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Damn Reincarnation – Capítulo 52

Conto de Fadas (1)

Gion não pôde deixar de se sentir angustiado.

Ele sabia sobre os Cavaleiros Leão Negro desde a infância. Não apenas ouviu os rumores que os cercavam, mas também conheceu alguns deles. Ainda em sua juventude, ele desistiu de competir pelo trono do Patriarca e, em vez disso, vagou pelo mundo. Durante suas viagens, ele já esteve no Castelo dos Leão Negro, que era encontrado nas profundezas da Montanha Uklas.

“Eles são definitivamente… Necessários.”

O clã Lionheart era uma das famílias de maior prestígio em todo o continente. Não só isso, mantendo sua tradição bizarra, aumentou muito seu tamanho, e no centro desse gigantesco clã Lionheart estava a família principal. Para manter essa posição, a família principal não podia deixar de exigir pessoas dedicadas ao trabalho duro e sujo.

O clã Lionheart não foi o único que criou esses tipos de ‘cães de caça’.

“Mas Ciel…”

Gion não sentiu problema algum em se tornar um membro dos Cavaleiros Leão Negro. Isso era algo que ele havia decidido por si próprio e queria ajudar seu irmão, o Patriarca, mesmo que isso significasse entrar nas trevas. Além disso, como a ambição de Gilead ia contra a estrita adesão à tradição que o Conselho insistia, tornando-se um Leão Negro, Gion esperava servir como uma ponte entre o Conselho e a família principal.

Quer fossem trabalhos sujos ou cruéis, tarefas que poderiam colocar sangue em suas mãos, Gion faria o que fosse necessário se fosse obrigado a fazer esse tipo de coisa. Não era por causa do clã Lionheart, mas por causa de seu irmão, o Patriarca, e também de sua família.

Gion acreditava que era o suficiente para ele ser o único a assumir tal papel. Quanto a Ciel, sua sobrinha, ele não queria que ela entrasse nesse tipo de negócio. Não tinha certeza do que Ciel desejava para si mesma, mas quanto a Gion… Ele queria que sua sobrinha, que o seguia e o chamava de tio desde que era uma criança ranhosa, vivesse uma vida pacífica livre do cheiro de sangue.

Não era apenas Ciel. Cyan, Eugene… e Eward também. Gion não se casou nem teve filhos e via cada um de seus sobrinhos e sobrinhas como um dos seus.

“Eward. Por que diabos você recorreria à magia negra…?”

— Gion. — Chamou uma voz.

Enquanto ele estava no meio de pensamentos tão amargos, Carmen de repente falou enquanto caminhava na frente dele.

— Você se arrepende de se juntar aos Cavaleiros Leão Negro? — Ela perguntou.

— Como eu poderia? Não é isso, Senhorita Carmen. — Gion respondeu com um sorriso irônico.

Assim como Gion cuidou dos filhos de Gilead desde que eram jovens, Carmen também cuidou da infância de Gion. Apenas algumas décadas antes, Carmen ainda vivia na propriedade principal enquanto o jovem Gion a seguia enquanto a chamava de tia.

Seu desejo de viajar também foi algo que pegou de Carmen.

— Esse tipo de trabalho não acontece com muita frequência. — Ela o lembrou: — Embora você já deva estar bem ciente disso.

— Sim, senhora — Gion reconheceu o lembrete.

Tarefas que exigiam que alguém no nível de um capitão os atendesse pessoalmente eram incomuns. A maioria dos campeões que lideravam os Cavaleiros Leão Negro raramente deixavam o Castelo dos Leão Negro.

A questão atual do filho mais velho do Patriarca tentando aprender magia negra séria o suficiente para exigir que um capitão dos Cavaleiros Leão Negro fizesse um movimento.

— Então, qual você acha que é a verdade desse assunto? — Carmen pediu sua opinião.

Gion admitiu hesitantemente.

— Parece que o Mestre da Torre Negra não estava envolvido. Em vez disso, parece ser como ele disse… Alguém de fora está tentando provocar conflitos.

— Amelia Merwin. — Carmen cuspiu o nome abruptamente: — Desconfio que seja ela. Ela também é alguém que quer manter Balzac Ludbeth sob controle. O Rei Demônio do Encarceramento não é conhecido por suprimir o livre arbítrio dos magos negros com quem fez contrato. Ele também não interfere em todas as disputas de seus subordinados.

— Se Amelia fosse a idealizadora dessa trama, isso não significaria que Nahama está por trás disso?

— Ultimamente, os movimentos de Nahama têm sido suspeitos. O Sultão Alabur é um jovem com muita ambição. Ele provavelmente vai declarar guerra nos próximos anos.

— Guerra… — Esta palavra fez com que os olhos de Gion ficassem frios. O Reino do Deserto de Nahama há muito aspirava a ser chamado de império.

Gion questionou:

— Você está dizendo que eles vão para guerra com Kiehl?

— Eles provavelmente vão enfrentar Turas primeiro. — Carmen o corrigiu.

O Império Kiehl compartilhava uma fronteira com Nahama. A relação entre os dois países não era hostil, mas Nahama frequentemente brigava com seu vizinho ocidental, o Reino de Turas.

— Mesmo que eles provavelmente não tenham um motivo para isso? — Gion perguntou curioso.

— Se precisam de um motivo, podem de alguma forma criar um. Mas se Nahama atacar Turas, Kiehl também precisará se preparar para a guerra. É claro que, como parte desses ‘preparativos’, o clã Lionheart também será convocado. — Especulou Carmen.

— Então, antecipando-se a isso, Amelia deu o primeiro passo para criar divisão dentro do clã Lionheart. É isso que você acha?

— Mesmo que isso não leve a nenhuma divisão, é plantada uma semente para isso. De qualquer forma, como o falecido Gavid confessou, pode ser apenas um crime de impulso sem nenhuma conspiração por trás. No entanto… Não podemos ter certeza. Por isso precisamos desconfiar. — Carmen estreitou os olhos e continuou: — Ouvi dizer que Eward nem sabe nada sobre Gavid. Quando o vi em sua infância, pensei que Eward parecia muito inteligente. Será que o Patriarca não tem as qualificações para ensinar seus próprios filhos?

Gion suspirou.

— Ele só queria acreditar em seus filhos.

— Um chicote para o cavalo, um freio para um burro e uma vara para as costas dos tolos. Embora seja inútil dizer essas coisas agora que chegou a isso. Em vez do herdeiro mais velho, Eward, parece que o próximo Patriarca será Cyan. — Tendo dito isso, Carmen se virou para olhar para a prisão que tinham acabado de deixar: — Gion. Hipoteticamente, o que teria acontecido se não tivéssemos ignorado a provocação de Balzac lá atrás?

— Teria causado uma grande crise. — Gion concluiu obedientemente.

— Não aponte algo tão óbvio. Estou perguntando se poderíamos tê-lo matado?

— Não acho que o que ele disse foi um insulto digno de morte. Do ponto de vista do Mestre da Torre Negra, ele também tinha motivos para se sentir chateado. Mas… Se tivéssemos que lutar contra ele, tirando você, o resto de nós teria morrido lá.

— Você está sendo muito modesto.

— Não sou tão bom em lutar contra magos. — Respondeu Gion com um sorriso desajeitado.

— Assim como você, eu também não tinha confiança suficiente. É por isso que não comecei uma briga. — Carmen admitiu com um clique de sua língua enquanto pegava o relógio de bolso.

Aos poucos, estava se aproximando o momento em que combinaram de se encontrar. Gion lembrou-se de Ciel, a quem ele havia dito para se encontrar com eles na frente do portão de teletransporte.

— Nós realmente vamos levar Ciel de volta conosco para o Castelo dos Leão Negro? — Gion perguntou com relutância.

Carmen simplesmente apontou:

— Não é isso que a criança quer?

— …

Gion não podia argumentar com isso.

— Não sufoque excessivamente uma criança que já cresceu tanto.

Houve um curto silêncio. Então Gion balançou a cabeça para se livrar desses sentimentos complicados.

— Sobre Eugene Lionheart, o que acha dele? — Carmen de repente levantou essa questão.

No entanto, Gion respondeu imediatamente sem nenhuma surpresa:

— Tenho certeza de que você já ouviu tudo sobre ele.

— Claro, já ouvi falar dele. Quatro anos atrás, quando o Patriarca disse que aceitaria aquela criança como filho adotivo, e quando Gilead disse que abriria o cofre do tesouro da família principal para ele, você sabe o quão barulhento o Conselho ficou? — Carmem falou.

— Certamente deve ter sido uma dor de cabeça. — Gion se solidarizou.

Carmen reclamou.

— O Conselho já estava em alvoroço devido à Cerimônia de Continuação da Linhagem Sanguínea. Porque o resultado foi inédito.

— Mas valeu a pena. — Afirmou Gion com satisfação.

Na opinião de Gion, Eugene era um monstro ultrajante.

Nos últimos quatro anos, Gion lhe ensinou várias técnicas de combate com base em sua esgrima, mas… Para ser honesto, Gion não tinha certeza se ele realmente ensinou alguma coisa a Eugene.

“Era como se ele já soubesse fazer tudo.”

De acordo com a intuição de Gion, o que fazia Eugene realmente ótimo não era sua sensibilidade à mana ou seu rápido progresso na Fórmula da Chama Branca.

Seu verdadeiro talento era que, independentemente da arma que tivesse na mão, Eugene poderia empunhá-la com habilidade. Não apenas no nível de ser um cavalheiro proficiente, mas com a habilidade de um verdadeiro mestre. Suas técnicas não se assemelhavam às transmitidas por uma família de prestígio e, em vez disso, buscavam a praticidade acima de tudo.

Eugene não poderia ter aprendido tal estilo com mais ninguém. Nenhum mestre de tal habilidade existia em Gidol, cidade natal de Eugene. Será que Gerhard estava realmente escondendo seu poder? Mas algo assim era absurdo.

Tudo o que Eugene tinha era algo que ele havia aperfeiçoado sozinho. Tinha um instinto para a batalha que era inacreditável para alguém de sua idade.

Gion também treinou com Eugene várias vezes. Sem consumir sua mana, eles haviam contestado puramente em termos de habilidade. No entanto, Gion nunca sentiu que poderia dominar Eugene. Não, em vez disso, houve várias vezes em que ele sentiu que estava sendo carregado pelo ritmo de Eugene.

Mas isso era… Algo que ele não podia aceitar, nem queria aceitar. Para ser levado pelo ritmo de Eugene? Isso significava… Que em vez de Gion, era o muito mais jovem Eugene que o estava superando em termos de técnica.

— Se ao menos aquela criança não fosse de uma linha colateral, todos o teriam apoiado para se tornar o próximo Patriarca. — As palavras de Carmen não eram simplesmente para avaliar Eugene.

Gion sentiu a pergunta flagrante escondida em seu olhar e respondeu:

— Essa criança não tem nenhum desejo de se tornar o Patriarca. De certa forma, ele se parece comigo e com você, Senhorita Carmen.

— Ele se parece conosco? Se for esse o caso, devo convidá-lo para se juntar aos Cavaleiros Leão Negro?

— Você já não tinha decidido fazer isso?

— Eu pretendia respeitar a determinação daquela criança. Também parece um pouco cedo demais para convidá-lo agora. Afinal, ele ainda não está no meio do crescimento? Na minha opinião pessoal, ele realmente não precisa aprender magia, mas…

— Não é como se estivesse perdendo tempo aprendendo magia, certo? — Gion perguntou otimista.

Carmen deu um lembrete frio:

— Isso desde que não faça com que ele se desvie de seu caminho.

Gion lembrou de Eward. Será que aquela criança realmente… Tentou aprender magia negra? Gion ainda tinha que aceitar tal fato. Carmen olhou para o rosto perturbado de Gion.

— Eward será colocado sob vigilância. — Disse ela por fim.

Gion permaneceu em silêncio.

— …

— Já enviamos um de nossos Leões Negros para os parentes de Theonis. Como ele é o filho mais velho da família principal, Eward será poupado de ter sua garganta cortada, mas não haverá próxima vez. Eward viverá sob vigilância pelo resto de sua vida. E, claro, seu direito de sucessão será retirado.

Ele queria viver livremente.

Gion ouviu que foi isso que Eward disse. No entanto, não importa o quanto Eward desejasse isso, ele permaneceria sob guarda pelo resto de sua vida.

Carmen revelou:

— Ouvimos dizer que Theonis está procurando um tutor para ensinar magia a seu filho. Vamos permitir que isso aconteça. Porque se um mentor está realmente por trás desse incidente, eles podem tentar restabelecer contato com Eward.

— Entendido. — Gion reconheceu.


No final, Eugene não conseguiu falar muito com Gion, com quem finalmente se reuniu depois de vários meses.

Ele podia sentir o cheiro de sangue flutuando dos Cavaleiros Leão Negro. Ficou claro o que aconteceu desde que foram interrogar um mago negro. Parecia que ele havia sido interrogado, torturado e finalmente executado.

— Tudo bem então, nos vemos na próxima. — Gion disse em voz baixa enquanto Ciel acenava com a mão ao lado dele e gritava: — Adeus.

Por um momento, Eugene pensou no que deveria dizer a Gion, mas no final, ele apenas abaixou a cabeça e disse:

— Até a próxima.

— Você pensa em se juntar aos Cavaleiros Leão Negro? — Quem de repente falou foi Carmen.

Confuso, Eugene virou a cabeça apenas para ver Carmen parada ali com os braços cruzados.

— Hã? — Ele resmungou.

— Dizem que você tem grandes talentos. Se não tem interesse em se tornar o Patriarca, deve se juntar aos Cavaleiros Leão Negro o mais rápido possível.

— Obrigado pela oferta—

— Atualmente, o cargo de escudeiro do Capitão da Segunda Divisão está vago. Se você quiser, posso recomendá-lo imediatamente.

— Obrigado, mas—

— Se você se tornar escudeiro de um capitão, poderá aprender muito. O período de aprendizado é de cerca de cinco anos, mas se for você, poderá se tornar um membro pleno dos Leões Negros quando se tornar adulto, três anos depois.

— Espero que tenha uma viagem segura.

Ela deveria permitir que as pessoas terminassem o que estavam dizendo. Por que tinha que continuar cortando ele assim? Eugene inclinou a cabeça profundamente enquanto se despedia de Carmen.

— Que pena. — Disse Carmen ao se virar.

Antes de entrarem no portão de teletransporte, Ciel acenou para Eugene mais uma vez.

— Houve alguma notícia da Mestra da Torre Branca? — Eugene perguntou a Lovellian assim que os visitantes foram embora.

— Não. Se ela tivesse conseguido assinar um contrato com sucesso, teria vindo aqui imediatamente para se gabar. Mas, vendo que não há novidades, parece que esse contrato não será tão fácil. — Especulou Lovellian.

Aquele filho da puta do Tempest. As sobrancelhas de Eugene franziram profundamente quando ele estalou a língua.

— Maldito Tempest. — Uma voz xingou no último andar da Torre Mágica Branca.

Parada ali sendo atingida por fortes rajadas de vento, Melkith também cuspiu alguns palavrões sobre Tempest. Sem um único fio cobrindo-a, ela estava completamente nua, segurando um cajado.

Ao abraçar o vento dessa maneira primitiva, ela levou várias horas apenas para aguçar todos os seus sentidos e maximizar sua sensibilidade ao vento. Ela temia que o vento ainda não fosse forte o suficiente, então arriscou a usar magia para convocar rajadas ainda mais fortes. Finalmente, ela despertou a bênção de proteção colocada em Winith e transmitiu pessoalmente suas intenções a Tempest.

No entanto, não houve absolutamente nenhuma resposta de Tempest. Mesmo que tivesse claramente transmitido suas intenções ao mundo espiritual… Parecia absurdo que ele ainda não tivesse respondido nem uma vez.

O sol estava se pondo, e o dia estava se transformando em noite. Para elevar sua sensibilidade aos limites absolutos, Melkith não podia nem usar magia para aquecer seu corpo. Sua pele foi forçada a suportar esses ventos gelados e já estava arrepiada. Melkith teve que cheirar pelo nariz escorrendo enquanto continuava infundindo sua mana e vontade em Winith.

Ela finalmente ouviu uma voz, [Contratante…]

Mas Melkith não sentiu nenhuma alegria ao ouvir isso.

— Levin…!

Era o Rei Espírito do Relâmpago. Quando Melkith chamou seu nome, um relâmpago se misturou ao vento que soprava alto.

— Eu nem te chamei, então por que está aqui? — Melkith exigiu.

[Coloque algumas roupas primeiro…] Murmurou o relâmpago crepitante.

No entanto, Melkith não tinha intenção de vestir suas roupas.

Em vez disso, ela levantou seu corpo, que havia se curvado por causa do frio, e gritou:

— Grande Rei Espírito do Vento, Mestre das Tempestades! Eu, Melkith El-Hayah, desejo fazer um contrato com você!

Levin suspirou, [Tempest me pediu para dizer para você calar a boca…]

— Diga a ele para vir aqui pessoalmente e dizer isso na minha cara!

[Tempest apenas… Não quer fazer um contrato com você…]

— Diga a ele que deveria pelo menos vir me ouvir um pouco! Diga a ele que posso dar o que ele quiser!

[Contratante. Você não é capaz de dar a Tempest o que ele quer.]

— O que Tempest quer?!

[Isso é…] O relâmpago parou. Depois de alguns momentos de silêncio, ele soltou um longo suspiro e continuou, [Você realmente está perdida em seus próprios delírios…]

— O quê? — Melkith exigiu.

[Ele quer que você devolva Winith ao seu dono original…]

— É minha! Eu sou a dona!

[Não minta… Até Tempest sabe que você só pegou emprestada do verdadeiro dono de Winith por um curto período de tempo…]

— Então ele estava ouvindo todo esse tempo! Tempest! Eu sou a maior invocadora de espíritos de toda a história! Sou a única invocadora de espíritos do mundo que merece fazer um contrato com você!

Melkith largou seu cajado e agarrou Winith. Então ela começou a balançar Winith aleatoriamente no telhado da alta Torre Branca da Magia, seu corpo ainda completamente nu.

Ela implorou desesperadamente:

— É por isso que você deveria aparecer na minha frente! Embora eu não saiba o que você quer, posso te dar o que deseja?!

Levin gemeu, [Contratante… Por favor… Tenha um pouco de vergonha…]

— Eu disse para sair daqui!

[Tempest diz… Pare com essa tentativa inútil…]

— Kyaaagh!

Uma erupção de estresse fez com que o som do grito de um corvo escapasse dos lábios de Melkith. Seu cabelo se arrepiou enquanto ela continuava seus gritos ásperos. O relâmpago, que estava assistindo àquilo silenciosamente, suspirou mais uma vez.

—Fizz.

Um relâmpago desceu do céu acima da Torre Mágica Branca. Este impiedoso relâmpago engolfou Melkith.

— Kyaaaaak!

Com um grito lancinante, os olhos de Melkith rolaram para a parte de trás de sua cabeça. Se ela fosse uma pessoa comum, esse relâmpago a teria matado instantaneamente, mas como aquela que fez um contrato com o Rei Espírito do Relâmpago, Melkith não morreria de um relâmpago como esse. No entanto, toda a força deixou seus músculos, e ela caiu no chão.

[Tempest… Deseja ir para o norte. Para derrotar o Domínio Demoníaco no norte que ninguém foi capaz de derrotar…. Para lidar com os arrependimentos que ainda não foram esquecidos depois de centenas de anos…]

Embora Melkith já estivesse inconsciente, o relâmpago continuou a murmurar para ela com um tom triste.


Melkith foi encontrar Eugene depois de dez dias.

Eugene, que estava hospedado no Salão de Sienna dentro de Acryon, não conseguiu evitar que seu queixo caísse parcialmente quando viu a aparição de Melkith quando saiu do elevador.

Como uma pessoa pode ficar tão exausta em apenas dez dias?

Eventualmente, ele se lembrou de perguntar:

— Então, o contrato?

— Por que perguntar quando pode dizer claramente, seu filho da puta? — Melkith xingou.

Pego de surpresa, Eugene perguntou:

— Qual a necessidade do xingamento?

— Aquele Tempest filho da puta! — Melkith explodiu.

Mer estreitou os olhos com o grito repentino de Melkith. Ela deslizou de uma cadeira que era quase tão alta quanto ela e se virou para encarar Melkith.

— Senhorita molhadinha, este é um lugar onde você deveria ficar em silêncio. — Mer a lembrou.

— Kyaaagh! — Melkith gritou de raiva.

— Hah, sinceramente. — Com um suspiro, a expressão de Mer se contorceu ainda mais quando levantou um dedo. Ela estava pensando em calar a boca de Melkith e expulsá-la, mas antes que Mer pudesse usar sua magia, Eugene deu um passo à frente para detê-la.

— Então você realmente não conseguiu assinar um contrato com ele? — Eugene confirmou.

— Por quê…!? Eu…! Mentira! — Melkith rosnou.

— Tempest não pediu para você mentir sobre isso, certo?

— Kyaaaaak!

Ela era realmente humana? Enquanto Eugene estalou sua língua, bateu no Manto das Trevas que tinha pendurado em seus ombros.

— Contanto que você o pegue emprestado pelo resto do dia, seriam dez anos completos, no entanto. — Disse Eugene com algum pesar.

— Kiiiih… — Melkith assobiou.

Eugene ofereceu:

— Se você devolver Winith para mim agora, vou arredondar para nove anos para você.

A cabeça de Melkith caiu para frente enquanto seus ombros balançavam. Então, com as mãos trêmulas, ela segurou Winith.

— N-Nove anos…? — Melkith lutou para compreendê-lo.

— Esse manto é bom e quente. — Eugene se gabou de sua última aquisição.

— Não é tão quente, mesmo quando você o usa no verão.

— Como devo limpá-lo?

— Você não… Precisa. Tem magia que faz isso…

— Uau! Isso é ótimo.

Eugene realmente estava feliz por tê-lo. Com um bufo, Melkith devolveu Winith a Eugene.

— Cuide bem… — Ela pediu com relutância.

— Por favor, se cuide. — Eugene primeiro prendeu Winith, depois inclinou a cabeça em despedida.

Depois de olhar para Eugene com olhos desesperados e relutantes, Melkith se levantou para sair.

— O que devo fazer quando ele não vem nem mesmo quando chamo ele… — Melkith resmungou para si mesma em um volume audível enquanto voltava para o elevador.

Ele realmente não se importava com o motivo dela ter sentido a necessidade de fazer isso, então Eugene não prestou atenção.

[Hamel era um arrombado, e Moron era um idiota. Embora fosse difícil determinar quem era pior entre eles, Hamel era pelo menos um pouco melhor que Moron.]

Foi doloroso para Eugene ler isso.

Dizer que ele era melhor do que aquele idiota do Moron não trouxe nenhum conforto para Eugene…

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FuraTripa
Visitante
FuraTripa
1 ano atrás

Obrigado pelo cap

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