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Super Detective in the Fictional World – Capítulo 451

Relutante em Se Separar de Bobby?

Menos de dois minutos após saírem, Luke saiu também.

Olhando para todos, falou: — Está ficando tarde. Vamos deixar a Kris em casa primeiro. Nancy, você…

Nancy e Quentin se entreolharam: — Passaremos a noite na casa da Kris. O sofá está bem.

Luke simplesmente assentiu com um sorriso: — Vamos lá.

Nada aconteceu naquela noite.

Luke e Selina não dormiram para observarem a todos.

Só foi às dez da manhã, quando Luke e Selina estavam tomando café da manhã, que os quatro dorminhocos finalmente acordaram.

Nancy e Quentin agradeceram Luke e se despediram de Kris antes de saírem.

Após irem embora, Luke levou Kris ao supermercado para reabastecer a comida e outras coisas que usaram.

Kris falou que era desnecessário, mas Luke simplesmente explicou: — É melhor mantermos a visita e o incidente da noite passada em segredo. Você só espalhará o pânico e fará a pessoas pensarem que está louca se falar sobre isto. Então, é melhor colocar as coisas de volta aos trilhos.

Kris não tinha nada a dizer.

Colocando desta maneira, realmente não era uma questão de dinheiro.

Após Luke guardar os itens que espalhou pela casa, Kris ficou atordoada ao ver que estava praticamente igual a antes de Luke e os outros virem na noite passada.

— Como conseguiu fazer isso? — ela murmurou.

Luke sorriu: — Somos detetives, treinamos em todos os tipos de aspectos. Lembre-se, não mencione esse nome a ninguém, nem mesmo ao Quentin e a Nancy. Apenas considere um sonho. Se o encontrar de novo, me ligue.

Kris aceitou o cartão com o nome oficial de Luke e guardou cuidadosamente antes de se despedir dos dois.

Observando o carro desaparecer no final da rua, ela suspirou e se sentiu um pouco desamparada.

Talvez devesse pedir a sua mãe para transferi-la para outra escola longe de Springwood? A ideia surgiu em seu coração.

Luke e Selina foram embora, seguido pelo Bobby. Eles foram ao acampamento da Escola 37 e se encontraram com as gêmeas de Jeff de novo.

Luke avisou para não espalhar o rumor sobre Springwood de novo e também para não serem tão paranoicas, mas as gêmeas apenas olharam para ele com suspeita.

Luke e Selina se entreolharam, sem palavras. Esta expressão… era igual a de Karen.

— Algo aconteceu, mas são assuntos policiais. Por que estão tão animadas em espalhar notícias horríveis como essa no acampamento? É para assustar os colegas e enlouquecer os professores? — indagou Luke.

As gêmeas ficaram sem palavras, até Susinna, a irmã mais velha, murmurar: — Nós… só queremos saber a verdade.

Luke assentiu alegremente: — Então podem estudar duro e após se formarem na universidade, venham trabalhar como detetives. Só os antigos casos de homicídio no centro de LA podem ocupar uma sala de duzentos metros quadrados, e continuam a aumentar o ano todo. — Linhas sombrias cobriram as cabeças das gêmeas. Isso tinha algo a ver com elas?

Luke continuou cruelmente: — Além disso, as equipes de investigação policial que se especializam em velhos casos estão sempre com pouca gente. Eles resolveram três casos antigos ano passado, o que é um recorde histórico. Agora, faltam vários milhares de casos, e tenho certeza de que realizará amplamente o desejo de vocês para descobrir a verdade.

As gêmeas: — …

Luke ainda não ficou tranquilo após usar este método para refrear os espíritos fofoqueiros das gêmeas.

Aproveitando de seus estados agitados, Luke ativou Comunicação Mental e instalou uma sugestão mental nelas.

Entretanto, não tinha muita esperança de que esta sugestão seria muito efetiva.

Estas gêmeas eram tão paranoicas quanto sua mãe; era da sua natureza.

A Comunicação Mental não era poderosa o bastante para induzi-las, mas não havia mais nada que Luke pudesse fazer por enquanto.

O ponto crucial era que Freddy ainda não estava morto.

Se as gêmeas espalhassem o rumor e tornassem Freddy “famoso” novamente, aquele sujeito poderia ser invocado mais uma vez. Luke ainda não tinha ideia de como eliminar Freddy, e não estava interessado em picotar este fracote e queimá-lo de novo.

Após terminar com as gêmeas, foi dizer um “oi” a Juliet e descreveu o que aconteceu em Springwood com termos vagos antes de declarar que o caso estava resolvido.

Infelizmente, o pobre Will Rollins ainda não teve permissão para fazer parte do resto do acampamento.

Após deixar seu contato com Juliet, Luke retornou a LA com Selina e Bobby.

Luke caminhou com Bobby até o apartamento em que ele morava. Um momento depois, retornou ao carro e suspirou impotente.

Selina achou isso estranho: — Por que acho que não quer se separar do Bobby?

Após um breve silêncio, Luke balançou a cabeça: — Realmente espero que eles consigam escavar a mina de ouro logo.

As minas em Prosperity ainda estavam fechadas.

Quando Luke perguntou ao Capitão Wales, descobriu que aqueles agentes falsos do FBI sairiam em uma semana, o que era muito mais cedo do que um mês estimado.

Bobby não tinha nada para fazer lá por enquanto, então ficaria em LA por alguns dias.

O que Luke estava relutante era de se separar com a Comunicação Mental de Bobby.

Agora há pouco, jogou mais duas rodadas de blackjack com Bobby e perdeu.

A habilidade de Bobby na lista ficou cinza e se tornou temporariamente indisponível.

Aquele cara foi realmente azarado para ser arrastado duas vezes ao pesadelo de Freddy.

Quem sabia se uma reação entre a Comunicação Mental de Bobby e a Invasão dos Sonhos de Freddy poderia de alguma força trazer o fracote de volta?

Luke não ousou deixar a má sorte do rapaz continuar, o que poderia matá-lo.

Agora, Luke só podia esperar pelas minas de ouro serem escavadas; e torcer para que Bobby se sentisse grato por ajudá-lo a fazer uma fortuna.

Se o rapaz ainda não se sentisse grato, Luke só poderia continuar a apostar com ele. Após resolver rápido o incidente em Springwood, Luke e Selina foram direto ao departamento, e Elsa ficou surpresa ao vê-los: — O que aconteceu?

— Está feito — disse Luke.

Elsa não fez mais perguntas.

Quando estavam em tarefas pessoais, ela só precisava saber onde estavam e não perguntaria por detalhes. Caso contrário, se houvesse problemas, ela não conseguiria fingir ignorância se a Corregedoria viesse.

— Então, por que estão aqui? — perguntou Elsa.

Luke riu: — Casos. Se houver algum urgente, posso trabalhar nele primeiro.

Elsa questionou suspeitosamente: — Você ainda não tem vários casos em mãos?

Luke respondeu: — Sou muito eficiente; posso fazer mais.

Elsa deu uma olhada estranha, mas caçou no monte de arquivos que estava em sua mesa: — Pegue este.

Luke e Selina sempre foram diligentes, mas por que diabos continuavam pedindo por casos?

Luke entregou o arquivo para Selina: — Você pode dar uma olhada primeiro. Preciso conversar com a chefe.

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