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Damn Reincarnation – Capítulo 53

Conto de Fadas (2)

[O chefe dos gigantes, Kamash, era ridiculamente enorme. Não importa o quanto o colossal Moron se endireitasse, sua altura só poderia chegar ao mesmo nível do calcanhar de Kamash.]

[Embora Moron saltasse para frente, balançando seu machado orgulhoso, aquele tolo era enviado voando com um único chute de Kamash. “Ele é forte!”, gritou Moron. Algo assim já não era óbvio?]

[A bela Sienna levantou seu cajado, Akasha! A luz emitida pelo cajado era tão bonita quanto Sienna. Alguns de vocês podem não saber disso, mas os gigantes possuem a maior resistência mágica entre todas as raças. Você sabe o que isso significa? Não importa o quão poderosos os feitiços de Sienna fossem, eles eram inúteis contra um gigante.]

[Mas seu inimigo era o temido Kamash! Um gigante que tinha centenas de anos e o chefe mais poderoso de toda a história dos gigantes. No entanto, todos vocês devem saber que só porque é poderoso não significa que é uma ótima pessoa. E era exatamente assim que Kamash era. Ele era um maldito selvagem que vendeu toda a sua raça para os Reis Demônios.]

[Com sua bela magia, Sienna lindamente tentou conter Kamash.]

“Como diabos você usaria uma bela magia para conter alguém lindamente?” Eugene momentaneamente parou de ler o conto de fadas para refletir sobre essa questão.

[No entanto, era impossível conter Kamash. Em troca de trair toda a sua raça, aquele maldito selvagem recebeu um poderoso aumento de força dos Reis Demônios. Um gigante já poderia lutar contra um dragão apenas com seu corpo nu, mas Kamash, que tinha as bênçãos dos Reis Demônios em cima disso, era como um desastre natural senciente.]

Mesmo as versões revisadas continham a batalha contra Kamash, o chefe dos gigantes. No entanto, a história de fundo de Kamash não foi contada tão explicitamente quanto nesta primeira versão. Ele foi meramente descrito como um gigante ruim. Como era um conto de fadas destinado a crianças pequenas, eles agora haviam publicado uma versão simplificada.

[Ainda assim, eles não iriam recuar. A gentil e elegante Anise irradiava uma luz divina de determinação. Isso mesmo. Eles não podiam recuar. Porque atrás de Kamash marchava um exército de centenas de gigantes e eles avançavam em direção às Planícies de Palmir.]

Eugene conseguia se lembrar claramente.

As Planícies de Palmir ficavam na entrada do Domínio Demoníaco de Helmuth. Trezentos anos atrás, uma alta muralha estava ali, separando as planícies da fronteira de Helmuth.

Para provar sua lealdade aos Reis Demônios, Kamash liderou um exército de gigantes para derrubar a muralha pessoalmente. Era impossível para qualquer um dos exércitos pertencentes aos reinos ou aos impérios impedir esse desastre natural senciente.

No entanto, eles ainda precisavam ser interrompidos.

[Quando a doce Anise ergueu bem alto um rosário, o que aconteceu a seguir foi incrível. Luzes brilhantes caíram dos céus como chuva. Embora os exércitos humanos preparados para parar os gigantes parecessem insignificantemente pequenos, a bênção de Anise deu coragem e força a todos eles.]

[Mil homens foram reunidos para enfrentar centenas de gigantes. Você acha que foi pouco? Mas não tinha como evitar. Para você que está lendo este livro, está realmente confiante de que não fugiria diante do avanço desses gigantes? O tremor dos passos desses monstros enormemente altos pôde ser sentido nas Planícies de Palmir alguns dias antes de chegarem.]

[Além disso, a verdade era que o número de aliados realmente não importava.]

Foi assim mesmo.

Eugene relembrou sua vida passada de centenas de anos atrás.

[Porque Vermouth estava lá.]

O Grande Vermouth, o Mestre-de-Tudo e o Deus da Guerra.

Ele ergueu sua deslumbrante Espada Sagrada bem alto e marchou para frente. A chuva de luz invocada por Anise aumentou a força da Espada Sagrada. Quaisquer emoções prejudiciais à batalha, como medo ou desespero, foram apagadas da mente de todos. Naquele momento, todos os humanos ali reunidos não tinham medo da morte, da dor, dos gigantes ou mesmo dos Reis Demônios.

A bênção de Anise não parava apenas em apagar qualquer emoção inútil. Qualquer ferida curaria imediatamente, e não importava quanto tempo lutasse, ela fazia com que você não se cansasse. Além disso, liberou os limites físicos do que seu corpo poderia suportar, tornando seu corpo mais adequado para a batalha.

Gigantes possuíam forte resistência mágica. Mas isso não significava que os feitiços de Sienna eram inúteis. Ela sacudiu a terra ainda mais ferozmente do que os passos dos gigantes e a rasgou. A lava subiu do chão, e os relâmpagos caíram do céu.

[Moron, aquele idiota, queria testar sua força contra Kamash em uma disputa frontal. Embora todos pensassem que Moron era um idiota, todos seguramos a vontade de dizer isso, e apenas aquele desgraçado e rude Hamel deu um soco na mandíbula de Moron.

—Seu desgraçado estúpido. Uma competição de força? Você está dizendo que quer ir até aquele maldito selvagem e desafiá-lo para uma queda de braço? Não fale tanta besteira e fique com os soldados ali.

—Por que eu preciso fazer isso?

—Se você não estiver lá para parar os gigantes, todos aqueles soldados serão esmagados e feitos de panquecas pelos pés dos gigantes!

Quando Hamel gritou isso em um ataque de frustração perplexa, a boca de Moron ficou aberta por alguns momentos em um olhar de confusão antes de assentir com uma exclamação.

—Ah, então é isso. Hamel, você realmente não quer que eles morram.

—Por que está colocando assim? Se vamos lutar juntos, é melhor que mais sobrevivam do que menos.

—Certo, entendi. Eu agirei como seu escudo. Mas o que você vai fazer?

—O que eu sempre faço.

Era melhor que mais sobrevivessem do que menos.

Claro, esse era apenas o caso quando se falava de seus aliados. Quanto aos inimigos, definitivamente seria melhor se muitos deles fossem mortos. Isso também era algo que Hamel estava particularmente confiante, entusiasmado e habilidoso em garantir.]

[Naquela época, os cavaleiros ainda acreditavam em sua própria grandeza. Quando Moron parou na frente dos soldados, os cavaleiros se dirigiram para Vermouth. Apresentando-se como os cavaleiros da Rosa sei lá e da Rocha tanto faz, eles continuaram a jorrar os nomes das ordens de cavaleiros com as quais ninguém jamais se importaria. O que esses idiotas basicamente queriam dizer ao falar tudo isso era—

Vamos lutar juntos.

O que eles queriam dizer com ‘lutar juntos?’ Seria difícil para eles cortar um dos dedos do pé de Kamash, mesmo que todos atacassem juntos. Além disso, dizer que lutariam juntos com Vermouth não passava de um serviço da boca para fora. O que eles realmente queriam era ter seus nomes adicionados à lenda de Vermouth para que sua reputação pudesse ser passada para as gerações futuras.]

[Além disso, Vermouth realmente não gostava de lutar com esses grupos. Ele sabia muito bem que se lutasse ao lado desses cavaleiros, eles apenas o puxariam para baixo inutilmente e serviriam como escudos de carne no máximo.

Este era o Grande Vermouth. Havia apenas um homem capaz de lutar ao lado daquele monstro desumano, e ele era o único que Vermouth podia confiar neste campo de batalha.

—Hamel.

—Sim. O que foi?

Hamel, o Tolo.

—O braço esquerdo. Consegue?

—Prefiro o braço direito. Aquele maldito do Kamash não é destro?

—Se é esse o caso, você pode pegar o braço direito.

—Por que precisamos dividir o braço esquerdo e o braço direito? Eu só vou descobrir à medida que for avançando.]

[Isso é… Hum… É difícil colocar em palavras. Embora vocês leitores possam não estar cientes disso, demorei muitas tentativas para escrever isso de alguma forma, sabe? No entanto, se você leu até aqui, tenho certeza que já percebeu. Não tenho tanta habilidade em escrever histórias. Eu apenas escrevo o que me vem à mente.]

[Enfim, foi uma luta inacreditável. Kamash era alto como uma montanha. Quanto ao Vermouth e Hamel, bem… Embora não fossem tão grandes quanto Moron, ainda eram altos e com bons físicos, mas não havia como serem comparados com Kamash.]

[No entanto, Kamash não conseguiu avançar mais. Quando ele tentou dar mais um passo, Hamel cortou seu tornozelo com um machado. Quando o gigante balançou o braço para a praga, Hamel cortou seu braço com uma espada. Quando Kamash jogou o punho em Hamel, a lança dele perfurou o pulso de Kamash.]

[Então Vermouth abriu a garganta de Kamash.]

Não foi tão simples como este livro fez parecer. Confiando na bênção de Anise, Hamel saiu para enfrentar Kamash. Sempre que as coisas ficavam assustadoras, a magia de Sienna intervinha, então Vermouth aparava o ataque. Sem a ajuda da Espada de luz Sagrada e a ajuda de Vermouth, Hamel não poderia ter bloqueado Kamash sozinho.

[Somente a Espada Sagrada foi capaz de acabar com Kamash, que estava preenchido com o poder dos Reis Demônios. Mas, como a Espada Sagrada só reconheceria Vermouth como seu mestre, o único que finalmente conseguiu matar Kamash foi ele.]

[Com sua garganta aberta, o sangue jorrando de Kamash lavou as planícies. Era como se uma margem de rio em algum lugar tivesse se aberto.]

[Embora Kamash tenha morrido, os gigantes não se renderam. No entanto, a situação ainda era mais administrável do que era no início. A bênção dos Reis Demônios havia desaparecido com a morte de Kamash, então a bela magia da linda Sienna foi capaz de exercer sua força total.]

Foi isso que Eugene sentiu ao ler até aqui: “Foi Sienna ou Anise quem escreveu este livro.”

Claro, o autor deste conto de fadas clássico era desconhecido, mas depois de ler este livro, Eugene descobriu algo.

A Sábia Sienna e a Fiel Anise. Esses eram seus títulos usuais.

No entanto, nesta primeira edição do conto de fadas, todos os tipos de títulos foram anexados à frente dos nomes delas. Linda Sienna. Elegante Anis. Bela Sienna. Doce Anise. Encantadora Sienna. Sedutora Anise.

“O que essas duas cadelas estavam tramando?”

Por outro lado, Moron e Hamel foram terrivelmente assediados. Idiota Moron. Imbecil Hamel. Estúpido Moron. Hamel, filho da puta. Moron barulhento. Hamel boca suja.

Talvez porque não suportassem atribuir nenhum outro título ao Vermouth, do princípio ao fim, sempre que ele aparecia, era apenas descrito como o Grande Vermouth.

Mas não eram apenas os títulos. Embora esta primeira edição fosse incomparavelmente mais selvagem em sua representação, o conteúdo era extremamente detalhado. Não era apenas a batalha contra Kamash e os gigantes; os vários eventos pelos quais passaram em Helmuth também foram descritos em detalhes consideráveis.

O autor deste conto de fadas que foi publicado trezentos anos atrás foi especulado como um bardo experiente em pegar vários rumores e tecê-los em uma música.

No entanto, tendo ele mesmo lido esta primeira edição, Eugene tinha certeza de que o autor deste livro não era nada parecido com um bardo. A relação entre os personagens foi retratada de uma forma muito real para um livro que se diz ter sido escrito por um bardo.

“É como eu me lembro.”

Sienna e Anise se davam bem. De acordo com o que Mer havia dito, Sienna costumava descrever Anise como uma mulher parecida com uma cobra. Essa avaliação não o surpreendeu nem um pouco. Durante suas viagens, Sienna costumava chamar Anise de cadela e cobra na cara dela.

Como se davam tão bem… As duas podem ter escrito esse conto de fadas juntas. Se fosse esse o caso, faria sentido terem usado besteiras, como linda ou elegante, para descrever uma à outra.

“Ou então, uma das duas poderia tê-lo escrito e depois tentado obscurecer qual delas era, escrevendo assim…”

Foi Sienna? Ou poderia ser Anise? Eugene ficou perdido em pensamentos por alguns momentos. Surpreendentemente… Ambas tinham personalidades podres, então podia ver qualquer uma delas fazendo algo assim.

“Ainda assim, elas não estavam sendo um pouco contundentes com essas descrições.”

— Isso não foi escrito pela Senhorita Sienna? — Eugene virou-se para Mer e fez essa pergunta em vez de ponderar sozinho.

Afinal, ele tinha com ele uma familiar que acompanhou Sienna centenas de anos atrás.

— Não diga algo tão insano. — Mer, que estava lendo um livro sobre magia, respondeu com uma expressão de nojo: — Por que a Senhorita Sienna escreveria uma história dessas?

Eugene tentou se explicar:

— Não, bem… Enquanto lia, notei vários adjetivos que eram usados ​​para descrever Sienna em particular.

— Você está falando daqueles que a chamam de linda, fofa e adorável? Sinceramente… Você realmente acredita que a Senhorita Sienna escreveria sobre si mesma assim? — Mer perguntou-lhe com ceticismo.

Eugene hesitou.

— Hum…

— Não a insulte assim. A menos que seja louco, quem colocaria tais palavras na frente de seu próprio nome em uma história que eles mesmos escreveram à mão? — Mer exigiu.

— Hummm… — Eugene conteve sua vontade de dizer algo em sua própria defesa.

— Mesmo que seja você, Sir Eugene, não vou perdoá-lo se insultar a Senhorita Sienna. — Disse Mer, erguendo os punhos cerrados.

Em resposta a essa reação violenta, Eugene continuou folheando o conto de fadas sem fazer mais perguntas.

[Sienna. Eu sempre gostei de você.]

“Por que esta parte é a mesma das versões revisadas?”

Não havia como Sienna fazer isso.

Depois de ler a cena da morte de Hamel, Eugene teve certeza disso. Quem escreveu este conto de fadas foi Anise.

“Não disseram que até ela partir em peregrinação, passava seus dias no Sacro Império sendo chamada de santa? Parece que uma vida assim deve ter sido chata o suficiente para deixar Anise louca.”

Deve ser por isso que ela escreveu algo tão bizarro. Com a personalidade de Anise, era provável que ela escrevesse sobre si mesma como sendo gentil e charmosa. Quanto ao motivo dela ter acrescentado isso e aquilo ao nome de Sienna…

“Ela devia querer zoar a Sienna.”

Sienna. Eu sempre gostei de você.

“E no processo, eu também fui zoado. Aquela filha da puta.”, Eugene cerrou os punhos em uma onda de frustração.

Embora tivesse lido esperando o contrário, mesmo neste conto de fadas, não registrou realmente como a batalha decisiva contra o Rei Demônio do Encarceramento terminou. Nesta, foi semelhante às versões revisadas. Um juramento foi feito e, com essa paz recém forjada, os membros do grupo deixaram Helmuth e voltaram para suas respectivas casas. Foi assim que viveram felizes para sempre.

Felizes para sempre, ele disse.

Eugene estalou a língua e fechou o livro. O humor de Eugene piorou ainda mais quando o retrato de Sienna com um sorriso que não combinava com ela chamou sua atenção.

— Você vai fazer outra tentativa? — Mer perguntou.

Eugene grunhiu em confirmação.

— Hm.

Mer observou:

— Embora eu não ache ruim tentar outra vez, parece um pouco arrogante tentar no seu nível, Sir Eugene.

Ele já tinha ouvido algo semelhante dela algumas vezes antes. Eugene sorriu e se dirigiu para a Bruxaria.

— O desafio precisa ser difícil para valer a pena. — Afirmou Eugene.

Mer zombou.

— Você continua falhando, então como isso vale a pena.

Embora tenha dito isso, Mer não tentou impedir Eugene. Ela estava secretamente interessada no que Eugene estava tentando.

Dez dias depois que os Cavaleiros Leão Negro partiram, Eugene passou a maior parte de suas horas de vigília em Acryon.

Nos primeiros dias, ele havia estudado a magia nos andares inferiores como Mer havia recomendado. A magia de batalha no décimo primeiro andar, a magia de fogo no nono andar, a magia do campo de batalha no sétimo andar e a magia espacial no sexto andar.

Eugene estava especialmente interessado na magia espacial no sexto andar. Não era por causa do Teleporte, que ele ainda não podia usar, mas sim para estudar como usar corretamente o Manto das Trevas. Este manto foi encantado com os mais altos níveis de magia espacial e era uma incrível peça de armadura por si só, mas poderia ser usado de várias outras maneiras, dependendo de quão habilidoso você fosse ao manuseá-lo.

Desde o início, foi fácil usar o subespaço selado dentro da capa. Funcionava apenas pegando qualquer objeto e colocando-o dentro do manto. Retirá-lo também era fácil. Você só precisava enfiar a mão dentro da capa e puxar o objeto para fora.

No entanto, para usar o manto para rebater um ataque, as coordenadas espaciais precisavam ser calculadas separadamente. Em outras palavras, era necessário identificar rapidamente as coordenadas espaciais de onde o ataque seria recebido e então designar as coordenadas ao longo das quais o ataque deveria ser retornado. Mesmo apenas procurar por essas coordenadas exigia magia de alto nível.

Mesmo tendo grande interesse nisso, Eugene foi forçado a desistir por enquanto.

Eugene voltou mais uma vez ao décimo segundo andar. O Eternal Hole que tinha visto na Bruxaria simplesmente não saía de sua mente.

Então, mais uma vez, ele voltou para lá, viu seu conteúdo e desmaiou.

A partir da terceira tentativa, ele parou de desmaiar. A consciência de Eugene se acostumou com os movimentos absurdos da mana. Mas só isso não era suficiente. O que poderia ser ganho simplesmente vendo isso acontecer? Se ele realmente queria ganhar algo com isso, precisava desenvolver pelo menos alguma compreensão.

“O Eternal Hole.”

A conquista final na magia de Círculos.

“A Fórmula da Chama Branca.”

A escritura de treinamento de mana do clã Lionheart.

“Estou familiarizado com o controle de mana e também estou familiarizado com a Fórmula da Chama Branca.”

Ele pensou em tentar combiná-los através da aplicação prática.

Era impossível para o atual Eugene reproduzir totalmente o Eternal Hole. Ele precisava pelo menos alcançar o Nono Círculo para replicá-lo.

Eternal Hole. Para simplificar, era apenas uma questão de manter uma quantidade infinitamente multiplicada de Círculos dentro de um enorme Círculo. Ao reproduzir, entrelaçar e desmoronar continuamente os Círculos criados através disso, amplificava qualquer mana colocada nele.

Eugene não usava Círculos ao conjurar magia. Ele substituiu os Círculos por seus Núcleos, as Estrelas da Fórmula da Chama Branca. Ao girar suas três estrelas, ele formava um círculo.

Mas e se ele pudesse gerar vários Círculos dentro do Círculo que formou através de seu método?

Eugene sorriu para si mesmo enquanto estava na frente da Bruxaria.

Em sua vida passada, Hamel não aprendeu a Fórmula da Chama Branca. Como também não tinha aprendido magia, ele também não tinha nenhum Círculo.

O que Hamel aprendeu foi a escritura barata de treinamento de mana que foi amplamente difundida entre os mercenários. Hamel acrescentou seu próprio conhecimento e melhorias em cima disso. Depois, Sienna até leu a escritura e a corrigiu.

Não tinha um nome chique. Hamel não tinha intenção de escrevê-lo e deixá-lo para as gerações futuras, e não teve nenhum discípulo ou descendente a quem pudesse transmiti-lo. No final… O único no mundo que aprendeu essa escritura de treinamento de mana foi Hamel.

Primeiro, você constrói seu núcleo. Então explode a mana formada neste núcleo em uma cadeia de explosões. A mana impulsionada por essa explosão interna se espalha rapidamente por todo o corpo. A mana explodida não era liberada fora do corpo. Ao explodir toda sua mana, Hamel poderia usar toda sua força por um único segundo.

Com apenas isso, Hamel foi capaz de cortar os membros de Kamash.

—Você nasceu com instinto para a batalha.

Isso foi algo que Vermouth lhe disse uma vez.

—Você realmente pagou um bom dinheiro por esse tipo de escritura de treinamento de mana?

Foi isso que Sienna disse.

—Simplesmente não consigo entender. Com esse tipo de… Lixo… Ao praticar essa escritura de treinamento de mana… Você conseguiu atingir o nível de força que tem agora?

Ele conseguiu.

Eugene não duvidava de si mesmo. Ele viu que sua ideia tinha alguma possibilidade de sucesso. Se fosse esse o caso, definitivamente conseguiria. Não precisava necessariamente reproduzir perfeitamente o Eternal Hole. Com sua Fórmula da Chama Branca da Terceira Estrela e o Círculo que criou a partir dessas Estrelas, ele explodiria a mana gerada dentro do Círculo. Não seria apenas uma explosão comum. Em vez de uma explosão singular, haveria uma cadeia contínua de explosões. Se ele conseguisse fazer tudo isso tão naturalmente como se estivesse respirando…

— Já que você me permitiu ver tudo assim…

Dentro de sua consciência, Eugene viu o mar infinito de mana sendo usado para desenhar um Círculo. Este era o Eternal Hole – o ponto final da Magia de Círculos criada por Sienna. Transmitia uma sensação de admiração, embora já o tivesse visto muitas vezes.

A essa altura, ele não corria mais o risco de cair inconsciente. Enquanto mergulhava em sua própria consciência, Eugene observava o fluxo de mana. Uma série infinita de Círculos estava sendo criada, todos contidos em um enorme Círculo. Enquanto se concentrava em sua consciência, a mana de Eugene, que era como uma partícula de poeira dentro desse vasto mar, começou a responder.

Deste modo…

Dois anos se passaram.


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FuraTripa
Visitante
FuraTripa
11 meses atrás

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