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My House of Horrors – Capítulo  818

Você Seria Meu Amigo?

Chen Ge abriu o segundo cubículo; havia um manequim masculino magro dentro. Uma das pernas foi torcida enquanto ele curvava no cubículo com terra e lixo jogado pelo local.

“Este manequim carrega uma semelhança com Wang Yicheng.” O manequim no cubículo usava o mesmo par de tênis de corrida azul que Wang Yicheng nas costas de Chen Ge, então o manequim deveria se referir a ele. Chen Ge levantou o celular no segundo cubículo e a foto na tela era de partir o coração. A criança sem rosto foi forçada por um grupo no cubículo e jogaram vários lixos nele. O garoto na foto não resistiu e os deixou intimidá-lo.

O manequim no terceiro cubículo usava um par de óculos e seu corpo estava coberto de tinta vermelha. Ele ficou mudo de frente para a parede. Este manequim parecia similar ao garoto alto e magro que Chen Ge encontrou no quarto 413. Com sua experiência anterior, Chen Ge mirou o celular.

Um garoto sem rosto apareceu na tela. Ele permaneceu dentro do cubículo sozinho e ao redor dele havia pessoas jogando tinta dentro. Suas roupas limpas ficaram sujas e a tinta deslizou pelos vincos da camisa e calça. O garoto manteve a cabeça abaixada, não fazendo som algum.

“Estes valentões ganharam uma mentalidade de multidão.” Chen Ge abriu a porta do quarto cubículo. O manequim estava sem camisa. A camisa molhada foi abandonada ao lado. Chen Ge pegou o celular e mirou no cubículo. Na tela, o garoto sem rosto removeu lentamente a camisa suja com tinta enquanto alguém jogava uma garrafa d’água nele.

Quinto cubículo, sexto cubículo…

Cada cubículo representava uma história angustiante. Quando as pessoas eram levadas pela loucura, não tinham ideia de quão loucas estavam agindo, e paravam diante de nada para descarregar suas emoções negativas em outros.

Quando abriu o primeiro cubículo, Chen Ge apenas queria descobrir a verdade. Ele não tinha nada a ver com os eventos que ocorreram lá. Era apenas um visitante, uma vítima que queria sair. Porém, após testemunhar os eventos nos seis cubículos, seu coração já estava mudando. Seu rosto estava sombrio. Se as pessoas que o conheciam vissem isso, teria ficado surpreso porque ele raramente mostrava uma expressão destas. Expressões faciais representavam a emoção interna. Se fosse mostrada no rosto, os pensamentos internos poderiam ser vistos e a fraqueza seria exposta. Assim, quando Chen Ge conduziu a missão do celular preto, sempre permaneceu calmo.

Estes são alunos ou demônios?

Levantando a cabeça, Chen Ge olhou para o sétimo cubículo. Esse era o único sem um manequim e também sem porta. A porta foi tirada das dobradiças com força bruta. O local de conexão ainda tinha lascas de madeira. Estava pendurado por uma dobradiça. A porta estava desaparecida e o interior do cubículo estava cheio de coisas parecidas com vasos sanguíneos. Para ser preciso, os vasos sanguíneos no banheiro rastejaram de dentro deste cubículo. O sétimo cubículo poderia ser considerado a fonte de tudo.

“O Lin Sisi foi preso neste cubículo?”

Os vasos sanguíneos vermelho-escuros eram como veias murchas. Eles rastejaram pelas paredes do cubículo como se estivessem cobrindo algo. Chen Ge tirou o celular, ajustou o brilho ao máximo e mirou no cubículo.

O garoto sem rosto estava abraçando a própria camisa e calça. Água suja e tinta deslizavam por seu corpo. As cores eram como um monstro que havia enfiado suas garras no corpo do garoto.

A porta parecia estar bloqueada por fora. O garoto manteve a cabeça abaixada, abraçando as roupas. Ele bateu contra a porta. Não tinha rosto, então Chen Ge não conseguia ver sua expressão e não conseguia ouvir sua voz. Ele não tinha ideia se o garoto estava chorando ou gritando por ajuda. Chen Ge só conseguia ver que o garoto estava batendo contra a porta até ela ser aberta. Ele permaneceu na entrada do cubículo descalço, segurando suas roupas sujas. Seus braços balançavam ao lado do corpo, cortados pelas lascas de madeira de quando bateu contra a porta. Sangue vazava das feridas, mas a tinta deslizou nas feridas.

Pressionado, inquieto, lutando para respirar, ele torceu a cabeça. O garoto sem rosto analisou o banheiro vazio. Os valentões já tinham saído, mas suas palavras venenosas permaneceram no banheiro. O garoto ficou na entrada do cubículo por muito tempo. Ele levantou lentamente a cabeça e colocou as roupas molhadas uma por uma.

Além dos braços, ele não estava ferido, mas seu corpo continuou tremendo de dor. O meio da calça foi aberto e havia um grande buraco nas costas da camisa. O garoto colocou as roupas e um monstro pobre foi refletido na água que se amontoou no chão. Ele limpou o rosto e tentou caminhar na direção da porta do banheiro. A luz do corredor entrou no local. A entrada era brilhante o bastante para lançar uma iluminação clara na aparência atual do garoto, brilhante ao ponto que não tinha aonde se esconder.

Ele recuou. Ele vestiu as roupas sujas e voltou ao sétimo cubículo. Escorando na parede, o garoto deslizou lentamente as costas na parede. Ele estava curvado no canto. O rosto sem rosto olhou para a entrada do banheiro; parecia estar esperando pelas luzes apagarem.

A imagem não terminou ali. O garoto olhou por um longo tempo antes de levantar a cabeça. O rosto sem face olhou para Chen Ge como se soubesse que alguém estava o observando.

“Você gostaria de ser meu amigo?” Esta pergunta surgiu nos ouvidos de Chen Ge. Ele ouviu nitidamente, mas quando se virou para a fonte, não havia nada.

“Veio do celular? Isso é impossível.” O vídeo parou no último frame. O garoto sem rosto estava curvado no canto do cubículo, com o rosto fixo em Chen Ge como se esperasse pela resposta.

“Estou disposto a ser seu amigo. Mesmo que pareça com uma maldição.” Chen Ge não se importou com a maldição; sua vida toda começou com uma carta de amor amaldiçoada. Sem aquela carta, durante a primeira missão, teria morrido pelas mãos de Wang Qi.

Chen Ge prometeu, mas o garoto no celular manteve a postura. Afastando o olhar do celular, não havia nada no sétimo cubículo, mas o celular poderia capturar o garoto sem rosto nitidamente.

“Você consegue me ouvir?” Chen Ge tentou se comunicar com o garoto, mas não houve resposta. Ele esperou por muito tempo antes de a imagem no celular começar a mudar de novo.

A porta do sétimo cubículo foi aberta e uma mão vermelho-sangue estendeu-se de dentro. A mão tocou levemente o garoto sem rosto. Parecia se comunicar com o jovem, e ele assentiu levemente. Então, o garoto sem rosto foi levado pela mão na direção do outro lado da porta e desapareceu.

“A mão de sangue veio de dentro da porta? O que ele disse ao garoto?” Chen Ge lembrou de repente a pergunta que ouviu.

“O dono da mão falou ao garoto o que ouvi? Você gostaria de ser meu amigo?”

“O garoto sem rosto concordou e desapareceu?”

Chen Ge tentou analisar a situação. O garoto sem rosto era Lin Sisi. Ele não abriu a porta; aquela mão de sangue estendeu-se da porta. Em outras palavras, havia uma porta no cubículo do banheiro. O dono da mão convidou Lin Sisi e o último aceitou. Nesse caso, a mão era o verdadeiro empurrador da porta.

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