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Damn Reincarnation – Capítulo 122

A Audiência (3)

— Um cidadão também exige um sobrenome. Então, seu nome será Mer Merdein?

Eugene de repente conseguiu algo para provocar Mer. Quando o pensamento veio à sua mente, ele se virou para Mer e sorriu.

— MerMerMerdein.

— Você é realmente incrível, Sir Eugene. — Mer murmurou enquanto fervia.

— Sir Hamel não morreu aos trinta e oito anos? E você tem vinte anos agora, Sir Eugene.

— Sim, isso mesmo. — Respondeu Eugene.

— Então, se somarmos sua idade da vida passada, você tem cinquenta e oito anos agora. Está perto de sessenta. Como pode ser tão infantil?

— Trempel Vizardo está perto dos setenta anos, mas disse que eu sabia ignorar a gravidade de meus crimes, porque voei pela cidade. — Eugene retrucou, mas se sentia amargo. O momento em que ele se sentiu ótimo em fazer o mesmo com Ciel veio à sua mente. Ele pensou que quando encontrasse Ciel novamente, realmente deveria se desculpar com ela sobre aquilo.

— Nunca desejei um sobrenome, mas realmente não me importo mesmo que meu nome se torne Mer Merdein. A Senhorita Sienna me deu o nome, e Merdein é o sobrenome dela, de quem eu realmente gosto e respeito.

— Acho que seu nome veio de ‘Merdein’.

— Isso não pode ser possível. A Senhorita Sienna é mais sábia e atenciosa do que você imagina, Sir Eugene. Deve haver algum outro motivo pelo qual meu nome é Mer. — Ela respondeu rapidamente.

— Eu realmente não acho que haja outra razão…

— Como poderia saber o que a Senhorita Sienna pensa, Sir Eugene? Eu sou Mer Merdein. Além disso, não posso usar seu sobrenome e me tornar Mer Lionheart.

“Na verdade, não seria tão ruim assim, não é?” Mer parou de falar enquanto estava absorta em pensamentos.

Mer tinha total fé no conto de fadas. Ela nunca pensou que Sienna fosse a autora do conto de fadas. Isso era compreensível, aquele conto de fadas… A primeira edição era exagero até mesmo aos olhos de Mer. A Bela Sienna, a Bonita Sienna. — Essas eram as palavras reais escritas no livro.

“Esse conto de fadas deve ter sido escrito por um dos seguidores da Senhorita Sienna.”

Se Mer pensasse racionalmente, essa era a resposta razoável.

Não era raro que tais coisas acontecessem. Mesmo nesta geração, muitas pessoas ainda seguiram o herói e seus companheiros para matar os reis demônios. Portanto, todos no continente devem ter seguido o herói e seus companheiros trezentos anos atrás.

“Sir Eugene e Senhorita Sienna não disseram que o conto de fadas era uma ficção completa”, pensou Mer. Mas então, uma linha do livro veio à sua mente.

“Sienna, eu realmente amo você.”

“Mesmo que Sir Eugene negue ter dito tal coisa, o livro foi escrito de forma a Sir Hamel deixar esse tipo de testamento… Então isso não significa que havia algo acontecendo entre eles?”

Mer relembrou a vida de Sienna em Aroth. Ela havia ensinado sua magia a seus três discípulos. Os discípulos deram seus corações e almas para que Sienna não ficasse sozinha. Ela também abriu seu coração aos discípulos. As únicas pessoas que interagiram pessoalmente com Sienna foram os discípulos e Mer.

Mer lembrou que Sienna costumava se enterrar na pesquisa mágica sem dormir por dias na mansão vazia. Dezenas de convites para festas chegavam todos os meses, mas ela nunca aceitou. Nunca nem os abriu…

“Sir Eugene disse que ela me considera como uma filha.”

Mer cerrou seu pequeno punho. Quando um homem e uma mulher se casavam, o sobrenome do casal era decidido pelo poder de suas famílias, quem fosse da família mais forte ficava com o sobrenome.

O sobrenome ‘Merdein’ pertencente à Sábia Sienna, ou o sobrenome ‘Lionheart’ pertencente à casa mais prestigiada do continente… Se ela se tornasse Mer Merdein, nada mudaria, mas e se ela se tornasse Mer Lionheart? Se recebesse Sienna de volta com o sobrenome de Lionheart…

— Sobre o que você está pensando? — Eugene perguntou enquanto se voltava para Mer.

Ela se encolheu depois de ser trazida à realidade. 

— Sim, aham, é, está bem. Espera, o quê?

— No que você poderia estar pensando, para se afastar tanto? Está até babando.

— Não, não. Não estou babando. Mer rapidamente limpou a boca. Ela realmente não estava babando.

— Então, o que vai fazer agora? Realmente vai escolher Mer Merdein?

— Mer Lionheart não soa tão mal. — Ela respondeu baixinho.

— Não, você não pode usar esse.

— Por quê?

— Porque isso está fora da minha autoridade. É verdade que a casa principal me ama, mas isso não significa que posso chamá-la de Lionheart como quiser.

— Não seria bom se você se tornasse o Patriarca, Sir Eugene? — Ela perguntou.

— Vou ter que me tornar o Patriarca só para nomeá-la Mer Lionheart, sendo que nem quero o trono? — Eugene resmungou enquanto olhava para o documento do cartão de cidadão na frente de Mer. O espaço para o sobrenome dela ainda estava em branco.

— Então que tal o sobrenome de Sir Lovellian? — Ele disse que não se importava.

— Eu sei que o Mestre da Torre Vermelha é uma pessoa legal, mas isso não quer dizer que eu queira o sobrenome dele. Eu também não quero sobrecarregá-lo em ter uma filha quando ele nem se casou ainda. — Mer deu de ombros.

No final, Mer se tornou Mer Merdein. Como o órgão superior havia ordenado previamente ao responsável, o cartão de cidadão de Mer foi emitido imediatamente.

Mer ergueu seu cartão de cidadão com as duas mãos, os olhos brilhando.

— Sinto que me tornei um ser humano.

— Sinceramente, não consigo ver a diferença. — Disse Eugene.

— É porque você está desviando o olhar da verdade, Sir Eugene. Você sabe melhor do que ninguém que não sou humana. A única razão pela qual posso existir assim é que minha fórmula de controle está gravada dentro de você. — Mer riu enquanto se levantava de seu assento.

— Além da Senhorita Sienna, nenhum mago será mantoz de construir um familiar que se comporte de forma tão humana quanto eu. Ainda assim, não sou uma humana. Sou… Mais como um golem.

— Golem? — Eugene perguntou.

O golem construído por Hera alguns anos atrás veio à sua mente. Ela disse que o golem foi feito com Carbrium, mas era impossível chamá-lo de humano.

— É um grande tabu na magia criar ‘vida’. A Senhorita Sienna era arrogante e era mais maga do que qualquer outro, mas… Nunca cometeu tabu.

Não havia sangue correndo dentro de Mer. Ela nem sequer tinha um coração ou outros órgãos.

— O fato de eu poder me mover não significa necessariamente que estou viva. Vida significa alma, todo ser vivo a possui. Eu não tenho alma. Meu ego foi construído com base nas memórias de infância da Senhorita Sienna. Sou simplesmente uma inteligência artificial mantoz de aprender sozinha. Você me deu liberdade gravando minha fórmula de controle em si mesmo… Mas minha raiz ainda reside na Bruxaria.

Mer sorriu. Eugene a encarou silenciosamente enquanto ela continuava: 

— Veja só este cartão de cidadão. Um cartão de cidadão é sincronizado com o sangue do titular e só um ser vivo pode derramar sangue. Embora sirva a um propósito semelhante, é difícil chamar o óleo de máquina de ‘sangue’, certo?

— Você é muito rígida consigo mesma. — Eugene despenteou o cabelo de Mer enquanto ele resmungava. — Inteligência artificial? E daí? Você não segue ordens cegamente, você faz seu próprio julgamento. Sangue e óleo não correm dentro de você, mas mana sim.

— O que tem a ver?

— Ganhei algo como dono de Akasha. Eugene puxou o manto para o lado para mostrar Akasha.

— Akasha sincroniza com minha consciência para transformar os feitiços que analisei e aprendi em seu estado ideal. Em outras palavras, ele ‘entende’ a magia.

— …

— Akasha melhora a compreensão de magia do dono, mas não é perfeito. No momento, não consigo entender cada pedaço de magia que compõe você. No entanto, entendo isso: mana é a base da vida.

— Base?

— Sim, por isso tem infinitas possibilidades. E daí se apenas um ser vivo pode sangrar? Mana corre em seu corpo em vez de sangue. Ao invés de osso e carne, mana perfeitamente ligada compõe seu corpo.

— Você não pode me convencer com esse tipo de palavras.

— Já disse, Akasha me ajudou a entender a magia. Não consigo entender completamente sua fórmula de controle, mas entendo como seu corpo foi feito. Posso realmente vê-lo agora. Eugene apertou os olhos enquanto olhava para Mer.

— Mer, você está certa que Sienna é arrogante, mais maga do que qualquer outra pessoa, e não cometeu nenhum tabu. Assim como você é rígida, porque foi construída com base na personalidade de infância de Sienna, ela era rígida e aderia às regras quando se tratava de magia. Ainda assim, era travessa e um tanto distorcida.

Não era apenas Sienna. Um mago, especialmente um arquimago, inevitavelmente cairia na loucura enquanto tentava se tornar mais forte.

— Sienna não comete tabus, ela contorna tabus. Você não é tecnicamente um humano, mas Sienna ainda fez de você um humano contornando o tabu, não cometendo-o.

Mer tentou conter as lágrimas, seu rosto enrugado.

— Mer Merdein, você deveria estar orgulhosa de si mesma e deveria estar orgulhosa deste fato.

Um som estranho escapou da boca de Mer. Seus lábios amuados tremeram e seus olhos ficaram marejados.

Eugene tinha um sorriso malicioso no rosto enquanto a observava.

— Você está chorando de novo?

— Não estou.

— Sua personalidade é baseada na de Sienna quando ela era criança. Então isso não significa que Sienna era um bebê chorão se você é um bebê chorão? — Eugene a provocou.

— Não, não é verdade. Eu não sou um bebê chorão e Senhorita Sienna não é um bebê chorão.

— Ah, poxa, ela é um bebê chorão. Sienna chorou muito quando morri. Ela não só chorou muito depois que eu morri, mas também chorou quando me encontrou dessa última vez.

— A Senhorita Sienna é simplesmente sensível. Ela tem um coração muito bom e lindo, então chora quando a situação exige. — Claro, Mer defendeu Sienna.

— Bom, essa é a definição de bebê chorão. — Eugene continuou provocando Mer quando saíam.

— Você finalmente chegou. — Melkith El-Hayah usava um grande par de óculos escuros e um chapéu de pele. Os óculos de sol cobriam metade de seu rosto e o chapéu de pele fez Eugene questionar seu senso de moda. Aquilo era um rabo de raposa saindo do casaco de pele? O pelo fofo em volta do pescoço parecia simbolizar sua teimosia.

— O que está fazendo aqui?

A Mestra da Torre Branca torceu os cabelos cacheados por baixo do chapéu. 

— Eu estava esperando por você.

Os olhos de Melkith estavam no Manto das Trevas que Eugene usava. A manto era originalmente seu artefato. Ela o valorizava tanto que raramente o usava… Melkith respirou fundo e caminhou em direção a Eugene.

— Não ficou um pouco desgastado?

— Isso não é possível. Como você deve saber sendo a antiga dona, um feitiço de restauração de aparência foi lançado no manto, Senhorita Melkith — Eugene respondeu.

— Antiga dona? Esse manto é meu!

— Oh, verdade. Tenho usado ele por mais de três anos, então esqueci.

— Você tem seis anos restantes.

— Veio até aqui só para me dizer isso?

— De jeito nenhum! — Baixando os óculos escuros, Melkith olhou para Eugene. A audiência havia terminado no dia anterior, então ela achou que era o momento perfeito para falar com Eugene. No entanto, não pôde, porque Lovellian havia saído com Eugene logo após o término da audiência. Ela achou melhor ele ter ido embora assim, já que não precisou resistir à tentação.

Já fazia alguns dias desde que Eugene veio para Aroth, e Melkith soube de sua chegada no primeiro dia. Ela tinha sido paciente à sua maneira, fazendo o possível para suprimir o desejo de visitá-lo.

“Não posso deixá-lo pensar que sou eu quem precisa encontrá-lo.”

Como ela estava paciente há alguns dias, pensou que seria bom visitá-lo agora.

— Winith está bem?

— O que poderia ter acontecido para ela não estar bem?

— Seu pequeno… Você tem uma língua bem afiada.

— Deixa eu te contar uma coisa primeiro. Não vou emprestar Winith para você, Senhorita Melkith. Não é cansativo e incômodo para nós dois? E não somos só nós. Tenho que me apresentar ao Castelo dos Leões Negros para emprestá-la a você, e eles também precisam enviar um observador.

— Ei, garoto. Embora seja bom seguir as regras, um mago às vezes deve desafiar e desrespeitar as regras. Você é um Lionheart, mas também é um mago, não é?

Depois de ouvir Melkith em silêncio, Mer caiu na gargalhada. Melkith inclinou a cabeça em confusão, sem entender por que Mer riu.

— O quê? Por que ela está rindo?

— Ela acabou de ouvir a mesma coisa de outra pessoa agora há pouco.

— Acho que foi de você, não foi? Ótimo, você vê através da verdadeira natureza dos magos. — Melkith se gabou ao dar um tapinha no ombro de Eugene. — Sim, garoto. Um mago deve ser perspicaz. Sem violar as regras, um mago deve contorná-las e buscar seu próprio benefício. Se me emprestar a Winith apenas por alguns dias e todos ficarmos quietos sobre isso, ninguém saberá.

— Não importa o que você diga, não vou te emprestar a Winith. Como você disse, Senhorita Melkith, sou um mago, mas também sou um Lionheart.

— Acho que não consigo persuadi-lo. — Melkith franziu as sobrancelhas. — Bem, tudo bem. Eu apenas sugeri. Deixe-me ser clara. Não tenho nenhum sentimento persistente, certo?

— É bom saber.

Ela estava mentindo. Ela tinha uma tonelada métrica de sentimentos persistentes. No entanto, esses tipos de questões não podiam ser resolvidos apenas porque ela insistia. Por fim, Melkith não tinha nada que pudesse mudar a opinião de Eugene.

Ela era uma Arquimaga e Mestra da Torre, então tinha muitos artefatos valiosos. No entanto, não tinha muitos artefatos melhores que o Manto das Trevas. Essa era a armadura mágica de Melkith e o artefato pertencia indefinidamente à alma dela, então nunca poderia entregá-la a ele.

“Qualquer coisa menos que o Manto das Trevas não vale nada. Já que eu emprestei a ele o Manto das Trevas, ele só vai se interessar por um artefato do mesmo nível.”

Ela ainda tinha sentimentos persistentes… Mas não insistiu mais. Este não era seu objetivo principal de qualquer maneira.

— Então que tal isso? — Melkith agarrou os ombros de Eugene com as duas mãos.

— Como você já sabe, eu sou a melhor invocadora de espíritos deste século… Não, da história. Tenho certeza de que não haverá um invocador de espírito melhor do que eu por pelo menos 200 anos depois que eu morrer.

— Por que duzentos anos? Isso é estranhamente específico.

— Você está… Perguntando isso mesmo? O Grande Vermouth nasceu há trezentos anos, certo? Eu nasci 200 anos depois dele.

“Pensando bem, Melkith idolatrava Vermouth por fazer um contrato com o Rei Espírito do Vento”, pensou Eugene

— Oh sim. E daí?

“Criança atrevida”, pensou Melkith. Ela ficou tão irritada com Eugene que quase esmagou seus ombros. Ela sorriu enquanto se acalmava com dificuldade.

— E eu vou te ensinar magia de invocação de espíritos. Você já deve saber disso, mas esta é uma oportunidade única na vida. Seu professor, Lovellian, é um mago brilhante. Ainda assim, seus feitiços e magia de invocação de espírito são totalmente diferentes.

Havia uma razão para sua confiança. Melkith era uma Arquimaga do Oitavo Círculo que fez contrato com dois reis espíritos.

— As pessoas não nascem com a habilidade de invocar espíritos mágicos? — Eugene perguntou timidamente. — As pessoas podem nascer com afinidade de espírito. Se eles tiverem talento mágico além disso, podem fazer um contrato instantaneamente com um espírito quando começarem a sentir mana.

— Os gênios são monstros com talento. — Respondeu Melkith enquanto bufava. — Como você disse, talento inato é tudo na magia de invocação de espíritos. A razão pela qual eu poderia fazer um contrato com dois reis espíritos era que os espíritos do raio e da terra me amavam desde que nasci. Mas e daí? Você também é chamado de gênio.

— É por isso que estou dizendo. Um gênio nunca poderá entender um homem que não é gênio. Você podia naturalmente usar a magia de invocação de espíritos desde que nasceu, Senhorita Melkith, mas eu não posso. Como seria possível para você me ensinar magia de invocação de espíritos?

Depois de soltar o ombro de Eugene, Melkith recuou. 

— Se considerarmos apenas o talento como mago… Então, sim. Seu professor, Lovellian, é um mago melhor do que eu. Sim, eu admito isso. Eu só alcancei o Oitavo Círculo harmonizando meus feitiços com a magia de invocação de espíritos. Mas é por isso que sou única, garoto. Posso não ser uma maga melhor que seu professor, mas tenho algo que seu professor nunca poderá ter.

— Com certeza. — Eugene respondeu sem entusiasmo.

— Também se aplica a você. Você é um gênio da família Lionheart, a família guerreira de maior prestígio. Além de tudo isso, você também nasceu com um talento mágico tão alto que já atingiu o Quinto Círculo aos vinte anos. Graças à Winith, você também pode controlar os espíritos do vento.

O dedo indicador de Melkith balançou dramaticamente de um lado para o outro.

— O talento inato é praticamente tudo. Com esforço, uma pessoa comum pode melhorar, mas não pode se tornar um gênio. Você deve entender isso também, garoto. Ao contrário do poder marcial e do talento mágico, você não nasce com afinidade espiritual, mas isso não importa mais, pois pode falar com o Rei Espírito do Vento. Você é capaz de usar magia e controlar espíritos agora, isso é o suficiente para você aprender.

Eugene não respondeu e apenas olhou para Melkith. Ela sorriu e cruzou os braços enquanto continuava.

— A magia de invocação de espíritos trata de lidar com espíritos, não com magia. Só porque alguém está usando uma espada para lançar magia, isso não o torna um espadachim, não é? É por isso que vou te ensinar. Não há professor melhor do que eu neste mundo. — Disse Melkith.

Claro, ela tinha um motivo oculto. Melkith estava planejando invocar o Rei Espírito do Vento usando Winith como um catalisador enquanto ensinava magia de invocação de espíritos para Eugene.

Ele podia ler a mente dela muito claramente.

[Hamel…]

A voz de Tempest soou na cabeça de Eugene.

[Eu a odeio.]

“Por quê?”

[Você pode não saber disso, mas ela não está em seu juízo perfeito. Você sabe o que ela fez com Winith quando você a emprestou a ela sem minha permissão?]

“Não sei.”

[Ela esfregou seu corpo nu contra a espada! Não acredito que ainda exista uma pessoa que acredite nessa superstição bárbara e primitiva…!]

Tempest soltou um grito.

“Er… Superstição?”

[A superstição sobre como a mistura de um catalisador e um corpo nu desencadeia uma resposta espiritual! Como um grande invocador de espíritos poderia acreditar em tal superstição?!]

Bem, Tempest meio que trouxe isso para si mesmo. Melkith chamou ele dezenas, centenas de vezes, mas ele não atendeu. Portanto, ela acabou usando um método bárbaro.

[Não é isso. Ela balançou a Winith contra o vento no topo da torre, toda nua, para me invocar! Até fez alguns sons estranhos e inumanos!]

“…” Eugene continuou ouvindo Tempest silenciosamente.

[Eu a odeio. Se você deixá-la tocar em Winith novamente, nunca mais atenderei seu chamado.]

“Você está me chantageando agora? E daí? Você acha que vou me arrepender se você não me atender?”

[Eu vou atender… Mas a odeio.]

Tempest resistiu desesperadamente.

— Qual é a sua resposta? — Melkith perguntou com confiança.

— Ele diz que não. — Eugene respondeu imediatamente.

O rosto de Melkith se contorceu instantaneamente.

— Por que não? Espere… Ele diz? Quem é ‘ele’?

— Tempest.

— O quê?

— Ainda não te contei, mas fiz um contrato com o Rei Espírito do Vento.

Eugene curvou-se educadamente e passou por Melkith. Mer também riu enquanto seguia Eugene.

Melkith ficou congelada por um tempo. Então, se virou, com o pescoço rígido. Ela podia ver as formas de Eugene e Mer à distância.

— Aonde você está indo!!

Melkith soltou um grito e perseguiu Eugene.


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Fã da Mer
Visitante
Fã da Mer
4 meses atrás


O autor é estranho?

Gabriel Augusto
Membro
Gabriel Augusto
4 meses atrás
Resposta para  Fã da Mer

Depois dessa, acho que ele tem um neurônio a menos

unknow
Membro
unknow
2 meses atrás
Resposta para  Gabriel Augusto

eu acho que ele tava em um centro psiquiátrico

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