A festa de Alex foi um grande sucesso.
Todos aproveitaram como se fosse uma boa pausa de suas responsabilidades. Alex também se reuniu com Olivia, tornando-se namorado dela de novo.
Porém, jurou não manter aquela posição por muito tempo. Ele pelo menos queria propor em um ou dois anos.
E como tinha algumas casas, Olivia naturalmente recebeu uma para si. Ela já havia conversado com sua mãe, dizendo que viveria com Alex a partir de agora.
Emma não ficou muito feliz, já que ficaria sozinha.
— Você não pode vir e viver com a gente, então? Você não gosta do Alex? — Olivia perguntou casualmente enquanto se maquiava.
Emma estreitou os olhos, exibindo uma expressão incrédula: — Você não dá a mínima para as garotas do Alex e agora nem se importaria da sua mãe entrando no harém?
— Por que fez tanta bagunça, então?! Idiota! — Emma repreendeu sua filha.
Olivia não vacilou para aquelas palavras. Ao invés disso, estendeu a mão para pegar o perfume, borrifando em si: — Eu cresci, mãe. Em um harém, não posso ser só egoísta e pensar em mim. Desde que você acha que é mais linda que eu, é claro que convidarei para o harém para mostrar quem é a vadia malvada.
— Bem, não posso ser totalmente egoísta. Alex também tem boas garotas. Vou ir fazer compras logo com minha irmãzona, a mamãe dullahan do Alex. Será divertido.
— Se não tem mais nada a dizer, empacote as coisas para mim e envie pelos correios, okay? — Olivia pediu casualmente, olhando para o celular.
Ela conseguia imaginar a expressão de sua mãe, e isso a divertiu um pouco. Isto fez Olivia pensar nas suas palavras aleatórias. Com isto, acabou imaginando sua mãe num harém e seus conflitos soavam meio empolgantes.
Talvez, Olivia tivesse se apaixonado demais por Alex novamente, ou passou a gostar da devassidão, pelo menos um pouco.
De qualquer forma, num harém, Olivia planejava mostrar quem era a melhor garota. Precisava ter pelo menos um pouco de perversão em si, pois o harém já era muito devasso.
Ela riu, esperando pelas palavras da sua mãe.
— Não posso ir. Como guardiã, sou responsável por cuidar das pessoas do Mundo de Avander. Não sou como a Lavinia, que pode selar as memórias e ser uma mãe. Ela tem um bom marido; eu tive um traste irritante — Emma explicou.
Olivia bufou: — Pai é cego. É por isso que fui com você, mãe.
— Não é porque seu pai costumava se assustar com você às vezes? — Emma brincou.
Olivia riu e perguntou: — Ainda nos mudamos, não? Você organizou isto com os outros guardiões?
Antes do jogo começar, Olivia se mudou com sua mãe. Então, tinha que haver uma maneira dela viver com sua filha e os outros.
Emma achou meio engraçado: — Você quer lutar tanto assim comigo pela atenção de um homem? Pare com este tópico irritante logo.
— Verei se posso me mudar pelo menos para te irritar, garota idiota — Emma xingou sua filha.
Olivia riu antes de desligar: — Posso ser a filhinha da mamãe, sabia? Falo com você depois, mãe.
— Morra — Emma conseguiu dizer aquelas palavras na hora certa.
Após da ligação, Olivia estava pronta para passar algum tempo com sua irmãzona. Queria formar laços de irmandade como Remia. Desde que estavam no mundo “dela”, Olivia naturalmente usaria como uma chance.
Elas comprariam roupas e muitas outras coisas, alavancando sua renda no jogo.
E no final do dia, Olivia declararia vitoriosa, “Obrigada por nos patrocinar, demônios famintos!”
Suas mortes pagaram por todos aqueles luxos!
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[Um dia depois]
Desde que os garotos tiveram uma ressaca após a festa, precisaram de pelo menos um dia para melhorar. E então, era hora de algumas questões sérias no Mundo de Avander.
Alex convidou seus amigos ao castelo, seu objetivo principal era introduzi-los ao quartel. Neste lugar, todos poderiam melhorar significativamente suas experiências de batalha.
— Você é o mais sortudo, Josh — Alex falou enquanto abria o sistema, colocando sua experiência de batalha com Liam Muralha.
Aquela era uma existência lendária e Alex conseguiu vencê-lo. Isto significava que Josh teve várias referências e recursos para aprender.
Afinal, ele mal enfrentou Liam com sua classe normal. Contudo, agora era diferente.
Todos usaram os bonecos também.
Enquanto lutavam, Tomo se aproximou de Alex, convidando para uma conversa.
— Nossa situação com os demihumanos parece boa. Anais Foxtail é sabia e cooperativa. Ela quer que subamos de nível juntos para formar uma experiência de batalha. Ela ofereceu imediatamente um plano claro: — Tomo falou, não escondendo seu respeito pela garota raposa.
Ele também conversou sobre a Pena Negra de Alex e como seu novo aprimoramento os ajudou a vencer miniguerras.
— Nosso continente só tem as forças conquistadas do Reino Perdido como inimigo — Tomo Homie murmurou, ansioso pelo futuro.
Parecia que os antagonistas eram os únicos inimigos restantes no continente. É claro, olhando nos fóruns, Tomo soube que estavam longe de recuperar suas terras.
O Reino Perdido também era um grande ponto de interrogação, pois ninguém sabia o que sairia disto.
Alex conseguiria absorvê-lo? Esse não era realmente o caso: — Eu possuo Ira… pelo reino todo, acho que preciso da ajuda de todos.
— Só receio que algo inesperado possa vir disto. Por enquanto, os antagonistas estão pesquisando isso. E após sua batalha contra uma das forças principais, eles podem procurar com mais vontade o Elias Deathwill e suas esposas — Tomo Homie explicou.
Ele também falou sobre reinos, mas aquelas eram coisas de alto nível. Eles atualmente não se envolveram nos assuntos do mundo mais fraco.
— Yasir já pode ter feito algo ao reino superior… — Alex comentou, lembrando da conversa com Anais.
Seu pai também falou sobre Yasir.
Aquele homem era poderoso e altamente focado em seus desejos.
— Os reinos estão fora do nosso alcance por enquanto. É inútil remoer sobre isto… Além disso, o reino de sua esposa está intimamente conectado ao nosso continente, então tem uma chance de eles poderem nos ajudar se for necessário — Tomo Homie expressou.
Alex assentiu, mas não estava tão confiante em sua resposta: — Espero que sim… Você sabe como é… Stella esteve fora por anos.
— Sim, sei o que quer dizer — Tomo riu, compreendendo seu amigo.