A cerimônia conferindo a posição do Cajado do Encarceramento foi concluída de maneira inesperadamente breve.
Os demônios de alta patente se reuniram depois de muito tempo. Sua reunião poderia ter começado com uma rodada de cumprimentos cordiais, trocando amabilidades e notícias recentes, tudo enquanto se deliciavam com iguarias deliciosas e cervejas requintadas, explodindo em acessos de riso e talvez até mesmo uma dança ou duas. No entanto, a partir do momento em que metade dos demônios foi ordenada a ser morta, tal futuro deixou de existir.
Ao término da curta nomeação, Gavid deu um passo à frente e orientou os demônios a deixarem o palácio. Obedientemente, eles saíram, pois tinham muitas coisas a contemplar e preparar.
Entre os despojos de sobrevivência do massacre abrupto estava o poder concedido a eles pelo Rei Demônio do Encarceramento.
Não era necessário um ritual elaborado para receber esse poder. No momento em que recuaram do palácio, os demônios sentiram uma força incomparável residindo dentro deles.
Embora a força desse poder, como dominá-lo e como se adaptar às mudanças iminentes fossem questões que precisassem contemplar por conta própria… O poder do Rei Demônio absolutamente não podia ser usado nos conflitos hierárquicos entre os demônios.
O que isso significava? Se não pudessem empunhar esse poder entre si, a quem deveriam direcioná-lo? Os demônios partiram de Babel, imersos em suas contemplações.
— Você não está decepcionada? — Noir Giabella não precisava se preocupar com esses dilemas. Ela, também, havia recebido o presente do Rei Demônio, mas não sentia nenhum encanto especial ou desejo por isso.
Poder? Ela o possuía há bastante tempo e não lhe faltava nada. Mesmo que os demônios de patente mais baixa tivessem recebido o poder do Rei, Noir tinha confiança de que poderia aniquilá-los todos se assim desejasse.
Era uma convicção excessivamente arrogante, sim, mas Noir tinha confiança em sua força. Seu poder, o Olho Demoníaco da Fantasia, era potente porque ela nunca se imaginava perdendo. Além de seu próprio reservatório enorme de Poder Sombrio, essa convicção garantia sua vitória.
— Eu ficaria decepcionada se fosse eu. — Noir continuou expressando seus pensamentos.
Ela não precisava ponderar ou se preparar para nada. Não, pensando bem, ela tinha muito o que preparar. Felizmente, o Rei Demônio do Encarceramento havia aprovado a proposta de negócio de Noir: o Sistema de Mediadores, e posteriormente pediu a ela que formulasse um plano. Mas não havia necessidade de pressa. Nenhum demônio ousaria roubar a ideia de Noir, e o plano poderia ser elaborado pelos demônios educados sob seu comando.
— Não é mesmo? Você deveria ter sido a estrela hoje. Mas sua nomeação terminou em apenas cinco minutos. — Noir continuou enquanto se apoiava em uma parede. Ela se virou ligeiramente para olhar para frente.
— Não importa. — Respondeu Amelia com um sorriso sarcástico. — Eu não vim todo esse caminho do deserto para curtir uma festa. Você só está decepcionada porque não pôde se divertir?
— Correto, estou muito decepcionada. Já se passaram cem anos desde que as portas do palácio foram abertas, e faz um bom tempo desde que os demônios de alta patente se reuniram assim. Também faz um tempo desde que te vi pela última vez. — Noir riu enquanto dava uma olhada em Amelia.
— Amelia, você nunca frequentou um evento em Helmuth enquanto estava enclausurada no deserto, certo? Eu estava ansiosa para beber com você depois de tanto tempo. — Comentou Noir.
— Eu não quero beber com você. — Retrucou Amelia.
— Não seja tão fria. Por que não podemos apenas sentar e tomar uma bebida? Você tem medo de que eu a arraste para a cama contra a sua vontade? — Disse Noir.
Poderia ter parecido uma brincadeira, mas quem disse essas palavras não era ninguém menos que a Rainha dos Demônios da Noite, Noir. Em vez de responder, Amelia simplesmente fixou seu olhar nos olhos de Noir. Seus olhos eram orbes gloriosos de ametista. Eram olhos mágicos de ilusão dotados de uma autoridade que nenhum feitiço poderia imitar.
— Ah, não se preocupe. O que você vê diante de você não é uma ilusão, mas a realidade. — Disse Noir com uma risada. Ela piscou para Amelia. — Claro, se quiser, posso usar esses olhos para mostrar e fazer você experimentar todos os seus desejos… Então? Interessada?
— Não tenho intenção de lhe vender meu corpo. — Retrucou Amelia.
— Oh, meu Deus… Vamos evitar palavras assim. Eu não estou tentando pegar seu corpo ou algo do tipo. Estou apenas intrigada. — Disse Noir com uma risada.
O olhar de Noir se desviou ligeiramente. A figura do Cavaleiro da Morte foi refletida em seus olhos cintilantes como gemas.
— Se você não quiser brincar comigo, que tal ele? — Noir perguntou com um leve sorriso.
— Você está cobiçando o que é meu? — Retrucou Amelia.
— Seu… Ahahaha, o ele que eu conheço não apreciaria particularmente palavras assim. — Afirmou Noir, ainda rindo.
Com um rangido, a armadura se moveu. Amelia vinha reprimindo as ações do Cavaleiro da Morte desde o momento em que encontrou Noir. Ela temia que o Cavaleiro da Morte perdesse a paciência e atacasse Noir, e Noir decifrasse a verdadeira identidade do Cavaleiro da Morte.
— Deixe-o se mover livremente. Não seria tão ruim, certo? Amelia, em comparação com seu relacionamento com ele… O meu é muito mais longo, não é? — Disse Noir.
— Duquesa Giabella, como você muito bem sabe, ele a despreza profundamente. Se eu soltar a coleira—
— O ódio dele por mim é a coisa mais encantadora nele. Não se preocupe. Eu só quero cumprimentar um velho amigo. — Noir interrompeu, não permitindo que Amelia recusasse.
O rangido metálico ficou mais alto a cada palavra que Noir falava. Amelia hesitou momentaneamente antes de acenar lentamente e recuar a coleira mágica que prendia o Cavaleiro da Morte.
— Faz tempo. — Cumprimentou Noir com um sorriso largo. — Meu Ha—
Crash!
O Cavaleiro da Morte avançou e atirou Noir contra a parede.
— Faz tempo, amigo?! Você?! — Rugiu o Cavaleiro da Morte, seus punhos blindados balançando descontroladamente. Cada soco fazia contato com Noir, fazendo com que seu corpo se partisse e explodisse em sangue que espirrava. Em pouco tempo, o Cavaleiro da Morte devastou a carne de Noir, e ele segurou a garganta do que restava.
— Oh, estou bem. — Noir disse enquanto Amelia tentava intervir com as sobrancelhas franzidas. Noir apenas riu, não tendo gritado ou gemido nem uma vez. Ela não se preocupou em regenerar seu corpo e continuou a falar mesmo quando o Cavaleiro da Morte esmagava sua garganta sob seu aperto.
— Hamel. Estou radiante que você me despreze tanto como sempre. Embora seja bastante decepcionante ter minha saudação ignorada, você não está feliz em me ver? — Ela perguntou.
— Maldita—
— Estou bastante curiosa sobre por que você, que morreu há trezentos anos, foi ressuscitado dessa forma. Mas não vou perguntar. Acho que minha pergunta só trará humilhação e desconforto a você. Não quero que seu ódio—
Thwack!
O punho do Cavaleiro da Morte atingiu o rosto de Noir. Humilhação? Nojo? O olhar do Cavaleiro da Morte tremia intensamente. Ele havia renascido como o Cavaleiro da Morte, impulsionado apenas pelo ódio e desejo de vingança.
Ele queria destruir o descendente de Vermouth e o clã Lionheart, assim como tudo relacionado a Sienna, Anise e Moron.
Era o seu único desejo. No entanto, ele havia sido derrotado pelo jovem do clã Lionheart, aquele que era chamado de segunda vinda de Vermouth.
A derrota fora total e avassaladora, não deixando espaço para consolo, nem mesmo para o julgamento do Cavaleiro da Morte. Seu corpo tinha sido aniquilado, deixando apenas sua alma. Em uma tentativa desesperada de manter sua existência, ele tinha vinculado seu espírito a uma armadura.
Ele tinha vindo para Helmuth com Amelia Merwin em um estado tão lamentável. Ele tinha chegado ao palácio de Babel, onde nunca havia posto os pés enquanto vivo, mas como um morto-vivo e o escravo de um mago negro. Ele tinha suportado os olhares zombeteiros de seus inimigos que ele não conseguira matar trezentos anos atrás. Ele tinha sido totalmente ignorado pelo Rei Demônio do Encarceramento.
A Rainha dos Demônios da Noite, Noir Giabella, era um demônio que Hamel mais desejara matar junto com os Reis Demônios trezentos anos atrás. Este demônio estava pronunciando comentários não diferentes de zombaria, impregnados de empatia repulsiva. Ela até ousava adornar um sorriso amigável. Como ele poderia suportar tal humilhação?
— É revigorante ver que você não mudou. — A voz de Noir ecoou ao lado dele. Mesmo que seu corpo e cabeça tivessem sido despedaçados, ela estava de pé ao lado do Cavaleiro da Morte, ilesa. Se sua destruição tinha sido uma ilusão ou se ela tinha regenerado seu corpo de novo, ele não sabia nem se importava em saber. Isso só o enchia de repugnância e desespero.
“Sua personalidade parece intacta… Uma falsificação requintada.”
Noir não tinha a intenção de revelar a verdade para o Cavaleiro da Morte. Se sua personalidade fosse verdadeiramente idêntica à de Hamel, ele não cederia sob o peso da humilhação, do ódio e do desespero. O Hamel que Noir Giabella amara nunca faria uma escolha assim. Ele era um homem que preferiria arriscar sua vida em batalha do que ceder ou fugir.
Se seu corpo não pudesse morrer e se seu ódio precedesse sua morte, ele engoliria imediatamente sua vergonha e desespero e se levantaria novamente.
“Quando esse momento chegar, ah, verdadeiramente”, pensou Noir com uma risada imaginando tal futuro.
Claro, mesmo que esse Cavaleiro da Morte a alcançasse, Noir não tinha intenção de entregar sua vida a ele. Não importava o quão de perto ele se assemelhasse ao original, esse Cavaleiro da Morte não era o verdadeiro. Se alguém neste mundo pudesse mostrar a Noir o que era a morte, teria que ser o verdadeiro Hamel.
— Aaaargh! — O Cavaleiro da Morte avançou em Noir com um rugido. Mas desta vez, Noir não permitiu que ele a incomodasse. Seus olhos piscaram, e o Cavaleiro da Morte foi imediatamente imobilizado.
— Você disse que não queria beber comigo, certo? — Noir olhou para trás para Amelia, sua risada ecoando. — Então, você vai voltar para o deserto assim? Você viajou de longe, da distante Nahama, para chegar aqui. Não seria um desperdício não aproveitar mais? Pense de novo; o que acha? Eu poderia dar uma festa só para você…
— Não se demore. Tenho outros assuntos para resolver. — Respondeu Amelia.
— Assuntos? Que assuntos? — Perguntou Noir.
— Dado que retornei a Helmuth depois de muito tempo e há alguns eventos para celebrar… Pensei em visitar minha cidade natal.
Cidade natal.
Uma expressão de surpresa cruzou o rosto de Noir. Ela sabia muito bem onde ficava a cidade natal de Amelia.
Era um lugar perto da fronteira de Helmuth, o domínio do Rei Demônio da Destruição, Ravesta.
Embora fosse um território de Helmuth, era uma terra intocada pelo olhar e domínio do Rei Demônio do Encarceramento. Além disso, os demônios que viviam nesta terra evitavam rigorosamente os forasteiros. Nesse aspecto, era semelhante ao Castelo do Dragão Demoníaco, mas o isolamento do Castelo Demoníaco e Ravesta variava em intensidade.
Os demônios de Ravesta não pertenciam à hierarquia dos demônios de Helmuth. O que os demônios de Ravesta adoravam era o Rei Demônio da Destruição, que havia caído em sono há trezentos anos, e eles não tinham lealdade ao Rei Demônio do Encarceramento.
Apenas dois residentes de Ravesta haviam ganhado renome fora dessa terra isolada e primitiva — Jagon, que era conhecido como a Besta de Ravesta, e Amelia Merwin, que se tornara um dos Três Magos do Encarceramento.
— Eu não sabia que você amava tanto sua cidade natal. — Disse Noir.
— Eu não amo. — Respondeu Amelia com um sorriso irônico. — Mas… É melhor do que ficar no deserto por enquanto.
— Você está fugindo? — Noir perguntou.
As sobrancelhas de Amelia se mexeram. Será que isso foi um acerto? Noir riu enquanto cruzava os braços.
— Bem, você não tem escolha a não ser fugir. Está ligada a Eugene Lionheart com um carma ruim… E a Sienna do Desastre também voltou, não é? Se ela descobrir o que você fez, essa maga calamitosa viraria seu deserto de cabeça para baixo. — Continuou Noir.
— Não tenho medo dela. Nem de Eugene Lionheart. — Afirmou Amelia.
— É mesmo? Então?
— Só quero evitar brigas desnecessárias. Pelo menos por enquanto.
Amelia não queria continuar a conversa. Ela se virou enquanto puxava o Cavaleiro da Morte congelado em sua direção com sua magia.
Fugir?
Ela pensou que era uma frase não digna de consideração — no entanto, continuou ecoando em sua cabeça. Ela tinha experimentado uma emoção particular ao ver o poder de Eugene Lionheart nas memórias do Cavaleiro da Morte, juntamente com a magia divina da Santa, sem esquecer Sienna, que destruíra a Assinatura do Mestre da Torre Verde em Aroth e ameaçara afundar Abram debaixo d’água.
Amelia não queria reconhecer completamente o que sentia quando soube dessas coisas.
Bam!
— Gah!
Então ela enfiou seu cajado para trás no abdômen de Hemoria. Hemoria se curvou, pega de surpresa, segurando o estômago e ofegando por ar.
Clang!
Amelia dirigiu-se para o elevador de Babel enquanto arrastava Hemoria pela gola. O Cavaleiro da Morte, também, rangia enquanto seguia Amelia.
— Oh, querida, coitadinha.
Noir sorriu enquanto observava Amelia e seus animais partirem.
* * *
Conforme o esperado, Sienna percorreu todos os cantos da sala, até mesmo arrancando Akasha, e forçou Straut II, virtualmente sequestrado, a usar o poder da sala.
No entanto, a câmara sob a torre não rendeu ganhos. Eventualmente, Eugene e Sienna retornaram à mansão Lionheart depois de participar de uma refeição compartilhada para salvar as aparências do Imperador.
— Como foi? — Perguntou Kristina, ostentando um sorriso enquanto se aproximavam do gigantesco cadáver de Raizakia perto da borda da floresta. Ela estava vestida com uma jaqueta que Eugene havia pessoalmente selecionado para ela. A visão disso provocou uma onda de irritação em Sienna.
— Por que você está vestida assim sendo que não estamos em alguma ocasião especial? — Perguntou Sienna.
— Eu não estou enclausurada dentro de um quarto. É natural que eu use roupas apropriadas ao sair. — Retrucou Kristina.
— Mas você é a Santa. Não deveria estar de túnica branca? A geração atual ficou confortável, hmm? Considerando permitido para o clero se comportar de maneira inadequada… Mesmo Anise sempre usava sua vestimenta sagrada até se juntar a nós em Helmuth. — Resmungou Sienna.
— Senhorita Anise, a Santa de três séculos atrás, permitiu isso, e o Deus da Luz não me repreenderia apenas por não usar uma túnica. — Respondeu Kristina.
Mesmo Eugene achou essa afirmação absurda.
Antes de seu relacionamento atingir seu estado atual, quando ele e Kristina viajaram para a Floresta Samar, ela havia escolhido, sem hesitar, vestir sua vestimenta clerical e túnica branca.
—Você pode usar outras roupas.
—O que o clero deveria vestir, senão suas vestes sagradas? Em particular, Sir Eugene, acompanhá-lo é um ato da vontade divina. Não posso abandonar minhas vestimentas sagradas.
No entanto, apesar de suas afirmações anteriores, Kristina agora pronunciava mentiras com calma e sem nenhum sinal de desconforto.
— V-Você, pare de argumentar incessantemente. Quando um adulto está falando…
As palavras escaparam antes que Sienna pudesse impedi-las. Surpreendida, ela prendeu a boca. No entanto, Kristina não perdeu a oportunidade de pegar Sienna de surpresa.
— Oh, sim, é verdade. Sinto muito mesmo, Senhorita Sienna. Considerando que você tem impressionantes trezentos anos a mais do que eu, é absolutamente impróprio para uma mera jovem de vinte e três anos como eu retrucar a você. — Disse Kristina.
— Isso… Não… Não, está tudo bem. — Murmurou Sienna.
— Não, não está bem. Se você é uma árvore velha e alta, então eu sou um broto em crescimento. Como uma iniciante como eu poderia mostrar desrespeito a você, Senhorita Sienna? — Continuou Kristina.
— Não, está tudo bem mesmo. Fique à vontade para retrucar. — Disse Sienna.
— Muito bem, então. Entendi, Senhorita Sienna. Como recebi permissão, continuarei a retrucar sem reservas. — Disse Kristina.
As pupilas de Sienna tremeram intensamente. Parecia não haver saída disso…
— Então… Você gosta bastante das roupas?
No entanto, ela não estava disposta a admitir a derrota. Sienna compôs sua expressão antes de levantar levemente a borda de seu manto. — Você vê? As roupas que você e Anise escolheram. Eugene não as escolheu sozinho. Eu também o ajudei. Bem, não levou muito tempo para escolher.
— Mas Sir Eugene ainda as escolheu pessoalmente para nós. — Retrucou Kristina.
— Bem, sim. Mas meu manto, por outro lado, exigiu um dia inteiro de consideração—
— Aha–ha–ha! — Kristina explodiu em risadas. Eugene antecipou os comentários de acompanhamento e discretamente recuou.
— Um dia? Não, esse manto é o que Sir Eugene comprou naquele mesmo dia.
— Hein?
— E, Senhorita Sienna, Sir Eugene preparou o manto… Como um presente para você porque… A Senhorita Anise o aconselhou a preparar um presente para você. — Disse Kristina enquanto segurava o riso.
Os olhos de Sienna se arregalaram.
— Se não fosse pelo conselho da Senhorita Anise, Sir Eugene teria ido te encontrar de mãos vazias. Isso é tudo. Além disso, toda a roupa de Eugene naquele dia… Foi escolhida com base no meu conselho e no da Senhorita Anise.
— Uh… Uh… — Sienna ficou sem palavras.
— E mais uma coisa, Senhorita Sienna. O presente que você recebeu foi apenas um manto… Eu, por outro lado… Hehe. — Kristina sorriu com um sorriso travesso enquanto levantava levemente seu colar. — Um colar que Sir Eugene pensou e escolheu pessoalmente, e ele o colocou ao redor do meu pescoço não uma, mas duas vezes.
Os olhos de Sienna piscaram.
— Recebi uma jaqueta, e Senhorita Anise recebeu um casaco.
Snap!
Os incisivos de Sienna se fecharam com força.
— Minha nossa… Eu recebi três presentes.
— Onde esse moleque foi?! — Sienna gritou com raiva, virando a cabeça para procurar Eugene.
Ignorando os gritos ao longe, Eugene apressou seus passos enquanto tentava fugir do desastre.
Um monstro foi criado… mds…
Anise que monstro tu criou
O eugene vendo que vai dar merda fez foi meter o pé kakakakamam
Kristina é nova, mas é astuta igual a anise. Que monstro criaste…