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My Dragon System – Capítulo 197

Mesclados Juntos

Embora Jack não reconhecesse a mulher por sua aparência quando ela estava passando, ele reconheceu seu cheiro. Ela era a mesma pessoa que estava na taberna com Berg. A pessoa que apostou com Gary a espada.

‘O que será que eles estão fazendo aqui?’

Embora Jack não fosse o tipo de pessoa que se esgueirava, sua curiosidade levou a melhor sobre ele. Ele tentou o seu melhor para seguir em frente sem ser notado e eventualmente encontrou um bom lugar para se esconder.

O único problema era que havia um guarda no topo vigiando. Jack esperou até que o guarda estivesse olhando na outra direção, então disparou o mais rápido que pôde. Jack agora estava diretamente debaixo do guarda enquanto Jack se encostava na parede do posto avançado, localizado logo depois das pessoas encapuzadas que encontraram na taberna.

‘Hah, quero ver o que Gary teria a dizer sobre isso.’ – Jack pensou: ‘Parece que não sou tão ruim em me esgueirar.’

A verdade é que Jack estava um pouco chateado por não poder descer para o porão com os outros dois, ele se sentiu um pouco excluído e magoado. Independentemente disso, Jack agora estava perto o suficiente para ouvir a conversa deles.

“Senhorita Lilly! O que a traz aqui a esta hora.” O guarda disse.

“Meu pai me pediu para checar o criminoso que foi preso hoje.”

“Sim, por favor, por aqui vocês dois.” O guarda disse enquanto escoltava os dois para o posto avançado e em direção ao porão subterrâneo.

‘Merda, isso é mau.’ – Jack pensou, a julgar pela conversa, Lilly planejava falar com a mesma pessoa que Ray foi atraz agora.

Quando Jack estava prestes a enviar uma mensagem para informar os outros dois, o guarda logo acima avistou Jack.

“Você, o que está fazendo aqui!” O guarda gritou de cima.

“Ferrou!” Jack correu o mais rápido que pôde direto para a floresta, mas ao se virar, percebeu que alguns guardas o perseguiam.

‘Talvez meu forte não seja esse negocio de se esconder, afinal.’


De volta ao subterrâneo, Ray e Gary estavam se movendo com cautela, de vez em quando havia um guarda posicionado entre as celas da prisão. Mesmo que a habilidade de Faixa-Preta fosse eficaz para que eles não fossem vistos, não era de total garantia.

A habilidade de andar entre as sombras era semelhante a lançar um tipo de ilusão, entrando e saindo dos espaços(pontos cegos) na hora certa. Exigia imensa concentração e, se quem usou se distraísse um pouco, causaria uma ondulação no espaço que era bastante perceptível.

Então, de repente, Ray viu uma mensagem surgir à sua frente de seu sistema.

“EEEfkjfff FEkoeeeeerrrjjj”

“Que bosta!” Gary disse: “Isso é ilegível.”

“Talvez algo tenha acontecido lá fora” – disse Ray “Não devemos nos preocupar muito, Jack sabe o que está fazendo.”

Os dois decidiram ignorar a mensagem e seguiram em frente. Finalmente, depois de caminhar um pouco à frente, chegaram ao final do túnel e ao mesmo tempo puderam ver o homem que procuravam.

Atrás do homem estava uma fornalha escaldante cuspindo chamas. O homem de cabelo encaracolado estava vestido apenas com calças esfarrapadas e tinha cada um de seus membros foram enterrados no chão. O calor da fornalha era tão forte que Ray ficou surpreso que o homem ainda estivesse vivo, mas em vez disso, ele apenas ficou ali sorrindo.

Em uma de suas mãos estava um martelo, mas não estava em sua mão como Ray pensava originalmente. O próprio martelo havia se tornado a mão do homem como se eles tivessem sido fundidos.

Ray começou a dar um passo à frente para ver o homem e o martelo mais de perto, mas de repente pode se ouvir o som de passos atrás deles.

“Alguém está vindo.” Gary disse: “O que devemos fazer?”

Ray rapidamente olhou ao redor e à direita deles, havia uma cela de prisão com barras de ferro. Ray caminhou até a cela e, usando apenas as mãos, separou duas das barras de ferro até que se dobraram e abriram um espaço grande o suficiente para um humano passar.

“Entre!”

Gary entrou rapidamente na sala e Ray o seguiu, dobrando as barras atrás de si mais uma vez, fazendo parecer que ninguém as havia mexido.

“Tem alguém aqui dentro?” Perguntou Ray.

Gary olhou ao redor da sala e notou um presidiário coberto por um lençol fino dormindo.

“Eu não acho que ele vai acordar tão cedo.”

“Bom, deixe ele quieto então.”

Lilly e Berg chegaram na frente do homem com dois guardas como escolta. Gary e Ray estavam perto o suficiente para ver tudo e foi quando Gary avistou a garota.

Lilly tinha cabelos castanhos curtos que iam até a clavícula. Ela também tinha a pele bronzeada e sempre trazia sua fiel varinha presa ao cinto nas costas.

“Eu a conheço, e o cara também, os dois estavam na taberna.” Gary disse: “O que eles estão fazendo aqui?”

Assim que o homem acorrentado viu a mulher à sua frente, ele começou a falar.

“Parece que você me trouxe uma jovem para me divertir enquanto estou aqui.” O homem acorrentado riu.

“Por que ele está acorrentado ao lado da fornalha e não em uma das celas” – Lilly perguntou. “Não torturamos nossos prisioneiros.”

“Você está enganada, senhorita.” O guarda disse: “O homem parecia estar morrendo lentamente, ele insistia para que o aproximássemos de uma chama. Sob as ordens de seu pai, ele foi colocado aqui para ser mantido vivo.”

Gary olhou para as chamas atrás do homem, perguntando-se como diabos alguém era capaz de resistir a algo tão forte. Seu corpo parecia ainda mais forte do que o de Jack.

“Como pode um humano sobreviver a essas chamas.”

“Porque ele não é humano, ou pelo menos não é mais” – Ray respondeu.

Talvez este homem já tenha sido humano, mas agora através de seu Olhos do Dragão, Ray só podia ver uma besta, mas esta foi a primeira vez para Ray. Ele nunca tinha ouvido falar de uma arma transformando um humano em uma besta, mas se Ray era capaz de ser transformado de uma besta em um humano, por que não seria possível o contrário?


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