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Circle of Inevitability – Capítulo 312

Dica

Embora Lumian mantivesse um ceticismo cauteloso em relação a Termiboros, sua curiosidade sobre o enigmático golpe do destino continuava a atormentá-lo.

A maneira como Termiboros havia aludido ao minério de Sangue da Terra como um encontro havia chamado sua atenção. Poderia desta vez envolver Ludwig, o jovem garoto?

Havia algo de errado com esse sujeito, algo errado. No entanto, conforme a conversa se desenrolava, Lumian passou a reconhecer a inteligência, as origens e a aparente devoção de Ludwig ao Deus do Conhecimento e da Sabedoria. Apesar dessa interação, Lumian não conseguiu obter nenhuma percepção ou previsão verdadeiras. Era diferente de sua compreensão do potencial do minério de Sangue da Terra, que dependia de condições específicas de ir para o subsolo, encontrar a área certa para encontrar algo.

Mais uma vez, a voz poderosa de Termiboros reverberou através de Lumian.

— O momento se revelará.

— Vocês não conseguem se explicar? — A frustração de Lumian aumentou, seu sangue fervendo em suas veias.

— Eu sou diferente do que você considera pessoas, — Termiboros respondeu, diretamente. — Eu sou uma Criatura Mítica.

Lumian ficou sem palavras, surpreso. Ele forçou um escárnio e retrucou: — Duvido que até mesmo sua forma selada possa realmente compreender os fios do destino. Cada vez, suas respostas estão atoladas em imprecisão. O que o diferencia dos amadores no Clube de Adivinhação? Se você possui o poder, revele claramente onde está minha próxima oportunidade!

Termiboros respondeu com um tom profundo: — Hoje à noite, às 23h, Docas Rist, Armazém 3.

“Hein?” Surpresa percorreu Lumian; a dica de Termiboros foi inesperada.

No entanto, em meio ao seu espanto, a perplexidade persistia.

“O anjo da Inevitabilidade é tão gentil?”

“Como um Monge da Esmola de alto escalão, ele não deveria ter sido provocado tão facilmente a interpretar meu destino…”

“Poderia haver um motivo oculto?”

“De qualquer forma, consultarei primeiro a opinião da Madame Mágica.”

Lumian decidiu rapidamente. Ele se levantou, partiu do Salle de Bal Brise e embarcou em uma jornada para a Rue des Blouses Blanches.

Executando um simples ato de incêndio criminoso, ele poderia iniciar a etapa inicial de digestão da poção e aventurar-se em ganhar a benção de Contratado. Apesar de sua ansiedade, Lumian se recusou a baixar a guarda contra Termiboros.

Na Rue des Blouses Blanches, no esconderijo.

Lumian documentou meticulosamente os detalhes sobre a pista de Ludwig e Termiboros. Posteriormente, conduziu um ritual, invocando a mensageira parecida com uma boneca.

Enquanto Lumian aguardava a resposta da Madame Mágica, mergulhou em um tesouro de informações sobre criaturas do mundo espiritual. Ler as descrições de certos conhecimentos consumia uma quantidade substancial de sua espiritualidade. Alguns até induziam tontura, náusea, frustração, dor de cabeça, sensação de queimação e ilusões.

“Semelhante ao retrato dos cadernos de Aurore sobre conhecimento profundo sobre divindades e criaturas de alto nível, essa informação é carregada de corrupção intensa e ramificações perigosas. Se todo o conhecimento que persegue os humanos carrega tais atributos, é genuinamente assustador. A perspectiva de se perder ao ouvi-lo ou sucumbir à morte imediata é inquietante…” Assim, Lumian pontuou sua leitura para salvaguardar seu bem-estar mental de cair a limiares precários.

Depois de analisar atentamente as descrições de aproximadamente 30 a 40 criaturas do mundo espiritual, Lumian se deparou com uma figura que reconheceu.

“Coelho do Conhecimento:”

“Fraca criatura do mundo espiritual, amigável aos humanos e possui uma sede inata por conhecimento. Suas invocações raramente são recusadas.”

“Experiências diversas produzem distintos Coelhos do Conhecimento. Traços compartilhados incluem o domínio de vários idiomas, habilidades de comunicação oral e escrita e capacidades de leitura adeptas. Extrair informações salientes de conhecimento extenso é seu forte, e sua velocidade de transcrição supera até mesmo máquinas de escrever mecânicas.”

“Desvantagem: Finesse de comunicação limitada e pensamento inflexível. Alguns Coelhos do Conhecimento foram contaminados por conhecimento anômalo, tornando-se significativamente perigosos. Para invocar, restrinja as escolhas aos amigáveis ​​e fracos.”

“Então, ele atende pelo nome de Coelho do Conhecimento. Invocar essa entidade no futuro deve ser mais direcionado… No entanto, suas habilidades e atributos são de valor limitado. Se eu tivesse ido conforme a visão de Aurore sobre matrícula universitária, eu me beneficiaria de sua proficiência multilíngue e fortes habilidades de leitura… Digno de nota, o texto omite menção de sua velocidade dentro do reino espiritual, implicando seu valor insignificante nesse aspecto. Ele se move lentamente, drena a espiritualidade…” Lumian abaixou o documento, massageou suas têmporas e embarcou em seu terceiro descanso.

Durante esse momento, a mensageira trouxe a resposta da Madame Mágica:

“Compartilho a curiosidade sobre qual encontro o rapaz chamado Ludwig traria. Sua aparição em Trier me intriga; as motivações permanecem ocultas.”

“A vigilância é prudente. Sua existência carrega intriga.”

“Prossiga. A janela da atuação se apresenta para mim também.”

“Vocês não sabem ser claros?…” Os lábios de Lumian se contraíram, absorvendo a mensagem sucinta.

No entanto, surgiu uma sensação sutil de que a frase de abertura da Madame Mágica não foi uma resposta imediata. Ela ressoou mais como um eco condensado de suas contemplações.

Em essência, a Madame Mágica, imbuída de sua proeza em astromancia, lutou para descobrir o destino de Ludwig. Suas percepções pareciam turvas, sugerindo que ela apenas abrigava conjecturas.

A obscuridade em torno do destino de Ludwig, evidente em sua incapacidade de percebê-lo, dizia muito.

Às 22h50, no Docas Rist, em frente ao Armazém 3.

Lumian se escondeu nas sombras, pronto para aproveitar a tão esperada oportunidade de ação.

Logo, duas silhuetas se aproximaram do Armazém 3, chegando a apenas cinco ou seis metros de Lumian.

Um deles falou baixinho, cheio de preocupação: — Héctor, os contadores chegam amanhã para uma auditoria. Como lidamos com isso? Devo contratar um ladrão para roubar os registros da conta?

— Qual seria o propósito disso? No momento em que eles inspecionarem o depósito, a suspeita surgirá. Nosso estoque restante mal equivale a um décimo da quantidade necessária. — O tom de Héctor aumentou, fervendo com intensidade. — Se formos prosseguir, devemos fazê-lo de forma abrangente, reduzindo o depósito a cinzas. Dessa forma, quaisquer discrepâncias permaneceriam ocultas.

“Entendo…” Ouvindo atentamente, Lumian deduziu sua deixa para agir.

Enquanto seu companheiro vacilava, Héctor interrompeu: — Incêndios são comuns em Trier, normalizados na mente de todos. Além disso, não é necessário acendê-los nós mesmos. O distrito comercial está cheio de malfeitores e bandidos. Quando chegar a hora, podemos atraí-los para Trier com uma bela taxa.

— Honoré, não podemos esperar mais. Você deve decidir agora.

Honoré fez uma pausa, então falou resolutamente, — Ok! Nós localizaremos Guy e o recrutaremos para nosso plano!

A dupla fez uma rápida inspeção nos arredores do armazém antes de partir para as docas, a caminho do encontro com seu camarada, Guy.

Após uma breve caminhada, o céu abruptamente avermelhado, lançando um tom incandescente sobre a cena. Simultaneamente, o crepitar das chamas ressoou.

Honoré e Héctor instintivamente se viraram, testemunhando um inferno emergindo. Chamas vermelhas surgiram, ferozes e vorazes, subindo para engolir a estrutura.

— Fogo, fogo! — Héctor murmurou, um lampejo de realização surgindo. — De fato, fogo! Louvado seja o Sol, é um fogo!

Honoré demonstrou uma reação semelhante, com a mão direita traçando um Emblema Sagrado triangular sobre o peito e os lábios se movendo em uma invocação silenciosa.

No entanto, em meio à alegria momentânea, a inquietação cresceu nos sentidos de Honors.

A trepidação tingiu sua voz quando ele discerniu: — O armazém não está em chamas. É o nosso escritório!

Posicionado a alguns metros do armazém ficava o escritório deles, um modesto edifício cinza de dois andares.

O espaço que o separava do armazém permaneceu vazio, desprovido de material inflamável.

O rosto de Héctor se contorceu de terror. Apertando a mandíbula, ele falou com uma resolução sombria: — Temos que atear fogo no armazém agora!

Assim que as palavras saíram de seus lábios, uma explosão irrompeu do local das chamas vermelhas.

Embora não tenha sido sísmica, a detonação atraiu a atenção de trabalhadores portuários e bombeiros.

— Fogo! Fogo! — O clamor ressoou enquanto os socorristas convergiam. Em Trier, uma cidade famosa por frequentes conflagrações, os bombeiros eram experientes em lidar com tais crises.

Observando a cena, Héctor e Honoré, que não haviam chegado ao Armazém 3, caíram na beira da estrada, com o vigor esgotado.

Na entrada do cais.

Albus, com o cabelo agora em um tom de fogo, desviou o olhar do incêndio para o homem de meia-idade ao seu lado.

— Monsieur Guy, seu colega parece ainda mais agitado do que você.

A pele de Guy empalideceu enquanto ele balançava a cabeça em perplexidade.

— O armazém não foi o alvo do incêndio

Uma pausa se seguiu antes que Albus zombasse.

— Eu já avisei você. Hesitação gera infortúnios. Agora, pense em sua fuga. Que você seja mais decisivo dessa vez.

Ao lado da modesta estrutura de dois andares, Lumian olhou para as chamas crescentes. A madeira e os materiais inflamáveis ​​se metamorfosearam em um dragão efêmero, lançando seu semblante em vermelho-fogo, olhos acesos de fervor.

Com um sorriso, ele avançou em direção ao fogo.

A intenção da dupla de cometer incêndio criminoso envolvia apagar evidências incriminatórias reduzindo o armazém a cinzas. No entanto, o propósito de Lumian era gerar tumulto, convidando o escrutínio que desenterraria as discrepâncias dentro do armazém!

Esse era o dever de um cidadão responsável.

Um manto de chamas envolveu Lumian, aderindo obedientemente ao seu traje, a apenas um fio de cabelo da ignição.

Vestindo o manto flamejante, Lumian marchou em direção ao fogo rugindo.

O fogo repeliu a fumaça. Atravessando a estrutura sem esforço, Lumian saiu na extremidade oposta do cais.

Após o incêndio criminoso, Lumian adquiriu um domínio rudimentar sobre os poderes da poção. Ele a domou, dissipando a sensação de queimação em sua pele e a trepidação em seu coração.

Embora sua digestão da poção permanecesse incompleta, Lumian já havia se adaptado ao seu estado atual, o que lhe deu a capacidade de receber uma bênção adicional de Inevitabilidade.

Depois de realizar algumas rodadas de antirrastreamento, Lumian retornou ao esconderijo na Rue des Blouses Blanches.

Iniciar o passo inicial de digerir a poção de Piromaníaco antes de rastrear o padre o encheu de satisfação. Ele manteve um sorriso, mas seu comportamento vacilou ao vislumbrar a pilha imponente de informações densas dentro do armário de ferro.

Levaria pelo menos um ou dois meses para terminar de lê-los!

Como ele poderia identificar uma boa criatura para contratos em tão pouco tempo?

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