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Lord of Mysteries – Capítulo 1095

Agindo como ele mesmo

— Você suspeita que a frota da Contra-Almirante da Peste está escondida lá? — Anderson perguntou pensativo ao ouvir as palavras de Danitz.

Danitz respondeu entusiasmado: — É muito provável! A Morte Negra não desapareceu depois de se dirigir para o oeste e depois de deixar a Ilha Theros?

Anderson curvou os lábios e riu.

— Se o paradeiro da Contra-Almirante da Peste fosse descoberto tão facilmente por você, por que ela precisaria se esconder?

— Como as ilhas que você pode descobrir podem ser consideradas escondidas o suficiente?

— Ei! O que você quer dizer com isso? — Danitz sentiu como se tivesse sido ridicularizado.

Anderson encolheu os ombros.

— Eu não quero dizer nada. Estou apenas usando meu cérebro para analisar.

— Essa ilha deveria existir, mas, ou pertence ao tipo que muitas pessoas aqui conhecem, ou é uma informação que alguém divulgou deliberadamente.

— Se for o primeiro caso, a frota da Contra-Almirante da Peste Tracy definitivamente não estaria escondida lá. Se for o último, isso seria interessante. Quem divulgaria essa informação?

Danitz ainda ficou um pouco irritado no início, mas depois começou a analisar a linha de pensamento de Anderson.

— Uma armadilha armada por alguns piratas ou aventureiros? No entanto, uma ilha sem recursos não é suficiente para atrair outros a explorá-la.

— A própria Contra-Almirante da Peste? Para descobrir quem está investigando o paradeiro dela?

Anderson sorriu.

— Isso mesmo. Depois dos meus ensinamentos, você melhorou bastante. Caso contrário, suspeito que mesmo se você bebesse a poção do Conspiracionista, não seria capaz de melhorar seu cérebro. Você apenas sofrerá mutação e tornará seu inimigo estúpido, reduzindo-o a um nível com o qual você está familiarizado, e então o derrotará com experiência.

— Eu não disse isso. Foi o Imperador Roselle.

Após esse período de busca, Anderson já havia ajudado Danitz a obter um dos ingredientes principais da poção Conspiracionista e quase todos os ingredientes suplementares. Ele estava a apenas um passo do sucesso.

— Suspeito que você tenha essa habilidade… — Danitz murmurou baixinho em resposta.

Anderson o ignorou e continuou: — Se a Contra-Almirante da Peste conseguiu alguém para divulgar a notícia, a ilha secreta deve ser uma armadilha. Talvez não haja nada além de um espelho que monitore os navios e os humanos que se aproximam da ilha. Ou talvez possa ser uma importante base da Seita da Demônia que Gehrman Sparrow mencionou.

— Então o que devemos fazer a seguir? — Danitz perguntou inconscientemente.

Anderson riu quando ouviu isso.

— Você não consegue nem descobrir um assunto tão simples?

— Naturalmente, procuraremos a pessoa de quem você ouviu essa informação. Depois de encontrar a fonte de sua informação, poderemos rastreá-la e eventualmente encontraremos algo.

— É isso mesmo… — Danitz queria concordar com a cabeça, mas as palavras que chegaram à sua boca se transformaram em um — heh.

Perto do amanhecer, no segundo andar de um cassino.

Bartz, com seus cabelos castanhos, bocejou e entrou em seu quarto.

Antes que ele pudesse usar o luar do lado de fora da janela para acender a vela, de repente viu uma chama branca brilhante acender-se à sua frente, cegando-o momentaneamente.

O coração de Bartz apertou quando ele pulou para o lado e rolou.

Depois de rolar duas vezes, parou de repente suas ações, como se tivesse ficado petrificado.

Isso acontecia porque havia um frio arrepiante e uma leve dor no pescoço. Isso fez com que ele não tivesse dúvidas de que, se prosseguisse, o sangue definitivamente espirraria no telhado.

— O que você quer? — Naquele momento, a visão de Bartz se recuperou. Ele viu um homem loiro com uma mão no bolso e uma espada curta preta na outra. Ao lado dele estava um homem vestindo uma capa preta que cobria metade do rosto com um capuz.

Danitz não respondeu à pergunta de Bartz enquanto olhava surpreso para Anderson.

— Por que você não se disfarçou?

— Se você se disfarça, como pode deixar os outros saberem quem odiar? — Anderson respondeu com um olhar indiferente.

Danitz exalou. — Felizmente, não fui infectado por esse seu hábito horrível.

— Está tudo bem, — disse Anderson com um sorriso. — Qualquer pessoa aleatória na ilha pode saber com quem tenho saído. 

— Porra! — Danitz amaldiçoou.

Bartz, que tinha a espada de Anderson no pescoço, não se atreveu a se mover. Tudo o que ele podia fazer era ouvir em silêncio. Ele sentiu como se tivesse retornado a Trier e assistisse a uma cena cômica.

“Por que os dois estão aqui…?” O fornecedor de inteligência ficou profundamente intrigado.

Naquele momento, Anderson retraiu o olhar e olhou para Bartz.

— Quem lhe contou sobre a ilha secreta ao sudoeste que se desvia da rota marítima principal?

Bartz de repente percebeu quando olhou para Danitz.

— É você!

Nos últimos dias, esta informação só foi vendida a uma pessoa!

“… Fui reconhecido tão rapidamente?” Danitz ficou momentaneamente sem saber como responder.

Anderson abaixou ligeiramente a espada curta preta em sua mão, tornando a dor aguda ainda mais óbvia. — Por favor, respeite a ordem do que está por vir e seguir.

Bartz imediatamente sentiu como se sua vida estivesse se esvaindo rapidamente. Ele respondeu apressadamente: — F-foi a Contra-Almirante da Peste!

— Quando ela te contou? Por que ela contou a você? —- Anderson perguntou sem nenhuma surpresa.

— Na noite anterior à Morte Negra deixar a Ilha Theros, — Bartz respondeu rapidamente, com medo de morrer devido à perda excessiva de sangue. — Eu não perguntei a ela por quê. Naquela época, eu estava focado apenas em admirar sua beleza. Ela faz jus a ser a infame Donzela das Doenças dos Cinco Mares…

Mesmo depois de muito tempo, Bartz não conseguiu esconder sua admiração por ela, mesmo quando se lembrou dela enquanto estava em extremo perigo.

— Este é o encanto de uma Demônia? — Anderson murmurou para si mesmo antes de perguntar: — Você tem alguma maneira de contatá-la?

— Não. — Bartz rapidamente balançou a cabeça e disse: — Ela me disse para anotar todos que perguntassem sobre seu paradeiro. Contarei a ela quando ela retornar à Ilha Theros. E se alguém sair do porto depois de obter as informações daquela ilha secreta, será deixado sozinho para sair livremente.

— É isso mesmo… Muito razoável. — Anderson assentiu e retirou a espada curta e preta. — Existe uma armadilha?

— Eu também não sei, — Bartz respondeu francamente.

Anderson não disse uma palavra enquanto procurava o dinheiro na pessoa de Bartz e na sala. Então, apontou para o vendedor ambulante de inteligência com sua espada curta.

— Eu queria matar você, mas ninguém vai me odiar se for esse o caso.

— Viva bem, me amaldiçoe mais algumas vezes todos os dias.

Ele então se virou, caminhou até o lado de Danitz e pulou pela janela com ele, desaparecendo na noite escura e apagada.

Bartz tocou o pescoço sangrando e levantou-se com medo. Ele correu até a janela e confirmou que os dois haviam desaparecido.

“Felizmente, conheci um cara com problemas mentais. Se não, eu estaria morto hoje…” Fechou a janela e trancou a porta de madeira. Depois de inspecionar cuidadosamente a sala, ele finalmente sentou-se e engoliu meia garrafa de Lanti Proof.

Em seu estado de embriaguez, Bartz desabou na cama e adormeceu.

O tempo passou lentamente até as três da manhã.

De repente, Bartz virou-se e sentou-se. Seus olhos eram brilhantes e espirituosos, e ele não se sentia nem um pouco bêbado.

Encontrou uma adaga e abriu o chão de madeira da sala. Ele tirou uma bola de papel do tamanho de um polegar.

Depois que o papel branco foi desdobrado camada por camada, havia um objeto preto pegajoso no meio.

Depois de tirar um quarto da mancha, Bartz foi até o espelho da sala e estava prestes a manchá-lo.

Neste momento, ele viu duas pessoas refletidas no espelho. Uma vestia camisa branca e colete preto, com uma das mãos no bolso e a outra carregando uma espada curta. A outra pessoa usava uma capa preta que não revelava seu rosto.

Assim que as pupilas de Bartz se dilataram, Danitz deu um soco na nuca dele, fazendo-o desmaiar.

E sua última lembrança foi uma voz com tom sorridente.

— Ele realmente não decepcionou.

Depois de lidar com Bartz, Danitz se abaixou para pegar a substância pegajosa que havia caído no chão. Ele riu e disse: — Esse sujeito realmente acreditou em você. Ele acreditava que você não o matou porque queria que ele te odiasse.

A conversa que ele teve com Anderson foi na verdade uma peça ensaiada. Era para tornar razoável que Anderson deixasse Bartz ir sem ser suspeito.

— Isso significa que você agiu suficientemente bem, — disse Anderson com um sorriso. — É realmente diferente quando você age como você mesmo.

— Porra! — Danitz amaldiçoou sem qualquer escrúpulo.

Ele então suspirou.

— Eu não esperava que ele fosse tão paciente. Ele esperou depois da meia-noite antes de agir. Mas fomos mais pacientes.

— Se um caçador quer capturar sua presa, ele tem que ter paciência. Às vezes, ele pode esperar alguns dias, — respondeu Anderson.

Para os dois, na verdade, não havia nada que pudessem fazer. Seja Caçador e Provocador, ou Piromaníaco e Ceifador, nenhum deles era bom em mediunidade, muito menos em ter a habilidade de hipnotizar os outros. Para obter informações, além de interrogar e ameaçar outras pessoas, tiveram que trabalhar duro em conspirações.

“Isso é muito razoável, mas no futuro, será feito com as palavras que uso para ensinar os outros…” Danitz olhou para a mancha preta pegajosa em sua mão e disse: — Parece que deveria ser aplicada na superfície do espelho… antes de entrar em contato com a Contra-Almirante da Peste?

— Esse deveria ser o caso. No entanto, qual é o sentido mesmo se entrarmos em contato com ela? Vamos convidá-la para sair conosco no café da manhã na Ilha Theros? — Anderson zombou.

Danitz sabia que ele e Anderson não seriam capazes de influenciar a pessoa no espelho. Tudo o que ele instintivamente queria era fazer algo mais, para melhor completar a tarefa que Gehrman Sparrow lhe designara.

Ele franziu a testa ligeiramente e disse: — Então, o que devemos fazer a seguir?

— Claro que é para entrar em contato com Gehrman Sparrow. Deixe-o lidar com as consequências. Esse sujeito é muito misterioso em todos os aspectos, então ele deveria ter uma maneira de resolver isso, — disse Anderson. — Além disso, a missão que ele nos deu é descobrir o paradeiro da Contra-Almirante da Peste. E já existem resultados agora.

Danitz reconheceu e começou a tirar as velas e outros itens para o ritual.

— O que você está fazendo? — Anderson perguntou com uma expressão estranha.

Danitz montou o altar sem olhar para trás.

— Convocando a mensageira de Gehrman Sparrow.

Anderson ficou em silêncio por alguns segundos antes de dizer: — Vou sair para fumar primeiro.

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julye
Visitante
julye
4 meses atrás

danitz e Anderson são um exemplo de como certas sequências não combinam as vezes para uma pessoa…eu provavelmente seria como danitz por que eu nem pensei em ir atrás do cara que passou a informação

Bsbsbsbs Nehsjsjje
Membro
Bsbsbsbs Nehsjsjje
4 meses atrás
Resposta para  julye

Lembre se que a sequência também fornece poderes relacionadas a isso, como por exemplo o espectador, ou vc acha que a Audrey iria ganhar habilidades mágicas por ter uma personalidade observadora

Bsbsbsbs Nehsjsjje
Membro
Bsbsbsbs Nehsjsjje
4 meses atrás
Resposta para  Bsbsbsbs Nehsjsjje

E com o tempo também vc se tornaria mais experiente, não é uma questão de personalidade, eventualmente, qualquer um poderia ter um pensamento aguçado desde que não fosse um burro completo

Última edição 4 meses atrás por Bsbsbsbs Nehsjsjje
Gintanaka
Visitante
Gintanaka
3 meses atrás
Resposta para  Bsbsbsbs Nehsjsjje

Tem que considerar a ideia das pessoas saberem o método de atuação para descobrirem os princípios de sua poção e agir de acordo com elas. O próprio Dunm Smith se considerava inferior em relação a Daly por permanecer na sequência do poeta da meia noite por 9 anos enquanto via a Daly avançando na sequência em um curto espaço de tempo

Leo
Visitante
Leo
2 meses atrás
Resposta para  julye

Mais não é não pra combinam um dos principais princípios da atuação é vc está apenas atuando

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