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Genius Warlock – Capítulo 139

Capítulo 139

— Hohoho! Isso é mais do que esperado.

Disse Merlin rasgando dezenas de livros e fugindo para o céu enquanto subia neles.

Ele olhou para o chão.

Uma enorme escuridão cobriu a terra gelada cheia de neve branca, como se tinta tivesse sido derramada sobre ela.

Não, talvez fosse mais apropriado dizer que havia um buraco do que tinta derramada.

Foi surpreendente e confuso.

Ele viveu por mais de um século, viu muito, aprendeu muito e até enfrentou numerosos inimigos fortes em terras estrangeiras como um mago de guerra, mas nunca viu nada assim antes.

Sua intuição e razão gritavam perigo.

“Uma coisa é certa. Naquela hora, se eu não tivesse evitado, não teria conseguido resistir e teria sido dominado.”

A hora de que Merlin pensou foi o momento em que Oliver deu uma tragada no Pilgeret.

Logo após a baforada, seu rosto flutuou grotescamente e ele extraiu suas emoções e usou magia negra.

Esta foi a primeira vez que ele ouviu um feitiço de magia negra chamado Invocação do Inferno.

Merlin não sabia dizer se realmente invocava o inferno como o nome sugeria ou era apenas um nome, mas tinha certeza de uma coisa.

Se sua reação fosse um pouco tardia naquele momento, ele teria sido comido pela escuridão extrema que cobria o chão.

Um Arquimago como ele teria sido comido.

— Ainda bem que ele não pode subir ao céu.

Mas isso parecia ser uma ilusão.

A escuridão que se estendia até o horizonte de repente se contraiu e começou a roncar — como água fervendo em uma panela.

A escuridão fervente explodiu e se estendeu em direção ao céu como tentáculos.

SWOOSH!

Merlin tinha certeza: se fosse pego, estaria tudo acabado.

Então abriu o livro e invocou novos livros.

Cinco livros saíram do livro e envolveram Merlin em todas as direções como o ápice de uma estrela.

Merlin controlava os livros concentrando mana nas mãos.

PARAPARAPARA

PARAPARAPARA

PARAPARAPARA

PARAPARAPARA

PARAPARAPARA

Os livros se espalharam no ar, esvoaçaram e se moveram rapidamente, e vários pedaços de papel foram rasgados.

O papel rasgado foi até o local designado por Merlin como uma máquina e formou um círculo mágico.

— Hum

Merlin vinculou o feitiço escrito no papel rasgado com a mana armazenada e sua própria mana para criar um enorme escudo mágico no céu.

Era uma poderosa magia de defesa que impedia até mesmo a magia de bombardeio usada pela maioria dos magos militares.

BANG———!!!

Os tentáculos ameaçadores que se estenderam em direção ao céu colidiram com o escudo de Merlin.

Felizmente, o escudo foi mais forte.

Os tentáculos foram bloqueados pelo escudo feito de mana e não conseguiram mais subir…!!

— O quê?

Merlin duvidou de seus olhos.

Mas não foi um erro.

Os tentáculos não identificados estavam corroendo lentamente a mana de Merlin como veneno.

Até ignorou a magia protetora para evitar invasões.

Merlin viu a erosão da magia e percebeu que esses tentáculos negros eram imparáveis e, na melhor das hipóteses, seu escudo só poderia ganhar tempo.

A única maneira de sair daquele ataque era eliminar a causa do ataque.

Naquele momento, Merlin sentiu como se tivesse levado uma martelada na nuca.

A luta, que era apenas um teste, tornou-se uma luta bastante séria antes que ele percebesse.

Fazia anos que não se sentia assim.

Ele realmente se perguntou se conseguiria fazer isso, mas logo decidiu deixar de lado suas preocupações quando viu o tentáculo que corroeu mais da metade do escudo.

A luta já havia ultrapassado o nível que poderia ser enfrentado moderadamente.

Merlin, que se decidiu, afrouxou a postura e estendeu as mãos.

Com isso, espalhou sua mana no céu, aumentou sua força e assumiu o controle dos arredores.

As nuvens sombrias que cobriam o gelo tremulavam.

Não parte delas, mas todas as nuvens que tocavam a neve.

PZZZT PZZZT!

Enormes relâmpagos azuis flutuavam dentro das nuvens.

A cena parecia que o céu estava com raiva.

— Ha… Por favor, não morra, cara.

Com essas palavras, Merlin acenou com a mão.

Naquele momento, relâmpagos, que flutuavam dentro das nuvens, espalharam-se de uma só vez pela terra enegrecida.

BOOM BOOM BOOM BOOM BOOM

Incontáveis ​​relâmpagos altos e pequenos atingiram rugidos ensurdecedores e de abalar o coração.

O brilho e os rugidos ferozes que queimavam os olhos que observavam batiam não apenas no chão enegrecido, mas também em toda a área sem descanso.

Cada vez que o raio atingia o solo, o solo se soltava, o gelo pegava fogo, o solo tombava e ocorriam rachaduras.

Literalmente uma catástrofe.

Mas Merlin não se importou.

Essa magia era assim mesmo em primeiro lugar.

[Ira dos Céus], o feitiço de classificação mais alta da Escola Mjolnir, especializada na magia da série Relâmpago, era uma magia de bombardeio que condensava artificialmente e liberava o poder de mana e relâmpago no ar.

Era mais um desastre do que magia.

O poder era tão forte que não havia nada que se pudesse fazer a não ser designar alvos limitados para ataque.

Era uma magia que não fazia distinção entre amigos e familiares e, como resultado, seu uso era oficialmente proibido, mesmo em guerras.

E ele usou essa magia em um jovem de pouco mais de vinte anos.

No entanto, Merlin não ficou arrependido nem envergonhado.

Aquela substância negra não identificada assustou muito Merlin.

BOOM BO

O relâmpago que atingia o chão parou antes que ele percebesse.

O céu, que estivera sombrio o tempo todo, clareou, talvez porque tivesse esgotado as forças.

Era questionável se o menino estaria vivo como antes.

E naquele momento, Merlin viu algo flutuando na poeira da neve que cobria a terra de branco.

— Não me diga…

Algo enorme e preto apareceu através da poeira da neve.

Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa! Eyaaa!

Com um grito ensurdecedor… Um bebê apareceu.

Um bebê vermelho escuro e mole como se fosse feito de lama, grande como uma montanha… E enorme…

O tamanho avassalador evocava repulsa e medo que traziam uma sensação estranha que ele não sentia há décadas.

O bebê grande e desagradável que parecia imaturo como um recém-nascido estendeu a mão para Merlin.

Não havia nenhuma fofura que pudesse ser sentida em um bebê normal. Em vez disso, parecia algo nojento que parecia um bebê.

Merlin arrancou dezenas de folhas de papel do livro e jogou-as.

Uma enorme explosão ocorreu momentos depois, quando os papéis atingiram o braço do enorme bebê.

BoomBoomBoomBoom!

O braço do bebê voou.

EYAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

O bebê literalmente chorou, chorou até o céu se despedaçar como se estivesse doendo.

Mesmo assim, o bebê não caiu e continuou estendendo a mão para Merlin.

Surpreendentemente, o braço estava se recuperando.

Ele se recuperou quando numerosos bebês, tão pequenos quanto formigas, saíram do braço estourado e começaram a grudar.

Uma sensação assustadora surgiu dentro de Merlin, que de repente perdeu a compostura e invocou vários livros e os rasgou para ativar a magia.

Dezenas de círculos mágicos se formaram ao redor do enorme bebê, e correntes feitas de magia saíram do círculo e o entrelaçaram.

CLANG CLANG

CLANG CLANG

BAM! BANG!

Logo, enormes ondas de choque se espalharam por todo o lugar.

A magia de prisão, que podia prender perfeitamente até mesmo criaturas bidimensionais da escola Espacial, oscilou porque não conseguiram conter o bebê adequadamente.

O bebê lutou contra as lágrimas no céu.

As correntes feitas de muita mana e numerosas fórmulas complexas flutuavam para impedir que o bebê se movesse.

Estava resistindo agora, mas era óbvio que iria quebrar em breve.

Merlin agiu imediatamente.

“Talvez eu devesse usar a ira dos céus mais uma vez e apagá-la de uma só vez… Mas o que é esse sentimento? Parece que já senti isso antes. Quando foi?”

Merlin recordou uma vaga lembrança enquanto espalhava sua mana no céu para trazer de volta as nuvens e uni-las.

Ele não pôde evitar a falta de energia no céu, pois havia usado uma vez antes, mas não havia problema.

A falta de poder era suficiente para ser reabastecida por sua própria mana.

Merlin extraiu mana do coração de mana.

Então, num instante, a magia com o poder de antes foi preparada. Não, mais do que isso foi preparado.

Merlin controlou-a com uma mão, depois extraiu mana adicional e colocou magia de alvo no bebê gigante, da cabeça aos pés.

Os pontos de ataque foram designados sem lacunas.

— Ira dos…

-PING! -PUCK!

Quando o ataque estava prestes a ser lançado, algo voou rapidamente e passou bem próximo à cabeça de Merlin.

Graças aos livros que serviam de escudo, ele sobreviveu, senão sua cabeça teria explodido.

Merlin olhou na direção do ataque.

Havia algo dentro da boca enorme e gordinha do bebê.

Parecia um boneco humano coberto por uma armadura preta por todo o corpo.

Era tão negro que até Merlin sentiu que era algo que não pertencia a este mundo.

BANG BANG BANG

O boneco humano negro ergueu o dedo e atirou disparos de ódio contra Merlin.

Merlin tentou bloqueá-los espalhando um escudo com um livro enquanto tentava não baixar a guarda como antes.

No entanto, podia sentir os ataques corroendo sua defesa.

Um ataque comum estava devorando a magia contida no livro do Arquivador anterior. Uma coisa que ele nunca pensou que aconteceria se desvendou diante de seus olhos.

“Contra-ataque… Contra-ataque…”

Assim que tentou contra-atacar, o boneco humano negro apareceu na sua frente rasgando o escudo do livro com um bordão, saltando uma distância que ele nunca imaginou que seria possível.

— Cara, é você?

O boneco humano negro não respondeu à pergunta de Merlin. Em vez disso, aproximou-se de Merlin, agarrou suas mãos e interrompeu o fluxo de mana, incapacitando o pedaço de papel em que ele estava pisando.

— PORRA.

Proferindo uma única palavra, Merlin caiu no chão, pego pelo boneco humano negro.

O boneco humano negro, que acreditava ser Oliver, parecia rir mesmo não tendo olhos, nariz ou boca.

Merlin tentou escapar das garras do ser sinistro, mas foi inútil.

Não que Merlin não tivesse poder, era apenas que o poder de seu oponente estava fora do bom senso — alguém que poderia parar a respiração com um estalo se quisesse, mas não o fez.

— Você realmente… Me surpreendeu, cara.

Merlin disse ao ver Oliver tirando o controle de sua magia.

O céu estremeceu, vibrou e logo um relâmpago azul desceu como uma cobra e caiu sobre o boneco humano negro e Merlin, que estavam caindo ao mesmo tempo.

[Bênção do Deus do Relâmpago]

Com essas palavras, um clarão brilhante como a luz do sol irrompeu no gelo no fim do mundo, onde não havia ninguém.

Junto com um som terrível que não podia ser ouvido pelos tímpanos humanos, os dois se separaram e caíram no chão.

Nada foi ouvido no local, como se o mundo inteiro tivesse ficado surdo.

No meio de tal desastre, alguém cambaleou.

Foi Merlin.

Graças à proteção do Deus do Relâmpago, ele conseguiu ficar seguro, mas isso não reduziu os danos.

— Ah

Merlin olhou para o céu claro e para o solo de gelo irregular e exclamou.

Ele se lembrou de onde sentiu esse tipo de sentimento antes.

Dizem que você perde a memória à medida que envelhece, mas ele nunca pensou que esqueceria isso.

Merlin ficou surpreso com sua estupidez.

“Talvez eu tenha que fazer isso seriamente…”

Naquele momento…

Ao virar a cabeça em direção ao local onde sentiu algum movimento, o boneco humano negro apareceu da fumaça branca.

Todo o seu corpo estava queimado, seus ombros caídos, seus braços estavam soltos e suas pernas estavam quebradas, a ponto de Merlin se perguntar como estava de pé.

Porém, como se dizer isso não fosse nada, o corpo se recuperou sozinho com um clique e se aproximou de Merlin.

Merlin se posicionou, como se estivesse enfrentando alguém mais forte que ele.

PARE.

O boneco humano negro parou ao mesmo tempo em que se recuperou totalmente.

Merlin não conseguia entender o que estava acontecendo, apenas observava a cena com os olhos bem abertos.

Depois de um tempo, Oliver mostrou seu rosto, rasgando o material preto que cobria seu rosto.

Ele parecia muito cansado.

— Ancião…

— Sim, cara?

— Estou no meu limite, me desculpe, mas podemos parar por aqui? Realmente quero descansar agora. Eu perdi.

Merlin olhou para Oliver com olhos assustados.

Após uma breve pausa, Merlin respondeu.

— Sim, vamos fazer isso.

Ao mesmo tempo, a substância negra que cobria o corpo de Oliver desapareceu e Oliver, que estava uma bagunça, caiu no chão.

Ele adormeceu e Merlin, que olhou para ele, caiu de bunda também cansado.

— Ha… Acho que os últimos dias da minha vida não serão chatos.

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Inimigo do humor
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Inimigo do humor
9 meses atrás

Tá porra, muleque quase mata o velho

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