— Valeu por me dar a classe lendária!
Josh não teve chance de agradecer apropriadamente a Deusa do Relâmpago. Sabia que com certeza teria um caminho no futuro, pois ela trabalhou pelo bem da aliança ao matar os demônios famintos.
Não sabia que seria Olivia, e teria chance hoje!
Alex também ficou surpreso. Embora não tenha tido tempo para experimentar o quartel com Josh ao seu lado, já tinha planos de usar a experiência de batalha de Liam Muralha para ajudar seu amigo com a classe lendária.
Ele também pensou num presente para a Deusa do Relâmpago!
— Sei qual conceito você usou — Alex riu e sua garota fez o mesmo, pois ambos tinham energias similares. Pelo menos parte da mana era igual.
E com aquela revelação, todos começaram a falar sobre Olivia e seu aumento de poder. Ela conversou sobre sua experiência da sua mãe, herança do relâmpago e outras coisas que ajudaram Olivia a ficar muito mais forte.
E como era amiga de quase todos, não teve dificuldade em participar da festa de aniversário.
Alex também ficou feliz, olhando constantemente na direção de Olivia.
— Querido! Todos me ignoraram! — Schnee sentiu que foi intimidada mais que nunca, então reclamou ao seu amado.
Alex cuidou agilmente de Schnee ao colocá-la no colo, arrumando seu vestido e penteando seu cabelo: — Mas você não é masoquista mesmo?
— Isso é malvado, sabia? — Schnee estreitou os olhos, pois não era uma masoquista total. Só gostava de brutidão!
Alex acrescentou: — Você colhe o que semeia. Você não esteve provocando os outros desde que consigo me lembrar?
— Maldito bastardo, está ficando do lado de Stella e agora da Olivia! — Schnee se debateu no abraço de Alex, mordendo o pescoço dele como um vampiro.
Alex riu, afagando suas costas: — Sei que pode aguentar tudo isto, pois você é uma garota forte, Schnee. E tem uma parte igual do meu amor…
— Eu sei! — Schnee soltou o pescoço dele em resposta, então atacou o pescoço novamente. Entretanto, não era como se pudesse comer o pescoço dele: — Não sou uma canibal como você.
Alex revirou os olhos, batendo na bunda dela como lembrete! Não era culpa sua que tenha comido a carne de Erik, pois sua armadura era resistente demais!
Ele não gostou de como Schnee trouxe isto, mas acreditava ter o mesmo sentimento com os outros a provocando e intimidando.
Estes dois passaram um tempo junto antes de se juntar aos outros.
Era hora do beer pong.
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Celia acordou no dia seguinte.
Estava muito brilhante fora, e se sentia muito cheia! Ela comeu muito bolo no aniversário de seu pai e bebeu muito suco de laranja!
Estava tão cheia que queria dormir mais!
Contudo, ouviu um som perigoso!
— Monstro? — Celia sussurrou, segurando sua pelúcia com força. Sua mãe estava dormindo ao lado, porém, Sara estava tão cansada que não abriu os olhos.
Talvez, não fosse um monstro…
Apesar disso, Celia segurou o brinquedo, sussurrando: — Vou proteger a mamãe.
Ela saltou da cama, percorreu o caminho em silêncio, indo direto ao som perigoso. Contudo, quando apareceu na cena, Celia piscou com os grandes olhos amáveis.
— Tomo e Lily? — Celia murmurou.
Ela viu Lily parada na porta do banheiro aberto. Naquele lugar, seu namorado estava segurando o banheiro enquanto vomitava, que com certeza foi devido à bebedeira.
Lily corou, sussurrando: — Tomo se sente mal…
— Ugh! — Tom arrotou como se a voz de Lily fosse um sinal, então arco-íris saiu da sua boca.
Celia ficou assustada, pois nunca vomitou. Ela olhou para Lily e seu namorado com preocupação.
— Como posso ajudar o Tomo Homie? — Celia perguntou, usando o apelido de Tom, pois soava engraçado de pronunciar.
Lily não sabia como responder. Também não queria se preocupar com a garotinha, pois preferiria ver Celia feliz.
Tomo ajudou sua namorada ao dizer: — É culpa minha… Meus cálculos estavam errados! Ugh!
— Cálculos? Você consegue calcular? — Os olhos de Celia brilharam porque começou a ansiar por novo conhecimento. E como crianças muitas vezes não sabiam ler o humor ou ficavam egoístas com suas próprias necessidades, Celia começou a incomodar Tomo pelo conhecimento novo.
Ela disse sobre equações de matemática de Alex que a enganaram.
— Sou mais esperta agora! Consigo resolver matemática facilmente! — Celia declarou com orgulho.
Tomo Homie riu levemente com o rosto pálido: — Sério? — Seus óculos cintilaram com uma luz maligna.
Sua namorada estreitou os olhos para ele.
— Sério! — Celia respondeu, assentindo algumas vezes com os braços cruzados, como uma médica.
Tomo Homie sussurrou: — Três vezes dois.
— Eh? — Celia piscou seus olhos azuis adoravelmente, olhando para Tomo com incredulidade: — Matemática?
— É realmente matemática — Tomo riu.
Entretanto, enquanto Celia abraçava a pelúcia, não sabendo a resposta, seus olhos lacrimejaram. Ela estava prestes a chorar, tremendo enquanto abraçava o brinquedo.
Lily ficou boquiaberta pela criaturinha com dor; seus olhos atacaram instantaneamente seu namorado. Ela levantou a mão, juntou os dedos e bateu nas costas de Tomo, fazendo-o gritar e vomitar.
— Ughhhhh! — Tomo Homie liberou arco-íris em abundância.
Lily então pegou a chorosa Celia e foi a sala de estar com ela. Lá encontrou um papel e caneta, e explicou o novo conhecimento.
Era tarde demais, mas Celia ouviu atentamente: — Eu vou… surpreender… o papai…
— Sim, você vai — Lily respondeu, afagando a cabeça de Celia enquanto mostrava mais exemplos. Internamente, ficou com raiva como nunca, pois as lágrimas de Celia a machucaram mais do que deviam.
Todos gostaram de Celia e até os amigos de Alex ficaram com ciúmes dele. Eles não riram quando Celia o chamou de papai. Eles ficaram com ciúmes de verdade!
Ela era simplesmente fofa demais.
Nesse meio tempo, Tomo ergueu o corpo do banheiro: — Me sinto muito melhor agora…
O ataque de sua namorada machucou, mas ele sabia que merecia.
E como foi uma bênção disfarçada, Tomo foi dormir no sofá, pois não teve um sono apropriado ainda…