Switch Mode
Participe do nosso grupo no Telegram https://t.me/+hWBjSu3JuOE2NDQx

My House of Horrors – Capítulo  463

Onde Está Indo?

Após mover o lixo da Terceira Enfermaria, Chen Ge foi ao banheiro lavar o rosto e voltou ao trabalho. Às 6:30 da noite, a Casa Assombrada encerrou pelo dia. Chen Ge fez Xu Wan e Xiao Gu limparem o local enquanto ia procurar pelo Tio Xu para pedir empresto a van estacionada. Esperava usá-la para transportar os manequins de volta da oficina. Quando terminou tudo, entrou no cenário subterrâneo para encontrar o Doutor Chen.

Eles trocaram contato. Então Chen Ge usou o pano preto para tapar os olhos do Doutor Chen e o levou para fora da Casa Assombrada. Deixou o doutor no campo de Jiujiang Ocidental. Não o levou muito longe porque Chen Ge voltou ao Parque Novo Século quase às 7 da noite. Xu Wan e Gu Feiyu já tinha limpado a Casa Assombrada.

“Obrigado pelo trabalho duro. Deixe o resto comigo.” Chen Ge aceitou a vassoura e pegou o celular para ligar para Qian Guigen.

“Chefe Qian, por favor, prepare os materiais agora. Posso passar a noite inteira na oficina para apressar o primeiro lote de manequins.”

“Okay, esperarei por você na oficina.” Chefe Qian respondeu. No momento que sua loja estava prestes a fechar, Chen Ge lhe deu esperança.

Após desligar, Chen Ge se virou para ver Xu Wan e Xiao Gu, que ainda estavam ali: “Há algo?”

“Você é o chefe, mas por que sinto que está pior que os funcionários? Parece que você está sempre trabalhando ao longo da noite agora.” Sem a maquiagem de cadáver, Xu Wan era fofa, porém, comparado à quando chegou na Casa Assombrada pela primeira vez, tinha uma maturidade agora.

“Chefe Chen, há algo que nós dois podemos fazer para ajudar?” Xiao Gu também entrou na conversa: “Afinal, não há nada importante esperando por mim em casa mesmo.”

Os empregados se voluntariaram para hora extra e isso foi tocante para Chen Ge. Pensou sobre isto e percebeu que carregar vinte manequins sozinho era muito cansativo, então não rejeitou a ajuda: “Okay, venham comigo então. Vamos tentar terminar tudo à meia-noite.”

Fechando a porta, Chen Ge entrou na van estacionada e levou os dois para a oficina. Chen Ge já tinha feito a base naquela manhã, então deu aos empregados uma breve lição e os deixou trabalhar no transporte e enchimento, qual não exigia muita habilidade. Às 11 da noite, os vinte manequins estavam prontos.

Estes usaram os melhores materiais e eram do tamanho humano. Porém, para ganhar tempo, Chen Ge não colocou maquiagem ou roupas nos manequins. O grupo trabalhou junto para mover os manequins na van e voltou para a Casa Assombrada: “Vou trabalhar no resto sozinho. Podem ir para casa agora.”

Chen Ge olhou a hora. A Casa Assombrada receberia sua terceira expansão à meia-noite e atualizaria para um Labirinto do Terror. Estava com medo de que a mudança repentina pudesse aumentar a suspeita de Xu Wan e Xiao Gu.

“Chefe, há tantos manequins aqui. Quanto tempo vai levar para você carregar todos?” Xiao Gu olhou para os manequins alinhados no corredor e pareciam assustadores no escuro.

“Precisarei colocar alguma maquiagem neles para colocá-los em uso amanhã.” Chen Ge agradeceu os dois e fechou a porta da Casa Assombrada.

“Você planeja fazer isso sozinho?” Gu Feiyu ainda queria dizer algo, mas Chen Ge já tinha começado a trabalhar: “Ao trabalho duro. O sucesso neste mundo só vem para aqueles que trabalham duro.”

“Bem, essa é uma lição de vida para você. De qualquer forma, até amanhã.” Xu Wan deu de ombros e saiu. Gu Feiyu foi deixado sozinho no parque.

Comparado a turbulência na manhã, o parque à noite estava escuro e silencioso. A imagem dos manequins desabando um após o outro apareceu em sua mente e o fez estremecer: “O chefe é o chefe. Se fosse eu, teria fugido após a primeira noite.”

Xiao Gu saiu do parque. Já eram 11:30 da noite e o ônibus havia parado de funcionar. Sua casa estava bem longe do parque.

“Eu deveria chamar um táxi?” Gu Feiyu estendeu a mão no bolso e sentiu pena por si. Vivera na cidade por meses, mas Chen Ge foi o único chefe que pagou o salário. O aluguel e hospital custavam uma grande soma de dinheiro. Normalmente nem pedia comida, tinha que cozinhar para si para economizar dinheiro.

“Desde que não tenho nada melhor para fazer, posso caminhar até em casa. Devo cobrir a maior distância possível antes de precisar chamar o táxi — essa é a melhor maneira de economizar.” Gu Feiyu colocou o fone e começou a percorrer a estrada. A brisa noturna fria rastejou através das mangas. Não havia ninguém na rua e as luzes na calçada estavam ficando escuras.

Ele caminhou por quarenta minutos e por volta da meia-noite, ouviu alguém perguntar qual era seu destino e se gostaria de uma carona.

Ele tirou o fone e olhou em volta, mas não havia ninguém.

“Que estranho. O som veio dos fones?” Ele colocou os fones de volta e repetiu a música anterior, só que não ouviu nada incomum: “Isso foi estranho.”

Gu Feiyu não entendeu. As luzes na rua escureceram e continuou caminhando por conta própria. Os prédios ficaram menores e a estrada mais quieta. Ele usava esta estrada quando voltava para casa todo dia, porém, naquele dia, algo estava diferente. Caminhou por mais dez minutos quando chegou numa junção. Uma era a estrada normal que costumava usar para ir para casa e a outra parecia muito desconhecida, como se não tivesse visto antes.

“Aonde está indo?” Aquela voz surgiu em seu ouvido novamente. Gu Feiyu removeu os fones e olhou para o lado. Percebeu que um ônibus estava parando atrás dele. O ônibus parecia velho e nem tinha faróis ligados. Havia alguns passageiros nele — estavam com as cabeças para baixo, provavelmente olhando para o celular.

“Ainda há ônibus funcionando às uma da madrugada?” Gu Feiyu ficou preocupado. Se virou para a parede e naquele momento, seu celular vibrou de repente. Abrindo-o, percebeu que era um bônus de Chen Ge. Veio junto de uma mensagem de voz: “Obrigado pela ajuda mais cedo, Xiao Gu. Este é o bônus pela hora extra.”

A voz de Chen Ge foi calorosa na noite fria. Xiao Gu estava prestes a dizer a Chen Ge sobre as coisas estranhas daquela noite, porém, antes que pudesse fazer a ligação, se virou para olhar e o ônibus já havia partido. Entrou na estrada que parecia estranha. Parado na junção, Gu Feiyu viu o ônibus partir. As luzes voltaram ao normal e não sentiu mais tanto frio.

“Isso foi estranho.” Gu Feiyu não ousou vagar mais. Aguardou na junção e chamou um táxi de passagem.

“Aonde está indo?”

“Estou indo ao apartamento próximo de Ming Hwa Zhuang.” Gu Feiyu ainda estava pensando sobre o ônibus. Assim, perguntou ao taxista com alguma incerteza: “Chefe, você viu um ônibus quando estava vindo?”

“Não.” O motorista olhou para Gu Feiyu pelo retrovisor e resmungou: “O que há com vocês jovens ultimamente? Alguns dias atrás, peguei um passageiro em Jiujiang Oriental, quase da mesma idade que você. A primeira coisa que perguntou foi se eu vi um caminhão de mudança quando estava dirigindo pela estrada. A estrada é grande, você pode dizer se um veículo passou ou não por si mesmo?”


Considere fazer uma Doação e contribua para que o site permaneça ativo, acesse a Página de Doação.

Comentários

0 0 votos
Avalie!
Se Inscrever
Notificar de
guest
0 Comentários
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários

Opções

Não funciona com o modo escuro
Resetar