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My House of Horrors – Capítulo  597

Como uma Sombra

“Você sonha com o que pensa durante o dia. Isso é bastante normal.” Lee Zheng estava familiarizado com Chen Ge e da sua perspectiva, não sentiu que Chen Ge faria algo como esconder debaixo da cama de alguém e então sair para sussurrar uma ameaça de morte.

“Sei que não acredita em mim, mas não é um sonho.” Jia Ming diminuiu a voz e seu tom ficou estranho: “Você já se perguntou o que seu reflexo está fazendo quando fica diante do espelho e abaixa a cabeça para lavar o rosto? Ele abaixa o rosto junto ou ainda estará parado no espelho, olhando para você? Você já se deparou numa situação onde alguém está num cubículo ao lado do banheiro público pede por papel higiênico, mas quando você sai, percebe que estava sozinho o tempo todo? Você já descobriu que, quando ligava para um amigo próximo ou família, eles continuavam dizendo que havia uma perturbação do seu lado, como e houvesse muitas pessoas em volta?”

Jia Ming agarrou a borda da cama com cada vez mais força: “Eu experienciei tudo isso.”

“Acho que devo chamar o médico de volta.” Lee Zheng era ateísta e estudou criminologia e psicoterapia na faculdade. Ele não achava que Jia Ming estava mentindo, então nesse caso, sua mente tinha que estar errada. Ele provavelmente estava sofrendo de paranoia.

“Antes do médico entrar, você se importa de ouvir algumas histórias?” Jia Ming inclinou a cabeça para Chen Ge: “É sobre eu e ele.”

“Não tinha ideia de que vocês dois eram tão próximos.” Lee Zheng assentiu.

“Após sair da casa do Jiang Long, estava em pânico demais para encontrar a rota para casa. Corri sem rumo por meia hora antes de chegar em casa. Naquela época, vivia de aluguel e a senhoria era uma senhora. Ela morava no primeiro andar, minha família no segundo e o terceiro era uma despensa.”

“Quando retornei, já era muito tarde. Após entrar, o gato da senhora continuou miando, não o tipo de miado que pedia por carinho nas costas, mas um estridente e estranho.”

“Provavelmente acordada pelo animal, a senhora abriu a porta para olhar. Então me falou uma coisa.”

“Por favor, não faça tanto barulho quando vocês dois caminharem. Já é tarde, o que vocês dois estão fazendo fora a esta hora?”

Jia Ming ainda lembrava da expressão no rosto da senhora porque replicou perfeitamente para seus ouvintes.

“Me desculpei apressadamente com a senhora, mas uma vez que cheguei no segundo andar, percebi que algo estava errado. Me virei, mas só havia eu no corredor escuro, então por que a senhora falou ‘dois’?”

“Naquela época, um calafrio percorreu minha espinha. Corri até a porta e procurei pela chave. Você sabe como tudo fica complicado quando está em pânico. Tentei encontrar a chave da porta, mas simplesmente não consegui e então algo estranho aconteceu.”

“Houve um som de batida vindo do terceiro andar como uma bola quicando continuamente.”

“Quando me mudei, a senhora já havia me falado que o terceiro andar estava vazio e era usado para guardar a mobília velha e coisas diversas. Perguntei por que não alugou aquele lugar e ela falou que a família de seu filho vivia lá, mas a família de três morreu num acidente de carro. Mesmo que pudesse ter alugado, não queria porque queria manter como uma memória.”

“Sons estranhos vieram do terceiro andar que não deveria ter ninguém. Não ousei ficar tempo demais no corredor. Finalmente encontrei a chave no bolso da camisa e naquele momento, o som parou. Me virei para a escadaria por curiosidade e no canto, virando para o terceiro andar, vi um par de pernas acinzentadas. Devido ao ângulo, isso foi tudo que consegui ver.”

“Fiquei assustado e abri a porta o mais rápido possível.”

“Após entrar na casa, ainda estava em pânico. Fechei a porta de segurança externa e quando estava prestes a fechar a porta interna, como dizem o ditado, a curiosidade matou o gato e inclinei levemente para olhar para as pernas na escadaria.”

“Inclinado contra a lacuna da porta, ajustei meu ângulo e agachei lentamente. Movi meu olhar para cima e avistei o par de pernas mais uma vez. Quando estava para olhar mais, a cabeça de um garoto apareceu na minha vista!”

“Sua postura estava muito estranha. Suas pernas estavam retas, mas a cabeça quase tocava o chão. Isso não era possível para um corpo humano normal.”

“Fechei a porta com força e tentei ligar a luz na sala de estar. Sabia onde estava o interruptor, e quando estendi a mão, antes que pudesse tocar, meu dedo esbarrou em algo. Parecia com pele humana. Parecia que eu estava tocando em outra mão humana em minha própria casa.”

“Ligando o interruptor, a luz surgiu e me deu o senso de segurança que eu precisava. Comecei a chamar pela minha esposa, mas não houve resposta.”

“Fiquei com muito medo, então liguei todas as luzes do apartamento. Eventualmente, encontrei uma nota deixada próxima do telefone na sala de estar.”

“Ela falou que meu sogro estava seriamente doente e o hospital disse para ela ir lá. Ela deixou comida na geladeira e se eu quisesse comer, precisaria aquecer no forno.”

“Abaixei a nota. Minha esposa não estava em casa. Olhei para minha própria mão. Tinha certeza de que toquei nos dedos de outra pessoa mais cedo. Então, isso só poderia significar que havia outra pessoa além de mim no apartamento.”

“Fiquei com medo. Liguei a televisão e coloquei o volume no máximo. Então esquentei vários copos de café forte. Planejava ficar acordado na sala de estar a noite toda e então me mudar daquele lugar horrível na manhã seguinte.”

“Não estava prestando atenção ao show na tv. Continuei bebendo café para espantar o sono. Finalmente, o amanhecer chegou. Incapaz de aguentar mais, fui usar o banheiro.”

“Após mijar, fiquei diante da pia, querendo usar um pouco de água fria para lavar meu rosto. Abrindo a torneira, observei a água fluir, comecei a entrar em pânico como se alguém estivesse me observando. Suspeitei que a pessoa que vinha me seguindo estivesse escondida no banheiro. Olhei em volta pelo canto dos olhos, mas o banheiro era pequeno demais para alguém se esconder.”

“Me endireitando, olhei para o reflexo no espelho. Balancei a cabeça e decidi me mudar para um lugar com mais pessoas.”

“Mesmo após abaixar a toalha, não consegui espantar aquela sensação de que algo estava errado. Sem chance de pensar sobre isto, o telefone tocou. Minha alma saiu do corpo. Me apressei para atender — minha esposa estava ligando.”

“O céu já estava brilhante e minha esposa falou que me ligou várias vezes á noite. Ela ficou preocupada porque ninguém atendeu.”

“Quando ela falou isso, comecei a suar litros. Foi ela que não atendeu as minhas inúmeras ligações naquela noite, não o contrário.”

“Olhei subconscientemente para o cabo do telefone e estava prestes a dizer o que aconteceu quando ela me perguntou de repente se havia alguém comigo. Ela ouviu alguém falando sem parar e parecia curiosamente com meu sogro. Aparentemente, ele estava dizendo, ‘Olhe atrás de você, olhe atrás de você…’”

“Rapidamente virei a cabeça, mas não havia ninguém ali. Olhando para o banheiro, só podia ver meu reflexo, parado com o telefone em mãos, olhando direto para mim.”

“Falei a minha esposa para ficar no hospital para acompanhar meu sogro. Após desligar, sentei, só que quanto mais pensava, mais inquieto eu ficava.”


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