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Damn Reincarnation – Capítulo 128

A Chama Relâmpago (1)

— Sir Eugene, Sir Eugene… Não vai acordar, Sir Eugene? — Mer o sacudiu.

— Já acordei. — Respondeu Eugene ao se levantar da cama. Ele não era alguém que costumava dormir por muito tempo. Era diferente quando ele estava acampando, mas quando dormia em um lugar familiar onde algum nível de segurança era garantido, sempre acordava antes do amanhecer. Na verdade, acordava sozinho, mesmo que ninguém o fizesse. No entanto, alguém começou a acordá-lo alguns dias atrás, embora Eugene não tenha pedido.

— Você dormiu bem?

Mer estava parada ao lado de sua cama quando Eugene virou a cabeça, esfregando os olhos secos.

Depois de dar uma olhada no longo relógio de parede, Eugene desceu da cama e disse: 

— Eu disse que você não precisa me acordar. Por que está fazendo isso?

— Não consigo evitar. Não consigo dormir, então fico muito entediada de madrugada.

— Você viveu assim por centenas de anos. Deve ter se acostumado.

— Ganhei minha liberdade com dificuldade depois de viver tanto tempo assim, então não quero perder um minuto ou mesmo um segundo da minha vida. — Mer sorriu timidamente enquanto seguia Eugene.

Mer havia parado de usar seu manto e chapéu de bruxa, sua marca registrada. Em vez disso, ela estava usando roupas que uma garota comum de dez anos normalmente usaria. No entanto, as roupas em si não eram nem um pouco comuns. Elas eram muito caras… Não que Eugene se importasse, já que não foi ele quem as comprou.

— Mesmo assim, gosto mais daqui do que de Acryon. Há muitos seres com quem conversar enquanto você dorme.

Mer corria atrás de Eugene e tagarelava. Ouvindo sua voz alegre, Eugene ficou na frente do espelho. Com a mão, Eugene penteou grosseiramente o cabelo despenteado para trás e gesticulou para Mer. 

— Me dê um pouco de espaço.

— Tudo bem.

Mer não foi longe, ela apenas encostou a testa na parede próxima. Enquanto isso, Eugene desabotoou o pijama e abriu o guarda-roupa. O guarda-roupa era amplo, mas as únicas roupas lá dentro eram trajes de artes marciais. Outros tipos de roupas estavam em um closet separado. Eugene apenas pegou um dos trajes de artes marciais e o vestiu, então chutou o pijama no chão para uma cesta perto da porta.

— Você terminou? — Mer perguntou.

— Sim.

No dia em que Eugene trouxe Mer pela primeira vez, ele havia acabado de trocar de roupa sem prestar atenção nela. O rosto de Mer ficou escarlate enquanto ela gritava. Depois disso, Eugene tinha que passar por esse processo problemático toda vez que trocava de roupa.

Isso se aplicava não apenas à Torre Vermelha, mas também à casa principal e ao anexo dos Lionheart.

— Você dormiu bem, mestre Eugene? — Nina e os servos estavam do lado de fora da porta. Quando Eugene assentiu distraidamente, Nina abaixou a cabeça e encontrou os olhos de Mer. Ela sorriu quando Nina piscou.

— A Senhora Ancilla sugeriu tomar café da manhã com ela na casa principal. — Disse Nina.

— Comemos juntos o jantar, o almoço e o café da manhã de ontem.

— Não é errado uma família sentar na mesma mesa.

— Ela está sendo muito óbvia sobre isso. — Eugene riu secamente enquanto balançava a cabeça.

Faz uma semana desde que ele voltou para a casa principal com Mer.

No começo, ele estava preocupado. Quando voltou com cem elfos, Ancilla esmagou seu leque. Ela permitiu que os elfos vivessem na floresta no final. No entanto, adicionar mais membros à casa principal sem qualquer aviso significava que Eugene estava desafiando diretamente a autoridade de Ancilla, a Segunda Senhora. Passaram-se apenas alguns dias desde sua primeira transgressão, mas Eugene cometeu mais uma. Ele honestamente esperava algumas críticas. E ainda assim…

— A Senhora Ancilla é uma boa pessoa. — Mer sorriu enquanto caminhava pelo corredor com Eugene. — Foi ela quem me deu essas roupas.

Não eram apenas as roupas que ela estava usando agora. Ancilla transformou um quarto vazio no anexo em um closet. Levou apenas um dia para encher todo o guarda-roupa com as roupas de Mer.

— Ela me pediu para visitar a casa principal sempre que estivesse entediada durante seu treinamento, Sir Eugene. Você já conhece a biblioteca da casa principal, certo? Claro, não há textos mágicos e Acryon é uma biblioteca melhor. Ainda assim, existem muitos livros interessantes que não tem como encontrar em Acryon. — Mer explicou entusiasmada.

Eugene não tinha ouvido a menor das críticas. Em vez disso, Ancilla deu as boas-vindas a Mer. Ela também tinha ouvido falar de Aroth na casa principal dos Lionheart. Embora o oponente tivesse algumas restrições, Eugene venceu a luta contra um orgulhoso Mestre de Torre de Aroth.

Não era apenas Eugene que desfrutaria dessa vitória. Quanto mais conquistas Eugene tinha, mais alto se tornava o status dos Lionheart. Com essa vitória, Ancilla poderia suprimir seu aborrecimento sobre os elfos.

Qual era o problema de adicionar uma garota muito pequena e fofa?

Ancilla não era a primeira esposa, mas, apesar disso, ela desejava fazer de um de seus filhos o Patriarca. Foi por isso que Cyan e Ciel receberam educação rígida desde muito cedo. Eles começaram a dominar a mana e praticar com armas logo depois que começaram a andar.

Ancilla nunca se arrependeu de suas estratégias parentais. Às vezes, ela exagerava um pouco, a ponto de usar o castigo físico, mas acreditava que todas as suas ações eram para o futuro de seus filhos. Não era como se ela apenas utilizasse o castigo, depois do castigo, ela sempre dava aos filhos os bons presentes que eles desejavam.

No entanto, às vezes ela pensava que queria deixar de ser rígida por um momento e apenas passar um tempo com os filhos, como uma família. Naqueles momentos, ela desejava não ter que punir fisicamente seus filhos por suas falhas e, em vez disso, abraçá-los e confortá-los com seu amor.

Ela sentia isso ainda mais, sempre que via sua filha, Ciel. Ela era fofa e adorável desde que era bebê. Ancilla queria vesti-la com roupas que combinassem com sua fofura e dar-lhe bonecas e brinquedos em vez de uma espada. Ela esperava poder fazer compras com a filha e se gabar dela em uma festa social…

“Eu nunca poderia fazer isso com Ciel”, pensou Ancilla.

Antes de Ciel ser sua filha e uma menina, ela era uma Lionheart. Em primeiro lugar, ela preferia uma espada a bonecas e gostava de frequentar o treinamento de esgrima em vez de fazer compras ou ir a festas sociais.

Ancilla estava orgulhosa de Ciel. Ela estava orgulhosa de sua filha por treinar duro todos os dias para a glória futura. Isso era muito melhor do que os nobres de cérebro vazio que riam enquanto fofocavam e falavam mal dos outros.

“Ainda assim, mesmo que apenas uma vez…”

Ela nunca disse essas coisas em voz alta. Se Ciel quisesse ir às compras ou a festas sociais, Ancilla teria permitido. Mas sua filha era mais dura do que Ancilla esperava que ela fosse.

“Eu realmente… Realmente não pensei que ela teria decidido o que fazer com seu futuro tão rapidamente e iria para o Castelo dos Leões Negros, mesmo antes de podermos participar de festas sociais de nobres da capital em vestidos juntas…”

— Você não pode ir mais rápido?

O sol da manhã estava nascendo. A manhã de primavera estava tão fria quanto no inverno. Ancilla se envolveu em um casaco de pele grosso enquanto olhava pela janela.

— Estamos indo o mais rápido que podemos. — Disse Hazard. Como Capitão da Segunda Divisão dos Cavaleiros Leão Branco, ele foi escolhido para ser a comitiva de Ancilla naquela manhã. Ele sabia o quão sensível era a segunda senhora.

— Você deve gostar muito da Senhorita Mer, hein? — Já fazia vinte anos desde que começou a servir a casa principal. Ele tinha sido tão leal que não seria tão estranho para ele brincar assim. Claro, aquela segunda senhora sensível nunca aceitava piadas. Originalmente, Ancilla iria explodir, dizendo para não dizer tal absurdo.

— Ela é fofa. — Ancilla respondeu baixinho.

Ancilla estava louca por Mer, que parecia uma menina de dez anos — talvez porque seus filhos tivessem deixado a casa principal. Mer era como a essência da fantasia não realizada de Ancilla.

Mer educadamente disse ‘obrigada’ quando Ancilla lhe deu doces, e ela os mordiscou com um rosto adorável. Quando alguém lhe dava um bolo, ela sorria tão adoravelmente que o coração das pessoas próximas doía. Ao contrário de Ciel, que odiava saias fofas, Mer ficava feliz com qualquer roupa que recebia.

— Ela tem que ficar mesmo no anexo?

— Mestre Eugene a trouxe, e a Senhorita Mer quer ficar no anexo…

— Recentemente me ocorreu que o anexo fica muito longe da casa principal. O edifício é bastante antigo, já que foi construído há muito tempo. Não requer alguns reparos?

Claro, se o anexo fosse reformado, as pessoas de lá teriam que ficar na casa principal. Ancilla continuou. 

— Não, os reparos não seriam suficientes. Acho melhor demolir e construir uma nova bem ao lado da casa principal.

Se o fizesse, não teria que ir de carruagem até o anexo no início da manhã. As pessoas no anexo não precisariam visitar a casa principal para todas as refeições.

— Chegamos. — Disse Hazard.

A carruagem parou e Ancilla esperou pacientemente. A porta deve ser aberta por uma pessoa do lado de fora. Abri-la com impaciência era o oposto da dignidade que Ancilla buscava.

Abrir a porta levava apenas alguns segundos. Ela nunca se sentiu irritada com isso ou pensou que demorou muito, mas desta vez…

“Não dormi muito bem? Por que sinto que Hazard está terrivelmente lento hoje?”

A porta logo se abriu. Porque Hazard sentiu o aborrecimento de Ancilla, então rapidamente desceu da carruagem e escoltou Ancilla. Ao descer, ela podia sentir o ar frio.

— Oh, minha nossa… — Ancilla tremeu enquanto agarrava seu casaco com força.

“Ela é muito fofa!”

Na área de treinamento do anexo, Mer estava de pé em sua roupa externa macia. Por outro lado, Eugene estava seminu enquanto sentava na frente de Mer. Ele não parecia se importar com o frio.

— O que ele está fazendo agora? — Ancilla perguntou estupefata.

— Ele está meditando. — Hazard respondeu calmamente.

— Consigo ver isso. Estou perguntando por que ele está meditando do lado de fora neste clima frio sem nenhuma roupa?

Ancilla também veio de uma família guerreira de prestígio. Portanto, aprendeu várias artes marciais desde criança. Ainda assim, realmente não entendia por que ele faria tal coisa neste clima frio.

— Se ele quiser fazer, que faça sozinho. Como pôde fazer uma coisa dessas com uma criança pequena?! — Ancilla cerrou os punhos, tremendo de raiva.

— Senhora Ancilla! — Quando Ancilla e Hazard se aproximaram, Mer sorriu enquanto acenava com a mão.

A visão! Ancilla agarrou seu coração sem perceber. A memória de Ciel e Cyan chamando-a de ‘mamãe’ pela primeira vez veio à sua mente.

— O que a traz aqui tão cedo?

— Hum. — Ancilla controlou sua expressão imediatamente. O rosto de Mer estava pálido quando olhou para cima, mas Ancilla sabia que não era devido ao frio. Ela também sabia que a adorável garota não era humana, mas uma familiar que viveu por centenas de anos. Portanto, Mer nunca sentia frio.

No entanto, essas coisas sobre Mer despertaram o amor maternal de Ancilla. E daí se ela não sentia frio? A única coisa que importava agora era que o vento que Ancilla podia sentir era frio.

Limpando a garganta, ela enrolou o cachecol de alta qualidade em volta do pescoço de Mer e disse: 

— Vim aqui para falar sobre como dar as boas-vindas à importante convidada de Eugene, já que ela nos visitará hoje.

— Ela não é realmente uma convidada importante. — Eugene abriu os olhos. — Não merece sua atenção, Senhora Ancilla. Além disso, ela é apenas alguém que convidei pessoalmente…

— Sua convidada é a convidada da família Lionheart. — Ancilla olhou para Eugene. Enquanto isso, suas duas mãos estavam ocupadas envolvendo o cachecol em volta das bochechas e orelhas de Mer. — E como ela poderia não ser uma convidada importante? Eu não posso concordar com isso. Ela não é a Mestra da Torre Branca de Aroth?

A carta de Melkith El-Haya de Aroth chegou na noite anterior. Ela escreveu que visitaria a casa principal dos Lionheart naquele dia, já que agora estava ‘pronta’.

— Bem, ela é… Mas ela está visitando por motivos pessoais. Então, se você pudesse liberar o portão de dobra… — Eugene parou.

— Eu não posso fazer isso. Como a segunda senhora da família Lionheart, é meu dever dar as boas-vindas os convidados. — Ancilla não tinha intenção de recuar em relação a este assunto. O relacionamento com uma celebridade como uma Mestra de torre era algo que não podia ser comprado.

Claro, havia o Mestre da Torre Vermelha, Lovellian. Ela o encontrava com frequência, já que ele era conhecido de Gilead e visitava a casa dos Lionheart todos os anos depois de participar da cerimônia de continuação da linhagem sanguínea. Agora, além do Mestre da Torre Vermelha, ela também iria encontrar a Mestra da Torre Branca. Mesmo que o encontro tenha sido iniciado por seu filho adotivo, Eugene, o encontro poderia se transformar no início de um relacionamento com os Lionhearts, dependendo de como ela lidaria com esse encontro.

“A Mestra da Torre Branca, Melkith El-Hayah… Ela é a única mulher entre os cinco Mestres de Torre. Espere, quantos anos ela tem?

Ancilla se perdeu em pensamentos por um momento. Se sua memória não falhava, Melkith já tinha mais de sessenta anos.

“Mas ouvi dizer que ela ainda é bem bonita.”

O Mestre da Torre Vermelha, Lovellian também era um avô, mas parecia ter vinte e poucos anos.

“Eu cuido de mim mesma, mas não é nada comparado à magia. Não terei problemas por pelo menos uma década, mas depois disso, posso ter que usar magia…”

— Senhora Ancilla? — A voz de Mer a trouxe de volta à realidade. Surpresa, ela olhou para Mer. Bem enrolada no cachecol, os olhos grandes de Mer estavam brilhando.

— Hum. — Ancilla quase a abraçou. Maravilhada com sua própria paciência, ela se levantou.

— Parece que você terminou seu treino matinal. Vamos tomar café da manhã na casa principal.

— Meu pai ainda está na cama. — Respondeu Eugene.

— Não há necessidade de acordá-lo à força. Sir Gehard preferiria dormir até o meio-dia a tomar café a esta hora.

— Bem, isso é verdade. — Eugene assentiu.

O café da manhã de Ancilla era sempre simples; uma refeição balanceada composta principalmente de vegetais e uma xícara de café sem açúcar. Esse seria seu café da manhã se ela estivesse comendo sozinha, mas Mer e Eugene iriam se juntar a ela naquele dia. O café da manhã tornou-se tão excessivo que era difícil chamá-lo de café da manhã.

Carne, carne, carne e carne; pratos de carne, incluindo carne de porco, carne de boi e carne de frango, estavam alinhados na mesa como um desfile.

Eugene tinha carne para praticamente todas as refeições. Era o mesmo para Mer também. Além de sobremesas doces e fofas, Mer gostava de tudo, desde que fosse saboroso. Embora o cheiro desses pratos fosse suficiente para perturbar o estômago de Ancilla, e ela realmente não comia nenhum deles, ela observou Mer comendo com prazer.

“Tenho que contratar mais cozinheiros”, pensou Ancilla.

Já havia muitos cozinheiros na casa principal, no entanto. Além disso, todos eles eram especialistas que poderiam ser considerados os melhores do Império Kiehl.

“Cozinheiros no Kiehl não serão suficientes. Mer não comeu nada por centenas de anos? Vou alimentá-la com tantos pratos que compensarão seu tempo.”

Ancilla fez uma promessa a si mesma.


Melkith chegou um pouco depois do meio-dia.

— Oi! — Depois que ela saiu do portão de dobra, acenou alegremente com a mão em uma saudação frívola. Ela estava usando um casaco que quase cobria seus tornozelos, e o casaco era tão fofo que dobrava o tamanho de Melkith. Ancilla imaginou uma Mestra de Torre séria, mas Melkith não era nada disso.

— Bem-vinda à Casa Lionheart. — Ancilla não perdeu sua preciosa dignidade, embora estivesse perplexa.

Levantando seus óculos de sol com padrão de leopardo, Melkith olhou para Ancilla. 

— E quem é você?

— Sou a segunda senhora do Patriarca, Ancilla Lionheart.

— Aha! Você não precisava sair e me dar as boas-vindas assim, ouvi muito sobre você do Mestre da Torre Vermelha. — Melkith se aproximou de Ancilla, sorrindo. — Estou visitando a prestigiada casa principal de Lionheart, não seria rude vir de mãos vazias? Então trouxe um presente que acho que combina com você, Senhora Ancilla.

— Um presente… Você não precisava fazer isso…

— Vamos lá, não recuse. Acho que você vai gostar muito quando descobrir qual é o meu presente. — Inclinando-se um pouco para a frente, Melkith sussurrou algo para Ancilla, cuja expressão mudou ligeiramente no momento seguinte.

Limpando a garganta, Ancilla assentiu.

— Que presente você trouxe? — Eugene perguntou enquanto olhava para Ancilla, que estava voltando com os cavaleiros.

— Uma garrafa de poção rejuvenescedora. — Respondeu Melkith.

— Perdão?

— Além da magia de invocação de espíritos, a Torre Branca também lida com a alquimia. Não sou realmente uma especialista em alquimia, mas tenho os melhores alquimistas de Aroth como subordinados. — Melkith cruzou os braços, gabando-se. — Na verdade não é bem uma poção rejuvenescedora. É mais uma coisa de cuidados com a pele… Ainda assim, você sabe o quanto isso é caro? Só a entregamos à família real de Aroth.

Seus interesses coincidiram. Assim como Ancilla desejava um relacionamento com a Mestra da Torre Branca, Melkith também desejava um relacionamento com a família Lionheart.

— Eu pressionei meus alquimistas para trazer este presente para você hoje.

— O que raios é isso? — Eugene perguntou enquanto inclinava a cabeça, mas Melkith não respondeu.

Ela apenas sorriu. 

— Qual é a pressa? Você verá em breve. Para ser honesta, eu quero mostrar a você agora.

Ela levantou a cabeça e deu uma olhada ao redor da floresta dos Lionheart.

— Primeiro… Deixe-me levá-la ao anexo. — Eugene ofereceu.

— O anexo? Você está seriamente pedindo a uma invocadora de espíritos para deixar esta floresta e ir para um anexo chato? Ridículo. — Melkith murmurou enquanto tremia. A floresta estava tão verde que era difícil acreditar que o tempo estava frio naquele dia. Mana era tão abundante na floresta. Como uma grande invocadora de espíritos, Melkith podia sentir o quão ridícula essa floresta era.

— Nunca vi uma floresta com tantos espíritos. — Melkith falou baixinho enquanto se abaixava até o chão. Ela não apenas fez um contrato com o Rei Espírito do Relâmpago, mas também o Rei Espírito da Terra. Portanto, podia sentir quantos espíritos viviam naquela terra.

— Posso morar aqui?

— Não, não pode. — Respondeu Eugene sem hesitar.


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