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Circle of Inevitability – Capítulo 661

“Ferramentas de reconhecimento”

Durante o almoço, Lumian usou a desculpa de ir ao banheiro para ir até a casa fulva de Hisoka Twanaku.

Depois de subir as escadas de madeira e passar pelo térreo vazio e aberto, ele pegou um novo fio e arrombou a fechadura da porta.

Este andar era completamente a céu aberto, deixando apenas pilares de suporte. À primeira vista, era muito espaçoso e simples.

Pisando no chão de madeira, Lumian circulou ao redor, mas encontrou sinais de que ninguém vivia ali há muito tempo. Ele não encontrou nada que valesse a pena investigar mais.

De repente, uma voz veio de trás dele.

— Qual é o problema aqui?

A voz pertencia a Camus Castiya. Quando ele viu Lumian entrar na casa reconstruída de Twanaku pela janela da sala de jantar, ele encontrou uma desculpa para deixar a mesa e se apressar.

Lumian não ficou surpreso nem um pouco. Ele olhou ao redor e disse: — Nada.

Enquanto falava, ele subiu as escadas para o terceiro andar.

Camus suspirou silenciosamente e o seguiu.

Ele sentiu que sua mentalidade havia envelhecido consideravelmente quando estava com Louis Berry, lembrando alguém da idade do Vice-Capitão Reaza.

“Oh, Mãe Terra, eu não tenho nem vinte e quatro anos!”

“Embora eu tenha chegado em Matani aos dezoito anos e me juntado à equipe de patrulha, lidando com inúmeros incidentes Beyonder, participando de batalhas perigosas e acumulando ampla experiência, ainda sou um jovem — um jovem tranquilo que não se concentra nas aparências na vida cotidiana!”

Com uma mentalidade solene e vigilante, Camus seguiu Lumian duas vezes pelos cômodos do terceiro andar, vasculhando todos os itens.

— Não há nada de errado. — Depois de ver um porta-canetas, Camus compartilhou sua avaliação com Lumian.

Lumian também não ganhou nada.

Depois de um momento de contemplação, ele respondeu: — Traga Kolobo aqui mais tarde e pergunte se há alguma área que o deixa desconfortável, perigoso ou inquieto.

“Tendo colaborado apenas uma vez, ele já é adepto de utilizar a singularidade de Kolobo… Trazendo Kolobo aqui… Por que parece um policial pedindo a um policial para trazer uma unidade canina…” Camus criticou internamente e assentiu.

— Entendido.

Enquanto Lumian examinava o ambiente novamente, ele pensou: “Vou levar Ludwig mais tarde e perguntar se ele detectou alguma fragrância de ingredientes especiais.”

Retornando à sala de jantar com Camus, Lumian se deliciou com a bebida Gwadar, saboreando o aroma rico e intrincado de carne assada, asas de frango assadas, carne de cobra assada, aranhas assadas e sanguessugas assadas…

Depois de comer e beber até se fartar, Lumian pegou a mão de Ludwig e o levou até a casa de “Hisoka” Twanaku. Camus, Lugano e Kolobo — que usava óculos escuros e andava de lado como um caranguejo — seguiram logo atrás.

Depois de explorar cada canto e fresta, Lumian olhou para Ludwig e perguntou com um sorriso: — Tem alguma coisa comestível aqui?

Ludwig balançou a cabeça. — Não.

Lumian levou o garoto até o segundo andar e olhou para Kolobo, que de repente virou as costas para eles, e para Camus.

— Alguém de vocês sente algo incomum?

O magro Kolobo hesitou por um momento e disse: — Esta casa parece um pouco fria. Não me cai bem.

— Onde exatamente? — Lumian perguntou com uma expressão calma.

Kolobo respondeu sucintamente: — Em todos os lugares.

“Há algo errado com a casa inteira e até mesmo com esta terra? Hisoka definitivamente não reconstruiu sua casa anterior por nostalgia. Ele não é o dono original daquele corpo, então ele provavelmente não tem muito apego a este lugar. Ele também é um verdadeiro Sangue Frio…” Lumian ponderou por mais de dez segundos e disse a Lugano, Camus e os outros, — Fiquem aqui e se protejam contra qualquer contratempo.

Ele voltou ao terceiro andar e deitou-se em uma cama de madeira com vestígios de que alguém havia dormido nela.

Grandes mosquitos pretos voavam com sons crepitantes. No entanto, nas faíscas bruxuleantes, eles foram acesos um por um, transformando-se em cadáveres carbonizados que flutuavam na cama.

Lumian rapidamente caiu em um sono profundo.

Em seu torpor, ele acordou lentamente.

Pa! Lumian tirou o relógio de bolso dourado da Salle de Bal Brisé, abriu-o e murmurou para si mesmo: — Dormi por meia hora e não tive nenhum sonho especial…

Ele sempre acreditou que o Festival dos Sonhos estava relacionado aos sonhos, então ele deliberadamente dormiu na casa de Hisoka, mas nada aconteceu.

Lumian olhou para o sol do meio-dia brilhando através da janela e se levantou pensativo.

“O momento pode estar errado?”

“Preciso dormir em um horário e local específicos para participar do Festival do Sonhos?”

“Portanto, a maioria dos moradores da cidade de Tizamo desconhece sua existência…”

Quando Lumian retornou ao espaçoso, porém rústico, segundo andar, ele percebeu que Camus e os outros agora tinham mais três pessoas com eles.

Um era um homem na casa dos trinta com o rosto pintado. Sua pele marrom-clara e lábios grossos lhe davam uma aparência relativamente limpa, e seu cabelo preto caía até os ombros. Um cheiro forte e pungente emanava dele. A outra era uma jovem mulher vestindo uma armadura de couro escuro. Seu cabelo castanho estava preso em duas mechas caídas sobre os ombros. Sua pele marrom-clara e características faciais exalavam uma beleza selvagem. Ela carregava um arco de caça e uma aljava de couro com flechas nas costas.

Outro homem, vestido similarmente a Camus e os outros em uma camisa e calças finas, tinha mais de 1,9 metros de altura e uma aparência inclinada para o Império Feysac. Ele tinha cabelo curto loiro-claro, olhos azuis-claros e um rosto com sinais de exposição ao sol e à chuva.

— Eles são nossos colegas, membros da equipe de patrulha da cidade de Tizamo — apresentou Camus.

Ele apontou para o homem com o desenho de tinta branca no rosto e disse: — Capitão da equipe de patrulha local, Maslow.

— Seu companheiro de equipe…

Camus virou-se para a mulher de aparência selvagem com um arco e flechas nas costas e para o alto homem feysaciano e disse: — Rhea.

— Loban, costumava ser um aventureiro.

Ele falou em intisiano o tempo todo.

Finalmente, Camus se dirigiu aos três membros da equipe de patrulha local: — Este é o grande aventureiro, Louis Berry. Os outros dois são seu assistente e afilhado.

— Este é o grande aventureiro, Louis Berry.

— Os outros dois são seu assistente e afilhado.

— Grande aventureiro… — Maslow repetiu o termo e lançou seu olhar para Loban.

Feysacian Loban balançou a cabeça, indicando que nunca tinha ouvido falar dele.

Maslow desviou o olhar e perguntou a Lumian: — Você está aqui para caçar?

Tizamo era um campo de caça favorito para a nobreza de Porto Pylos há décadas. Não havia escassez de moradores proficientes em Intisiano, e a equipe de patrulha tinha requisitos de idioma para lidar com os pedidos da nobreza.

Lumian respondeu com um sorriso: — Algo assim.

Caçar a herança de Hisoka e questões ocultas também era uma forma de caça.

Vendo as expressões céticas nos rostos de Maslow e dos outros, Camus explicou apressadamente: — Vocês se lembram do telegrama enviado ontem à noite?

— Você quer dizer… — Com seu arco e flechas de caça, Rhea não pôde deixar de olhar para Lumian novamente.

Claramente, ela, Maslow e companhia tinham acabado de chegar e não tiveram tempo de discutir a situação detalhada com Camus e Kolobo. Um telegrama só poderia transmitir informações limitadas.

Camus assentiu solenemente.

— Monsieur Louis Berry está aqui para investigar as questões ocultas por trás de Twanaku.

Usando a desculpa de inspecionar a casa novamente, ele levou os três membros da equipe de patrulha local escada acima.

Lugano olhou para as escadas e perguntou a Kolobo, que estava de costas para eles: — Há uma equipe de patrulha local em Tizamo?

Com base em sua experiência, não deveria haver nenhuma equipe oficial de Beyonders permanentemente estacionada nas pequenas cidades e vilas do Continente Norte, como Porto Pylos. Eles normalmente enviariam alguém para lidar com os problemas conforme eles surgissem.

Kolobo virou as costas para Lumian e Ludwig, tremendo enquanto respondia, — A maioria das outras cidades não os tem. Este lugar é bem especial e é frequentemente atacado por tribos primitivas. Não apenas nossa equipe de patrulha alocou uma equipe permanente aqui, mas a Guarda Almirante também tem Beyonders no acampamento militar fora da cidade.

Lugano olhou para o estranho oficial Beyonder que também era o condutor da carruagem e não conseguiu esconder sua curiosidade.

— Por que você sempre está de costas para nós e usa óculos escuros pretos?

“Você não quer que os outros descubram que há algo errado com seus olhos?”

Kolobo ficou em silêncio, sem saber se deveria responder.

Naquele momento, Camus levou Maslow e os outros de volta ao segundo andar.

Quando olharam para Lumian novamente, as expressões de Maslow, Rhea e Loban ficaram muito mais sérias.

Lumian sorriu e perguntou casualmente: — Aconteceu alguma coisa incomum com esta casa?

— Não — Maslow já havia se lembrado dos detalhes relevantes.

Com um aceno de cabeça, Lumian respondeu: — Você foi transferido para Tizamo depois do ataque do ano passado?

Ele lembrou que o dossiê mencionou que os três Beyonders alocados aqui morreram no ataque da tribo primitiva.

— Sim, — Loban, o antigo aventureiro Feysaciano, respondeu com uma voz áspera. — Já faz quase um ano. Tem sido muito pacífico aqui. Sem mais ataques.

“De acordo com os registros, a tribo na floresta primitiva atacou duas a três vezes por ano nos últimos anos… A resposta do Almirante Querarill de enviar mais guardas e exército dissuadiu a tribo primitiva de correr o risco. Eles realmente recuaram para as profundezas da floresta? Ou a brincadeira da Reunião da Mentira fez com que algo mudasse?” Lumian sentiu que algo estava errado.

Depois de conversar um pouco, Lumian se preparou para levar Ludwig e Lugano para fazer o check-in no motel.

Maslow deu alguns passos à frente e pegou dois itens de uma pequena bolsa de couro pendurada em sua cintura.

Havia velas marrons e uma garrafa de vidro cheia de um líquido amarelo claro.

— Velas repelentes de mosquitos e óleo essencial calmante. Espero que você tenha uma boa noite de sono — disse Maslow em um intisiano com sotaque.

Camus entrou na conversa, — O que ele quer dizer é que este lugar é perto da floresta primitiva, e mosquitos e insetos venenosos estão por toda parte. Embora vocês sejam Beyonders, não será agradável se forem mordidos acidentalmente. Além disso, vocês não conseguirão dormir em paz e continuarão acordando.

— As velas repelentes de mosquitos são feitas de plantas que os mosquitos não gostam. O óleo essencial vem de certos animais, fazendo com que aqueles malditos zumbidores fiquem longe de você.

Nesse ponto, Camus, Maslow, Rhea e os outros de repente perceberam que não havia mosquitos em todo o segundo andar.

Lumian se virou para Ludwig e aceitou a vela e o óleo com um sorriso.

Então, ele gentilmente apertou o nariz para confirmar que o cheiro pungente em Maslow e os outros vinham do óleo essencial tranquilo.

Depois que Lumian, Ludwig e Lugano deixaram a casa de Twanaku, Maslow olhou para Kolobo, que estava de costas para todos, confuso. Ele perguntou em dutanês: — O que há de errado?

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