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Genius Warlock – Capítulo 121

Capítulo 121

— Você realmente extraiu mana?

Uma pergunta repentina e não parecia que era apenas uma simples pergunta.

— Sim, extraí.

— Uau

Forrest, que ouviu a resposta, suspirou profundamente como se água fria tivesse espirrado em seu rosto.

As emoções de preocupação podiam ser vistas brilhando intensamente.

— Já ouvi isso antes, mas ainda assim é incrível… Não esperava que você fosse um caso raro. Posso perguntar por que não me contou?

— Eu também não sabia que era um caso raro. O que especificamente é um caso raro? É uma palavra que se refere a um Bruxo que extrai mana?

— Bem, é mais ou menos isso. Além disso, também é uma palavra que aponta para quem possui características que valem a pena pesquisar.

— Pesquisar?

— Sim. Não combina com a situação, mas vou fazer um teste. Quem você acha que chamou isso de caso raro?

A pergunta lembrou Oliver das palavras de Edith Rock.

Pessoas sem imaginação morrem primeiro.

— Hum… Magos?

— Correto. Bruxos que extraem mana, hipertrofia de mana, agenesia de mana, mutantes, ogros, porcos alados, etc. são chamados de casos raros. Alguns deles foram estudados até certo ponto e o seu caso se enquadra nessa categoria.

Oliver demonstrou interesse.

— Há algum outro Bruxo que consiga extrair mana?

— São poucos, mas existem. Por quê? Você está desapontado por não ser o único?

— Não? Estou bastante feliz. Talvez eu possa aprender algo com eles.

Ele não sabia se poderia encontrar um, e mesmo que encontrasse, era muito provável que o ensinassem, mas Oliver disse como se já fosse aprender.

Ele era tão inteligente quanto uma criança que encontrou um brinquedo novo.

Forrest sorriu amargamente, como se não quisesse dizer nada.

— Hum, foi por isso que o Sr. Edith me avisou?

— O que você quer dizer?

— Ele me disse para ter cuidado, porque eu poderia estar em perigo. É mais provável que lobos solitários sejam alvos… Isso significa tomar cuidado com os magos?

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— Talvez seja. Os magos amam o conhecimento. Para a pesquisa, eles não se importam se é água ou fogo, e não se importam com a consciência.

As palavras de Forrest não pareciam erradas.

Afinal, o próprio Oliver viu um laboratório semelhante abaixo da zona de contaminação.

O Marionete usava aquele lugar, mas seu dono era definitivamente um mago.

Ele até ouviu falar de magos pesquisando e lidando com Demônios.

Eram todas palavras do Marionete, mas de alguma forma Oliver não conseguia pensar que seria mentira.

E naquele momento, Oliver de repente teve uma pergunta.

Qual é a diferença entre um mago e um bruxo?

Magia e magia negra, o mecanismo de aprendizagem era o mesmo e havia pouca diferença na aplicação.

Enquanto Oliver estava perdido em pensamentos, Forrest disse de repente.

— Mas você não precisa se preocupar muito.

— O quê?

— Magos, você não precisa se preocupar muito… Às vezes eles são precipitados, mas não são idiotas. Não poderão sequestrar você de repente.

Forrest tranquilizou Oliver como se tivesse entendido mal a preocupação de Oliver.

No entanto, Oliver apenas ouviu em silêncio.

— A cidade é equilibrada pela cooperação e fiscalização de diversas forças. Não estou me gabando, mas nossa Associação de Corretores também desempenha um papel menor nisso. Embora você não seja um membro pleno, está fazendo negócios comigo e recentemente tornou seu nome conhecido. Mesmo um mago não pode sequestrar você.

— Isso é um alívio.

— Porém, além disso, você também deve ter cuidado.

— O que quer dizer com isso?

— Não é nada. Estou dizendo para você não brigar com os magos. É difícil para a Guilda dos Corretores ajudar se você lhes der uma justificativa. Vamos só fugir de fininho enquanto observamos a situação.

Oliver entendeu que mesmo a Guilda dos Corretores não queria ficar do lado errado dos magos.

Afinal, era sabido que o status de Mago nesta cidade era extraordinário.

— Certo. Vou tomar cuidado.

— Obrigado pela compreensão. A paz nesta cidade é mantida como o ego de uma criança de nove anos, está sempre no limite. Então você tem que ter cuidado, nunca sabe o que vai acontecer, onde ou quando.

Forrest disse sinceramente.

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Oliver, alguns meses atrás, provavelmente não poderia ter entendido o que Forrest estava dizendo, mas o Oliver atual achou que poderia entender um pouco o que ele queria dizer.

Esta enorme cidade era infantil em muitos aspectos.

Em particular, ele sentiu isso no trabalho de Edith Rock.

E Oliver achou divertido.

A paz da enorme cidade, onde convivem inúmeros edifícios, carros e pessoas, era mantida de forma tão frágil.

Ele não conseguia explicar, mas era divertido de certa forma.

Oliver levantou-se da cadeira, guardando a caderneta anônima, o cartão de visita e o livro que recebera como compensação.

— Posso ir embora, se não se importa?

— Claro, não tenho mais nada a dizer de qualquer maneira. Enquanto isso, procurarei um trabalho decente. Você tem algum trabalho que deseja ou uma recompensa?

“O que eu quero…”

— É difícil responder agora.

— Entendo. Bem, vou encontrar um trabalho. Se acontecer de você ter um no meio, entre em contato comigo e me diga. Vou ajudar o máximo que puder.

— Obrigado.

Oliver curvou-se educadamente e saiu do escritório de Forrest.


Cerca de trinta minutos depois de Oliver sair do escritório de Forrest.

Al, o garçom, bateu na porta do escritório.

TocToc.

— Entre.

Quando a permissão foi dada, Al abriu a porta com cuidado e entrou.

Ele fechou a porta e olhou para Forrest, que estava perdido no meio de vários papéis.

Todas são ofertas de emprego e trinta por cento delas eram comissões diretas para Dave.

— Chefe…

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— Sim, o que está acontecendo?

— Acho que temos que pedir de novo. Ficamos sem cordeiro.

— Sim, faça o pedido. Faça-o no local habitual. O cordeiro daquele lugar tem um gosto ótimo.

— Sim, eu vou… E… E o cheque? Acho que você deveria responder logo.

Depois de ouvir a pergunta, Forrest parou o que estava fazendo.

O cheque foi algo que ele recebeu do funcionário do Laboratório de Pesquisa Mattel que o visitou há dois dias.

Mesmo sendo uma longa distância, ele se preocupou em vir e fazer uma refeição rápida, depois da qual entregou um cheque a Forrest.

Ele disse que deu a ele, porque gostou do sabor da comida, mas Forrest sabia que era uma mentira descarada.

Afinal, ele sobreviveu nesse campo graças à sua inteligência.

Sabia que o cheque era uma espécie de preço, um preço por fechar os olhos enquanto sequestravam Dave.

E ao mesmo tempo, um aviso para não fazer nada.

Foi o comportamento arrogante de quem acredita no seu poder.

E agora, Forrest tinha que responder a isso.

Na verdade, não importava qual tivesse sido sua resposta, isso não afetaria a decisão deles, mas pelo menos poderia afetar o próximo passo.

Forrest tirou o cheque guardado como uma bomba em sua gaveta.

O sinal M da Mattel estava escrito no cheque, junto com o número trzentos milhões.

Como se já tivesse se decidido, Forrest escreveu uma carta recusando educadamente o cheque e colocou-a na capa da carta junto com o cheque.

— Deixe-o nos correios. Entrega expressa.

Al recebeu educadamente o envelope e perguntou ansiosamente.

— Vai ficar tudo bem?

A pergunta de Al parecia covarde à primeira vista, mas foi de fato uma resposta de bom senso.

Um cheque do Laboratório Mattel era uma saudação e um aviso.

De forma alguma, estavam pedindo permissão de Forrest.

Era óbvio que eram um grupo poderoso nesta cidade.

Eram apoiados pela Escola de Magia da Vida da Torre de Magia e por uma enorme quantidade de capital, e têm exercido influência em vários campos com numerosos direitos de patente.

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Embora estivessem obcecados com a supremacia dos magos e a eugenia, era realmente perigoso rejeitar a sua proposta.

Em alguns casos, você tinha que fechar os olhos e, em outros, perderia a vida…

Não havia nada mais tolo nesta cidade do que ir contra os fortes.

No entanto, Forrest manteve sua escolha inicial.

Só isso poderia fazê-los pensar duas vezes antes de avançar.

Se ele demorasse a responder por medo, não conseguiria pedir ajuda a ninguém no tempo que precisasse.

O silêncio era praticamente o mesmo que consentimento.

Foi por isso que teve que responder agora.

— Não se preocupe se a loja falir. Pelo menos vou lhe dar uma boa indenização e encontrar um emprego para você.

— Não foi por isso que perguntei, chefe.

Forrest viu Al com a pele vermelha.

— Claro, eu sei… Você irá aos correios?

— Sim.

Al respondeu, inclinando a cabeça educadamente.

Dentro do escritório, depois que Al saiu, Forrest ficou sozinho novamente.

Ele organizou seus pensamentos enquanto limpava suas roupas bagunçadas.

Honestamente, não havia necessidade de se preocupar muito.

A competição entre os Magos era muito acirrada tanto dentro quanto fora da Torre Mágica, então não seria fácil nem mesmo para o Laboratório Mattel agir de forma imprudente, não importava o quão grande fossem.

Além disso, Dave era um solucionador de rápido crescimento. Havia tantos olhos sobre ele que seria difícil sequestrá-lo abertamente.

Se fosse um solucionador sem nome, a Guilda dos Corretores também deixaria passar, mas eles não ficariam parados se tal desastre caísse sobre um Solucionador cujo nome foi além do Distrito T.

Se deixassem tal caso passar, perderiam as aparências, perderiam a credibilidade e, finalmente, o próprio negócio poderia entrar em colapso…

Organizando seus pensamentos, Forrest examinou os documentos da comissão.

Entre eles, era necessário selecionar um pedido com as condições mais favoráveis e conectar Dave com um cliente poderoso.

Uma rede bem estabelecida seria um escudo para Dave e para ele mesmo.

Recentemente, graças a Dave, o status de Forrest na Guilda dos Corretores aumentou além da simples renda, então era uma ação natural.

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— Sim, estou fazendo isso por mim, não pagando a dívida que tenho com Kent.


— Que diabos está fazendo?

No canto do mercado negro que Edith Rock recomendou a Oliver, ele foi cercado pelas pessoas que faziam negócios ali.

Eram traficantes que lidavam com drogas, e quando Oliver fez algumas perguntas sobre o [Presente] Pilgaret, eles olharam fixamente para ele como se estivessem descontentes com a pergunta de Oliver.

Ele nunca pensou que as pessoas ficariam ofendidas apenas perguntando onde conseguiram o [Presente].

— Por que não responde? Por que me perguntou onde comprei o [Presente]? Por que não está respondendo, caramba?

Um homem magro como um esqueleto perguntou novamente.

Ele também parecia ser um Bruxo.

Antes que Oliver percebesse, homens grandes, que pareciam ser seus empregados, olharam para Oliver enquanto seguravam canos de ferro como se fossem balançá-los a qualquer momento.

Oliver educadamente tentou resolver o problema através de uma conversa, pois achava que isso mancharia o nome de Edith Rock, que se tornou sua garantia.

— Eu ofendi você?

— Ofender? Haa… Estou ficando louco. Ei, de onde você é? É aquele filho da puta do Rudy, certo? Ele te mandou aqui?

— Quem é Rudy? Hum, sinto muito. Só perguntei, porque queria verificar uma coisa.

— Ugh… O que você quer verificar?

— É um pouco pessoal, então não posso…

— Ahaahaha… Bem, não se preocupe, vamos fazer você falar. Pessoal?

Com essas palavras, os marmanjos que cercavam Oliver se aproximaram, um cara levantou Oliver pelo colarinho, enquanto outro tentou tirar seu bordão.

— Acho isso muito rude.

Com força, Oliver segurou seu bordão.

Um cara de aparência bastante forte puxou-o algumas vezes para tirá-lo, mas o bordão não se moveu nem um centímetro das mãos de Oliver.

O cara de aparência forte olhou para Oliver como se estivesse com raiva e disse em voz baixa.

— Ei, cara de merda, você não vai desistir disso?

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— Desculpe… É algo que ganhei de presente.

Naquele momento, houve uma tensão estranha.

Oliver mais uma vez disse educadamente.

— Peço desculpas mais uma vez. Se você não puder me contar sobre o [Presente], eu simplesmente irei embora. E não vou interrompê-lo novamente. Desculpe.

O homem que parecia um esqueleto pegou um cigarro, colocou na boca e disse.

— Você… Acho que não posso simplesmente deixar você ir.

Como o homem estava prestes a fazer alguma coisa.

— Não recomendo fazer isso.

Uma voz interrompeu de repente o que o homem iria fazer.

Quando virou a cabeça, viu Knuckle Joe de terno e cabelo bagunçado.

Oliver olhou para Joe e falou.

— Hum, olá, Joe.

— Pois é, já faz um tempo…

O homem que parecia um esqueleto também perguntou a Joe.

— O quê? Você conhece esse cara?

— Sim, e te dou um conselho: não toque nesse cara.

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