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Damn Reincarnation – Capítulo 394

Triunfo (8)

Um acerto tão direto com um bolo só poderia ter sido encenado em uma comédia ensaiada, mas mesmo assim, não teria sido tão perfeito quanto foi. No entanto, se fosse uma comédia, poderia-se esperar que o ambiente estivesse repleto de risos e aplausos. No entanto, a sala agora estava completamente silenciosa.

Era difícil até mesmo ouvir as respirações cautelosas daqueles que antecipavam a retaliação de Noir.

Mas eles só pensavam assim porque sabiam pouco sobre Noir…. Por outro lado, Eugene estava relutantemente familiarizado com Noir. Ele conhecia sua natureza e acreditava que ela não explodiria de raiva por um deslize tão pequeno.

Essa própria ideia o irritava ainda mais.

Noir Giabella, a maldita demônio da noite, sempre foi assim. Desde trezentos anos atrás, ela invadia seus sonhos e causava tormento interminável. Não importava o quanto Hamel a xingasse ou ameaçasse, ela só respondia com uma risada despreocupada.

Durante todas as interações deles, Eugene nunca testemunhou uma raiva genuína de Noir Giabella.

— Ahem… — Noir pigarreou. Enquanto o bolo que ela tinha preparado escorregava de seu rosto, ela pegou graciosamente os restos caídos com as mãos.

Seu rosto estava uma bagunça. Estava completamente coberto de creme, e seu cabelo estava grudado por causa da cobertura.

Habilmente, seus lábios se abriram, e sua língua emergiu. Então ela lambeu o creme dos lábios com sua língua rosa. Mas não parou por aí. Esticou o dedo longo e lentamente limpou o creme borrado na bochecha antes de saboreá-lo como se fosse o melhor doce.

A expressão de Eugene se contorceu com sua ousada exibição de apelo sexual. No entanto, ela falou antes que ele pudesse interromper:

— Sabe, há uma variedade de bolos por aí.

Ele apenas a encarou em resposta, esperando que ela continuasse.

Ela riu.

— Pode te surpreender, mas eu não sou muito fã de sobremesas excessivamente doces. No entanto, se eu tivesse que escolher um bolo favorito, seria este. Um clássico bolo de morango. Camadas de bolo macio intercaladas com morangos e creme, e uma camada fofa de creme por cima.

Qual era o ponto dela? Eugene continuou a encará-la sem verbalizar seus pensamentos.

Noir continuou a rir. Continuando com sua exibição, Noir alegremente pegou um morango vermelho brilhante do bolo e deu uma mordida. Seus olhos cintilavam travessos enquanto ela saboreava lentamente a fruta.

— Eugene. Se eu soubesse de suas preferências de bolo, eu o teria personalizado ao seu gosto. Hmm, talvez ainda não seja tarde demais. Eugene, me diga, qual bolo você prefere? — Ela perguntou.

— Cale a boca. — Retrucou Eugene.

— Você não gosta de nenhum? — Noir provocou, depois continuou. — Meu Deus! Nós somos tão parecidos! Assim como você, eu não sou fã de bolos também.

Sua risada ressoou enquanto ela lançava descuidadamente o bolo para trás. O bolo magicamente desapareceu no ar, garantindo que nenhuma alma infeliz fosse pega em sua trajetória bagunçada. Da mesma forma, todo vestígio de creme desapareceu de seu rosto, deixando-o impecável novamente.

— Como eu pensava, parece que combinamos bem, não é? O que você acha? — A voz de Noir transbordava de travessura.

Eugene permaneceu em silêncio, sua paciência se esgotando.

Noir continuou, seus olhos dançando com diversão.

— Bem, com o tipo de relacionamento que compartilhamos… não há necessidade de muitas palavras. Podemos discernir os pensamentos um do outro com apenas um olhar. Para provar, eu sei o que você está pensando agora, Eugene. Quer que eu adivinhe?

— Não, não. — Ele respondeu secamente.

— Você não quer que eu…? Você deseja manter nossos segredos compartilhados? — Noir falou carinhosamente.

Uma onda de fúria cresceu dentro de Eugene, e seus ombros tremeram. Ele queria matá-la. Ele queria nada mais do que silenciá-la permanentemente. No entanto, o conhecimento de que agir sobre tais desejos era impossível só alimentava ainda mais sua raiva.

Noir, sempre observadora, viu sua frustração e riu sinceramente depois de colocar as mãos na cintura.

— Estou desapontada por não poder te dar aquele bolo ou fazer você apagar a vela. Ainda assim, não importa realmente. Afinal, eu pude aproveitar o creme destinado a você. — Disse Noir.

— Por que você sempre fala assim…? — Eugene resmungou.

— Bem, o que você quer dizer, por quê? É divertido, especialmente quando você reage a cada coisa que eu digo. — Noir respondeu, balançando a cauda brincalhona atrás dela. Gavid assistiu à interação deles não muito longe dela. As emoções que passavam por ele não eram muito diferentes das de Eugene.

— Duquesa Giabella. — Começou ele com um tom medido. — Estamos aqui como emissários de Helmuth. Por favor, não manche o nome de Helmuth com essas conversas triviais e impróprias.

— O que isso importa? — Noir retrucou. — Não há necessidade para tal formalidade rígida agora.

Ela se inclinou para Eugene e sussurrou com um sorriso.

— Realmente, Eugene, isso não é apenas brincadeira. Estamos aqui não apenas para compensar as tolices de Iris… da Rainha Demônio da Fúria, mas também para parabenizá-lo.

O que ela estava falando? Eugene deslocou seu olhar entre Noir e Gavid com uma expressão amassada. Se isso fosse alguma espécie de brincadeira, Gavid teria avançado para negá-la. No entanto, Gavid permaneceu em silêncio, apenas rangendo os dentes de frustração.

— Eu estou realmente falando a verdade. — Noir continuou, seu tom mais solene. — O Rei Demônio do Encarceramento deseja transmitir seus parabéns a você, Eugene Lionheart, por seu feito heroico de derrotar a recém-despertada Rainha Demônio.

Um murmúrio se espalhou entre os convidados reunidos com suas palavras. Todos tinham vindo preparados para um possível confronto entre os representantes de Helmuth e Encarceramento. Em vez disso, foram recebidos com palavras de elogio e honra.

“Qual é o jogo aqui, seu maldito?” Eugene xingou internamente o Rei Demônio do Encarceramento.

Não havia razão para o Rei Demônio do Encarceramento enviar emissários para parabenizá-lo assim.

Mas o raciocínio de Eugene mudou de rumo, “Não, isso significa que há algo para ele ganhar ao me parabenizar assim?”

Assim como seu encontro diante da estátua de Agaroth, Eugene não conseguia entender as intenções do Rei Demônio do Encarceramento. Ele permaneceu em silêncio enquanto contemplava, e Noir observou o salão ricamente decorado.

Ela falou, sua voz pingando de deleite.

— Tão grandemente adornado este salão de festas. Viemos de um lugar distante. Deve estar tudo bem para nós nos indulgenciarmos um pouco, não é?

— Duquesa Giabella. — Gavid a interrompeu com voz severa. Ele não concordava com as palavras de Noir.

— Nossos deveres como emissários estão completos. Permanecer aqui só geraria desconforto entre os convidados. Se eu fosse um pouco mais extremo, poderia até dizer que a festa não está começando por causa de nossa presença. — Ele afirmou monotonamente.

— Hmm, bem. — Noir refletiu. — Talvez, Duque Gavid, seja porque você está levando isso tudo muito a sério? — Enquanto o encarava, ela disse: — Eu mencionei antes que se deve se vestir de acordo com a ocasião.

Um turbilhão de pensamentos invadiu a mente de Gavid, e pelo menos uma dúzia de respostas à sua bobagem surgiram uma após a outra.

Era evidente para todos na sala que quase todos os homens usavam roupas semelhantes à roupa formal de Gavid. Apenas Noir Giabella se atrevia a comparecer de roupa de banho. Melkith estava usando um vestido revelador, mas nem chegava perto da audácia do biquíni revelador de Noir.

Então, o que ela estava dizendo? Vestimenta apropriada? Gavid desejava retaliar imediatamente contra tal absurdo, mas sabendo que o discurso lógico não teria efeito sobre essa mulher audaciosa, ele segurou a língua.

Em primeiro lugar, debater com uma mulher tão sem pensamento era inútil. Não importa o que ele respondesse, acabaria enredado em sua teia de lógica distorcida. E ele relutava em revelar tal vulnerabilidade diante dos humanos desprezíveis.

— Se você quiser se indulgenciar, faça-o à vontade. — Disse Gavid curtamente, virando-se para longe dela. Não houve hesitação em suas ações.

— Você vai me deixar aqui sozinha? — A voz de Noir tinha uma nota de travessura.

Ele respondeu:

— Ainda estou contemplando se posso.

— Hmm… Se você quiser fizer isso, está tudo bem para mim. Afinal, eu posso encontrar o caminho de volta sozinha. Bem, não, por que eu não prolongaria e viajaria um pouco mais antes de voltar? Já faz algum tempo desde que estive tão longe de casa.

Gavid deu um longo suspiro em resposta. Embora parecesse improvável que Noir, uma viciada em trabalho, deixasse a Cidade Giabella para vagar sem rumo, não se podia ignorar o potencial. Ele não podia simplesmente abandoná-la, dado o quão imprevisível ela era. Quem sabia o que ela faria?

Depois de uma pausa, Gavid disse:

— Vamos voltar juntos. No entanto, eu não tenho o desejo de me regozijar com a festa aqui.

— Hmm, muito bem. Você pode me esperar do lado de fora. Vou encontrá-lo depois. — Respondeu Noir.

Noir não protestou contra sua relutância em ficar. Aos olhos dela, era muito mais conveniente sem a presença de Gavid.

Antes de partir, os olhos de Gavid encontraram Eugene.

Ele pensou por um momento fugaz, “Tanta arrogância.” Mas ele afastou esse pensamento.

Independentemente de seu temperamento, Eugene Lionheart havia conquistado suas honras. Ele era um humano forte o suficiente para ser arrogante. Mesmo que tivesse sido com ajuda externa, ele havia derrotado um Rei Demônio.

“Não seria inadequado chamá-lo de o mais forte do continente”, observou Gavid.

Muitos dos cavaleiros renomados presentes na festa eram figuras reputadas por si mesmos:

Carmen Lionheart.

Alchester Dragonic.

Raphael Martinez.

Sem mencionar o Rei das Bestas do Reino Ruhr e o chefe da família Lionheart.

Essas figuras sempre eram mencionadas ao discutir os guerreiros mais fortes do continente.

No entanto, para Gavid, a aura de Eugene os fazia parecer insignificantes. Ele sentia que Eugene era ainda mais formidável do que Vermouth, que tentara desafiar os Reis Demônios trezentos anos atrás.

“Ele é mais forte do que Vermouth em seu auge durante a escalada de Babel…” Concluiu Gavid.

O pensamento fez Gavid rir silenciosamente. Mais forte que Vermouth? Isso não era muito ameaçador. Afinal, nem mesmo Vermouth havia conseguido conquistar Babel três séculos atrás… Gavid sentiu seu humor melhorando enquanto levantava a cabeça.

— Faz um tempo, Sienna Merdein. — Disse Gavid.

Ele se viu cara a cara com Sienna. Seus olhos se encontraram antes de passar pelos portões do castelo. Sienna estava em pé perto dos portões como se estivesse guardando-os. Ela inclinou a cabeça ligeiramente enquanto seus olhos se enchiam de desdém.

— Não exale uma aura tão ameaçadora. Não estou aqui para brigar. — Disse Gavid.

— Suas palavras soam com arrogância, como se você fosse alguma coisa. Bastante hilário, considerando que você fugiu sozinho. — Retrucou Sienna.

— Você diz exatamente as mesmas coisas que Moron Ruhr. — Comentou Gavid.

— Isso significa que até mesmo aquele tolo percebeu o quão baixo você caiu. — Retrucou Sienna com um sorriso enquanto se afastava. Embora ela lhe concedesse passagem, Gavid encarou Sienna antes de continuar seu caminho.

— O que você está olhando? — A voz de Sienna tinha um toque de irritação.

— Passaram-se três séculos, mas sua inclinação para palavras grosseiras permanece. Não deveria ter amadurecido com a idade? — Gavid disparou.

— Por que não guarda essas palavras para aquela prostituta atrevida ali? — Sienna retrucou, indicando Noir com um escárnio.

Gavid se viu sem resposta. Ele passou por ela e saiu pelos portões do castelo, tentando se manter composto e conter sua raiva.

Boom.

Mas mesmo quando os portões se fecharam atrás dele, a festa não foi retomada. O impacto repentino da intrusão ainda pairava, e Noir ainda estava presente na sala.

— Vamos começar retomando um pouco de música? Uma melodia animada pode animar o clima. — Sugeriu Noir enquanto segurava dois copos de champanhe. Oferecendo um a Eugene, ela perguntou: — Quer uma bebida?

— O que você está tramando? — Eugene rejeitou o copo com evidente desgosto.

Noir simplesmente deu de ombros ao pegar o copo de volta.

— Um gesto de gratidão para este reino e um brinde às suas realizações.

— Eu nunca pedi por nada disso, mas o que posso fazer? Você veio por vontade própria e me deu essas coisas. — Eugene cuspiu.

— Por isso é uma surpresa. — Noir respondeu, pegando um gole de seu copo.

— Seus negócios aqui não estão concluídos? Certamente, você não está ficando para aproveitar a festa genuinamente? — Eugene perguntou.

— Eu sempre desejei ir a uma festa com você. Estou perguntando apenas por precaução, mas você me concederia uma dança? — Pediu Noir.

— Não fale tanta bobagem. — Eugene cuspiu.

— Eu esperava por isso. — Disse Noir enquanto levava o champanhe aos lábios mais uma vez.

[Eu gostaria de falar com você em particular,] ela projetou diretamente na mente de Eugene. [Tenho uma história que pode intrigá-lo,] ela acrescentou.

Suas palavras causaram uma mudança na expressão de Eugene. Ele não queria lidar com Noir. Mas, independentemente de seu desgosto por ela, ele estava curioso sobre o que ela queria dizer.

— Não tenho paciência para conversas evasivas. — Declarou Eugene.

Ele havia recebido assistência de Noir no passado. Havia se infiltrado no Castelo do Dragão Demoníaco para encontrar Ramira, e Noir havia cuidado de tudo depois que ele fez o Castelo do Dragão Demoníaco cair no chão. Naturalmente, Eugene não sentia gratidão por Noir, nem um pouco. Independentemente do motivo pelo qual ela escolhera ajudá-lo, ele sentia apenas uma coisa em relação a ela — a intenção assassina.

Ele não tinha motivo para sentir gratidão apenas porque ela o ajudou. Seria diferente se ela fosse humana, mas ela era uma demônio.

Podia ter sido uma história diferente se ele estivesse lidando com um demônio com quem não tivesse absolutamente nenhuma conexão, um demônio que nasceu muito recentemente. No entanto, ele nunca poderia fazer tal exceção por Noir Giabella, não importa o quê.

Era o mesmo agora. Ele não sabia exatamente o que sua ‘história intrigante’ envolveria, mas sabia que não haveria mal em ouvi-la. Ele percebeu que o que ela tinha reservado para ele poderia ser útil no futuro. Em outras palavras, Noir Giabella estaria o ajudando.

Mesmo assim, Eugene mataria Noir.

— Falar aqui não é apropriado… Vamos encontrar um lugar tranquilo? Um quarto, talvez? — Noir provocou enquanto sentia a animosidade emanando de Eugene.

Eugene não tinha intenção de segui-la para a intimidade de tais aposentos. Sem dizer uma palavra, ele apontou para uma torre imponente dentro do palácio. Noir soltou um grito alegre ao vê-lo apontar.

— Um homem e uma mulher subindo e compartilhando um momento privado no topo de uma torre? Que romântico. Agora, podemos olhar as estrelas juntos? — Noir provocou, sua voz gotejando insinuação.

Eugene ainda não encontrou mérito em responder às suas palavras.

Ele apenas a encarou antes de olhar brevemente ao redor. Observou os olhos vigilantes voltados para eles. Sabendo que sua família poderia estar preocupada, Eugene acenou na direção deles.

— Sir Eugene. — Disse Kristina enquanto se aproximava. Seu rosto era uma máscara de preocupação.

— Está tudo bem. — Ele a assegurou antes de pular no ar de onde estava.

Embora a torre se elevasse alto, um único salto o levou até o terraço. Ele olhou para baixo e viu uma figura com asas de morcego — Noir — subindo graciosamente em sua direção. Depois de pousar suavemente na sacada e se sentar na grade, ela lhe lançou um sorriso travesso.

— Todos parecem preocupados. Acham que eu vou te devorar aqui e agora? — Perguntou Noir.

— Vá direto ao ponto. — Disse Eugene.

— Bem, subimos tão alto. Não podemos nos dar ao luxo de nos entregar a um toque de romance? Olhe essa vista, Hamel, não é magnífica? — Indagou Noir.

Abaixo deles, o salão do banquete brilhava intensamente. O teto de vidro revelava um manto de estrelas, e mais distante, além das muralhas do castelo, as luzes da cidade cintilavam lindamente. O céu estava vivo com fogos de artifício, testemunhando a continuação do festival.

— Eu disse, vá direto ao ponto. — Repetiu Eugene.

— É difícil explicar com palavras… — Noir cantarolou enquanto cruzava as pernas sedutoramente. — Que tal isso? Não vou explicar em palavras e vou te mostrar em vez disso. Deve ser melhor para você, afinal.

— Você vai me mostrar? — Questionou Eugene, suas palavras impregnadas de suspeita.

— Vamos sonhar juntos. — Disse Noir, seus olhos brilhando com uma luz travessa. No entanto, os olhos de Eugene afundaram friamente.

Notando sua crescente fúria, Noir acrescentou com um tom brincalhão:

— Você já me despreza profundamente, e enquanto eu me deleito em seu desprezo… não vou te forçar a nada que você não goste, pelo menos não agora.

Eugene permaneceu em silêncio com olhos cansados.

— Eu prometo, Hamel. Vou compartilhar esse sonho com você, mas não vou fuçar em seus segredos mais profundos. — Assegurou Noir.

Essa era a raiz da inimizade de Eugene, ou Hamel, com Noir. Trezentos anos atrás, Noir tinha espiado cada faceta de um homem chamado Hamel Dynas.

Ela tinha visto as memórias do passado, emoções fugazes ou há muito enterradas, sua animosidade em relação à raça demoníaca, sentimentos complexos pelos aliados, inveja em relação a Vermouth, temor pelo Rei Demônio e autoaversão.

Noir tinha visto tudo, até mesmo sentimentos que ele não tinha reconhecido ou conhecido. Ela havia cavado em cada trincheira e mergulhado em cada poro de sua identidade. Noir tinha visto tudo.

— O que exatamente você deseja me mostrar? — Perguntou Eugene após um momento de silêncio.

— Ravesta. — Respondeu Noir, seus olhos cintilando com malícia.

Ela se inclinou mais perto de Eugene, os lábios se curvando em um sorriso astuto.

— Visitei o reino não faz muito tempo.

O território onde o Rei Demônio da Destruição se isolara.

— Vou te contar apenas isso. O resto… você terá que ver no sonho. — Disse Noir.

— Duvido que haja alguma necessidade de eu ver isso. — Respondeu Eugene.

— Não. — Noir balançou firmemente a cabeça. — Confie em mim, Hamel.

Sua voz caiu para um sussurro, impregnada de uma sinceridade pesada.

— Se você optar por não ver, eu te asseguro, um dia, você se arrependerá profundamente.


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