Eugene e Kristina estavam sentados em uma sala dentro da Catedral de Alcarte, esperando a chegada da vigária. Eles já estavam esperando há dez minutos?
Toc. Toc.
Eles ouviram um leve som de batida.
Kristina levantou e abriu a porta. Eugene decidiu também se levantar de seu assento por um momento.
A vigária, Eileen Flora, entrou na sala de visitas. Como Eugene havia sido informado, ela estava vestindo uma túnica branca pura, que era uma túnica geralmente usada pelos sacerdotes da Luz, e também tinha a máscara branca pura cobrindo seu rosto que foi mencionada em sua descrição.
Com um leve sorriso, Kristina inclinou a cabeça para Eileen.
— Já faz um bom tempo, bispa Eileen. — Disse Kristina em saudação.
— Você tem passado bem, Santa Kristina? — Eileen disse em troca.
Tendo trocado cumprimentos casuais, eles se sentaram, com Eileen encarando Eugene.
Eugene inclinou a cabeça curiosamente enquanto olhava para a máscara branca pura sob o capuz. Lentes pretas foram inseridas nas órbitas da máscara que Eileen estava usando, então não apenas seu rosto, mas até seus olhos estavam cobertos.
“Ahah”, Eugene pensou quando percebeu algo.
Ele estava se perguntando por que ela estava tão obcecada em se cobrir. Ao descobrir a verdadeira identidade de Eileen, Eugene sorriu.
Eileen observou silenciosamente enquanto passava por esse processo de pensamento. Ela então se curvou e disse:
— É uma honra conhecer o mestre da Espada Sagrada, Sir Eugene Lionheart. Sou Eileen Flora, a vigária de Alcarte.
— Prazer em conhecê-la. — Disse Eugene educadamente enquanto também retribuía a reverência em aceitação de suas saudações. Então, imediatamente depois que terminaram de se cumprimentar, Eugene perguntou: — Você é uma vampira?
Eugene estava bem ciente de que essa era uma pergunta grosseira, mas sentiu que era necessário confirmar suas suspeitas.
— Sim. — Eileen admitiu sem nenhuma tentativa de esconder sua identidade.
Mesmo depois de revelar sua verdadeira natureza, no entanto, ela ainda não tirou a máscara. Eugene também não sentiu necessidade de forçá-la a fazê-lo.
Ela usava longas túnicas com o capuz cobrindo completamente a cabeça e usava uma máscara que cobria o rosto e até os olhos. Eugene não sabia se os meio-vampiros tinham o mesmo problema, mas o sol sempre foi o inimigo natural de todos os vampiros. Claramente, o traje de Eileen foi projetado para proteger seu corpo da luz solar.
“Talvez também possa ser para esconder seu ‘charme’.” Eugene adivinhou.
Vampiros sugavam sangue enfiando suas presas no pescoço de suas presas. Eles evoluíram ao longo dos anos para tornar esse estilo de caça mais conveniente e eficaz. Embora não fosse tão forte quanto um Olho Demoníaco, ser capaz de seduzir e encantar um oponente usando seus olhos era uma das habilidades básicas de todos os vampiros.
“Ou talvez seja simplesmente para encobrir sua tez pálida. Ou então… Pode ser algo como cicatrizes ou queimaduras “, Eugene ponderou silenciosamente.
Para uma meia-vampira se tornar uma bispa, deveria haver uma história de vida realmente sombria por trás disso, mas Eugene realmente não se importava em descobrir mais.
Ele tossiu.
— Ahem… Ouvi dizer que precisamos de algo chamado visto se quisermos entrar em Helmuth? E que precisamos emiti-los…
— Sim, isso mesmo. — Confirmou Eileen.
Eugene continuou sem jeito.
— Também ouvi dizer que você poderá nos ajudar a obter os vistos, vigária Eileen…
— Para ser mais precisa, posso marcar uma reunião com o chefe do Escritório de Imigração de Alcarte para você. — Eileen esclareceu.
— Entendi. — Eugene assentiu. — O cara que é o chefe do escritório de imigração… Ele é humano?
Eileen balançou a cabeça.
— Ele é um dos demônios.
— Então precisamos nos encontrar com aquele povo demônio, ter algum tipo de conversa, e poderemos obter nossos vistos emitidos? — Eugene perguntou cautelosamente.
— Isso mesmo. — Eileen assentiu. — Sou apenas a Bispa de Alcarte, portanto não possuo autoridade para emitir vistos.
A resposta dela à pergunta dele fez o rosto de Eugene se contorcer em uma carranca. Embora ainda não tivesse conseguido entender totalmente o conceito de visto, imaginou que seria algo semelhante a um passe de entrada. Também pensou que seriam capazes de passar pelos portões de Alcarte imediatamente depois que Eileen desse a eles seus dois passes aqui e agora.
Mas por que ela arranjou para eles se encontrarem com o povo demônio que trabalhava como chefe do escritório de imigração? Isso significava que ela pretendia que eles cumprimentassem um ao outro, batessem um papo e fizessem um pedido pessoal para que o povo demônio emitisse vistos para ele e Kristina só porque precisavam de vistos?
Bem, se precisava ser feito, então ele o faria. Obviamente, porém, Eugene se sentiu desconfortável, como se algo estivesse pesando em seu peito.
— Quando poderão emitir os vistos? — Eugene perguntou.
Depois que terminou de dizer essas palavras, sua expressão mudou. A aguda hostilidade que lançou cintilou no ar da sala de estar. Imediatamente tentou se levantar de seu assento, mas Kristina, que estava sentada ao lado dele, rapidamente agarrou Eugene pela manga.
— Haah. — Uma voz veio de dentro de uma parede.
Um homem vestido com um terno elegante enfiou a cabeça na referida parede.
Bem, a palavra ‘homem’ só se encaixava em um sentido muito vago — ele não tinha a aparência de um ser humano normal. Era um povo demônio com quatro olhos, quatro braços e uma cauda afiada em forma de lâmina.
— Como esperado de um Lionheart… Não, isso deveria ser — como esperado de um herói—? E pensar que a hostilidade que você reuniu em um instante seria tão forte. — Disse o povo demônio com um estremecimento quando terminou de atravessar a parede.
Cada um de seus quatro olhos estava olhando em uma direção diferente. Um estava focado em Eileen, outro estava fixo no rosto de Eugene, um repousava no rosto de Kristina e o último apontava para a mão de Eugene, que havia enfiado a mão em seu manto em busca de uma arma.
— Minhas desculpas pela invasão repentina. Meu nome é Drunnos Freed. Como visconde de Helmuth, sou responsável pelo Escritório de Imigração nos portões de Alcarte.
Embora ele tivesse uma aparência bizarra, o povo demônio curvou a cabeça com um sorriso amável e se apresentou educadamente.
Assim que ouviu o nome ‘Drunnos Freed’, Eugene começou a vasculhar sua memória.
Ele trouxe à tona o passado de trezentos anos atrás e todos os demônios que conheceu naquela época — aqueles que ele não foi capaz de matar, pelo menos. Assim, percorreu a lista de nomes dos caras que planejava matar.
Mas onde estava Drunnos Freed? Seu nome não estava na lista. Incluindo aqueles que Hamel matou, havia alguém com o sobrenome Freed? Não, não havia nenhum. Isso significava que esse povo demônio não era significativo o suficiente para Hamel se lembrar de seu nome trezentos anos atrás. Ou talvez nem tenha nascido naquela época.
— O que você quer? — Eugene perguntou cautelosamente.
— Bem, agora é por causa de quem vocês dois são que eu realmente queria conhecer pessoalmente. Dito isso, convidar vocês dois para visitar minha mansão ou meu local de trabalho causaria bastante comoção pública, você não concorda? Então pensei, não seria melhor se eu viesse conhecê-lo aqui, pessoalmente? — Drunnos disse enquanto levantava a cabeça para olhar para Eileen. — Mas tenho medo de ter colocado a madame em algum problema. Por favor, entenda minha posição. Embora eu possa pular vários dos procedimentos necessários ao emitir vistos, a entrevista final é algo que preciso conduzir pessoalmente.
Drunnos riu e apontou para um assento vazio.
— Se estiver tudo bem com você, posso me sentar? — Drunnos pediu educadamente.
— Tudo bem. — Eugene respondeu com hostilidade mal contida.
Desde o momento em que decidiu retornar ao Domínio Demoníaco de Helmuth, Eugene se preparou para enfrentar muitos demônios no futuro, gostando ou não. Ele não podia continuar tendo que reprimir seu desejo de se descontrolar e matar todos eles, ao mesmo tempo em que suportava uma sensação desconfortável e de merda toda vez que isso acontecia. Isso significava que ele teria que se acostumar com eles. Depois de trezentos anos, o mundo realmente mudou tanto que parecia que tinha enlouquecido. Essa era uma sensação que Eugene havia experimentado várias vezes antes.
Com esse pensamento em mente, depois de respirar um pouco, ele se acalmou.
— Então, sobre os vistos. Ouvi dizer que é preciso um esforço especial para que sejam emitidos rapidamente, então quanto isso vai nos custar? — Eugene perguntou, sua cabeça inclinando-se para o lado enquanto seu tom ficava mais afiado.
Seu tom, no entanto, foi a única coisa afiada que ele usou. Até puxou a mão que estava dentro de seu manto e juntou os dedos.
“Parece que ele transformou sua hostilidade em mera irritação. Isso é uma… Característica do clã Lionheart? Talvez seja porque ambos têm tanto ódio pelo povo demônio que foram reconhecidos pela Espada Sagrada?” Drunnos pensou consigo mesmo ao sentir um grande interesse em Eugene.
Em voz alta, no entanto, suas palavras foram.
— Não preciso de dinheiro. Só quero ter uma breve conversa com você.
— Isso significa que se eu lhe der dinheiro, não precisamos conversar? — Eugene contra-ofereceu.
Drunnos riu.
— Ahaha. Receio não poder aceitar isso, então parece que podemos apenas conversar.
Esse interesse por Eugene não era um sentimento exclusivo de Drunnos. Como um todo, o povo demônio tinha um grande interesse em Eugene. Não apenas Eugene enfrentou Gavid Lindman, o grande Duque de Helmuth, mas também foi ele quem conseguiu o desempenho de fazer com que o Rei Demônio do Encarceramento, que quase nunca deixava seu palácio em Babel, fosse para as terras do extremo norte.
— Sir Eugene e Senhorita Kristina, vocês dois estão procurando entrar no país para assassinar o Rei Demônio do Encarceramento? — Drunnos perguntou sem rodeios.
Esta foi uma pergunta muito direta. Os lábios de Kristina se agitaram silenciosamente em choque, enquanto as sobrancelhas de Eugene se contraíram.
Que tipo de resposta esse cara esperava? Depois de considerar esta questão por alguns momentos, Eugene abriu a boca para responder, apenas para Drunnos rir e acenar com a mão com desdém.
— Ahem… Não precisa ficar tão nervoso em responder essa pergunta. Não importa qual seja sua resposta, não tenho interesse em obstruí-lo, Sir Eugene. Em vez disso, minha esperança pessoal é que você realmente esteja aqui para assassinar o Rei Demônio. — Disse Drunnos com um sorriso calmo.
Incapaz de entender o que Drunnos queria dizer com aquelas palavras, Eugene piscou confuso e perguntou:
— Por quê?
— Bem, não é isso que o próprio Rei Demônio do Encarceramento espera? Tenho respeito absoluto pelos desejos do Rei Demônio. — Drunnos professou enquanto tirava um grande selo de um de seus bolsos. — É também porque tenho certeza de que não importa o quanto Sir Eugene e a Senhorita Santa tentem, eles não serão capazes de matar nosso Rei Demônio. Embora talvez… Seus esforços possam acabar sendo registrados na história como a coisa mais emocionante que aconteceu a Helmuth em trezentos anos? Essa é minha opinião no mínimo.
Após uma pequena pausa, Drunnos riu de repente e acrescentou:
— Ah, por favor, tirem suas identidades.
Enquanto olhava para Drunnos com uma expressão solene, Eugene tirou sua carteira de identidade de um dos bolsos.
Drunnos continuou tagarelando.
— Na minha opinião, parece que você ainda não veio aqui para começar a se preparar para o seu assassinato… Então realmente está aqui para o turismo? Embora, agora que penso nisso, possa ser para reconhecimento. Haha, acho que seria muito engraçado se vocês dois acabassem se apaixonando pelo charme de Helmuth durante o reconhecimento e decidissem se estabelecer lá—
Boom!
A mesa onde eles haviam colocado suas carteiras de identidade de repente se estilhaçou. Sentada na frente deles, os ombros de Eileen se encolheram de surpresa. Kristina, entretanto, não demonstrou nenhuma reação. Ela sentiu o mesmo tipo de aborrecimento que Eugene sentiu.
Tap. Tap.
— Ei. — Eugene disse baixinho enquanto limpava os fragmentos de mesa que haviam grudado em sua carteira de identidade. — Se eu te matar aqui e agora, e eu mesmo carimbar nossas identidades, você acha que poderei passar pelos portões de Alcarte?
A hostilidade de Eugene havia se transformado em intenção assassina. Sem saber como responder, Drunnos apenas olhou diretamente para o rosto de Eugene. Por um momento, tentou avaliar a diferença de nível entre ele e Eugene.
Então, se levantou de seu assento em um movimento decisivo, deu alguns passos para trás e abaixou a cabeça.
— Eu lhe mostrei grande desrespeito. Me desculpe.
Eugene estalou a língua e depois estalou os dedos. Com esse gesto, os fragmentos da mesa quebrada se juntaram novamente na forma de uma mesa toscamente feita. Eugene colocou sua identidade de volta e cruzou os braços.
Os carimbos foram colocados no verso de suas carteiras de identidade. O selo era invisível a olho nu, porque havia sido gravado na magia do próprio cartão de identificação.
— Já terminamos. Não sei quanto tempo vocês dois planejam ficar em Helmuth, mas seus vistos são válidos pelos próximos cinco anos. — Drunnos os informou.
Eles não precisariam de cinco anos. Eugene pegou sua identidade e a colocou de volta no bolso.
— Além disso, este… Este é o guia de viagem obrigatório para Helmuth que é fornecido a todos que entram no país. Uma vez que o país é diferente do resto do continente em muitos aspectos, deve ser útil para você se der uma lida. — Drunnos sugeriu com uma inclinação de cabeça enquanto entregava um livreto grosso. — Então, por favor, aproveitem sua viagem.
Drunnos estava interessado em Eugene e queria descobrir quais eram as intenções do homem, então decidiu cutucar um pouco Eugene, mas a reação que recebeu em troca foi muito mais intensa do que o esperado. A intenção assassina era tão densa que não seria estranho que sua cabeça fosse lançada voando a qualquer momento.
“Uma intenção assassina que poderia fazer até mesmo um demônio de classe média se sentir como um verme prestes a ser pisoteado… Se esta tivesse sido uma batalha real, teria sido ainda mais forte”, Drunnos pensou consigo mesmo com medo.
Drunnos não tinha mais vontade de provocar Eugene.
— Me desculpe.
Assim que Drunnos saiu da sala, Eileen, que estava se mexendo inquieta, levantou-se e abaixou a cabeça repetidamente.
— Não fazia ideia de que o visconde Drunnos se comportaria de maneira tão rude. — Confessou Eileen.
— Está tudo bem. Não é a primeira ou segunda vez que as pessoas tentam me irritar em seu primeiro encontro comigo… Ah, mas ele nem mesmo é uma pessoa, é, ele é um povo demônio. — Eugene disse com um encolher de ombros desdenhoso enquanto abria o livreto de viagens.
A primeira página do livro continha uma imagem de Babel, o Castelo do Rei Demônio…
Eugene pensou consigo mesmo: “Pensar que este edifício fino e alto é Babel, o Castelo do Rei Demônio do Encarceramento…”
Embora tivesse ouvido falar sobre isso enquanto procurava informações sobre Helmuth, Eugene ainda estava perplexo, não importava quantas vezes visse. O Castelo do Rei Demônio do Encarceramento em que Hamel morreu trezentos anos atrás ainda tinha a aparência condizente com seu nome como um ‘castelo’, mas a atual Babel era apenas um ‘arranha-céus’. Em todo o continente, Helmuth foi o único país que fez uso do estilo de construção conhecido como arranha-céus.
A cultura lá era tão diferente que você nem conseguia pensar neles como sendo da mesma época. Os Reis Demônios e o povo demônio de Helmuth revolucionaram sozinhos a engenharia mágica nos últimos trezentos anos, e a capital Pandemonium foi construída com infraestrutura de ponta que o resto do continente não tinha esperança de alcançar.
O que tornou isso possível foi a existência de Babel, que se erguia como o centro de Pandemonium, e o ser conhecido como o Rei Demônio, que vigiava toda a cidade do topo do arranha-céu.
O Rei Demônio do Encarceramento também não era apenas uma presença ociosa. Sua própria existência fornecia poder demoníaco ilimitado para toda a cidade, e Babel processava o poder demoníaco do Rei Demônio para usá-lo como a energia que alimentava toda a cidade.
Em outras palavras, foi pela graça de Sua Majestade, o Grande Rei Demônio, que a capital Pandemonium se tornou a cidade mais desenvolvida com os mais altos padrões de vida não apenas em Helmuth, mas também em todo o continente…
Ou pelo menos era o que estava escrito no guia…
“A única cidade que eles desenvolveram de forma tão única é Pandemonium… Ouvi dizer que a maioria dos outros demônios de alto escalão também vivem na capital”, lembrou Eugene.
Embora o guia não tivesse chegado ao ponto de registrar os nomes desses aristocratas, Eugene já os havia investigado com antecedência. O duque Gavid Lindman não aceitou um feudo separado para si e apenas vivia em Babel. Além dele, entre os demônios que Eugene ainda ‘lembrava’, havia alguns vivendo vidas de lazer em Pandemonium.
“Embora também existam muitos caras que perderam a vida depois de tentar subir de classificação”, observou Eugene.
Trezentos anos se passaram e o mundo mudou muito. No entanto, a razão pela qual Eugene ainda podia sentir que a natureza dos demônios, pelo menos, não havia mudado muito, era porque ainda havia um sistema de classificação entre eles.
As classificações entre os demônios eram decididas por título ou reputação. Uma ordem inferior poderia desafiar uma ordem superior, e a ordem superior era incapaz de recusar o desafio.
Assim, uma batalha começaria.
Normalmente, o perdedor era morto. Independentemente da diferença de classificação entre eles, o vencedor levava tudo o que o perdedor tinha. Quanto maior o retorno, maior o risco, é claro, então os desafios para as classificações não ocorriam com tanta regularidade.
Quanto aos humanos em Helmuth, aqueles entre eles que juraram servir como trabalhadores post-mortem eram capazes de viver vidas luxuosas, porque o contrato que assinaram colocava um demônio de alto escalão como seu patrocinador. Naturalmente, a classificação dos humanos era decidida por qual povo demônio tinham por trás deles.
Como a classificação era tão importante para o povo demônio, essa informação também estava escrita no guia de viagem.
[Há também um serviço de combinação de povo demônio fornecido para todos os viajantes. Você está preocupado em entrar em um conflito repentino durante sua viagem ou ser pego em uma briga entre delinquentes? Não tenha medo. Se você visitar o Centro Turístico de Helmuth que está localizado em todas as cidades e solicitar o uso de nosso serviço de correspondência, podemos providenciar um breve contrato com um demônio de pelo menos nível intermediário!
*O contrato acima é garantido como um contrato que cobra apenas o valor padrão acordado, e a alma do contratado nunca é dada como garantia.*
No entanto, você pode encontrar situações em que a classificação do povo demônio combinado com você não é alta o suficiente. Se surgir qualquer situação inevitável, por favor, apresente seu cartão de identificação antes que qualquer violência ocorra ou revele o nome do povo demônio com quem você está combinado!]
— Este deve ser o fim dos tempos. — Murmurou Eugene.
Ele balançou a cabeça e virou para a próxima página.
[Entretenimento de celebridades da Giabella, a construtora Giabella, o grupo de moda Giabella, etc. Liderados pela duquesa Noir Giabella, uma empresária invencível e linda que obteve sucesso em todos os negócios em que colocou seu nome nos últimos trezentos anos. Não seria exagero dizer que ela lidera todas as últimas tendências da Helmuth. A Duquesa Noir…]
O rosto de Eugene se transformou em uma carranca.
[Ostentando três vezes a escala do Mundo Demoníaco, transcendendo todos os parques temáticos para se tornar uma cidade temática, a Cidade Giabella finalmente abrirá portas no próximo mês….]
Vendo quantos anúncios foram adicionados a ele, a influência de Noir Giabella transpirava de cada palavra deste guia.
[A turnê dos reis demônios para turistas.]
Você pode voltar na história de Helmuth e vivenciar a era de trezentos anos atrás. Começando com o Castelo do Rei Demônio da Carnificina, também visitaremos as ruínas dos castelos que antes pertenciam ao Rei Demônio da Crueldade e ao Rei Demônio da Fúria!]
— Haah… — Eugene suspirou.
A turnê dos reis demônios.
Seu próprio nome fez com que Eugene se sentisse extremamente perturbado.
— O mundo realmente enlouqueceu. — Disse Eugene enquanto balançava a cabeça e fechava o guia.
r e c e b a
Caralho mano hamel vai fazer muita merda… ele vai tromba com um demônio vai corta a cabeça dele e falar “mirou mim com 1 olho que solta laser” (era um ciclope que apenas olhou para ele)
Nem te
Conto