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Damn Reincarnation – Capítulo 426

Cidade de Giabella (1)

— Idiota. — Anise disse, clicando a língua enquanto massageava o braço de Eugene.

Os músculos da mandíbula de Eugene tremiam a cada toque dos dedos envoltos em luz em seus músculos doloridos.

— Não parece que os efeitos colaterais ficaram ainda piores de alguma forma? — Observou Anise.

— É porque o desempenho do meu corpo não conseguiu acompanhar meus movimentos. — Eugene murmurou com os lábios cerrados.

Seu corpo pode ter passado por uma metamorfose completa na Sala Escura, mas uma vez que ele usasse Ignição e Prominência ao mesmo tempo, além de operar a Fórmula da Chama Branca, ainda enfrentaria o problema de precisar de mais do que seu corpo no seu auge poderia fornecer.

Eugene tentou ver o lado positivo.

— Ainda está melhor do que era na minha vida anterior. 

Em sua vida anterior, seu Núcleo havia sido danificado por seus usos repetidos de Ignição, mas isso não era mais uma preocupação necessária para o Eugene atual. Pode ser verdade que, no momento, seu corpo estava tão dolorido que era difícil para ele até mesmo se deitar direito, mas isso era apenas porque seu corpo não conseguia lidar com a extensão em que seu poder tinha sido amplificado.

— À medida que minha divindade aumenta e meu poder divino se torna mais forte, meu corpo físico também deve começar a experimentar mudanças. — Eugene supôs.

E quanto mais força ele possuísse, mais seu poder seria amplificado pela Ignição. No momento, ele estava tendo essas dificuldades porque tudo estava muito desequilibrado, mas seu corpo eventualmente se adaptaria ao seu novo poder em algum momento, junto com as transformações físicas devido ao aumento de seu poder divino.

Quando esse dia finalmente chegasse… Eugene franziu o cenho enquanto se perdia em pensamentos.

Ele estava pensando na batalha contra Raizakia.

Naquela época, Eugene não só usara Prominência e Ignição ao mesmo tempo, mas também conseguira levar Ignição a um passo adiante, o superaquecimento. Normalmente, ele nem sequer consideraria tentar uma medida tão drástica, mas felizmente havia conseguido devido ao Anel de Agaroth.

Naquele momento, Eugene se recusara a ceder. Foi um ato final de desespero motivado por seu desejo de matar Raizakia e salvar Sienna, mesmo que isso lhe custasse a vida.

Mesmo agora, após o que aconteceu, Eugene não acreditava que houvesse algo de errado com a decisão que tomara naquele momento. Ao superaquecer a Ignição, ele havia conseguido rapidamente e decisivamente vencer Raizakia, e se seus Núcleos e corpo tivessem conseguido aguentar um pouco mais, poderia ter derrotado Raizakia sozinho.

Uma vez que o corpo de Eugene fosse transformado por seu crescente poder divino, isso não tornaria o superaquecimento da Ignição uma opção mais viável? Enquanto imaginava tal possibilidade, Eugene engoliu em seco.

À medida que seus pensamentos se aprofundavam, a tensão em seus músculos diminuía cada vez mais.

Pak.

De repente, uma palma pressionou sua coxa. A dor era tão intensa que parecia que sua perna estava sendo rasgada em vários pedaços.

Eugene soltou um grito de dor enquanto mexia os quadris.

— Arrrgh

— Isso doeu muito? — Perguntou Kristina, sua cabeça se erguendo surpresa; ela foi pega de surpresa pelo grito repentino. Com uma expressão preocupada no rosto, ela passou as pontas dos dedos ao longo da coxa de Eugene e disse. — Se você está realmente com tanta dor, teria sido melhor se recuperar por alguns dias antes de sair. 

— De jeito nenhum. — Eugene insistiu, mesmo suando frio. — Consegui uma vitória limpa sobre Moron, mas olhe para isso. Moron está de pé perfeitamente. Se a pessoa que perdeu está apenas parada sem nenhum ferimento e a pessoa que venceu está deitada e gemendo de dor, como eu, o vencedor, deveria manter algum respeito próprio? 

— O Sir Moron já deve ter percebido que você estava apenas suportando a dor, Sir Eugene. — Mer apontou com um bico nos lábios enquanto se sentava ao lado de Eugene.

Assim como Kristina, Mer também estava massageando a palma da mão de Eugene, mas naturalmente, como ela não tinha nenhum poder divino ou magia de cura, não havia nenhum significado real nas ações de Mer. Pelo contrário, cada vez que ela pressionava a palma da mão dele, apenas causava mais dor.

Mesmo assim, Eugene não se libertou das mãos de Mer.

— E daí se ele souber? — Eugene zombou. — De qualquer forma, fui capaz de apertar a mão de Moron enquanto estava em pé sozinho, e quando saímos da moradia de Moron, fui capaz de caminhar com os meus próprios pés. 

— Benfeitor, você não pode simplesmente ignorar minhas contribuições. Você não saiu andando sozinho, Benfeitor; eu te carreguei com as minhas asas. — A voz de Ramira ecoou à frente do grupo.

Atualmente, Eugene, Mer e Kristina estavam montados nas costas de Ramira, que havia se transformado de volta em sua forma de dragão.

Depois que a última luta de Eugene com Moron acabou, eles não perderam tempo em deixar Lehainjar. Sua pressa era por causa do orgulho de Eugene, já que ele se recusava a se lamentar de dor na frente de Moron. Era também em parte porque já haviam vivido juntos por meio ano agora, e embora estivessem tristes por se separarem assim, não achavam necessário, nesse ponto, trocar despedidas prolongadas.

“E não é como se estivéssemos nos separando para toda a eternidade”, Eugene pensou consigo mesmo.

Embora seu corpo doesse tanto que parecia que estava morrendo, Eugene não estava em perigo real de perder a vida. Os poderes divinos de Kristina e Anise estavam gradualmente aliviando sua dor, e a própria recuperação natural de Eugene também estava funcionando.

Com grande dificuldade, Eugene conseguiu se levantar da posição deitada e sentar-se direito.

— Isso pode ser óbvio, mas, Hamel, antes de se recuperar, você absolutamente não pode fazer nada tão imprudente. — Anise o ordenou.

Eugene reclamou:

— Já ouvi você dizer isso tantas vezes que parece que meus ouvidos ficaram anestesiados à sua voz. E não tenho nenhuma intenção de chegar à Cidade de Giabella antes que meu corpo esteja completamente recuperado. 

“Cidade de Giabella”, Mer engoliu em seco ao ouvir essas duas palavras.

Quando estiveram pela última vez em Helmuth, ela viu mais de um anúncio para a Cidade de Giabella. A cidade era conhecida por abrigar o Parque Giabella, o lugar mais colorido e divertido de toda Helmuth, não, de todo o continente.

Na verdade, o local era mais conhecido por sua especialidade em cassinos e outros tipos de entretenimento ilícito do que por seus parques de diversões, mas Mer e Ramira naturalmente estavam mais interessadas em coisas como parques de diversões do que no entretenimento destinado exclusivamente a adultos.

— Sir Eugene, você realmente não está indo lá para arranjar uma briga? — Mer perguntou cautelosamente.

— Eu não estou indo lá para brigar. — Eugene prometeu.

Era verdade que Eugene havia se tornado mais forte por meio de suas lutas com Moron, mas isso não significava que ele havia alcançado um nível em que seria capaz de enfrentar Noir Giabella. Aos olhos de Eugene, Noir Giabella talvez não tivesse reivindicado o título de Rainha Demônio, mas seu poder já estava muito além do dos Reis Demônios que eles conseguiram derrotar trezentos anos atrás.

— Seria loucura desafiarmos Noir Giabella para uma luta quando nem sequer temos Sienna conosco. — Eugene assegurou a Mer.

Mer perguntou ceticamente:

— No entanto, você não faz essas coisas loucas o tempo todo, Sir Eugene? 

— Nossa, dê uma olhada no que essa garota está dizendo. Desde quando eu sempre saio fazendo coisas loucas? Parece que você na verdade não me conhece tão bem, já que nunca faço nada sem pelo menos algum motivo para fazê-lo. — Eugene repreendeu Mer com uma expressão séria.

Na opinião de outras pessoas, as ações de Eugene às vezes poderiam parecer imprudentes e absurdas, mas Eugene geralmente tinha uma justificativa razoável para a maioria das ações que tomava.

— Você está querendo dizer que teve um motivo para cometer suicídio? — Anise retrucou.

— Eu sabia que você ia dizer isso. — Eugene murmurou para si mesmo, evitando o olhar dela.

Anise suspirou.

— Hamel, eu acredito que você tenha uma boa razão para tomar uma decisão assim, mas… eu realmente não quero ir para a Cidade de Giabella. 

Atualmente, havia algumas especulações sugerindo que Eugene poderia estar na Propriedade Lionheart ou no Castelo dos Leões Negros, mas o paradeiro exato de Eugene ainda era desconhecido. Se Eugene continuasse se mantendo escondido, Amelia Merwin e os demônios com quem ela estava cooperando não teriam escolha senão continuar confinados em Ravesta, sempre em guarda para quando Eugene pudesse aparecer subitamente.

Nesse caso, Eugene só precisava tornar seus movimentos mais perceptíveis. Embora se revelar assim neste momento pudesse fazer seus oponentes pensarem que ele estava obviamente armando algum tipo de truque, Amelia Merwin era a que atualmente estava mais encurralada. Eugene sentia-se capaz de ser tão flagrante com suas intenções porque tinha certeza de que Amelia Merwin não seria capaz de ficar em silêncio por muito mais tempo.

— Se você só queria revelar sua presença, não poderia fazer isso em qualquer outro lugar que não fosse a Cidade de Giabella? Que tal ir para Yuras? — Anise propôs.

— Não há razão para irmos lá em vez da Cidade de Giabella. — Eugene argumentou.

— Se você apenas escolher algumas catedrais para visitar, seu nome logo se espalhará por toda Yuras. — Anise reclamou com uma expressão sombria.

Embora não dissesse nada a ele, Kristina também concordava com as palavras de Anise. O próprio Vaticano pode ter declarado Eugene como o Herói e o elevado à Santidade, mas os seguidores da igreja provavelmente prefeririam ver Eugene pessoalmente e ouvir sua voz em vez de apenas oferecer suas orações a ele como um Santo.

E ela não pôde deixar de imaginar o quão bela e divina seria a visão se Eugene estivesse no púlpito da catedral com ela, como a Santa, ao lado dele. Durante o tempo na caverna em Lehainjar, Eugene tinha se concentrado apenas em seu treinamento, então eles não haviam podido criar nenhuma memória especial juntos. Embora isso não fosse algo pelo qual Kristina se sentisse particularmente arrependida, ainda assim, só de pensar na oportunidade perdida era o suficiente para trazer de volta as pontadas de ganância e culpa que ela havia sentido naquela época.

Eugene rejeitou sua ideia.

— Alguém como um Herói não está destinado a ir a catedrais para rezar e cantar hinos. 

Anise franziu a testa.

— Então, alguém como um Herói está destinado a ir a cassinos e se divertir? 

— Você realmente acha que estou indo lá para me divertir? — Eugene argumentou de volta.

— Claro que sei que não está. — Anise admitiu. — Hamel, o motivo pelo qual você está indo para a Cidade de Giabella… é por causa de Noir Giabella, não é? Você quer verificar o fundamento do poder dessa vadia, não quer? 

Provavelmente não havia outro demônio que tivesse usado os últimos trezentos anos tão eficientemente quanto Noir Giabella.

Eugene já havia feito muitas pesquisas sobre ela, mas… falando honestamente, mesmo considerando o fato de que ela era sua inimiga, Noir havia trabalhado tão duro que ele não pôde deixar de admirá-la.

Ela havia usado ativamente os Demônios da Noite sob seu comando para saquear a força dos heróis da última guerra e causar sua queda. Ela havia enviado outros Demônios da Noite para várias partes do continente para garantir um suprimento de energia vital, enquanto também não negligenciava cultivar sua própria influência nos trabalhos internos de Helmuth. Seguindo a capital de Helmuth, Pandemônio, sua primeira cidade, Dreamia, tinha o segundo maior número de humanos vivendo dentro dela, e sua segunda cidade, a Cidade de Giabella, era a cidade que mais atraía turistas em toda Helmuth.

Não é como se ela tivesse se concentrado apenas em gerenciar seu território. Ao longo dos últimos trezentos anos, Noir Giabella havia se dedicado a dezenas de negócios, cada um deles explorando uma indústria diferente — desde construção até gerenciamento de celebridades, cassinos, hotéis, produtos de beleza, moda, etc.

Em outras palavras, Noir Giabella era a demônia mais famosa de toda Helmuth, não, de todo o continente. Noir então usou essa exposição e popularidade generalizadas para aumentar ainda mais seu poder. No momento, em todo o continente, quantas pessoas havia que resolutamente recusariam se lhes fosse oferecida uma estadia gratuita na Cidade de Giabella?

— Neste ponto, mesmo se eu apagasse aquela cidade do mapa, não reduziria nada da força da Noir. — Eugene disse enquanto franzia a testa em uma expressão carrancuda. — Afinal, ela já extraiu toda a energia vital que precisa. 

Anise tentou olhar pelo lado positivo.

— Ainda assim, se destruíssemos a cidade agora, pelo menos aquela vagabunda não ficaria mais forte. 

— Tentar fazer isso realmente não é viável no momento. — Eugene admitiu relutantemente. — Aquela cidade é um lugar onde nem eu, como o Herói, serei capaz de agir como quero. Se tanto a Noir quanto eu estivéssemos afogados em tais águas, os visitantes naquela cidade definitivamente me abandonariam e tentariam salvar a Noir primeiro. 

Ramira apelou a Eugene. — Benfeitor, não há necessidade de se preocupar. Se você estivesse se afogando, com certeza iríamos salvá-lo, Benfeitor. 

— Seu idiota, pare de dizer coisas tão estúpidas e voe mais rápido. — Mer repreendeu enquanto batia nas escamas do dorso de Ramira com o punho.

Eugene tossiu.

— Ahem… bem… obrigado, eu acho. De qualquer forma… parece que será impossível destruir aquela cidade por enquanto. 

— Então, há mesmo algum ponto em ir lá para fazer reconhecimento? — Anise perguntou.

Eugene deu de ombros.

— Se eu quiser derrotar a Noir, então terei que invadir suas cidades em algum momento. E se algo aparecer e me surpreender quando eu eventualmente tentar me infiltrar? 

— Sir Eugene, Sir Eugene. — Mer levantou a mão animadamente. — Por favor, ouça isso. Eu coletei vários livros sobre a Cidade de Giabella que foram escritos em Helmuth. Eles devem ser capazes de ajudá-lo, Sir Eugene. 

Mer não tinha a intenção de ser deixada de lado no afeto de Eugene por Ramira, que, em sua opinião, não era diferente de uma pedra sem mente. Embora fosse definitivamente impossível para ela adotar a maneira adoradora como aquela idiota falava com Eugene, Mer sentia que tinha uma sagacidade que Ramira simplesmente não podia imitar.

Mer sentou-se casualmente no colo de Eugene e puxou vários livros que haviam sido escritos sobre a Cidade de Giabella. Ela não só estava carregando o guia turístico que haviam recebido no portal de guerra de Helmuth, mas também tinha vários outros livros que foram comprados em uma livraria.

— Ah… tudo bem então… obrigado… — Eugene disse, pausando por um momento antes de ceder.

Os livros que Mer havia tirado todos continham introduções à Cidade de Giabella. Organizados dentro deles estavam coisas como guias para os pontos turísticos, as principais instalações, os restaurantes imperdíveis na cidade, rotas de viagem recomendadas para pais com crianças pequenas, etc.

É claro… não havia nenhuma informação que Eugene realmente queria investigar durante o reconhecimento deles. O que Eugene realmente queria saber era informações sobre as tropas posicionadas na Cidade de Giabella. O interesse de Eugene nesse assunto era porque Noir, como um dos Duques de Helmuth, deveria ter um exército privado de tamanho apropriado para sua posição, mas quase nada se sabia sobre tal força.

“Como são seus vassalos, ela poderia simplesmente preencher as fileiras com seus Demônios da Noite, mas… ela não tem nada como sua própria ordem de cavalaria?” Eugene questionou.

Já que ela tinha cassinos, com certeza teria muitos seguranças, mas… não havia como dizer qual era a composição de seu exército apenas com isso. Mesmo quando haviam visitado Dreamia, não parecia haver nada como uma ordem de cavalaria presente naquela cidade. Embora Noir Giabella ela mesma pudesse ser descrita como um exército de um homem só, poderia ser que ela simplesmente não visse a necessidade de seu próprio exército privado.

Ainda assim, nunca se sabe. Seria uma dor de cabeça se ele simplesmente avançasse enquanto planejava enfrentar apenas Noir, e um grande exército surgisse de repente para enfrentá-lo.

— E se aquela vagabunda mudar de ideia e decidir nos atacar? — Anise perguntou preocupada.

Eugene apenas descartou suas preocupações.

— Isso não parece com ela. 

— Você realmente confia nela o suficiente para falar por ela assim? — Anise acusou.

— Se ela quisesse nos matar, já teria tido muitas oportunidades para fazer isso. — Eugene apontou.

Por exemplo, antes de atacarem o Castelo do Dragão Demoníaco, a Noir apareceu de repente no hotel procurando por eles. Naquela época, a Noir tinha ido pessoalmente até eles com seu corpo principal. Se a Noir tivesse decidido matar o Eugene e a Kristina naquele momento… ele nem teria conseguido resistir adequadamente.

Eugene admitiu:

— Eu definitivamente mataria aquela vadia se tivesse a chance. No entanto, a forma como ela pensa é diferente da minha. Ela teve muitas oportunidades, mas nunca tentou me matar uma vez sequer. 

Será que algo assim realmente poderia ser chamado de confiança?

— Deve ser a mesma coisa desta vez também. Tenho certeza disso. Já que não estou indo lá para matá-la, a Noir… ela não vai me atacar enquanto estivermos em Cidade de Giabella. — Disse Eugene decisivamente.

Quanto mais Eugene ficava ciente do favor e da atenção de Noir para com ele, mais repugnante e irritante isso parecia. Era difícil para Eugene sentir qualquer emoção além de uma raiva assassina pelo amor que aquela Demônio da Noite, a quem ele gostaria de rasgar em pedaços, expressava por ele.

No entanto…

Era impossível jurar que não havia sequer um traço de confiança no vínculo complexo entre os dois. Afinal, não era esse o caso até agora? Eugene havia decidido seu curso de ação confiando que Noir definitivamente não tentaria matá-lo neste momento.

“Isso é uma bagunça,” Eugene suspirou internamente.

Eugene queria matar Noir. Mas e Noir? Seu desejo de matar era extremamente passivo. Do ponto de vista dela, ela não queria apenas matar Eugene. O que ela queria era matar Eugene, que estava tentando matá-la.

Em tais circunstâncias, se Eugene desistisse de sua intenção de matá-la… então Noir simplesmente se incumbiria de reacender a motivação de Eugene para buscar sua morte.

No final, Eugene e Noir definitivamente lutariam um contra o outro até a morte um dia.

“Mas não hoje,” Eugene se disse.

Depois de tranquilizar Anise calmamente, Eugene abriu o guia que Mer lhe tinha dado.

Ele imediatamente viu uma foto de um dos pontos turísticos da Cidade de Giabella, o Rosto Giabella que geralmente flutuava nos céus acima da cidade.

Na foto, em cima da cabeça gigante, sob um guarda-sol aberto… Noir Giabella estava posando, vestindo apenas um biquíni sedutor enquanto estava deitada em uma espreguiçadeira.

A expressão de Eugene se torceu em uma careta quando ele fechou o livro abruptamente.


[LalalaLalala~]

[Feliz, feliz, feliz Giabella~]

[Cada dia~ é Dia de Giabella~]

[Bem-vindo ao Parque Giabella~]

[Onde os sonhos se realizam~]

[Bem-vindo~ a Gi-a, Gi-a, Gi~ ao Parque Giabella~!]

As paredes e o portão do castelo decorados com cores vibrantes pareciam saídos de um conto de fadas. A estrada que levava do portal de guerra fora da cidade até o portão do castelo brilhava ao sol sem uma única mancha em sua superfície. Os pilares que ladeavam ambos os lados da estrada larga estavam conectados uns aos outros por telas holográficas, e vários vídeos estavam sendo reproduzidos nessas telas, mostrando coisas como apresentações em grupo dos mais novos ídolos que haviam estreado sob a Agência de Celebridades de Entretenimento Giabella.

Passando pelas multidões, uma escultura incrivelmente bizarra podia ser vista flutuando nos céus acima das altas paredes do castelo.

— Eugene se viu sem palavras diante da visão.

Era o mesmo Rosto Giabella que ele havia visto na foto.

Agora que estava vendo-o pessoalmente, o que ele poderia dizer? Pelo menos, o sentimento de intimidação que emanava era diferente de sua primeira impressão.

Mas havia outro fator chocante.

— Só não deveria haver um deles? — Eugene murmurou inconscientemente ao notar mais um Rosto Giabella flutuando alto no céu.

Atualmente, havia pelo menos três Rostos Giabella flutuando sobre a cidade.

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