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Damn Reincarnation – Capítulo 220

Uma Assinatura (4)

Junto com o arrependimento, a menção dessas duas existências trouxe à tona muitas emoções antigas dentro de Eugene.

O arrependimento, é claro, vinha de sua culpa por não tê-los matado trezentos anos atrás.

Embora, de fato, ele nunca tivesse tido uma boa chance de fazê-lo.

Quando confrontaram a Lâmina do Encarceramento pela primeira vez, Gavid Lindman, Hamel e Sienna estavam sozinhos. Naquela época, Sienna já era uma maga incrível, e as habilidades de Hamel também poderiam ser descritas como estando no auge, mas…

Eles ainda quase morreram.

Hamel chegou ao ponto de usar a Ignição para ganhar tempo para Sienna escapar. Honestamente, Hamel estava preparado para morrer. De acordo com ele naquela época, se considerasse o valor de suas respectivas vidas agora que estavam desafiando o castelo do Rei Demônio do Encarceramento, então, é claro, Sienna era quem precisava sobreviver e voltar para seus companheiros.

Felizmente, Gavid foi o primeiro a recuar, mas se a batalha continuasse, Hamel teria perdido a vida sem sequer chegar ao castelo do Rei Demônio do Encarceramento.

Então havia a Rainha dos Demônios da Noite, Noir Giabella. Da mesma forma, ele nunca teve uma boa chance de matá-la. No meio de sua jornada por Helmuth, sempre que Noir via uma abertura, invadia seus sonhos e usava seu Olho Demoníaco da Fantasia para transformar seus sonhos em realidade. Sempre que isso acontecia, era apenas com a ajuda de Anise e Sienna que conseguiam escapar de seus sonhos dentro de um sonho e de seus sonhos na realidade.

Mesmo trezentos anos atrás, esses dois demônios eram fortes e difíceis de lidar, mas ainda conseguiram sobreviver até agora. Como tal, Eugene não pôde deixar de se arrepender. Se o Hamel de trezentos anos atrás fosse mais forte, poderia ter matado Noir Giabella e Gavid Lindman.

— Você está dizendo que chamei a atenção deles. — Murmurou Eugene.

Atualmente, Eugene não estava apenas sentindo arrependimento. Ele também estava sentindo alguma preocupação. E parte dele achava que isso era inevitável.

Trezentos anos atrás, Hamel era mais fraco que Gavid Lindman. Ele nunca lutou contra Noir Giabella, mas honestamente falando, teria sido impossível para o Hamel em seu auge lutar e derrotar a Rainha dos Demônios da Noite sozinho.

Até Iris se tornou mais forte treinando nos últimos trezentos anos. Em um império de demônios governado pelos Reis Demônios, Eugene estava bem ciente de quanto o povo demônio valorizava a posição. Por mais de trezentos anos, Gavid e Noir estiveram sentados em suas posições como duques, reinando sobre as cabeças de incontáveis demônios.

Eugene relembrou: “Iris disse que deixou Helmuth depois de ser derrotada em uma guerra de território contra a Noir, não disse?”

Mas isso não significava que Noir estava apenas alguns passos à frente de Iris. Embora fosse óbvio que Noir era mais forte, era ainda mais evidente que a distância entre Noir e Iris era muito maior do que apenas alguns passos.

Isso significava que o atual Eugene não era capaz de lidar com sua força.

— Parece que os duques de Helmuth são extremamente ociosos. — Observou Eugene. — E pensar que teriam tempo para dar atenção a alguém em um país distante do deles.

— Você está longe de ser comum, Sir Eugene. — Observou Balzac. — Como descendente do prestigioso clã Lionheart… E especialmente desde que você foi chamado de a Segunda Vinda do Grande Vermouth, afinal.

Eugene concedeu.

— Bem, isso pode ser verdade. Infelizmente, não podemos fazer nada sobre esses rumores.

— O problema é que os duques não estão prestando atenção em você apenas por causa dos rumores, Sir Eugene. — Balzac advertiu enquanto olhava para Eugene com os olhos semicerrados. — Os Duques estão cientes de que você foi reconhecido pela Espada Sagrada.

Em vez de responder imediatamente a essas palavras, Eugene procurou em sua memória.

Houve alguma ocasião em que ele sacou a Espada Sagrada em público? Não, não havia nenhuma. Ele nunca a havia sacado na Floresta Samar. Foi somente quando Eward tentou aquele ritual no Castelo dos Leões Negros que Eugene foi forçado a desembainhar a Espada Sagrada. Posteriormente, teve que provar aos Inquisidores que era o novo mestre da Espada Sagrada.

Então veio a Fonte de Luz.

— A razão pela qual estou dizendo isso não é para confirmar se você realmente é ou não o mestre da Espada Sagrada. Eu realmente não tenho muito interesse nisso. No entanto, como honestamente sou a favor de você, Sir Eugene, senti que só precisava lhe dar um aviso. Depois de trocar olhares silenciosamente com Eugene, Balzac continuou falando: — Na verdade, você não pode chamar isso de aviso. Se os dois duques realmente fizessem um movimento, como poderíamos detê-los? Além disso, se desejassem se encontrar com você, Sir Eugene, como você poderia evitá-los?

Eugene fez uma pergunta de volta:

— Será que eles realmente pretendem me matar?

Balzac assegurou-lhe:

— Enquanto o Rei Demônio do Encarceramento não mudar de ideia sobre a preservação da paz, os Duques não poderão fazer nada para matá-lo, Sir Eugene. No entanto, não é um fardo apenas ser notado por existências como a deles?

— Isso pode ser verdade, mas não é como se eu pudesse fazer algo para evitar isso. Se eu realmente não quisesse chamar atenção, precisaria me deitar e fingir que estou morto, mas não tenho vontade de fazer isso. — Declarou Eugene com firmeza.

Na opinião de Eugene, era apenas uma questão de tempo até que isso ocorresse. Embora se eles não tivessem descoberto que ele era o mestre da Espada Sagrada e, portanto, o Herói, os Duques que viviam longe em Helmuth não teriam notado tão rapidamente.

— A propósito, como eles descobriram? — Eugene perguntou.

Embora estivesse confirmando que era o mestre da Espada Sagrada ao fazer essa pergunta, já que já havia chamado a atenção deles, qual era o sentido de se esconder agora? Então Eugene decidiu apenas fazer essa pergunta com confiança.

Balzac revelou:

— Receio também não saber como descobriram, mas parece que foi o pessoal do encarceramento, Edmond Codreth, quem informou os duques sobre você, Sir Eugene.

— Mas eu nunca conheci essa pessoa. — Protestou Eugene.

— Claro que não o teria conhecido. Afinal, Edmond nunca deixa Helmuth. No entanto, os fatos são que Edmond realmente foi quem informou os duques sobre você, Sir Eugene, e como resultado, a atenção deles agora foi atraída para você. — Disse Balzac com um sorriso irônico.

Como Balzac era um dos Três Magos do Encarceramento, ele também era membro da Lealdade, um grupo secreto com laços com os Três Duques de Helmuth. Tendo se tornado o Mestre da Torre Negra de Aroth, ele não podia comparecer às reuniões regulares deles, mas ainda ocasionalmente trocava cartas com seu colega mago negro, Edmond Codreth.

No entanto, na opinião de Balzac, tal relacionamento não era próximo o suficiente para ser chamado de amizade. Para ser franco, era mais uma relação comercial do que camaradagem entre parceiros. Embora o relacionamento deles não fosse casual, se quisesse algo da outra parte, precisaria pagar por isso.

Como tal, Edmond não pediu muitas informações a Balzac sobre Eugene. Mesmo agora, depois de ter vazado a informação de que notícias sobre Eugene haviam surgido durante a reunião regular da Lealdade, Edmond não havia pedido nada a Balzac em troca.

Balzac sabia o motivo disso. Era porque ele não tinha interesse no que havia sido discutido na reunião da Lealdade. No entanto, Edmond ainda se preocupou em informá-lo com antecedência sobre o conteúdo da reunião, porque sabia que Balzac já havia estabelecido um relacionamento com Eugene durante sua estadia anterior em Aroth, e Edmond desejava derramar intencionalmente essa informação.

— Você vendeu a eles alguma informação sobre mim? — Eugene perguntou sem rodeios.

Balzac apontou:

— Não é como se eu realmente tivesse alguma informação para vender, não?

— E se tivesse? — Eugene contra-atacou.

Balzac fez uma pausa.

— Hm, eu teria que considerar a questão naquele momento, mas do meu ponto de vista, realmente não tenho nenhum desejo ou expectativa pelo preço que Edmond estaria disposto a pagar por tal informação. Além disso, meus interesses e expectativas são realmente maiores de você, Sir Eugene.

— Você realmente é uma pessoa bastante estranha. — Comentou Eugene rudemente.

— Embora eu tenha muito carinho e curiosidade em relação às suas façanhas, Sir Eugene, não é apenas por esse gosto e curiosidade que estaria disposto a rejeitar tal acordo caso Edmond oferecesse um. — Admitiu Balzac. — Até certo ponto, minha ganância influenciaria tal decisão.

Eugene repetiu:

— Sua ganância?

— Receio não estar muito disposto a revelar os desejos que guardo no fundo do meu coração. O que posso dizer com certeza é que muitas vezes o avisei, Sir Eugene, e lhe fiz tal favor não apenas porque o aprovo. — Disse Balzac com um sorriso enquanto tomava outro gole de seu chá.

Eugene não conseguia ler as emoções escondidas por trás daqueles olhos calmos, mas podia sentir que Balzac estava apenas pairando nas bordas do verdadeiro centro de poder de Helmuth.

“Bem, se não fosse esse o caso, ele não teria nenhum motivo para retornar a Aroth e se tornar o Mestre da Torre Negra.”

Eugene ficou perdido em pensamentos por alguns momentos. Balzac parecia ter seus próprios objetivos e, por isso, havia escolhido várias vezes alertar Eugene sobre o perigo que se aproximava dele. Pelo menos por enquanto, o atual Balzac não era inimigo de Eugene.

Eugene mudou de assunto.

— Mais cedo, você perguntou sobre o conflito interno que ocorreu no Castelo dos Leões Negros, não foi?

Eugene não foi tão longe a ponto de mostrar a Balzac a fórmula do feitiço. Em vez disso, contou a Balzac o que Eward esperava fazer e o que havia feito. Ele abreviou tudo o que não precisava ser dito, então a história toda não demorou muito.

— Hah. — Balzac, que havia ficado em silêncio durante toda a história de Eugene, de repente suspirou. — E pensar que eles tentaram reconstruir a alma e criar um novo corpo… Embora seja considerado um tabu no mundo da magia, muitos magos negros perseguiram esses objetivos como direção de suas pesquisas.

Eugene perguntou:

— Isso também vale para você, Sir Balzac?

Balzac balançou a cabeça.

— Não é um assunto que me interesse tanto. No final, a reconstrução da alma é transformar sua alma em outra coisa, e criar um novo corpo requer a substituição do recipiente em que você viveu desde que nasceu. Em outras palavras, muda a própria essência de quem você é, não? Não tenho desejo por tal magia.

Depois de responder à pergunta, Balzac ficou em silêncio por alguns instantes. Quanto mais se concentrava, mais as sobrancelhas de Balzac se franziam.

Eventualmente, Balzac voltou a falar.

— Então os Remanescentes dos Reis Demônios foram os que motivaram e manipularam Eward Lionheart. Isso certamente parece razoável. Afinal, a Lança Demoníaca e o Martelo da Aniquilação que os Lionhearts herdaram já foram as armas favoritas de seus respectivos Reis Demônios. Eu também acho que é possível que aqueles Remanescentes tenham se transformado naturalmente em um Espírito das Trevas. Afinal, espíritos primitivos não são muito diferentes de mana e podem se transformar dependendo de seus ambientes.

A opinião de Balzac era a mesma de Lovellian e Melkith. Sem ver pessoalmente o círculo mágico que Eward desenhou e inferir do que Eugene conseguiu juntar, era óbvio que Balzac não poderia deixar de apresentar tal resposta.

— É surpreendente que Hector Lionheart tenha conseguido escapar. — Murmurou Balzac.

Pode ter sido por causa da ênfase subconsciente de Eugene, mas Balzac também estava interessado na fuga de Hector.

Embora, na verdade, não tivesse como evitar. Depois de examinar cuidadosamente a floresta, Lovellian e Melkith não conseguiram adivinhar como Hector conseguiu escapar. O mesmo aconteceu com o inquisidor Atarax, que foi quem descobriu que Hector havia conseguido escapar em primeiro lugar. Ele conseguiu ver através da fuga de Hector, mas não descobriu o método.

— Você disse que ele tinha um artefato raro com ele, mas lembra que tipo de artefato era? — Perguntou Balzac.

— Sim. — Eugene assentiu.

Era um colar encantado com dezessete feitiços diferentes. A memória de Eugene não chegava ao ponto de lembrar a aparência do colar, mas ele definitivamente se lembrava de como os encantamentos foram arranjados. Já havia reproduzido a série de fórmulas mágicas que haviam sido construídas no artefato uma vez anteriormente para Lovellian e Melkith.

Era virtualmente impossível gravar tantos feitiços em um único artefato, especialmente em um colar que não era tão grande. No entanto, como a capacidade dos feitiços gravados variava dependendo de como tais artefatos eram criados, não havia como dizer que era absolutamente impossível.

Havia muitos alquimistas excelentes na Torre Mágica Branca de Melkith El-Hayah. Então ela mostrou aos alquimistas o diagrama das fórmulas de feitiço do artefato que Eugene havia dado a ela, mas a única resposta que veio foi que aqueles alquimistas não poderiam reproduzi-lo.

— Hm… — Balzac coçou o queixo enquanto olhava para o lado.

Uma parede desta espaçosa sala estava coberta pelas fórmulas de feitiço que Eugene havia desenhado no ar.

— Você está dizendo que essas fórmulas de feitiço complexas, complicadas e longas estavam todas contidas em um único colar? — Balzac perguntou incrédulo.

— Isso mesmo. — Confirmou Eugene. — Desde que usei Akasha para examiná-lo, tenho certeza disso.

— No entanto, não há feitiços relacionados a movimento espacial nessas fórmulas. — Afirmou Balzac.

— Por isso é tão curioso. Em primeiro lugar, deixando de lado o Teleporte, é possível que os humanos usem magia de teletransporte de distância ultra longa? Mesmo que isso seja possível, como poderiam ter embutido tal feitiço no artefato? — Perguntou Eugene, revelando a fonte de sua confusão.

Lovellian e Melkith compartilhavam uma opinião semelhante a ele. Mesmo um arquimago precisaria usar um portal de dobra para viajar longas distâncias, pois era impossível deformar o corpo ao lançar o feitiço sozinho. No entanto, em uma floresta tremendo com o conflito entre a Espada do Luar e o Poder das Trevas, Hector evitou todos os olhos e escapou com sucesso. Se Hector fosse um mago incrível, isso poderia ter sido possível sozinho, mas pelo que Eugene sentiu quando lutou conta ele, Hector não era um mago.

— Que interessante. — Balzac, que há muito examinava as fórmulas, de repente caiu na gargalhada. — Bem, agora, Sir Eugene, estou apenas falando do ponto de vista de um arquimago, mas não importa o quão incrível você seja como um mago, é impossível conseguir um teletransporte de longo alcance. Os portais de dobra podem gerenciar esse teletransporte de longo alcance, porque a conexão entre os dois portais fixa as coordenadas. No entanto, é impossível fazer isso ao lançar Dobra pessoalmente. A única coisa neste mundo que poderia permitir tal teletransporte é o de um dragão.

— Eu já sei disso. — Disse Eugene.

— Claro que sabe. Mas isso significa que Hector não escapou por teletransporte. — Concluiu Balzac.

Eugene franziu a testa.

— O que isso significa?

Balzac provocou:

— O Inquisidor que estava lá já não lhe disse a resposta? De fato, havia um teletransporte de longa distância sem passar por um portal. Mas ele não teria sido capaz de explicar o feitiço preciso que Hector usou para escapar, e isso é natural. Portanto, embora seja verdade que Hector pode ter tentado escapar usando um feitiço de movimento espacial, não foi realmente um teletransporte.

Enquanto dizia tudo isso, Balzac olhou descaradamente para a expressão frustrada de Eugene como se a tivesse achado interessante. Quando Eugene não aguentou mais e estava prestes a dizer algo, Balzac de repente atacou.

— Hector está morto. — Declarou ele.

Eugene ficou boquiaberto.

— Hã?

— Embora eu não tenha certeza de que tipo de luta estava acontecendo ali, Hector não conseguiu escapar. Mesmo o artefato que ele possuía não foi capaz de protegê-lo. — Explicou Balzac.

A essa altura, até Eugene podia adivinhar o que Balzac estava tentando dizer. A expressão de Eugene ficou fria enquanto considerava as implicações.

Balzac finalmente esclareceu:

— O corpo de Hector morreu, mas sua alma permaneceu intacta. Normalmente, sua alma teria deixado este plano, mas se ele estivesse vinculado a um contrato, então a propriedade de sua alma recairia sobre o mestre que criou o contrato, não ele mesmo.

— O povo demônio? — Eugene adivinhou.

— Também pode ser um mago negro. — Balzac corrigiu com uma risada. — De qualquer forma, parece que alguém de Helmuth instigou Hector. Tal teletransporte é possível se o alvo for apenas uma alma em vez de um corpo. E se essa alma estivesse sujeita a um contrato, o dono do contrato poderia convocá-la de qualquer lugar do mundo. Embora eu não possa dizer com certeza sem ter visto a cena pessoalmente, mas depois de olhar para o diagrama deste artefato, tenho certeza disso.

— O que você quer dizer com isso? — Exigiu Eugene.

— Sir Eugene, a habilidade de Helmuth em artifícios mágicos está além da sua imaginação. Admito que os alquimistas da Torre Branca são excelentes artesãos, mas em termos de técnica, e não de alquimia, eles ficam aquém de Helmuth. — Balzac afirmou confiante.

Eugene ouviu em silêncio.

— É uma pena para os anões que são forçados a trabalhar no distrito de mineração do Castelo do Dragão Demoníaco, mas como são propriedade do Duque Raizakia, isso não pode ser evitado. Mesmo deixando-os de lado, Helmuth é o país com o maior número de anões no continente. — Balzac lembrou a Eugene.

Se a habilidade artesanal dos hábeis artesãos anões fosse combinada com as técnicas de Helmuth, seria realmente possível criar um artefato com um diagrama tão compacto.

Eugene perguntou:

— Você tem algum palpite sobre quem pode estar envolvido?

Balzac encolheu os ombros.

— Helmuth tem muitos demônios, assim como magos negros. É difícil apontar exatamente quem poderia ter sido. Além disso… Hector Lionheart não era anteriormente um cavaleiro honorário dos Cavaleiros Reais de Ruhr, os Presas Brancas?

Originalmente, Ruhr proibia estritamente todos os demônios e habitantes de Helmuth de entrar em seu país, mas desde cinco anos atrás, eles abriram seus portões e numerosos demônios entraram lá. Portanto, era uma grande possibilidade de que um desses demônios tivesse contatado Hector e assinado um contrato com ele.

— Não posso ter certeza disso, mas se Hector viu a fórmula mágica desenhada por Eward Lionheart, ele pode ter informado seu dono sobre o ritual assim que sua alma foi colhida. — Balzac alertou Eugene.

Eugene absorveu silenciosamente essa informação.

— Claro, essas fórmulas de feitiço usam as características dos Remanescentes dos Reis Demônios, bem como sua nova forma de Espírito das Trevas, então não deveria ser possível reproduzi-lo exatamente; mas ainda pode ser possível imitar o ritual se eles seguirem o fundamento básico do círculo mágico. — Balzac hipotetizou.

— Eu realmente não me importo com isso. — Disse Eugene, com um canto de sua boca torcido em um sorriso antes de cruzar os braços. — Como você acabou de dizer, sem os Remanescentes dos Reis Demônios ou um Espírito das Trevas, as fórmulas dos feitiços não funcionarão corretamente. Mesmo que peguem o esboço básico e o imitem, não pode ser mais perigoso do que reviver os Remanescentes dos Reis Demônios.

— É verdade. — Concordou Balzac.

— Como não sabemos quem é o mestre de Hector e não temos palpites, ele colocar as mãos na fórmula do feitiço e o que pretende fazer com ela não é da minha conta. Se ele acabar bloqueando meu caminho ou me irritando, posso simplesmente cortar sua garganta. — Eugene disse ameaçadoramente.

— Você não precisa de mais ajuda minha? — Balzac perguntou enquanto inclinava a cabeça para o lado com um leve sorriso. — Sir Eugene, se você estiver disposto a compartilhar comigo as fórmulas que viu, posso adivinhar como esses feitiços podem ser imitados com magia negra. Além disso, como tenho um status estabelecido em Helmuth, também posso ajudá-lo a procurar o mestre de Hector.

— Parece uma oferta bastante generosa, Mestre da Torre Negra, mas acontece que os que mais suspeito de serem os mestres de Hector são os Três Magos do Encarceramento. Claro, você também está incluído nessas suspeitas, Mestre da Torre Negra. Você pode estar me contando todas essas coisas agora, mas tudo pode ser uma tática que criou para evitar suspeitas, certo? — Eugene acusou desconfiado.

Balzac ficou surpreso.

— Você está realmente me acusando?

— Posso estar pensando demais, mas, de qualquer forma, ainda preciso ter cuidado. Realmente não posso chamá-lo de um bom mago negro, Mestre da Torre Negra, mas ainda penso em você como um mago negro decente. No entanto, mesmo assim, não tenho intenção de confiar totalmente em você e cooperar. — Eugene disse enquanto se levantava do sofá. — A propósito, Mestre da Torre Negra, só porque rejeitei sua oferta, não diria algo como eu não tenho mais permissão para pegar essas anotações de pesquisa, diria?

— Por favor, leve-as. — Insistiu Balzac.

— Como esperado, você realmente é a pessoa mais decente que já vi entre todos os magos negros. — Eugene elogiou com um sorriso enquanto abria seu manto. Depois de terminar de guardar os livros de pesquisa, ele curvou a cabeça para Balzac e continuou falando: — Obrigado novamente pelo aviso. Na verdade, mesmo depois de receber este aviso, posso não ser capaz de fazer nada para me preparar, mas ainda tentarei ser cauteloso.

— Posso fazer mais uma pergunta? — Balzac perguntou com uma curiosa inclinação de cabeça enquanto se levantava para se despedir de Eugene. — Qual é a diferença entre o mago negro mais decente e um bom mago negro?

— É a diferença entre um humano e um cadáver.

— Hã?

— De acordo com meus padrões, os únicos bons magos negros são os magos negros mortos. — Eugene declarou sério. — Ah, e os liches não estão incluídos na categoria de magos negros mortos. Liches são filhos da puta que precisam ser despedaçados membro por membro.

Em sua vida anterior, Hamel foi morto por um lich. Era por isso que Eugene odiava liches. Não, ele odiava todos os mortos-vivos. Enquanto ser morto por um lich já o irritava, esse ódio também era porque o cadáver de Hamel havia se transformado em um Cavaleiro da Morte.

— Não há necessidade de me levar até lá embaixo. — Disse Eugene enquanto caminhava em direção à janela.

No momento em que Balzac, que estava momentaneamente perdido em pensamentos devido às palavras de Eugene, tardiamente caiu em si e se virou para olhar a janela, Eugene já havia a escancarado e subido no peitoril.

— Vejo você novamente em algum momento no futuro, mas espero que não tão cedo. E se não nos encontrarmos de novo, tudo bem para mim também. — Eugene ainda cuspiu tal réplica, mesmo depois de aceitar o presente de Balzac, ouvindo seu aviso e ouvindo sua opinião especializada sobre o destino de Hector.

Então, sem esperar a despedida de Balzac, Eugene saltou pela janela.

— Hah… — Balzac bufou exasperado.

Ele podia ouvir os gritos vindos dos amantes que estavam passeando pelo jardim de rosas do lado de fora da torre. Quando Balzac colocou a cabeça para fora da janela, viu Eugene aterrissando silenciosamente no chão e saindo calmamente do jardim. Enquanto olhava para as costas de Eugene, Balzac soltou um bufo de diversão.

— Como eu pensei, ele é um indivíduo bastante interessante. — Balzac murmurou enquanto voltava para sua cadeira.

Então, por alguns momentos, se perdeu em pensamentos.

Durante essa conversa com Eugene, Balzac falou principalmente a verdade, mas contou uma mentira.

Balzac já havia adivinhado quem era o mestre de Hector.

“Então é assim”, refletiu Balzac, ao tirar uma conclusão.

Enquanto organizava os pensamentos que surgiram em sua cabeça, Balzac sorriu.

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Giovanne
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Giovanne
15 dias atrás

Balzac ele é 85% confiável não se pode confiar nele cegamente mas pode acreditar que dependendo das situações ele pode proteger suas costas

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