destruiu.

“Não acho que será uma má ideia dar uma olhada lá.”

— Talvez, se estiver tudo bem — ela quebrou o pensamento dele —, poderíamos ir para Sunewick?

— Sunewick?

Era uma cidade era uma famosíssima. Mesmo o leigo em geografia Hans a conhecia.

— Pensei que algo a respeito de Clowon poderia estar lá. Também queria ajuda para traduzir os livros de Kalpunar.

— É, faz sentido. A biblioteca do mundo e onde fica a Torre Mágica. Vamos para o solo sagrado dos magos, então.

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