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Damn Reincarnation – Capítulo 98

O Sonho (3)

Os lobos pararam. Era exatamente como Ujicha havia sido informado; um homem estava sentado bem no meio da estrada esburacada da floresta.

— Eu sou Ujicha, o guerreiro chefe da tribo Garung. — Ujicha gritou pomposamente enquanto descia de cima de seu lobo. — Estou procurando os ladrões que ousaram roubar as presas de nossa tribo. Você viu alguma elfa com apenas uma perna por aqui?

O homem não respondeu. Seu corpo estava envolto em um grande manto, e ainda tinha o capuz puxado para cima, então seu rosto não podia ser visto claramente.

— Responda-me. — Ujicha exigiu enquanto sua voz baixava para um rosnado.

Mesmo tendo feito questão de usar a linguagem comum, o homem não respondeu. Ujicha interpretou o silêncio do homem como uma confirmação de sua culpa.

No momento em que Ujicha levantou a mão, os lobos começaram a rosnar. Dezenas de guerreiros cercaram o homem e bloquearam suas rotas de fuga.

— Uma caça? Vamos caçar? — A voz de Dajarang aumentou ligeiramente em excitação.

Dajarang, que só sentia desejo por mulheres com deficiências físicas, não tinha interesse em correr com os próprios pés para caçar, mas gostava de observar os outros caçando e examinando os cadáveres de suas presas.

— Bron, Bron! Eu quero me aproximar também. Se aquele desgraçado tentar me fazer de refém, certifique-se de detê-lo. Entendido?

— Sim, jovem mestre.

Bron não tinha intenção de tentar parar Dajarang. Não era a primeira nem a segunda vez que Dajarang tentava fazer esse tipo de coisa, então Bron estava acostumado.

— Conte-me sobre seus companheiros. — Ujicha ordenou enquanto agarrava o punho da grande espada que estava amarrada em suas costas. — Para onde estão levando a elfa? Se você me disser o que sabe e me levar até eles, posso poupar sua vida.

— Esse careca desgraçado! O que lhe dá o direito de decidir se esse cara vive ou não? Não tem jeito, não tem jeito! Mate ele! Rasgue todos os seus membros e mate-o! — Dajarang gritou em uma explosão infantil.

Ujicha rangeu os dentes e olhou frustrado para Dajarang.

— Ahaha! — O homem que estava sentado no meio da estrada começou a rir, os ombros tremendo. Enquanto batia no joelho em diversão, balançou a cabeça e disse: — E pensar que eu teria a chance de ver um leitão vestindo um manto de seda que não combina com seu status e um colar de ouro hoje.

— Onde diabos ele está vendo um leitão…? Bron! Aquele maldito acabou de me chamar de porco? Ele chamou, não é?! Estou certo disso! Ele olhou para mim e me chamou de porco! P-Pegue-o e traga-o para mim! Faça-o se curvar diante de mim! — Dajarang gritou enquanto fazia birra.

— Se acalme, jovem mestre. Por favor, acalme-se. Mesmo sem o jovem mestre me avisar, em breve você poderá ter uma visão bastante agradável. — Tendo dito isso, Bron virou-se para olhar para o homem: — Você. Deve ter cuidado com o que você diz.

— Que razão eu tenho para ter cuidado? Não tenho intenção de ouvir suas ordens e não vou implorar que poupe minha vida. Já que esse é o caso, com certeza vamos acabar lutando aqui e agora. — Disse o homem enquanto se levantava.

Ujicha sorriu, revelando seus dentes amarelos: — É mesmo? Então isso significa que você não tem intenção de nos dar informações sobre seus companheiros e a elfa?

— Posso lhe dizer uma coisa. — Ofereceu o homem, uma luz dourada brilhando nas profundezas escuras de seu capuz arregaçado. — Os guerreiros da sua tribo eram todos lixos. Mesmo que afirmassem ser guerreiros, todos eram ridiculamente fracos. Além disso, eram mesquinhos e covardes. Você sabe o quão pretensiosos foram quando me encontraram? Você sabe com que rapidez o blefe deles foi descoberto e quantas lágrimas derramaram no final enquanto me imploravam por suas vidas?

— Não insulte os guerreiros da tribo Garung. — Ujicha rosnou enquanto as veias pulsavam em sua testa.

Vendo essa visão, o homem caiu na gargalhada. Assim que se acalmou, disse: 

— Vou te dar uma chance.

— Uma chance? — Ujicha repetiu.

— Se você desistir de sua perseguição e se retirar agora, vou permitir que faça isso em vez de chutar o seu traseiro. Pode voltar e continuar limpando o cu daquele porco feio. — Disse o homem.

— Matem-no! Eu disse, matem-no! — Os olhos de Dajarang rolaram com raiva em sua cabeça enquanto ele gritava.

Agora que havia chegado a esse ponto, Bron também não conseguia manter o sorriso. Bron sentiu um desgosto semelhante por seu jovem mestre juvenil, mas ele era, no entanto, um cavaleiro que havia jurado lealdade ao clã Kobal.

— Ujicha. Eu cuido disso. — Disse Bron.

— Uhum. — Ujicha murmurou enquanto concordava com a cabeça.

Ele ainda precisava descontar sua raiva pelos guerreiros da tribo sendo insultados, mas poderia se vingar dos outros ladrões que provavelmente estavam escoltando a elfa. No momento, era melhor para ele conceder essa chance a Bron, em consideração à dignidade ferida dele.

— Meu nome é Bron Jerak. — Declarou Bron, dando um passo à frente e agarrando a espada pendurada em sua cintura. — Sou um cavaleiro jurado ao Conde Kobal do Reino de Shimuin.

— Bron… Bron Jerak… Ah, então é você. Um dos Doze Melhores de Shimuin. — Percebeu o homem, deixando escapar um breve suspiro ao acenar com a cabeça em reconhecimento.

Os Doze Melhores de Shimuin era um termo usado para se referir aos doze cavaleiros mais habilidosos do Reino Shimuin.

Bron admitiu arrogantemente: 

— Isso mesmo. Embora seja embaraçoso admitir, posso ser chamado de um dos Doze Melhores. Quanto a você, seu rufião sem nome, é tarde demais para se arrepender agora. O pecado de insultar o jovem mestre do clã ao qual jurei minha lealdade, você pagará por isso com seu—

— É bom que você entenda o seu lugar. — O homem interrompeu Bron com um sorriso. — É justo que você se sinta envergonhado. Como um dos Doze Melhores de Shimuin, isso significa que você só se compara aos cavaleiros de seu próprio país, certo? Além disso, você, Bron Jerak, é o mais jovem dos Doze Melhores, então o que lhe dá o direito de agir como se fosse tão incrível?

— Farei com que você sinta uma dor tão terrível ao morrer que se arrependerá de ter nascido. — Prometeu Bron enquanto o sorriso desaparecia de seu rosto. Ele sacou a espada longa que pendia de sua cintura e apontou para o homem: — Não vou seguir o código de cavalheirismo nessa luta. Este não é um duelo entre cavaleiros, e como você falhou em respeitar minha honra, não vejo razão para respeitar a sua.

— É por isso que odeio cavaleiros. — Disse o homem, seus olhos dourados se curvando em um sorriso. — Eles são sempre muito prolixos. Quanto tempo mais você vai continuar conversando?

“Vamos começar cortando um braço”, pensou Bron ao dar um passo à frente.

Com apenas um passo, ele foi capaz de diminuir instantaneamente a distância entre eles e golpear com sua espada. Esse golpe rápido foi a expressão máxima da orgulhosa técnica de espada rápida de Bron.

— Ugh. — Bron gemeu quando seu corpo tremeu violentamente e ele perdeu o senso de equilíbrio.

Havia uma razão simples para isso. Ou seja, o braço que ele usou para enfiar a espada foi arrancado.

— Veja. — Disse o homem, seu manto ainda balançando ligeiramente de quando fez seu movimento. Os olhos dourados sob o capuz levantado sorriam enquanto comentava: — Você é tão fraco que merece sentir vergonha.

— Você…! — O rosto de Bron se contorceu enquanto balançava desesperadamente a outra mão para o homem.

Ele não estava mais segurando uma espada, mas Bron tentou cortar o homem com a espada de força em volta de sua mão nua.

No entanto, esse braço também foi arrancado. Mas, não caiu no chão; em vez disso, cada um dos braços de Bron foi segurado em uma das mãos do homem. Isso significava que o homem havia destruído a espada de força de Bron e arrancado seus braços apenas com as próprias mãos.

— Mas parece que você ainda não conhece bem o seu lugar. — Disse o homem com pesar enquanto soltava os braços que segurava, então estendeu a mão ligeiramente e agarrou Bron pelo estômago.

— Ugh… Aaaagh… Aaargh… Aaaaargh…! — Nos momentos seguintes, Bron nem conseguiu soltar um grito adequado.

Cada vez que o homem afrouxava e re-aplicava seu aperto, a cintura grossa de Bron era apertada com força e ficava cada vez mais fina.

Crack!

Quando o homem finalmente apertou totalmente a mão, o corpo de Bron havia sido dividido em dois.

Um dos Doze Melhores de Shimuin, Bron Jerak, morreu assim.

A boca de Dajarang se abriu com essa visão.

Ujicha ficou ainda mais chocado do que Dajarang. Ele lembrou os cadáveres dos guerreiros que tiveram uma morte horrível. Seus companheiros tiveram seus rostos esmurrados, foram cortados por espadas, golpeados por lanças, atingidos por explosões e até esmagados até a morte.

Ele havia cometido um erro. Os guerreiros não foram realmente cortados por uma espada ou golpeados por uma lança, nem foram atingidos por uma explosão. Quanto aos que foram esmagados, ele descartou o que essas pistas apontavam como mero absurdo, mas acabou sendo a verdade. Ujicha percebeu que todos os guerreiros da tribo morreram nas mãos deste homem. Afinal, ele tinha acabado de ver isso acontecer bem na frente dele: Bron foi pego e esmagado até a morte por este homem com apenas uma mão.

— Estão vendo? Por que continuam me seguindo? — O homem perguntou com um sorriso. Enquanto limpava o sangue que havia derramado em suas unhas afiadas, ele continuou: — Eu disse para você não me seguir, e isso foi depois que gentilmente deixei aqueles cadáveres para trás também. Depois de vê-los, isso deveria ter sido o suficiente para assustá-lo e impedi-lo de vir atrás de mim.

Ujicha vacilou. 

— Isso foi… Uh… U-Um erro m—

— Isso vale para você também. — O homem o interrompeu. — Ujicha, guerreiro chefe da tribo Garung.

Os lobos abaixaram suas caudas em submissão. A ferocidade inata dos monstros havia se reduzido a nada diante de seu terror avassalador. Não eram apenas os lobos. Todos os guerreiros estavam tremendo de seu medo instintivo da morte.

“Eu vou morrer”, percebeu Ujicha.

Ele tinha um pressentimento de que não importava o que dissesse, não seria capaz de fazer aquele monstro à sua frente recuar. Sua vida luxuosa na cidade, seu futuro glorioso; tudo isso acabaria perdido com sua morte.

“Chegou a hora.”

O homem se moveu.

Ujicha fechou os olhos com força.


Eles tinham um pequeno problema.

Confirmaram a existência da vila que diziam ter sido construída pelos elfos errantes. Embora o informante falecido, Jackson, não pudesse dizer nada a eles, de acordo com o elfo negro que pegaram, a vila élfica não era apenas um boato e definitivamente existia.

Mas como deveriam encontrá-la? Mesmo os elfos negros não tinham certeza da localização da vila. A única coisa que sabiam era que a aldeia ficava em algum lugar no meio da floresta, perto do território da tribo Ajan.

Nenhum dos elfos negros conseguia se aproximar da aldeia.

Eles eram aterrorizados pelo Guardião.

Trezentos anos antes, os elfos realmente detestavam os elfos negros. Eles declararam que todos os elfos negros eram traidores que esqueceram seus deveres como elfos e corromperam a essência de sua raça ao se aproximarem dos Reis Demônios.

E agora?

Os tempos haviam mudado muito. Durante a era de trezentos anos atrás, o mundo inteiro odiava os Reis Demônios. Para os elfos que estavam morrendo da Doença Demoníaca, os Reis Demônios não eram alguém a quem eles poderiam implorar por suas vidas, mas sim um inimigo eterno que já havia matado grande parte de sua raça.

No entanto, a era atual não achava os Reis Demônios tão detestáveis quanto trezentos anos antes. As pessoas não seriam apedrejadas até a morte apenas por seguir os Reis Demônios como no passado, e não seriam caçadas indiscriminadamente apenas porque eram magas.

O mesmo aconteceu com os elfos negros. Não podia ser evitado que eles fossem vistos com repulsa, mas também não eram objeto de ódio incondicional. Afinal, os elfos negros nascidos após o juramento não podiam deixar de ser vistos como vítimas da injustiça. Era tudo por causa da Doença Demoníaca.

Aqueles que contraíram a doença tiveram apenas duas opções: tornar-se um elfo negro ou entrar em Samar. Se não fossem capazes de se defender, ir para Samar os deixaria sem escolha a não ser correr o risco de serem escravizados, mas se eles se tornassem elfos negros, poderiam se libertar das algemas da Doença Demoníaca e até mesmo receber a proteção de Iris.

Em última análise, cabia ao indivíduo decidir se queria ou não se tornar um elfo negro. Todos tinham a escolha de viver como um elfo ou como um elfo negro. Eugene não era capaz de aceitar tal decisão sozinho, mas sentiu que poderia entender como as coisas provavelmente pareciam do ponto de vista de um elfo.

No entanto, o Guardião não mostrava tal tolerância para com os elfos negros. Ele apenas reunia os elfos errantes e protegia a aldeia. Quaisquer caçadores invasores eram mortos impiedosamente, e o mesmo acontecia com os elfos negros.

O Guardião não reconhecia os elfos negros como seus parentes. Embora esta fosse uma visão bastante desatualizada nestes tempos modernos.

Mas era uma visão desatualizada que combinava com alguém como Eugene– não, como Hamel.

“Isso provavelmente significa…” Eugene começou a imaginar como seria o Guardião que ainda não havia conhecido. “Que o Guardião deve ter mais de trezentos anos.”

Era apenas um vago palpite.

“Ele deveria estar em seus quatrocentos, no mínimo.”

Os elfos, como raça, não tinham prazer em matar coisas.

“Ele provavelmente também participou da guerra.”

Elfos geralmente se recusavam a matar seu próprio povo, mas elfos e elfos negros eram diferentes. Pelo menos, essa foi a conclusão a que o Guardião deve ter chegado, o que significava que o Guardião provavelmente odiava tanto os elfos negros que não tinha escolha a não ser se sentir assim.

Trezentos anos atrás, os elfos negros fizeram muitas coisas que deixaram os elfos sem escolha a não ser odiá-los. Elfos eram originalmente uma raça que amava a natureza e era amada pela natureza. Quando os Reis Demônios começaram a formar seus exércitos e espalhar a Doença Demoníaca, muitos elfos participaram da guerra contra os Reis Demônios.

Os elfos usavam as montanhas e florestas em vários locais como seus campos de batalha para lutar contra os exércitos de bestas demoníacas e demônios. Em resposta, o Rei Demônio da Fúria usou uma tática muito simples e eficaz para lidar com esses patrulheiros élficos.

Ele formou um corpo de elfos negros liderado por Iris.

Naquela época, os elfos ainda hesitavam em matar os elfos negros. Eles consideravam os elfos negros como pobres inocentes que haviam sido corrompidos pelos Reis Demônios. Pensavam que poderiam salvar os elfos negros, ou pelo menos persuadi-los a coexistir.

Mas os elfos negros liderados por Iris deixaram os elfos sem escolha a não ser odiá-los.

Ela começou a enterrar todas aquelas florestas e montanhas debaixo da terra. Como Iris já foi uma elfa, ela tinha uma boa compreensão do caráter daqueles elfos. Mesmo enquanto gritavam de dor, queimando junto das florestas e montanhas, se recusavam a fugir. Para eles, o mais importante não era se salvar, mas apagar os incêndios que assolavam as florestas e as montanhas.

—Não sei… A localização da aldeia. Os elfos negros não conseguem nem chegar perto da aldeia.

Isso foi o que o elfo negro que foi obrigado a ‘confessar’ disse.

—O guardião… Ele mata brutalmente todos os elfos negros. Os faz se ajoelhar, abre seus estômagos e retira seus intestinos. Então pega os… Longos intestinos… E os puxa o máximo que pode antes de deixá-los morrer. Aquele cara… Aquele cara é louco.

Pode ser apenas um palpite vago, mas essas palavras fizeram Eugene se sentir confiante de que suas suspeitas sobre o Guardião estavam corretas.

“Esse era o método que Iris usava sempre que executava alguém.”

Para incutir medo em seus oponentes, Iris fazia questão de matar os elfos de maneira brutal. Ao dar-lhes a escolha de viver como um elfo negro ou morrer como um elfo, ela forçava seus cativos élficos a se ajoelharem e os fazia assistir enquanto seus próprios camaradas sofriam essa execução cruel.

— Ah…! — Narissa, que ainda estava sendo carregada pelos espíritos do vento e flutuando no ar, de repente engasgou quando seu corpo começou a tremer de empolgação. — S-Sir Eugene… Eu consigo ouvir… Consigo ouvir uma música!

— Então era mesmo esse o caso. — Murmurou Eugene para si mesmo, sem nenhuma surpresa.

A aldeia élfica havia sido habilmente escondida. Sob tais circunstâncias, ele estava especulando como iriam guiar os elfos errantes para entrar em sua aldeia. Poderiam ter deixado algumas pistas em aberto que apenas um elfo seria capaz de perceber?

— Uma música você diz… Mas eu não consigo ouvir nada. — Eugene continuou a murmurar enquanto aguçava seus sentidos.

Ele certamente não era um elfo, mas era orgulhoso do fato de que seus ouvidos eram tão aguçados quanto os deles. No entanto, mesmo enquanto circulava sua mana, ainda não conseguia ouvir a ‘música’ de que Narissa estava falando.

Hesitante, Narissa a descreveu.

— Ah… Hum… Isso é… Bem… Em vez de meus ouvidos, é mais como se eu estivesse ouvindo dentro da minha cabeça. Assim como… Apenas como magia ….

— Você consegue saber de que direção está vindo? — Eugene perguntou.

— De ainda mais profundo… Hein… Uh… Sim…? — Narissa encolheu os ombros, então se virou para olhar para Eugene e Kristina com uma expressão desamparada. Hesitante, ela continuou. — Hum… Bem… Uh… Sir Eugene…?

— O que foi?

— Há uma voz dentro da minha cabeça… Está me falando para dizer algo a você….

— Fale.

— Ela quer que eu diga que você deveria me deixar aqui… E voltar. — Narissa admitiu relutantemente.

— E se não voltarmos? — Eugene perguntou com um sorriso.

Com essas palavras, Narissa fez uma expressão chorosa e pareceu hesitar em responder.

— Apenas diga, Narissa. — Eugene a tranquilizou.

— Se você continuar viajando comigo mais… Hic… Ela disse que vai matar o Sir Eugene e a Senhorita Kristina… — Narissa transmitiu a mensagem em lágrimas.

— É mesmo? — Eugene soltou uma gargalhada enorme enquanto chamava os espíritos do vento que carregavam Narissa. — Se você quer me matar, então só precisa vir pessoalmente.

Eugene pegou diretamente Narissa e começou a carregá-la.

— Por enquanto, vamos começar conhecendo-o, então podemos planejar nosso próximo passo.

O Guardião pode ser apenas alguém que Eugene conheceu em sua vida anterior.


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sla
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sla
8 meses atrás

o jeito que o mano morreu foi tenebras

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