A afirmação de Eugene não era infundada. Era verdade que ele não tinha provas suficientes para uma certeza absoluta, mas não conseguia sentir ‘Vermouth’ no Vermouth que viu retratado na projeção.
A pressão implacável que ele exerceu sobre Sienna, seus ataques, seus movimentos, tudo isso dominou Sienna, mas Eugene não conseguia sentir o Vermouth de que se lembrava de trezentos anos atrás.
E Eugene não pôde deixar de confiar muito em sua própria percepção. Hamel, que lutou mais próximo dele há três séculos, era o único entre seus companheiros que repetidamente enfrentou Vermouth em combate.
— Não é mesmo? — Disse Sienna, virando-se para Eugene com uma expressão alegre.
— Acredito que no final era Sir Vermouth… — Anise deu um leve aceno de cabeça em concordância.
— Inicialmente, ele pretendia matá-la. — Disse Eugene.
A batalha foi unilateral desde o momento em que Vermouth atraiu Sienna e a confrontou no corredor. Ele manipulou as ações de Sienna jogando o cadáver de Hamel e mirando persistentemente em seu pescoço.
Quando Sienna tomou a decisão de fugir com o cadáver e voltou para o corredor, Vermouth estava escondido atrás dela e poderia facilmente ter matado Sienna se quisesse. Ele poderia ter escolhido esmagar seu crânio ou cortar sua garganta.
No entanto, não fez nenhuma dessas coisas. Durante a batalha, ele mirou persistentemente em seus pontos vitais. No entanto, quando lhe foi apresentada a oportunidade de matá-la com certeza, ele simplesmente perfurou seu corpo.
— Bem… Tecnicamente falando, uma pessoa geralmente morre quando seu peito é perfurado. — Murmurou Sienna.
— Sim. Se o coração explodir, a pessoa morre. — Concordou Anise.
Eugene assentiu também enquanto tossia sem jeito.
— Bem, isso é verdade, mas se ele realmente queria matá-la, tinha outros métodos infalíveis. Veja o final. Vermouth estendeu a mão para seu pescoço, Sienna, mas… Não quebrou nem estrangulou você. Ele simplesmente arrancou seu colar. — Disse Eugene.
As ações seguintes de Vermouth também pareceram estranhas. Vermouth jogou o corpo de Sienna na sala. Não havia motivo para ele não poder se mover, mas deixou Sienna para escapar usando a folha da Árvore do Mundo.
Ele tinha ombros trêmulos, uma expressão distorcida e olhos trêmulos.
Eugene tinha visto Vermouth quando ele usava aquela expressão. Depois de ver a expressão final dele, Eugene entendeu as palavras de Sienna — que parecia Vermouth, mas também não parecia.
— Ele envelheceu e ficou com demência? — Resmungou Eugene com uma carranca.
Anise zombou e balançou a cabeça antes de dizer:
— Pessoas mais velhas que ele não desenvolveram demência, então não há como Sir Vermouth ter desenvolvido.
— Ei, você está se referindo a mim? — Sienna reagiu imediatamente, virando a cabeça.
Mas Anise encolheu os ombros com indiferença.
— Não projete em mim suas especulações infundadas e mostre suas presas, Sienna. Por que eu falaria de você dessa maneira?
— Não minta! Você estava falando de mim! — Gritou Sienna.
— Não, eu não estava. O quê? A carapuça serviu? — Zombou Anise.
— Por que vocês duas estão brigando de novo? — Perguntou Eugene depois de soltar um suspiro profundo.
— Porque Sienna continua brigando comigo. — Reclamou Anise imediatamente.
— Quando foi que eu…?!
— Envolver-se em disputas desnecessárias e depois negar o ato não é uma demonstração de maturidade.
Eugene lutou contra sua crescente dor de cabeça. Ao seu lado estavam Sienna e Anise, travando uma disputa mesquinha. Eugene se firmou, erguendo-se como uma barreira para evitar que elas puxassem os cabelos uma da outra.
— Com certeza, não sabemos muito, mas está claro que Vermouth não morreu. — Disse ele, contando a Sienna seu encontro com Moron. O fato dele ainda viver não pareceu surpreender Sienna. Ela assentiu em aceitação imediatamente.
— Aquele imbecil nunca morreria de velhice. — Ela murmurou.
Embora sua expressão piorasse progressivamente à medida que a história se desenrolava.
Embora tenha sido levado à beira da insanidade, Moron estava atendendo ao pedido de Vermouth em seu sonho. Mesmo neste momento, ele estava na fronteira fria do Norte, afastando uma besta indescritível conhecida como Nur. Ele fez isso todos os dias durante cento e cinquenta anos incansáveis.
— Eu me perguntei por que ele não havia retornado se não estava morto. — Sienna murmurou baixinho enquanto fungava.
O Moron de que ela se lembrava era um homem tolo, nunca gritava de dor, avançando mesmo quando seus membros voavam. Ele podia ter sido mais simples e obtuso do que Hamel, mas foi porque Moron sempre abriu o caminho que todos os outros poderiam seguir.
Ela não podia acreditar que tal homem fosse levado à loucura pela solidão e o fardo intermináveis, que ele tivesse se autoflagelado em um mundo vazio de tudo, exceto de seus pensamentos.
— Não é tão ruim que você devesse chorar. Uma boa surra o endireitou. — Interrompeu Eugene.
— Não foi o contrário? Hamel, não foi você quem levou uma surra adequada? — Disse Anise.
— Para ser mais preciso, Moron e eu estávamos nos espancando alegremente. — Corrigiu Eugene com toda a seriedade.
— Moron não derramou nem uma única gota de sangue. — Retrucou Anise.
— Se eu tivesse uma arma adequada comigo, o que você acha que teria acontecido? Se eu tivesse pelo menos uma espada de ferro inútil, Moron não teria simplesmente tido uma hemorragia nasal. Ele teria perdido um braço. — Eugene respondeu teimosamente enquanto cruzava os braços. — Eu simplesmente não queria aleijar meu velho companheiro. E naquela hora precisei levar alguns golpes do Moron. Ao ter a oportunidade de trocar golpes comigo, Moron poderia se livrar de um pouco de sua loucura, aliviar um pouco do estresse—
— Sim, sim. Entendo. Por favor, Hamel, pare aí. — Anise interrompeu com um suspiro enquanto olhava para Eugene com ridículo.
Sienna estava ouvindo a conversa. Ela riu em resposta enquanto enxugava as lágrimas.
— Então ele não está mais sozinho. — Disse Sienna.
Eugene e Anise pararam de brigar e se concentraram em Sienna.
— Posso entender como Moron estava se sentindo. Hamel, você morreu como um idiota. Vermouth estava morto, Anise estava morta e eu, a única que estava um pouco viva, desapareci em reclusão. Enquanto Moron ficou sozinho no mundo. — Continuou Sienna.
A única coisa que manteve Moron de pé foi o pedido de Vermouth. Sienna enxugou todas as lágrimas antes de fechar os olhos.
— Não sei o que é Nur. Uma lenda das tribos do norte? Não há como eu saber. Então terei que ver por mim mesma na próxima vez. Vou dizer oi para Moron também. — Disse Sienna.
— Eu disse a Moron que traria Vermouth comigo. — Eugene murmurou com um sorriso malicioso. — Vamos arrastar aquele desgraçado pela nuca quando chegar a hora. Mas deveríamos nos encontrar com Moron antes disso, Sienna. É uma distância considerável, no entanto.
Era impossível determinar por que Vermouth acabou daquele jeito. Tudo o que Eugene, Sienna e Anise puderam fazer foi dar suposições vagas.
— Nem sabemos o conteúdo do Juramento. — A promessa que Vermouth fez com o Encarceramento.
Cinco tornaram-se quatro após a morte de Hamel. No entanto, recuar não era uma opção. Uma vez lá dentro, escapar do castelo do Rei Demônio do Encarceramento era impossível.
Então eles derrotaram os monstros demoníacos e os demônios que bloqueavam seu caminho. A espada de Vermouth estava imbuída de uma intensidade nunca vista em nenhuma de suas batalhas anteriores. Moron enfureceu-se enquanto rugia de dor, um eco de lamento que abalou os corredores do castelo. As costas de Anise estavam encharcadas de suor enquanto ela entoava orações com fervor. Sienna levantou seu cajado enquanto chorava, sua voz tão rouca de tristeza que ela mal conseguia falar.
Eles subiram cada vez mais alto até chegarem ao zênite do castelo do Rei Demônio do Encarceramento, o andar mais alto de Babel.
Eles derrotaram rapidamente a Lâmina, que bloqueou a entrada. Depois, arrombaram a porta antes de entrar no tribunal.
Sienna resmungou com uma carranca:
— É impossível extrair as memórias daquela época como acabamos de fazer.
Eles já haviam tentado várias vezes no passado, com o objetivo de entender quem era o Rei Demônio do Encarceramento, como ele dominou o campo de batalha e por que estavam condenados à derrota. Eles queriam examinar tudo do começo ao fim, mas isso se revelou impossível.
Eles tinham uma ideia da causa. Quando se envolveram na batalha, as correntes de ferro do Rei Demônio do Encarceramento ocuparam o espaço. As correntes interferiram na magia de Sienna e no poder divino de Anise. As correntes, como o título do Rei Demônio, reivindicaram todo o campo de batalha e interromperam seus poderes.
Mesmo agora, centenas de anos depois, as correntes prendiam a memória de Sienna, impedindo-a de visualizar o que haviam testemunhado e experimentado com magia.
— A batalha foi unilateral. — Ela continuou, sua voz quase um sussurro. — Com as correntes do Rei Demônio nos prendendo, Anise e eu não poderíamos lutar adequadamente. O espaço, que foi selado pelas correntes, parecia existir exclusivamente para o Rei Demônio. Não consegui liberar minha magia livremente, e o poder divino de Anise foi privado de sua luz radiante habitual.
O poder divino enfraquecido de Anise significava que ela não poderia curar Moron como normalmente faria. Assim, Moron foi incapaz de lutar de forma tão imprudente como fez contra os outros Reis Demônios.
— No curso natural das coisas, todos nós deveríamos ter morrido dentro de Babel. — Disse Sienna.
— Isto é, se Vermouth não tivesse feito seu juramento. — Interveio Anise.
Os detalhes da promessa permaneciam um mistério, mas o Rei Demônio do Encarceramento se retirou como resultado. Isso permitiu que Sienna, Anise e Moron escapassem de Babel com vida, ao mesmo tempo que recuperavam o corpo e a alma de Hamel.
Com isso, a paz foi restaurada. O Rei Demônio do Encarceramento não invadiu mais o continente, e os demônios, monstros e magos das trevas que uma vez devastaram as terras recuaram para Helmuth. Até mesmo o Rei Demônio da Destruição, que vagava por Helmuth, retornou ao seu domínio, Ravesta, e assim permaneceu em silêncio por centenas de anos.
— A julgar por isso, o Rei Demônio do Encarceramento só sofreu perdas. Ele poupou aqueles que poderia ter matado e devolveu o corpo e a alma que havia capturado. Ele até encerrou uma guerra que durou décadas. Seu ato de transformar Helmuth em um império? Se ele simplesmente tivesse continuado a guerra, todo o continente teria sido seu território. — Disse Sienna.
— Vermouth. — Eugene pronunciou o nome suavemente. — Talvez ele tenha se oferecido como preço pelo Juramento.
— Essa é a única explicação que vem à mente de imediato. Se Vermouth se tornasse escravo do Rei Demônio do Encarceramento… Bem, isso explicaria tudo de alguma forma. — Respondeu Sienna.
— Um pouco, na verdade. — Comentou Anise.
Então todos ficaram em silêncio. Mesmo que a especulação deles fosse verdadeira, ainda havia muitas perguntas sem resposta.
O Rei Demônio do Encarceramento sabia muitas coisas. Ele sabia que Eugene era a reencarnação de Hamel e que Anise residia dentro de Kristina. Além disso, aparentemente também estava ciente da situação atual de Moron. Também era possível que ele soubesse que Sienna havia sido mantida viva, selada na Árvore do Mundo.
Apesar de saber de tudo isso, o Rei Demônio do Encarceramento permaneceu inativo. Seria possível que ele apenas tivesse fingido ser um pacifista na superfície enquanto os sabotava nos bastidores? Ele usou Vermouth? Não havia necessidade dele fazer isso.
Afinal, Vermouth planejava ressuscitar Hamel desde o início.
No entanto, Vermouth morreu antes que pudesse implementar seu plano. Pelo menos foi isso que o mundo ouviu.
Depois disso, o Rei Demônio do Encarceramento manipulou Vermouth para infligir um golpe fatal em Sienna. Estava claro que a morte dela era intencional, mas Vermouth recuperou o controle e impediu-se de desferir o golpe mortal.
Antes de atacar Sienna, Vermouth selou o punho da Espada do Luar no túmulo de Hamel. Depois de ferir Sienna, ele roubou o colar no qual a alma de Hamel estava selada antes de escondê-lo no cofre do tesouro dos Lionheart para se preparar para a reencarnação de Hamel.
Décadas depois, ele apareceu nos sonhos de Moron para avisar sobre os Nur.
Foi tudo extremamente intrigante. As ações de Vermouth eram misteriosas e caóticas, mesmo que o Rei Demônio do Encarceramento estivesse realmente envolvido.
— Não há duvidas. Aquele maldito do Vermouth perdeu o juízo. — Declarou Eugene teimosamente.
Nenhuma pessoa sã faria tais coisas. Vermouth provavelmente estava, ou melhor, sem dúvida, vivo, mas sua mente parecia estar oscilando descontroladamente. Se isso foi devido ao seu juramento com o Rei Demônio do Encarceramento ou qualquer outra coisa, uma coisa estava clara: Vermouth ainda estava vivo.
— Só precisamos dar uma boa surra nele. — Disse Anise.
Enquanto ele estivesse vivo, havia coisas que poderiam tentar. Se ele estivesse morto, não haveria nada que pudessem fazer, mas como ele estava vivo, poderiam pelo menos fazer uma tentativa.
— Se fizermos um buraco em seu peito, ele poderá recuperar os sentidos da dor. — Sugeriu Eugene.
Não havia como Vermouth estar lúcido se estivesse fazendo acrobacias como essa. Eugene, Sienna e Anise acreditavam nisso. O Vermouth, de suas memórias, nunca faria coisas sem razão. O homem que o mundo reverenciava como o Grande Vermouth era apenas Vermouth para eles.
— Assim que chegarmos ao castelo do Rei Demônio, Babel, poderemos encontrar algumas respostas. — Eugene disse com uma risada amarga.
—Assim como eu fiz, fique diante do Rei Demônio do Encarceramento e encontre seu verdadeiro corpo. O Rei Demônio do Encarceramento não permitirá que você escale Babel em paz, já que esse é o tipo de ser que ele é.
Foi o que Vermouth disse na Sala Escura.
—O que acontecerá depois disso são coisas que você mesmo terá que vivenciar.
“Embora eu ainda ache que é um absurdo.”
Independentemente disso, eles teriam que escalar Babel para matar o Rei Demônio do Encarceramento e aprender mais sobre Vermouth.
Sienna assentiu depois de ouvir a história de Eugene sobre a Sala Escura.
— Vermouth era obcecado por você. — Disse ela com um sorriso amargo. — Hamel Dinas. Trezentos anos atrás, antes de conhecermos você… Você era apenas um mercenário um tanto famoso. Daquela vez, não entendi quando Vermouth insistiu em que você se juntasse a nós.
— Realmente. Eu também não entendi. — Respondeu Eugene.
— Mas, eventualmente, comecei a pensar que Vermouth estava certo. Você, que era o mais fraco entre nós, tornou-se forte o suficiente para ficar ao lado de Vermouth dentro de alguns anos… Se Vermouth decidiu ressuscitar você, deve ter havido uma razão para isso. — Continuou Sienna.
— Verdade seja dita, eu era a única opção viável. — Eugene resmungou com um bufo. — Sienna, você ainda estava viva, e Moron também. Anise se transformou em um anjo. Eu fui o único que morreu silenciosamente e teve minha alma selada…
— Você está tentando se gabar disso? — Questionou Anise.
— Isso mesmo, seu maldito. Você está orgulhoso de ter morrido como um idiota estúpido? — Sienna também entrou na conversa.
— Podemos não falar sobre a hora em que morri, por favor? Depois de reencarnar, percebi que minha morte foi um tanto idiota. — Eugene murmurou.
— Teria sido bom se você tivesse percebido isso quando ainda estava vivo. — Disse Sienna.
— Mas suponho que deveríamos ficar aliviados. Se a alma de Hamel tivesse ascendido completamente, a reencarnação teria sido muito mais difícil. — Interrompeu Anise, com um sorriso malicioso brincando em seus lábios enquanto olhava para Sienna. — Agora que estamos no assunto, Sienna, quando você decidiu selar a alma de Hamel em um colar em vez de permitir que ele subisse aos céus… Sinceramente, pensei, apesar da nossa dor, que era um pouco demais.
— O-O quê? E daí?! Hein? Anise, você concordou com isso também! N-Não fui só eu! Né? Nenhum de vocês queria que Eugene renascesse em um mundo com os Reis Demônios, não é? — Retrucou Sienna.
— Bem, sim, mas depois de pensar várias vezes, senti que você usar o colar contendo a alma selada dele constantemente era um pouco… Excessivo. Especialmente como uma mulher de fé—
— O-O que então! O que mais eu faria com um colar além de pendurá-lo no pescoço? — Sienna questionou.
— Existiam outros métodos, certamente. A alma poderia ter sido selada em qualquer lugar.
— Meu pescoço era o lugar mais seguro.
— Você realmente só guardou ele no pescoço por causa disso?
— Você pendura um colar no pescoço. O que mais eu teria feito com ele? — Sienna perguntou enquanto virava a cabeça.
Anise olhou para o rosto de Sienna, estreitando os olhos em um olhar questionador.
— Por exemplo, esfregar no rosto e chamar o nome de Hamel quando se sentia dominada por suas emoções…
— O-O que você está dizendo?!
— Meus ouvidos doem muito de vocês duas gritando assim. — Eugene, não aguentando mais o barulho, levantou-se lentamente da cadeira. — Vocês não iam beber juntas? Não deveria fazer isso agora?
— Este é o meu quarto. — Respondeu Anise.
— Ah…. Verdade. Bem, divirtam-se. Vou para o meu quarto dormir. Com essas palavras, Eugene voltou seu olhar para Mer, que estava sentada na cama.
Mer balançou a cabeça com firmeza.
— Estarei ajudando a Senhorita Sienna com as bebidas aqui.
Ramira rapidamente pulou da cama com as palavras de Mer. Ela estava com um pouco de medo de Sienna por causa da luta anterior, quando estava brigando e arrancando os cabelos de Eugene.
— Acho que não tenho escolha. Esta Senhorita irá com o benfeitor—
— Onde você pensa que está indo? — Anise gritou antes que Ramira pudesse terminar a frase.
— Aquela aí, é filha do Raizakia, não é? Tenho algumas contas a acertar com seu pai. Ah, mas não se preocupe. Não há nada para ter medo.
Ramira começou a tremer após ser apontada por Sienna. Ela olhou para Eugene com olhos suplicantes, mas ele já estava na metade da sala.
“Se eu ficar ali por mais tempo, vou realmente perder todo o meu cabelo.”
Mesmo que seu cabelo voltasse a crescer um dia, ele também não desejava ficar careca.
Voltando na teoria que fiz vários capítulos atrás o vermouth sabe que o hamel não era um homen comum talvez ele sim fosse o verdadeiro herói ou talvez tem algo a vê com a 3 vida dele até agora sabemos que teve eugene hamel e mais uma antes de hamel só não faço ideia do que ele pode ter sido mais de uma coisa sabemos ele foi um total monstro…