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Lord of Mysteries – Capítulo 1398

A vida diária de uma pessoa comum (4)

“Tamara…” Barton refletiu sobre o nome e se perguntou o que significava.

Ele não era mais a mesma pessoa inocente que se assustava ao ouvir sons que os outros não conseguiam. Ele não olhou em pânico, esperando encontrar alguém que estivesse escondido e falando em um canto escuro. Não havia sinais de que estivesse constantemente preparado para agarrar um poste de madeira e correr para atacar a pessoa. Ele ficou parado no local com calma, observando a reação do vice-diretor do Departamento de Compliance, Pacheco.

Pacheco olhou para ele e disse: — Você fez alguma pesquisa sobre a história da Quarta Época?

— Um pouco, — Barton respondeu modestamente.

Neste momento, ele não fingiu não saber nada sobre a história da Quarta Época. Em primeiro lugar, sua personalidade não permitia isso. Em segundo lugar, sua posição foi resultado direto de sua formação acadêmica em história. Se ele tivesse alguma falha grave neste campo, poderia ser demitido pela fundação amanhã.

Pacheco olhou para a porta e disse: — Você já ouviu falar no nome Tamara antes?

— Já ouvi falar disso. — Barton instintivamente virou a cabeça para olhar para Pacheco. — Na história pouco conhecida da Quarta Época, o nome ‘Tamara’ apareceu várias vezes, e sua frequência fica atrás apenas de Tudor, Solomon e Trunsoest. A partir disso, pode-se determinar que este representa um grande nobre de algum império na Quarta Época.

Depois de dizer isso, Barton fez uma pausa e disse: — Vernal descobriu recentemente algumas ruínas da Quarta Época.

Como o atendente do hotel estava ao seu lado, ele não mencionou diretamente que o nome Tamara poderia ter algo a ver com a anormalidade que Vernal estava enfrentando.

Pacheco não respondeu. Ele se virou para o atendente do hotel e disse: — Sou um policial encarregado de uma investigação criminal. Suspeito que o inquilino deste quarto tenha passado por algum infortúnio. Por favor, abra a porta imediatamente.

Enquanto falava, tirou um documento de identificação e mostrou à outra parte.

O atendente do hotel ficou chocado e examinou a identificação com atenção.

— Ok, ok. Vou pegar as chaves!

Enquanto falava, ele se virou e correu em direção à escada.

— Você é policial? — Barton, que estava assistindo do lado de fora, deixou escapar em estado de choque.

Pacheco olhou para a identificação que tinha na mão e riu.

— Este documento é 100% real. Foi obtido por vias legais.

“Por que você precisa fazer isso parecer tão complicado…” Barton costumava responder: — Não me importo com sua autenticidade. Só quero saber se você é um policial.

Pacheco riu.

— Isso depende de como você vê isso.

Essa resposta deixou Barton bastante irritado, mas como um típico cavalheiro de Loen, ele sabia que a outra parte não estava disposta a lhe dar uma resposta direta, então fechou a boca educadamente.

É claro que um dos motivos incluía o fato de a outra parte ser um dos vice-diretores do Departamento de Compliance.

Os dois permaneceram em silêncio enquanto o dono do hotel e o atendente voltavam ao terceiro andar.

Depois de inspecionar cuidadosamente o documento de identificação nas mãos de Pacheco e combiná-lo com o rosto, o dono do hotel tirou as chaves e abriu a porta. Ele resmungou: — Como aconteceu alguma coisa? Nada foi ouvido.

Se um hotel de luxo estivesse envolvido em um caso de assassinato, isso definitivamente afetaria sua imagem e reputação. Eles podem até ir à falência.

— Não se preocupe muito. Talvez seja apenas um pequeno problema. — Pacheco deu-lhe algum consolo amigável.

— Espero que sim. Que a Deusa me abençoe. — O dono do hotel retraiu a mão e bateu quatro vezes no peito no sentido horário, delineando as estrelas.

Então, gentilmente abriu a porta.

Naquele momento, o interior da sala parecia conectar-se com o mundo exterior. Um leve cheiro de sangue encheu o ar.

— Oh… — O dono do hotel percebeu isso e só pôde usar uma exclamação para expressar sua decepção e medo.

“Somente um ambiente como este pode fazer com que o envelope não manchado de sangue tenha cheiro de sangue…” Esse pensamento passou pela mente de Barton imediatamente.

Só então percebeu que os móveis estavam bem arrumados na sala e que não havia imperfeições evidentes no carpete. Contrastava com o cheiro de sangue.

“Não parece que houve briga… Um tiro fatal?” Os hobbies de Barton incluíam a leitura de romances populares, especialmente aqueles que misturavam assassinato e amor. Portanto, ele tinha uma experiência bastante rica em tais situações.

E entre todos os autores de best-sellers, aquela que ele mais amou foi, sem dúvida, Fors Wall.

No início, quem comprava os poucos romances de Fors Wall era sua esposa. Certa vez, Barton leu um deles e acabou ficando absorto nele.

Claro, ele não revelaria isso na frente da esposa. Ele sempre usava um tom autoritário, dizendo: — Esse tipo de romance é superficial e sem valor. Eles só servem para matar o tempo.

Em meio aos pensamentos de Barton, Pacheco calçou um par de luvas brancas e entrou na sala.

Depois de examinar a área, esse advogado experiente foi até a mesa e pegou a pilha de cartas com o padrão do Castelo de Lavanda gravado nela. Ele disse ao dono do hotel e ao garçom: — Você sabe quantas peças havia originalmente?

— N-nós não reabastecemos todos os dias. — O atendente olhou para o chefe e gaguejou.

O que ele estava tentando dizer era que depois que os clientes que se hospedavam neste quarto eram trocados, ele não tinha ideia de quantas cartas sobraram quando Vernal se mudou.

Pacheco zombou e balançou a cabeça. Ele disse a Barton, que estava ao seu lado: — É por isso que este mundo precisa de ordem e regras.

— Se eles usassem um conjunto de regras estritas, reabastecendo o número de cartas para um número definido toda vez que um cliente finaliza a compra, poderíamos ter usado isso para encontrar algumas pistas.

— Não entendo o que você quer dizer, — respondeu Barton com sinceridade.

Pacheco sorriu e disse: — Simplificando, só a luz pode causar sombras.

— É claro que caos suficiente também significa uma oportunidade.

Barton acenou com a cabeça e disse: — Sim, o Imperador Roselle disse uma vez que o caos é uma escada que leva alguém para cima.

— Ninguém sabe se foi ele quem disse isso. Há muitas pessoas neste mundo que não se atrevem a expressar diretamente as suas opiniões, por isso só podem confiar nos nomes dos outros, — respondeu Pacheco casualmente.

Então, ele pegou o pedaço de papel em branco que estava no topo e segurou-o contra a luz do sol que entrava pelas janelas de vidro.

— Adoro lidar com pessoas descuidadas. — Pacheco riu de repente.

Depois de dizer isso, colocou a carta de volta na posição original.

No segundo seguinte, tirou um lápis afiado do bolso e rabiscou-o levemente no papel da carta.

Em pouco tempo, os vestígios do texto na língua de Loen apareceram um após o outro, formando várias frases dispersas:

“ … Eu fui um alvejado…”

“ … As ruínas apresentam vestígios de alguns rituais religiosos…”

“ … Eu tirei os itens do altar…”

“ … Ele… Ele me viu!”

“ … Não! Sempre esteve ao meu lado!”

Quando escreveu essas poucas frases, o arqueólogo Vernal parecia estar passando por mudanças de humor, por isso usou bastante força, deixando os rastros mais óbvios com sua caneta.

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